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Qualidade do Ar Interior

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RSECE

Decreto-lei nº 79/2006
Estabelece regras de eficiência aos sistemas de
climatização, que permitem melhorar o desempenho
energético e garantir meios para a manutenção de
uma boa QUALIDADE DO AR INTERIOR (QAI), ao
nível de projecto, instalação e funcionamento, através
de uma manutenção adequada.

Nesta legislação estão contempladas auditorias ao ar, bem


como aos parâmetros de qualidade do mesmo, prevendo a
mesma, coimas, e em casos extremos, o encerramento de
edifícios para desinfecção (caso de presença da bactéria da
Legionella).
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Art.º 29
Requisitos de Qualidade do Ar
1 – Até à publicação da Portaria referida …(…), para satisfação do disposto na respectiva
alínea a), no projecto de novos edifícios dotados de sistemas de climatização com
ventilação mecânica (…) devem ser garantidos os caudais mínimos de ar novo que
constam do Anexo VI (…) para renovação do ar interior e qualidade do ar aceitável
em espaços em que não haja fontes atípicas de poluentes e sem fumadores.

8 – Até à publicação da Portaria (…), para satisfação do disposto na respectiva alínea b),
as concentrações máximas de referência de poluentes existentes no interior dos
edifícios existentes abrangidos pelo presente Regulamento são:
a) (…)
b) Para microrganismos, 500 unidades formadoras de colónias (UFC), sendo
detectados bactérias e fungos;
c) (…)

9 – Em edifícios com sistemas de climatização em que haja produção de aerossóis,


nomeadamente onde haja torres de arrefecimento e humidificadores por água líquida,
ou com sistemas de água quente para chuveiros onde a temperatura de
armazenamento seja inferior a 60ºC as auditorias da QAI incluem também a pesquisa
de colónias de Legionella em amostras de água recolhidas nos locais de maior risco,
nomeadamente tanques das torres de arrefecimento, depósitos de água quente e
tabuleiros de condensados, não devendo ser excedido um número superior a 100
UFC. 3
Art.º 29
Requisitos de Qualidade do Ar

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QUALIDADE DO AR INTERIOR
A EPA (Environmental Protection Agency)
coloca a poluição no interior dos edifícios em
4º lugar dos riscos ambientais na América.

• As pessoas passam em média cerca de 90% do seu tempo diário no


interior de edifícios.

• A poluição no interior dos edifícios é consistentemente superior em


2 a 5 vezes que a poluição em ambiente externo

• O nível dos poluentes “indoor” pode atingir 100 vezes os valores


encontrados no exterior (“outdoor”).

• As doenças associadas aos modernos edifícios, começou a ser


referenciada como a síndrome dos edifícios doentes.
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(IAQ - Indoor Air Quality)
Síndrome dos Edifícios Doentes

Fadiga
Dores musculares

Infecções respiratórias
Náuseas
Tosse

Pele seca e irritada Dores de cabeça

Irritação dos olhos, nariz e garganta


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QUALIDADE DO AR INTERIOR

Problema de saúde pública


e de saúde laboral!
Segundo a Organização Mundial de Saúde:

40% dos edifícios apresentam sérios riscos para a saúde


devido à baixa QAI

Entre 10 e 30% dos ocupantes dos edifícios sofrem efeitos


de problemas de saúde que estão relacionados com uma má
QAI

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QUALIDADE DO AR INTERIOR

Impacto na saúde dos ocupantes:

COMPORTAMENTO :
- Bem-estar, DOENÇAS
- Produtividade, CRÓNICAS
- Absentismo…

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QUALIDADE DO AR INTERIOR
Fontes de contaminação do ar interior:
Agentes químicos – com origem no interior do edifício (decoração,
equipamentos electrónicos, tabaco, etc.) ou provenientes do exterior.
Podem ser substâncias tóxicas, carcinogénicas, radioactivas…

Entre os principais contaminantes destacam-se:


- Compostos orgânicos voláteis (formaldeído, tolueno, ...).
- Monóxido e Dióxido de carbono
- Óxidos de enxofre
- Ozono
- Partículas (poeiras, pólenes, fibras e aerossóis)

Agentes microbiológicos – Fungos, Ácaros, Vírus,


Algas, Esporos, Bactérias (incluindo a Legionella).
Determinadas condições ambientais, como elevada
humidade e pó, são propícias ao desenvolvimento de
microorganismos, sendo posteriormente libertados para o 9
ambiente.
Doenças transmitidas pelo Ar
FÚNGICAS VÍRICAS

