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•EMPREGO DO QUADRO

DE MATERIAL BÉLICO I

•Cap Negreiros
UD IV: Organização e Emprego do Material Bélico

• e. Companhia de Manutenção-B Log

• Objetivo:
• Apresentar a organização, missão, características e possibilidades
da Cia Mnt/B Log em apoio às operações militares para planejar o
aprestamento e o desdobramento das suas instalações.
SUMÁRIO
• 1) INTRODUÇÃO:
• - CONSIDERAÇÕES GERAIS.
• 2) DESENVOLVIMENTO:
• - MISSÃO;
• - ORGANIZAÇÃO;
• - EMPREGO GERAL DA COMPANHIA;
• - POSSIBILIDADES;
• - COMANDO E SEÇÃO DE COMANDO;
• - PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO;
• - PELOTÃO PESADO DE MANUTENÇÃO;
• - PELOTÃO LEVE DE MANUTENÇÃO;
• - DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA;
• - DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES;
• 3) CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES GERAIS

• O manual trata da organização, missão, possibilidades, limitações


e emprego da Cia Log Mnt e de suas frações, bem como das
particularidades do estudo de situação do comandante da
subunidade (Cmt SU). Estabelece os aspectos dos serviços técnicos
especializados, das inspeções e do gerenciamento das atividades de
material bélico afetas à companhia, consoante com os manuais que
prescrevem o emprego do material bélico.
COMPANHIA LOGÍSTICA DE MANUTENÇÃO
• MISSÃO
• A Cia Log Mnt possui a missão de proporcionar:
• a) apoio de manutenção de 2º escalão e complementar a
manutenção de 1° escalão dos elementos apoiados, exceto nos
equipamentos e materiais: de saúde; de aviação; de engenharia das
Organizações Militares (OM) de Engenharia; e de comunicações,
eletrônica e guerra eletrônica das OM de Comunicações;
• b) distribuição de peças e conjuntos de reparação das classes II, V
(A), VI, VII, IX e X e outros itens empregados nas atividades da
subunidade;
• c) apoio de salvamento aos elementos apoiados referente ao
material;
ORGANIZAÇÃO
• A Cia Log Mnt estrutura-se em Comando, Seção de Comando
(Seç Cmdo), Pelotão de Apoio de Material Bélico (Pel Ap MB), Pelotão
Pesado de Manutenção (Pel P Mnt) e Pelotão Leve de Manutenção
(Pel L Mnt).
EMPREGO GERAL DA COMPANHIA
• A Cia Log Mnt desdobra-se no interior da Base Logística de
Brigada (BLB), mantendo nessa, em princípio, além de seus órgãos de
comando, todas as frações da SU, exceto os elementos destacados em
apoio cerrado aos elementos apoiados. Desdobra, normalmente, as
seções leves de manutenção (Sec L Mnt), do Pel L Mnt, os seus grupos
e as suas turmas na ATE/AT dos elementos apoiados, empregando-as
conforme a situação tática.
• A SU presta apoio ao conjunto, realizando os trabalhos de
interesse do escalão enquadrante, reduzida dos elementos
empregados em apoio direto ou em reforço aos elementos apoiados.
EMPREGO GERAL DA COMPANHIA
• As frações da companhia não ficam em reserva. A flexibilidade na
conduta do combate é conseguida mantendo-se meios leves de
Material Bélico centralizados na companhia, em apoio ao conjunto.
Quando necessário, a totalidade ou parte desses meios poderá
receber missões de atender às necessidades decorrentes da evolução
do combate, prestando um apoio mais cerrado aos elementos em 1º
escalão.
• Quando necessário, o B Log pode ser apoiado pelo escalão
superior, com o emprego de meios logísticos de material bélico em
apoio suplementar, complementando as atividades da companhia.
POSSIBILIDADES
• As possibilidades da Cia Log Mnt são:
• a) realizar a manutenção de 2º escalão e complementar a
manutenção de 1° escalão dos elementos apoiados, exceto nos
equipamentos e materiais: de saúde; de aviação; de engenharia das
OM de Engenharia; e de comunicações, eletrônica e guerra eletrônica
das OM de Comunicações;
• b) realizar o controle de avarias, a remoção, o reboque, o
resgate, o desencalhe ou reflutuação e a evacuação de recursos
materiais acidentados, salvados e capturados ou cargas ou itens
específicos em proveito dos elementos apoiados;
• c) armazenar, distribuir e controlar os estoques de lubrificantes,
peças e conjuntos de reparação e outros itens empregados nas
atividades da subunidade;
POSSIBILIDADES
• d) instalar e operar o Posto Técnico de Material Bélico (P Tec
MB), o Posto de Distribuição de Suprimento de Peças e Conjuntos de
Reparação de Material Bélico (P Distr MB), o Posto de Coleta de
Salvados (P Col Slv) e o Posto de Remoção de Destruição de Artefatos
Explosivos (PRDAE) e uma Área de Manutenção;
• e) realizar inspeções técnicas e prestar informações técnicas
sobre combustíveis, óleos lubrificantes, munições, explosivos,
armamentos, motomecanizados, transporte especializado,
salvamento, remoção e destruição de artefatos explosivos, inclusive
do material capturado;
POSSIBILIDADES
• f) realizar o apoio de remoção e destruição de artefatos
explosivos, que compreende as atividades de detecção, localização,
acesso, identificação, avaliação, mitigação de risco, neutralização,
recuperação de itens, confecção de relatórios, destruição e
destinação final de engenhos falhados, munições e explosivos não
acionados em sistemas de armas, restos de guerra e de artefatos
explosivos improvisados;
• g) receber e enquadrar meios civis especializados mobilizados e
grupos especializados, recebidos em reforço ou controle operativo;
• h) destacar até quatro Seções Leves de Manutenção em apoio
aos elementos em 1º escalão da brigada;
POSSIBILIDADES
• i) destacar a Seção de Remoção e Destruição de Artefatos
Explosivos (Seç RDAE) ou Grupos de Remoção e Destruição de
Artefatos Explosivos (Gp RDAE) para realizar o apoio de remoção e
destruição de artefatos explosivos aos elementos em 1º escalão;
• j) destacar Turmas de Salvamento (Tu Slv) em apoio aos
elementos em 1º escalão; e
• k) compor com frações de material bélico os Destacamentos
Logísticos desdobrados pelo B Log.
COMANDO E SEÇÃO DE COMANDO
• COMANDO
• O Cmt Cia Log Mnt é o responsável pelo planejamento e execução das
operações e pela instrução e disciplina da subunidade. É, também, o
assessor do Cmt B Log para os assuntos de Material Bélico.
• As missões do Cmt Cia Log Mnt são:
• a) assessorar o Comandante e o Estado-Maior (EM) do Batalhão
Logístico sobre os assuntos de material bélico;
• b) fixar, quando determinado, normas para recebimento, estocagem e
distribuição de suprimentos das classes de material bélico;
• c) manter um registro do suprimento de reposição;
• d) exercer a supervisão em relação à instrução técnica sobre
combustíveis, óleos lubrificantes, munições, explosivos, armamentos,
motomecanizados, transporte especializado, salvamento, remoção e
destruição de artefatos explosivos e sobre a identificação e emprego de
material bélico inimigo; e
COMANDO E SEÇÃO DE COMANDO
• COMANDO
• e) planejar e supervisionar as operações quanto à (ao):
• 1) controle de avarias, remoção, reboque, resgate, desencalhe ou
reflutuação e evacuação de recursos materiais acidentados, salvados e
capturados ou cargas ou itens específicos em proveito dos elementos
apoiados, quando tais atividades estiverem além das possibilidades dos
elementos de salvamento das unidades apoiadas;
• 2) inspeção técnica e prestação de informação técnica sobre
combustíveis, óleos lubrificantes, munições, explosivos, armamentos,
motomecanizados, transporte especializado, salvamento, remoção e
destruição de artefatos explosivos, inclusive do material capturado;
• 3) gerenciamento de lubrificantes, peças e conjuntos de reparação
das classes II, V (A), VI, VII, IX e X e outros itens empregados nas
atividades da subunidade;
