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Literatura Inglesa

Literatura inglesa é aquela composta por obras escritas em língua inglesa, não apenas por
obras de autores ingleses. No entanto, a literatura produzida no Reino Unido possui
características específicas de acordo com sua periodização. Assim, ela teve início com o poema
épico Beowulf, no século VIII.

As obras da literatura inglesa estão inseridas, cronologicamente, nos períodos: medieval;


renascentista; da restauração; romântico; vitoriano; eduardiano; georgiano; e moderno. E seus
autores mais conhecidos são: William Shakespeare; Lord Byron; Jane Austen; Mary Shelley;
Virginia Woolf; James Joyce; George Orwell; e Aldous Huxley.

Características da literatura inglesa

A literatura inglesa é a literatura produzida em língua inglesa, não necessariamente na


Inglaterra. No entanto, para simplificar, vamos nos reter aqui à literatura produzida no Reino
Unido, que teve início com a literatura anglo-saxã, escrita em inglês antigo, marcada pela
poesia épica, portanto, de caráter heroico.

No período medieval, também é possível verificar elementos heroicos típicos da novela de


cavalaria, além da presença do tema do amor cortês. No final desse período, ocorreram críticas
ao clero e reflexões acerca de questões econômicas. Já no renascimento, o soneto predominou
como forma poética.

Contudo, os escritores, na era elisabetana, não podiam fazer críticas políticas em um regime
absolutista. Assim, o renascimento apresentou elementos pastoris, neologismos
shakespearianos, idealização amorosa, valorização da poesia épica e dos temas da Antiguidade.

O classicismo foi um estilo de época que teve relevância nesse momento histórico. Seu
principal representante em língua inglesa foi o poeta e dramaturgo William Shakespeare.
Durante o renascimento, algumas obras também apresentaram traços do barroco, porém, no
Reino Unido, autores de tais obras foram identificados como “poetas metafísicos”.

O principal deles foi John Donne, que criou obras marcadas pelo sensualismo, pela temática
amorosa e pela religiosidade. Elementos cultistas (como metáforas, paradoxos e trocadilhos)
também caracterizam a sua poesia metafísica. Relacionado ao neoclassicismo, o período de
restauração foi composto por obras que valorizam a razão, apresentam caráter urbano, satírico
e elementos de cunho político. A poesia, nessa fase, é caracterizada pelo rigor formal.

No romantismo, a razão passou a ser rejeitada, ocorreu a valorização das sensações e da


imaginação. O período romântico foi marcado pela rebeldia e contestação, mas também
apresentou histórias amorosas, intrigas sociais e exagero sentimental. Já no período vitoriano,
houve uma literatura realista, na qual predominam a ironia, a crítica social e a análise de
questões morais.

O período eduardiano ocorreu durante o reinado do rei Eduardo VII, e nesse período estiveram
presentes elementos pessimistas, menção a sexo, objetividade e sátira à sociedade vitoriana,
ou seja, ao período anterior. Sua poesia possui caráter simbolista. O período georgiano foi de
natureza modernista, houve reflexões de teor feminista, experimentação linguística, uso do
fluxo de consciência e temática sexual.

O período moderno foi iniciado após a Segunda Guerra Mundial, e seus romances apresentam
elementos distópicos, sátira política, nonsense, além de reflexão sobre a evolução tecnológica,
Literatura Inglesa
a realidade urbana e o individualismo. Na poesia do modernismo inglês, o uso do verso livre é
predominante.

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