Patologias Fungos Vírus


Patologias Família Género
Pneumocistose Pneumocystis carinii
Resfriado comum Picornaviridiae Rhinovirus
Micoses Cryptococcus Adenoviridiae Mastadenovirus
sistémicas neoformans,
Gripe Ortomyxoviridiae Influenzavirus
Blastomyces dermatidis,
Histoplasma Bronquite e Paramyxoviridiae Pneumovirus
capsulatum, Pneumonia Adenoviridiae Mastadenovirus
Coccidioides immitis, Bunyaviridiae Hantavirus
Aspergillus fumigatus
Sarampo Paramyxoviridiae Morbillivirus
Parotidite Paramyxoviridiae Rubulavirus
Hipersensibilida Alternaria, Aspergillus, Poliomielite Picornaviridiae Enterovirus
de Penicillium, Varíola Poxviridiae Orthopoxvirus
Cladosporium, Botrytis,
Puccinia, Serpula, Varicela Herpesviridae Varicellovirus
Mucor Rubéola Togaviridiae Rubivirus
Raiva Rhabdoviridiae Lyssavirus
Micotoxicose Aspergillus, Fusarium,
Stachybatrys Gastroenterite Reoviridiae Rotavirus
Caliciviridiae Virus Norwalk 10
Doenças transmitidas pelo Ar
BACTERIANAS

Patologias Géneros e espécies


Amigdalite, faringite, bronquite e escarlatina Streptococcus pyogenes

Difteria Corynebacterium diphteriae


Pneumonia (clássica) Streptococcus pneumoniae, Staphylocccus aureus,
Klebsiella pneumoniae

Pneumonia atípica e bronquite Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophila pneumoniae,


Chlamydophila psittaci
Meningite Neisseria meningitidis
Meningite, epiglotite e Pneumonia Haemophilus influenzae
Tosse Convulsa Bordetella pertussis
Tuberculose Mycobacterium tuberculosis
Legionelose ou Doença dos Legionários Legionella pneumophila
Actinomicose Actinomyces israelii
Nocardiose Nocardia asteroides
Febre Q Coxiella burnetii
Carbúnculo Bacillus anthracis
Peste Yersinis pestis
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Doença do Legionário
O QUE É?
A Doença do Legionário é uma pneumonia
potencialmente fatal, causada por bactérias do tipo
Legionella Pneumophila que nos é transmitida
através da inalação de aerossóis contaminados
(partículas de água microscópicas em forma de
vapor).

SINTOMAS?
Começa geralmente com um resfriado leve, de febre baixa, e
progride rapidamente para um estado de pneumonia, seguida de
coma imediato. Além disso, a doença traz, associados, sintomas
da pneumonia comum – tosse, fadiga, dor de cabeça, dores no
corpo, dores nas articulações, dificuldades respiratórias,
convulsões, diarreia, náuseas e vómitos.
A Legionella pode também manifestar-se de outra forma menos
grave designada Febre de Pontiac.
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Instalações de Risco
• Sistemas de água quente sanitária
• Lavadores e humidificadores de ar
• Torres de refrigeração
• Equipamento de ar condicionado que produz
água de condensação (UTA´s, ventilo-
convectores, unidades individuais etc…)
• Condensadores evaporativos
• Centros termais, piscinas climatizadas com
movimentos de água e banheiras de
hidromassagem
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SISTEMAS AVAC E QAI
- Os sistemas AVAC são extremamente propensos à
contaminação por:

Fungos - Aspergillus niger, Candida albicans,…

Algas - Chorella, Oscillatoria, Navicula, Scenedesmus, Melosira…

Inúmera quantidade de bactérias - Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli,


Staphylococcus aureus, Streptococcus faecalis, Enterococcus hiridae,
Salmonella choleraesuis…
Funcionando também como meio de cultura preferencial à multiplicação da
perigosa Legionella pneumophila.

O tabuleiro de condensados é uma das principais fontes de


contaminação microbiológica, a qual poderá contaminar o ar interior
pela produção de bioaerossóis (microorganismos em suspensão na
atmosfera). 14
Os sistemas AVAC são poluidores quando:
• Défice de manutenção
• Inexistência de limpeza e desinfecção
(crescimento microbiológico)

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Prevenção e controlo dos riscos?

- Nos edifícios públicos, a fiscalização atempada e


regular dos aparelhos AVAC é uma medida
incontornável para a necessidade de se garantirem
exigências de saúde pública.