COMANDO E SEÇÃO DE COMANDO
• COMANDO
• 4) emprego dos meios da Cia e dos recebidos em reforço ou controle
operativo do escalão superior, em conjunto com o Centro de Operações
Logísticas (COL);
• 5) exame e destino do material salvado ou capturado;
• 6) continuidade do apoio de Material Bélico durante as operações;
• 7) atividade de detecção, localização, acesso, identificação, avaliação,
mitigação de risco, neutralização, recuperação de itens, confecção de
relatórios, destruição e destinação final de engenhos falhados, munições e
explosivos não acionados em sistemas de armas, restos de guerra e de
artefatos explosivos improvisados; e
• 8) atividade de segurança dos comboios e da defesa da SU.
• O subcomandante (S Cmt) da Cia Log Mnt é o principal auxiliar e
substituto eventual do Cmt Cia Log Mnt. Coordena as medidas administrativas
internas da Cia, sendo responsável pelos trens da SU.
COMANDO E SEÇÃO DE COMANDO
• SEÇÃO DE COMANDO
• A Seção de Comando (Seç Cmdo) compreende o pessoal e o material
necessários ao exercício do comando e à execução dos encargos
administrativos no âmbito da SU. Instala, opera e provê a segurança do PC
e da AT da SU.
• A seção organiza-se em: Chefia; Grupo de Comando, composto por
Turma de Comando, Turma de pessoal e Turma de Comunicações; e Grupo
de Logística, composto por Turma de Suprimento e Turma de Manutenção.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• MISSÃO
• As missões do Pelotão de Apoio de Material Bélico são:
• a) gerenciar a produção da Cia Log Mnt;
• b) realizar inspeções, recepção e remessa de todo o material recolhido ou
entregue para a companhia;
• c) controlar as atividades de manutenção, distribuição de lubrificantes,
peças e conjuntos de reparação, salvamento e remoção e destruição de artefatos
explosivos, buscando sua integração no planejamento e execução do apoio de
material bélico;
• d) distribuir lubrificantes, peças e conjuntos de reparação das classes II, V
(A), VI, VII, IX e X e outros itens empregados nas atividades da subunidade;
• e) realizar o apoio de salvamento aos elementos apoiados referente ao
material; e
• f) realizar a remoção e destruição de artefatos explosivos.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• ORGANIZAÇÃO
• O Pelotão de Apoio de Material Bélico (Pel Ap MB) organiza-se em:
Comando; Grupo de Comando (Gp Cmdo); Grupo de Recepção e Controle
da Produção (GRCP); Grupo de Distribuição de Material Bélico (Gp Distr
MB); e Grupo de Salvamento (Gp Slv).
• O Pel Ap MB é totalmente motorizado e possui viaturas especializadas
para o transporte e o controle de suprimento, para o salvamento de
material e para a remoção e destruição de artefatos explosivos.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• POSSIBILIDADES
• As possibilidades do Pelotão de Apoio de Material Bélico são:
• a) realizar a armazenagem, a distribuição e o controle de estoque
de lubrificantes, peças e conjuntos de reparação e outros itens
empregados nas atividades da subunidade;
• b) realizar o controle de avarias, a remoção, o reboque, o resgate, o
desencalhe ou reflutuação e a evacuação de recursos materiais
acidentados, salvados e capturados ou cargas ou itens específicos em
proveito dos elementos apoiados;
• c) realizar as atividades de detecção, localização, acesso,
identificação, avaliação, mitigação de risco, neutralização, recuperação
de itens, confecção de relatórios, destruição e destinação final de
engenhos falhados, munições e explosivos não acionados em sistemas
de armas, restos de guerra e de artefatos explosivos improvisados;
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• POSSIBILIDADES
• d) instalar e operar o Posto Técnico de Material Bélico (P Tec
MB), o Posto de Distribuição de Suprimento de Peças e Conjuntos de
Reparação de Material Bélico (P Distr MB) e o Posto de Coleta de
Salvados (P Col Slv);
• e) destacar turmas de distribuição de material bélico em apoio
aos elementos empregados junto às forças em 1º escalão;
• f) destacar equipes para realizar o apoio de remoção e destruição
de artefatos explosivos aos elementos em 1º escalão; e
• g) destacar turmas de salvamento em apoio aos elementos em
1º escalão.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• COMANDO
• O Cmt Pel Ap MB é o Oficial de Recepção e Controle da Produção (ORCP),
sendo responsável por: controlar a produção da companhia; coordenar as
atividades de distribuição de lubrificantes, peças e conjuntos de reparação das
classes II, V (A), VI, VII, IX e X e outros itens empregados nas atividades da
subunidade; coordenar as atividades de salvamento da Cia Log Mnt; e
acompanhar as atividades de remoção e destruição de artefatos explosivos.
• O ORCP possui os seguintes encargos:
• a) controlar a quantidade e a qualidade da produção;
• b) gerenciar a recepção e a remessa de todo o material recolhido ou
entregue para a companhia;
• c) supervisionar o recolhimento do material;
• d) realizar o registro dos trabalhos realizados;
• e) conhecer o estado do material que estiver sendo reparado; e
• f) assegurar a continuidade do apoio de material bélico.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• GRUPO DE RECEPÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
• O GRCP possui as seguintes missões:
• a) instalar e operar o P Tec MB da Bda;
• b) realizar as inspeções, a recepção e a remessa do todo o material recolhido ou
entregue para a companhia;
• c) controlar as atividades de manutenção, distribuição de lubrificantes, peças e
conjuntos de reparação, salvamento referente ao material e remoção e destruição de
artefatos explosivos, buscando sua integração no planejamento e execução do apoio de
material bélico; e
• d) prestar assistência técnica e realizar inspeções técnicas quando solicitado.
• A chefia é exercida pelo graduado mais antigo do GRCP. Esse militar também
exerce a função de inspetor técnico e é o responsável pela escrituração dos registros e
pela preparação da documentação de remessa do material manutenido.
• O GRCP deve manter ligação constante com ORCP, a fim de subsidiar o melhor
emprego dos meios da companhia.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• FUNCIONAMENTO DO P Tec MB
• O P Tec MB é composto por inspetores técnicos mecânicos de viatura,
armamento, equipamentos elétrico/eletrônicos, instrumentos óticos e
instrumentos de precisão.
• O material recolhido para a manutenção é recebido no posto pelos
inspetores técnicos que executam a inspeção inicial do material recolhido na
sua chegada. Nessa inspeção, todos os serviços a serem executados são
transcritos em uma ordem de serviço (OS).
• Em seguida, o material é encaminhado para a oficina de manutenção
adequada, de acordo com a natureza dos serviços, sendo considerados, na
ocasião, a técnica necessária, o espaço e o tempo disponíveis. O suprimento
necessário é providenciado pelo P Tec MB junto ao P Distr MB e encaminhado
ao grupo encarregado dos reparos.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• FUNCIONAMENTO DO P Tec MB
• O chefe do grupo de manutenção, do Pelotão Pesado de Manutenção,
solicita ao P Distr MB o suprimento complementar que se fizer necessário
durante os trabalhos, com o devido conhecimento do P Tec MB. Todas as
informações de suprimento devem ser lançadas na ordem de serviço que
acompanha o material durante a realização da manutenção.
• Terminada a manutenção, o chefe do grupo inspeciona o material,
preenche a OS e o entrega de volta ao P Tec MB. No posto, os inspetores
técnicos procedem à inspeção final e o chefe do GRCP emite a guia de remessa
do material ao usuário. Todas as informações da OS devem ser arquivadas de
maneira adequada e cronológica, ou lançadas num banco de dados, a fim de
possibilitar a emissão de relatórios, quando necessário.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• FUNCIONAMENTO DO P Tec MB
• O material recuperado no âmbito do Pel L Mnt (Sec L Mnt ou Gp Mnt),
quando em apoio direto ou em reforço a uma unidade, não dá entrada no P
Tec MB. Entretanto, este deve manter um controle dos trabalhos realizados
pelo pelotão, para fins estatísticos de controle da produção e da situação do
material no âmbito da brigada.
• Cabe, ainda, ao P Tec MB manter controle de todas as atividades de
salvamento e remoção e destruição de artefatos explosivos realizadas pelas
frações da companhia
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• GRUPO DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL BÉLICO
• O Grupo de Distribuição de Material Bélico possui as seguintes missões:
• a) receber, armazenar, distribuir e controlar o estoque de lubrificantes,
peças e conjuntos de reparação e outros itens empregados nas atividades da
subunidade. Nessa missão incluem-se as funções de transporte da reserva
orgânica desses suprimentos. Incluem-se nesse suprimento as peças de
reposição do material das classes Cl II (intendência), III (óleos, lubrificantes e
afins), V (armamento), VI (engenharia), VII (comunicações), IX
(motomecanização) e X (outras classes); e
• b) instalar e operar o P Distr MB da Bda.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• GRUPO DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL BÉLICO
• O Gp Distr MB mantém um estoque equilibrado de artigos de grande
consumo dos elementos apoiados. A quantidade e o tipo do material a ser
estocado são determinados com base em fatores de consumo.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• POSTO DE DISTRIBUIÇÃO DE SUPRIMENTO DE PEÇAS E CONJUNTOS DE
REPARAÇÃO DE MATERIAL BÉLICO
• O P Distr MB opera embarcado em viaturas especializadas. Como medida
de segurança, cada viatura deve transportar um estoque equilibrado de
suprimentos com itens de todas as classes, a fim de se evitar, com a perda de
uma viatura, o extravio total de um ou mais tipos de suprimento. Esse
procedimento facilita, também, a abertura do P Distr MB em situações onde
se necessita a descentralização do suprimento.
• Para a instalação do P Distr MB devem ser considerados, entre outros, os
aspectos que seguem: proximidade da EPS e facilidade de ligação com a
mesma; proximidade do P Tec MB e da Área de Manutenção; e disponibilidade
de área ampla, coberta e abrigada e, quando possível, com edificações.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• DISTRIBUIÇÃO DE LUBRIFICANTES, PEÇAS E CONJUNTOS DE REPARAÇÃO
• O Gp Distr MB possui, em sua organização, o material e o pessoal necessários à
realização das operações de recebimento, armazenagem, distribuição e controle do
estoque de lubrificantes, peças e conjuntos de reparação e outros itens empregados
nas atividades da subunidade. A distribuição do suprimento de material bélico no
âmbito da Bda é organizada e processada:
• a) pelos pedidos formais ao Centro de Operações Logísticas (COL) do Batalhão
Logístico;
• b) pelo sistema de troca direta (a troca é realizada na base de uma peça em
mau estado por outra em bom estado) entre o escalão apoiado e o apoiador, o que
resulta em um processo rápido;
• c) em atendimento às demandas dos elementos apoiados verificadas pelas
frações responsáveis pelo suprimento de material bélico desdobrados em posições
mais avançadas;
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• DISTRIBUIÇÃO DE LUBRIFICANTES, PEÇAS E CONJUNTOS DE
REPARAÇÃO
• d) pelos pedidos de suprimento das Seções Leves de Manutenção em
apoio direto e reforço; e e) pelos estudos e levantamentos de necessidades
realizados pelo Gp Distr MB.
• O suprimento destinado à área de manutenção da companhia é fornecido
diretamente pelo Gp Distr MB mediante pedido das oficinas, fazendo constar
na ordem de serviço todo suprimento recebido.
• Os artigos controlados e regulados somente serão distribuídos mediante
autorização do Chefe do COL.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• GRUPO DE SALVAMENTO
• O Grupo de Salvamento (Gp Slv) possui as seguintes missões:
• a) realizar o controle de avarias, a remoção, o reboque, o resgate, o
desencalhe ou reflutuação e a evacuação de recursos materiais acidentados,
salvados e capturados ou cargas ou itens específicos em proveito dos
elementos apoiados;
• b) realizar a classificação e avaliação do material salvado e capturado e,
quando solicitado, confeccionar Relatórios de Informações Técnicas (RIT);
• c) instalar e operar o Posto de Coleta de Salvados (P Col Slv); e
• d) neutralizar e/ou destruir engenhos falhados, munições e explosivos
não acionados em sistemas de armas, restos de guerra e artefatos explosivos
improvisados;
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• POSTO DE COLETA E SALVADOS
• O Gp Slv instala e opera o P Col Slv da Bda, desdobrado à retaguarda da
área da Cia Log Mnt e, se possível, próximo à EPS. Se possível, conta com
utilização de edificações para a guarda de salvados de pequeno volume, tais
como rádios, equipamentos eletrônicos, armamento leve, etc.
• O Gp Slv, através dos meios desdobrados no P Col Slv, executa a missão de
salvamento de todo o material salvado e capturado na zona de ação da
brigada, bem como a evacuação deste material. Realiza, ainda, o manuseio do
material pesado dentro da área de manutenção e, quando autorizado, executa
operações de aproveitamento de peças, enviando-as ao Gp Distr.
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
• POSTO DE COLETA E SALVADOS
• No P Col Slv, deve-se realizar a classificação e avaliação de todo material
salvado e capturado recolhido na zona de ação da brigada. Quando solicitado,
nessa instalação, ocorre a confecção dos Relatórios de Informações Técnicas
(RIT).
• Todos os elementos do Gp Slv devem estar familiarizados com as técnicas
de remoção dos Produtos de Defesa (PRODE) em campanha e com os
cuidados no trato com o material inimigo abandonado, tendo em vista que o
mesmo pode estar armadilhado. Os artefatos explosivos encontrados durante
as operações de salvamento devem ser deixados no local, sendo tal fato
comunicado à Seç RDAE/Cia Log Mnt.
PELOTÃO PESADO DE MANUTENÇÃO
• MISSÃO
• As missões do Pel P Mnt são:
• a) proporcionar apoio de manutenção de 2º escalão e complementar a
manutenção de 1° escalão dos elementos apoiados;
• b) reforçar o Pel L Mnt com grupos e turmas de manutenção; e
• c) desdobrar a Área de Manutenção da Cia Log Mnt.
PELOTÃO PESADO DE MANUTENÇÃO
• ORGANIZAÇÃO
• O Pelotão Pesado de Manutenção (Pel P Mnt), normalmente, organiza-se
em: Comando; Grupo de Armamento (Gp Armt); Grupo de Material
Motomecanizado (Gp MM); Grupo de Material de Intendência (Gp Mat Int);
Grupo de Instrumentos (Gp Itm); Grupo de Reparação de Equipamentos (Gp
Rep Eqp); Grupo de Manutenção de Material de Comunicações e Eletrônica;
Grupo de Ferramental (Gp Frmt); e Grupo de Serviços (Gp Sv), composto por
Turma de Usinagem, Turma de Soldagem e Pintura e Turma de Apoio.
• O Pel P Mnt é totalmente motorizado. Os seus grupos possuem pessoal e
equipamento especializados para realizar a manutenção em viaturas,
equipamentos, instrumentos e armamentos, além de serviços de soldagem,
lanternagem, usinagem e outros.
PELOTÃO PESADO DE MANUTENÇÃO
• ORGANIZAÇÃO