- Os aparelhos existentes nos edifícios públicos devem


ser inspeccionados a fim de se evitar igualmente a
corrosão dos sistemas. Qualquer dos distintos
processos de corrosão (corrosão por oxigénio, corrosão
galvânica,...) gera determinados metais solúveis em
água, como o ferro, o cobre, o zinco, o alumínio, entre
outros, que são excelentes nutrientes da Legionella,
favorecendo o seu desenvolvimento e reprodução.

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Prevenção e controlo dos riscos?
Adopção de medidas higiénico-sanitárias de controlo
dos equipamentos que utilizam a água no seu
funcionamento e que podem produzir aerossóis. Assim
as instalações deverão sofrer as seguintes operações:

• Limpeza profunda para prevenir a acumulação de todo o substrato


de alimentação da Legionella.
• Execução de programas periódicos de manutenção.
• Controlo da qualidade microbiológica e físico-química da água.
• Manutenção, sempre que possível, de uma temperatura que evite o
desenvolvimento da bactéria.
• O uso de um biocida líquido para limpeza e desinfecção de todos os
componentes do sistema
• Aplicação de uma pastilha desinfectante no tabuleiro dos
condensados

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Aplicação de Biocidas
É preciso aplicar…Mas tão importante
quanto a aplicação, é a SELECÇÃO!
☺ Eficácia

☺ Propriedades físico-químicas
- Carácter não oxidante
- Sem poder corrosivo
- Biodegradabilidade

☺ Facilidade de aplicação

☺ Preço 18
Aplicação de Biocidas
Solbequi Liquid Desinfectante

- Limpeza e Desinfecção de todos os


componentes do sistema AVAC

Filtros, baterias, serpentinas, tabuleiro, unidades


de comando, entre outros...

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Aplicação de Biocidas

As acções de limpeza e desinfecção são pontuais,


e o tempo de vida do princípio activo do
desinfectante não ultrapassa normalmente as 48
horas, o sistema fica sujeito a ser contaminado de
novo.

É necessário fazer a PREVENÇÃO


contra possíveis futuras contaminações!

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Aplicação de Biocidas
Solbequi Tablet Splits (12gr)
Solbequi Tablet (25gr)

- Aplicação de pastilha no
tabuleiro de condensados de um
aparelho Split, de uma UTA ou de
um Ventiloconvector

A Prevenção contra uma futura


contaminação fica assegurada.
Em média, 1 pastilha de 2 em 2 meses

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Espectro de actividade de Biocidas

Eficazes contra um largo espectro de bactérias (incluindo a


perigosa Legionella), algas e fungos.
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Espectro de actividade de Biocidas

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Produtos Solbequi
• Totalmente isentos de cloro e/ou Bromo, matérias
altamente corrosivas das partes metálicas, galvanizadas e
mesmo borrachas dos Ventiloconvectores (AVAC), e
que podem causar irritações oculares, doenças respiratórias,
bem como outro tipo de alergias.
Produtos Solbequi são não corrosivos e não oxidantes.
- Certificado de não corrosão pelo Departamento de
Engenharia Química e Físico-Química da Faculdade de
Ciências da Universidade da Estremadura (Badajoz)

• A matéria activa não se dispersa no ar, nem no meio


ambiente, pelo que não é prejudicial à saúde do ser humano
nem ao ambiente.

• Fichas técnicas e de segurança


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Produtos Solbequi
• Patenteados e de marca registada

• Produtos aprovados pela Direcção Geral de Saúde,


Homologados pelo Ministério de Saúde Belga e pelo
Ministério da Saúde de Espanha.

• Produtos testados e avaliada a sua acção e eficiência


pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge,
Instituto Erasme ULB de Bruxelas, Instituto Pasteur de
Lyon

• Cumprem as normas Europeias EN 1040, NF EN


1276 e prEN 13623, correspondentes a biocidas em
geral e a agentes contra a Legionella em particular. 25
Alguns Clientes Referência:
• Hospitais (Hospital Divino Espírito Santo, Hospital Nossa
Senhora do Rosário, Serviço Regional de Saúde do
Funchal, CUF,…)
• Hotéis (Açores Lisboa, Quinta da Marinha, Altis, Riviera,
Grand Real Santa Eulália…)
• Escritórios, Agências bancárias (CGD, BES…)
• Centros comerciais (Cascais Villa)
• Casinos (Estoril, Póvoa)
• Universidades, colégios, lares de idosos, infantários…
• Câmaras municipais
• Indústria alimentar e têxtil
• Centrais digitais, telecomunicações
• Estádios, piscinas…
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