PELOTÃO PESADO DE MANUTENÇÃO
• POSSIBILIDADES
• As possibilidades do Pel P Mnt são:
• a) desdobrar a Área de Manutenção da Cia Log Mnt em apoio ao conjunto aos
elementos apoiados;
• b) realizar a manutenção de 2º escalão e complementar a manutenção de 1°
escalão dos elementos apoiados, exceto nos equipamentos e materiais: de saúde; de
aviação; de engenharia das OM de Engenharia; e de comunicações, eletrônica e guerra
eletrônica das OM de Comunicações;
• c) prestar assistência técnica e realizar inspeções técnicas quando solicitado;
• d) enquadrar grupos especializados, recebidos em reforço ou controle operativo;
• e) destacar grupos ou turmas de manutenção, em apoio suplementar, para outras
OM logísticas; e
• f) destacar grupos ou turmas de manutenção, em reforço, para o Pel L Mnt .
PELOTÃO PESADO DE MANUTENÇÃO
• GRUPOS DE MANUTENÇÃO
• O Pel P Mnt é dividido em grupos e estes em turmas, sendo a turma o
elemento básico de trabalho do pelotão.
• Quando reunidos em uma Área de Manutenção, os grupos constituem a
oficina de manutenção da Cia. As Seções Leves de Manutenção do Pel L Mnt,
quando reunidas na área de manutenção, integram-se à oficina de
manutenção. Essa oficina, portanto, consiste no arranjo dos vários grupos para
a execução e o controle de uma operação integrada.
• Na localização dos diversos grupos, deve-se levar em conta, ainda, o tipo
de manutenção que será executada em cada um dos grupos (manutenção de
motomecanização, de armamento, de instrumentos e de serviços diversos).
PELOTÃO PESADO DE MANUTENÇÃO
• GRUPOS DE MANUTENÇÃO
• Os chefes de grupo são os responsáveis pela supervisão imediata da
eficiência de seus grupos, incluindo o estado e a conservação do
equipamento, bem como pelo treinamento dos especialistas e a presteza
operacional de suas frações. Agem como inspetores e determinam a melhor
maneira de reparar o material sob sua responsabilidade.
• Para o melhor aproveitamento dos meios e do pessoal disponível, os
chefes de grupo deverão: organizar o grupo em turmas homogêneas, a fim de
que cada uma delas tenha as habilidades necessárias para a execução das
operações relativas ao grupo; e prever espaço e equipamentos suficientes
para cada turma, de modo a empregar adequadamente todos os seus
membros.
PELOTÃO PESADO DE MANUTENÇÃO
• OPERAÇÕES
• O Pel P Mnt, normalmente, opera centralizado na Área de Manutenção, sob
a forma de apoio ao conjunto, deslocando-se juntamente com a Cia.
• Eventualmente, poderá reforçar os elementos do Pel L Mnt com grupos ou
turmas de manutenção. Dependendo da situação tática, pode ser mais vantajoso,
algumas vezes, recuperar carros de combate e artilharia autopropulsada no local
onde se der a indisponibilidade, economizando-se, assim, tempo e esforço no
transporte do equipamento pesado para a oficina de manutenção.
• Os trabalhos de manutenção que ficarem afetos ao pelotão serão
designados pelo P Tec MB, por intermédio de uma ordem de serviço (OS). Ao
receber a OS, o Cmt Pel distribui o serviço para a grupo designado, de acordo com
o seu planejamento gerencial. Os chefes de grupo supervisionam o serviço que
estiver sendo executado pelo seu pessoal.
PELOTÃO PESADO DE MANUTENÇÃO
• OPERAÇÕES
• O Cmt Pel, ao desempenhar a sua missão, deve estar atento quanto à execução,
movimentação e controle dos trabalhos, devendo, entre outras atividades:
• a) coordenar a distribuição dos trabalhos, de modo a igualar as tarefas atribuídas
aos vários grupos;
• b) manter o P Tec MB informado sobre o desenvolvimento e a situação de cada
serviço;
• c) informar ao P Tec MB quanto à sobrecarga na execução dos trabalhos;
• d) solicitar material quando o mesmo não houver sido previsto na inspeção inicial;
e
• e) redistribuir o pessoal, em coordenação com o P Tec MB, de um para outro
serviço, a fim de obter o melhor rendimento dos trabalhos, ou para atender a trabalhos
de prioridade mais alta.
PELOTÃO LEVE DE MANUTENÇÃO
• MISSÃO
• As missões do Pel L Mnt são:
• - proporcionar apoio cerrado de manutenção de 2º escalão e
complementar a manutenção de 1° escalão dos elementos apoiados; e
• - prestar assistência técnica e realizar inspeções técnicas quando
solicitado.

• ORGANIZAÇÃO
• O Pelotão Leve de Manutenção (Pel L Mnt) é constituído por três Seções
Leves de Manutenção (Seç L Mnt). Nas brigadas quaternárias, é composto por
quatro Seç L Mnt.
PELOTÃO LEVE DE MANUTENÇÃO
• ORGANIZAÇÃO
PELOTÃO LEVE DE MANUTENÇÃO
• POSSIBILIDADES
• As possibilidades do Pel L Mnt são:
• a) operar, em apoio ao conjunto, na área de manutenção da Cia Log Mnt;
• b) operar, em apoio direto, reforço ou controle operativo, nas áreas de trens das
unidades;
• c) realizar a manutenção de 2º escalão e complementar a manutenção de 1°
escalão dos elementos apoiados, exceto nos equipamentos e materiais: de saúde; de
aviação; de engenharia das OM de Engenharia; de comunicações, eletrônica e guerra
eletrônica das OM de Comunicações;
• d) prestar assistência técnica e realizar inspeções técnicas quando solicitado;
• e) enquadrar grupos especializadas, recebidos em reforço ou controle operativo; e
• f) distribuir e controlar, com limitações, os Sup Pç Cj Rep destinados ao elemento
apoiado.
PELOTÃO LEVE DE MANUTENÇÃO
• OPERAÇÕES
• As seções são constituídas com os grupos de manutenção necessários à
natureza do trabalho a realizar. Entretanto, elas podem receber o reforço de
grupos destacadas pela Cia Log Mnt, quando a natureza do serviço a realizar
ou a constituição do elemento apoiado exigir o emprego de elementos
especializados não existentes no Pel L Mnt.
• As Seç L Mnt, em princípio, desdobram-se na área de trens de
estacionamento (ATE) ou área de trens (AT) das unidades apoiadas.
• Todos os elementos da Bda podem receber apoio das Sec L Mnt ou do
próprio Pel L Mnt como um todo, durante determinado período, para atender
a uma operação ou mesmo a um plano preventivo de manutenção.
PELOTÃO LEVE DE MANUTENÇÃO
• OPERAÇÕES
• As seções são constituídas com os grupos de manutenção necessários à
natureza do trabalho a realizar. Entretanto, elas podem receber o reforço de
grupos destacadas pela Cia Log Mnt, quando a natureza do serviço a realizar
ou a constituição do elemento apoiado exigir o emprego de elementos
especializados não existentes no Pel L Mnt.
• As Seç L Mnt, em princípio, desdobram-se na área de trens de
estacionamento (ATE) ou área de trens (AT) das unidades apoiadas.
• Todos os elementos da Bda podem receber apoio das Sec L Mnt ou do
próprio Pel L Mnt como um todo, durante determinado período, para atender
a uma operação ou mesmo a um plano preventivo de manutenção.
PELOTÃO LEVE DE MANUTENÇÃO
• OPERAÇÕES
• As seções são constituídas com os grupos de manutenção necessários à
natureza do trabalho a realizar. Entretanto, elas podem receber o reforço de
grupos destacadas pela Cia Log Mnt, quando a natureza do serviço a realizar
ou a constituição do elemento apoiado exigir o emprego de elementos
especializados não existentes no Pel L Mnt.
• As Seç L Mnt, em princípio, desdobram-se na área de trens de
estacionamento (ATE) ou área de trens (AT) das unidades apoiadas.
• Todos os elementos da Bda podem receber apoio das Sec L Mnt ou do
próprio Pel L Mnt como um todo, durante determinado período, para atender
a uma operação ou mesmo a um plano preventivo de manutenção.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• Em face do princípio da continuidade do apoio, em qualquer situação,


mesmo em zona de reunião, a companhia estará desdobrada, prestando
apoio. A situação tática determinará a amplitude do desdobramento e,
principalmente, o dispositivo a adotar.
• O desdobramento da companhia será total (ou amplo) quando todas as
instalações estiverem desembarcadas, dispostas no terreno e em condições de
pleno funcionamento. Será parcial quando a maioria das instalações estiver
funcionando embarcada (sobre rodas). As necessidades impostas pela
situação tática determinarão as instalações que deverão prestar o apoio
desembarcadas.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• O desdobramento da companhia é da responsabilidade do seu comandante e


exige a observância de condicionantes, dentre as quais se destacam:
• a) manobra da Bda apoiada;
• b) diretrizes do comandante do batalhão logístico;
• c) necessidades e disponibilidades de apoio;
• d) reconhecimentos contínuos; e) previsão de mudança de área, visando a
atender às missões futuras;
• f) medidas de segurança; e
• g) adoção de NGA, visando à maior rapidez dos trabalhos e à simplificação das
ordens aos subordinados.
• A atribuição da localização da área da Cia no interior da BLB é do S-3 do B Log,
com o assessoramento do Cmt Cia. A escolha do local exato das instalações é
responsabilidade do Cmt Cia Log Mnt.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• RECONHECIMENTO
• O Cmt Cia recebe do Cmt B Log um planejamento pormenorizado sobre a
ocupação das futuras áreas de desdobramento, consubstanciado em um calco
de desdobramento. Baseado neste plano, o Cmt Cia executa o seu
reconhecimento.
• Os prazos atribuídos para o reconhecimento devem incluir algumas horas
de luz.
• A Cia Log Mnt executa, com mais frequência, os reconhecimentos de
eixos de manutenção e salvamento, de locais para o desdobramento das
instalações e de itinerários para a circulação interna na área de
desdobramento.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA
• RECONHECIMENTO
• Os trabalhos preparatórios para o reconhecimento são realizados sobre uma
carta, mosaico, fotografia aérea, produtos da geointeligência ou por meio de
plataformas de sistemas geográficos informatizados, com o objetivo de orientar os
elementos executantes para as ações a realizar. Devem ser consideradas, nesse
trabalho, as informações existentes sobre a situação logística e tática. São elas:
• a) as regiões que devem ser reconhecidas;
• b) os informes a serem obtidos;
• c) a determinação do escalão de reconhecimento (pessoal e meios);
• d) as medidas administrativas necessárias;
• e) o prazo para conclusão;
• f) as prioridades dos trabalhos; e
• g) a orientação para a apresentação de relatórios.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA
• ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DO RECONHECIMENTO
• O subcomandante da companhia, normalmente, não se desloca para os
reconhecimentos; permanece na BLB ou zona de reunião, a fim de dar continuidade à missão
de apoio e à preparação dos meios.
• O escalão de reconhecimento pode ter a constituição abaixo e as tarefas podem ser
dividas da seguinte maneira:
• a) Comandante da Cia Log Mnt:
• 1) identifica a área que lhe caberá no interior da BLB selecionada pelo escalão superior;
• 2) divide a área pelos seus pelotões, seção de comando e elementos logísticos recebidos
em reforço;
• 3) reconhece a rede viária existente no interior da área;
• 4) relaciona os trabalhos de engenharia a serem solicitados para melhoria da rede viária
interna; e
• 5) faz um esboço preliminar da circulação no interior da área, considerando os acessos à
BLB e o P Lib selecionados pelo escalão superior.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA
• ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DO RECONHECIMENTO
• b) Comandante da Seção de Comando:
• 1) reconhece a área selecionada para a instalação dos meios administrativos da
Cia;
• 2) reconhece a área selecionada para a instalação do PC da Cia; e
• c) Comandante do Pel Ap MB:
• - reconhece a área para instalação do P Tec MB, do P Distr MB e do P Col Slv.
• d) Comandante do Pel P Mnt:
• - reconhece a área de oficinas escolhida.
• e) Comandante do Pel L Mnt:
• - reconhece a área do PC do pelotão.
• f) elemento de comunicações:
• - verifica a viabilidade de execução do plano de comunicações previamente
preparado.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DO RECONHECIMENTO


• O reconhecimento dos eixos de manutenção e salvamento é realizado
desde a posição em que se encontram os elementos apoiados até as
instalações do escalão superior, com as seguintes finalidades:
• a) seleção dos itinerários principal e alternativo a serem utilizados e áreas
para manobra de viaturas;
• b) verificação da existência de pontos críticos sobre os eixos, que possam
vir a influir na manutenção e salvamento; e
• c) levantamento de locais às margens dos eixos, que permitam o trabalho
de eventuais elementos de manutenção e salvamento.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA
• DESDOBRAMENTO DA COMPANHIA
• A Cia desdobra-se no interior da BLB, mantendo nesta, além de seus órgãos de
comando, o Pel Ap MB, o Pel P Mnt e o Pel L Mnt, excetuando-se os elementos destacados
para as unidades apoiadas.
• A Cia Log Mnt é considerada desdobrada quando está com as suas instalações
logísticas (P Distr MB, P Tec MB, P Col Slv, Área de Oficinas), o PC e a área de trens
convenientemente dispostos no terreno e em condições de pleno funcionamento.
• A Cia Log Mnt do B Log, normalmente, desdobra as Seç L Mnt na área de trens das
unidades em 1º escalão, para proporcionar apoio cerrado a essas unidades e a outras que
estejam nas proximidades.
• As Seç L Mnt, quando em reforço, controle operativo ou apoio direto, realizam suas
atividades na área de trens das unidades ou, quando for conveniente, no próprio local,
como no caso das unidades de artilharia em posição ou de viaturas sobre lagartas
indisponíveis. Os produtos de defesa que necessitam de reparação demorada são
evacuados para a Cia Log Mnt. Mesmo em reserva, as unidades de combate poderão
receber uma Seç L Mnt para apoiá-las.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• PLANO DE DESDOBRAMENTO DA COMPANHIA


• O plano de desdobramento da companhia é um documento gráfico,
elaborado em calco sobre carta, mosaico, fotografia aérea, produtos da
geointeligência ou plataformas de sistemas geográficos informatizados
utilizadas na operação. Deve ser sucinto, claro, preciso e objetivo, e conter:
• a) cabeçalho e fecho;
• b) perímetro da BLB com a divisão pelas companhias;
• c) indicação por símbolos dos locais do PC Cia Log Mnt, do P Tec MB, do P
Distr MB, do P Col Slv, do PRDAE da área de manutenção, dos PC dos pelotões
e de outras instalações em reforço (se for o caso);
• d) a rede de circulação interna da Cia Log Mnt;
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• PLANO DE DESDOBRAMENTO DA COMPANHIA


• e) indicação do PC Cmt B Log;
• f) a(s) EPS e pontos críticos do terreno;
• g) locais das prováveis e futuras áreas de desdobramento; e
• h) outras indicações julgadas necessárias.
• Para facilitar as comunicações no decorrer das operações de movimento e
a fim de simplificar as mensagens e assegurar o sigilo, deve ser elaborado um
código para referenciar os pontos críticos, as áreas de desdobramento e
outros pontos característicos de interesse para o apoio. Tal código deve
constar das IE Com Elt do B Log.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA
• OCUPAÇÃO DA ÁREA DE DESDOBRAMENTO
• Para cada área de desdobramento reconhecida, o Cmt Cia elabora um plano de
ocupação, indicando a localização de todas as suas instalações e a rede de circulação
interna.
• A área destinada ao desdobramento da subunidade deve:
• a) permitir a dispersão apropriada das viaturas e, se possível, com abrigos
adequados à proteção contra o inimigo terrestre e aéreo;
• b) possuir dimensão compatível com a quantidade de viaturas, armamentos e
equipamentos a serem reparados e movimentados na área;
• c) comportar as instalações de suprimento, da vida administrativa da Cia, as
barracas para alojamento; e
• d) facilitar a coordenação dos trabalhos, de modo que as instalações das oficinas
dos Pel P Mnt e Pel L Mnt (-) sejam contíguas e próximas das instalações de suprimento.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• OCUPAÇÃO DA ÁREA DE DESDOBRAMENTO



DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• OCUPAÇÃO DA ÁREA DE DESDOBRAMENTO


• A ocupação da área selecionada inicia-se após a passagem no P Lib.
Tantos guias quantos se fizerem necessários serão localizados nos pontos de
entrada de cada área de pelotão, pelo destacamento precursor. O emprego
adequado dos guias permitirá que a Cia ocupe sua área em tempo pouco
maior que o próprio tempo de escoamento da coluna, previsto no quadro de
movimento.
• Os seguintes aspectos devem ser considerados no desdobramento da
companhia:
• a) locais descobertos devem ser evitados, salvo no caso de não existir
possibilidade de atuação do inimigo aéreo. Da mesma forma, os pontos de
acesso às áreas de manutenção e suprimento não poderão denunciar a
localização exata das mesmas;
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA
• OCUPAÇÃO DA ÁREA DE DESDOBRAMENTO
• b) regiões de bosque em terreno firme que possuem estradas penetrantes
constituem um bom local para as instalações da companhia. Não deve deixar de ser
considerado que os terrenos planos são de difícil drenagem e, em caso de chuvas
prolongadas, transformam-se em lamaçais. Assim sendo, os bosques em encostas
devem ser preferidos para o desdobramento;
• c) áreas de manutenção e suprimento devem possuir fácil acesso à EPS, não
devendo ser localizadas exatamente sobre ela. A área da Cia Log Mnt deve ser
organizada, incluindo a área de serviços da Cia, de forma a se evitar o
congestionamento do trânsito no seu interior. Deve haver, pelo menos, uma entrada e
uma saída da área, não coincidentes;
• d) como o excesso de pó e de lama dificultam seriamente as atividades de
manutenção, deve-se procurar a máxima proteção contra a lama e poeira,
particularmente nas oficinas de manutenção de instrumentos e na área de
estacionamento de viaturas;
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA
• OCUPAÇÃO DA ÁREA DE DESDOBRAMENTO
• b) regiões de bosque em terreno firme que possuem estradas penetrantes
constituem um bom local para as instalações da companhia. Não deve deixar de ser
considerado que os terrenos planos são de difícil drenagem e, em caso de chuvas
prolongadas, transformam-se em lamaçais. Assim sendo, os bosques em encostas
devem ser preferidos para o desdobramento;
• c) áreas de manutenção e suprimento devem possuir fácil acesso à EPS, não
devendo ser localizadas exatamente sobre ela. A área da Cia Log Mnt deve ser
organizada, incluindo a área de serviços da Cia, de forma a se evitar o
congestionamento do trânsito no seu interior. Deve haver, pelo menos, uma entrada e
uma saída da área, não coincidentes;
• d) como o excesso de pó e de lama dificultam seriamente as atividades de
manutenção, deve-se procurar a máxima proteção contra a lama e poeira,
particularmente nas oficinas de manutenção de instrumentos e na área de
estacionamento de viaturas;
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• OCUPAÇÃO DA ÁREA DE DESDOBRAMENTO


• e) sob certas condições desfavoráveis de tempo, muitos tipos de reparos não
podem ser realizados eficientemente fora de abrigo. A menos que alguma previsão seja
feita para proteção contra chuva e ventos fortes, pode ocorrer uma redução na
quantidade e na qualidade da manutenção. Esta redução pode refletir-se no aumento
de demanda no sistema de suprimento e falhas prematuras no equipamento;
• f) as viaturas-oficina ou os reboques-oficina oferecem proteção a pequenos
trabalhos em reparação. Como os itens volumosos (carros de combate, viaturas
blindadas, obuses, etc) não podem ser acomodados em oficinas volantes, devem ser
utilizados hangares, depósitos, celeiros, galpões ou outras construções para abrigá-los
das condições atmosféricas adversas. Tais instalações são especialmente valiosas para o
desempenho da manutenção em linha de produção. Quando necessário, barracas são
usadas para a proteção dos trabalhos de manutenção;
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA
• OCUPAÇÃO DA ÁREA DE DESDOBRAMENTO
• g) quando possível, são preparadas áreas especiais para permitir operações
noturnas de manutenção;
• h) quando possível e com autorização do escalão superior, os recursos locais da
região podem ser empregados; e
• i) sempre que possível, as oficinas e depósitos de suprimento da companhia
devem ser instalados em construções já existentes na região. A decisão para a utilização
de edificações existentes deve ser tomada se:
• 1) as viaturas puderem trafegar por entre as edificações com segurança;
• 2) os locais forem suficientes, no interior ou nas proximidades dos prédios, para
acomodar o suprimento, o equipamento completo, o pessoal das oficinas e os materiais
em reparação; e
• 3) facilitar a identificação, por parte das unidades usuárias, dos itinerários de
acesso às oficinas e instalações de suprimento.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• DESCENTRALIZAÇÃO DE MEIOS PARA DESTACAMENTO LOGÍSTICO (Dst


Log)
• Quando da abertura de um Dst Log, a Cia Log Mnt pode desdobrar e
instalar as seguintes instalações: um P Tec MB Avçd, um P Distr MB Avçd, um P
Col Slv Avçd, um PRDAE Avçd e uma Área de Manutenção Avançada. Outros
Elm poderão ser desdobrados, e sua organização dependerá das necessidades
do Elm apoiado.
• A Cia pode compor os Dst Log estando desdobrada em uma BLB sempre
que a situação tática exigir (por exemplo, cerrar o apoio) ou, ainda, quando,
durante a análise logística, chegar-se à conclusão de que não é indicada ou
possível a sua ativação em uma BLB.
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E
FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA

• EMPREGO DA COMPANHIA
• Em princípio, os elementos da companhia não ficam em reserva. A
flexibilidade no apoio é conseguida pelo emprego de meios leves de apoio de
material bélico. Quando necessário, a totalidade ou parte desses meios
poderá receber missões para atender às necessidades decorrentes da
evolução do combate.
• O Cmt Cia deve se manter, permanentemente, atualizado quanto à
situação tática e logística, a fim de recuperar seus elementos que cumpriram
uma missão ou que, tendo executado seu trabalho, possam ser empregados
em nova missão.
• Quando necessário, o B Log pode ser apoiado pelo escalão superior, com
o emprego de meios logísticos de material bélico em apoio suplementar,
complementando as atividades da companhia.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

• CICLO DE FUNCIONAMENTO
• A unidade apoiada entrega o material, seu livro ou ficha registro e a guia
de recolhimento ao GRCP.
• O GRCP recebe o PRODE, devolve a 2ª via da guia de recolhimento com o
recebido da OM Mnt para a OM apoiada e prepara a Ordem de Serviço (OS),
em duas vias. Registra a ordem de serviço no livro/arquivo correspondente.
Envia as duas vias da OS e o PRODE para a inspeção.
• A partir desse momento, o GRCP controla o material, por meio do quadro
de controle da produção ou arquivo digitalizado, conforme a sua situação:
inspeção inicial, aguardando suprimento, aguardando oficina, em execução,
lavagem e limpeza, inspeção final, aguardando entrega.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

• CICLO DE FUNCIONAMENTO
• O inspetor executa a inspeção inicial, lança os trabalhos a executar na
ordem de serviço e elabora o pedido de suprimento interno em duas vias,
enviando-o ao Grupo de Distribuição de Material Bélico. Prepara um envelope
colocando no seu interior uma via da OS e o livro/ficha registro do material.
• O Grupo de Distribuição de Material Bélico recebe o pedido, verifica a
existência e separa os suprimentos para a execução do serviço. Restitui a
primeira via do pedido de suprimento ao GRCP, mantendo a segunda via junto
ao suprimento separado. Havendo vaga na oficina, o GRCP envia o PRODE,
uma via da ordem de serviço e do pedido de suprimento para a grupo de
manutenção correspondente.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
• CICLO DE FUNCIONAMENTO
• Recebendo o material, o grupo de manutenção apanha os suprimentos e
passa recibo na segunda via do pedido de suprimento. Executa os trabalhos
indicados na OS e outros serviços que não foram anotados durante a inspeção
inicial, podendo inclusive realizar um pedido complementar de suprimento.
Após o lançamento na OS das informações relevantes relativas à manutenção,
o chefe do grupo rubrica a OS e a envia, juntamente com o material
manutenido, para o GRCP.
• Recebendo o PRODE, o GRCP determina a execução da inspeção final. Em
seguida, faz contato com o COL para informar à unidade apoiada que o
material pode ser apanhado, e prepara a guia de remessa. Lança as
informações constantes da segunda via da OS na primeira via e no
livro/arquivo registro das ordens de serviço.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

• CICLO DE FUNCIONAMENTO
• A unidade apoiada recebe o PRODE e a documentação (livro/ficha
registro de material e a primeira via da OS), e o seu representante assina no
local apropriado da segunda via da ordem de serviço, bem como na guia de
remessa. O GRCP arquiva a segunda via da OS, a primeira via do pedido de
suprimento, as fichas de inspeção e completa os dados em falta no livro
registro das ordens de serviço.
• Sempre que possível, devem ser utilizados sistemas de tecnologia para
otimizar e tornar mais eficiente as atividades de manutenção e suprimento da
Cia
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

• DOCUMENTOS E FERRAMENTAS DE CONTROLE E REGISTRO DA PRODUÇÃO


• Quadro de Controle
• da Produção:
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

• DOCUMENTOS E FERRAMENTAS DE CONTROLE E REGISTRO DA PRODUÇÃO


• Ordem de Serviço
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

• DOCUMENTOS E FERRAMENTAS DE CONTROLE E REGISTRO DA PRODUÇÃO


• Registro das Ordens de Serviço
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

• DOCUMENTOS E FERRAMENTAS DE CONTROLE E REGISTRO DA PRODUÇÃO


• Ficha de Pedido de
• Suprimento Interno
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

• DOCUMENTOS E FERRAMENTAS DE CONTROLE E REGISTRO DA PRODUÇÃO


• Ficha de Controle de Material
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

• Anexo “A” do manual


CONCLUSÃO

• Não há na História guerras que foram vencidas pela Logística, mas há muitas que foram perdidas por sua
ausência.

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