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1.analise o art. 21 do C.com e apresente dois exemplos reais de firma para cada alínea.

R:

a)

Wilson MS, E.I.

Emília Chauque, EI.

b)

Sitoe e Advogados Associados, SA

ONS sociedade de advogados, SA

c)

Nsimbi Ya Murrusso e ferragens. Lda.

Cabelos da beleza, Lda.

d)

António pedicure, EI.

Carvão do fogo infernal, SA

e)

Beto´s Bar e relaxos, Lda.

Alberto Farmácia da cura, EI.

2. António Rompante e o irmão Mário constituíram uma sociedade por quotas destinada a
editar livros sobre arte. Essa sociedade adoptou como firma o apelido dos seus fundadores.
Conheceu posteriormente uma enorme expansão, tendo o seu capital aumentado, ao longo de
2 anos, com participação de outras entidades. Mário entretanto faleceu e António tornou-se o
sócio minoritário. Posteriormente surge um litígio entre ele e os Sócios maioritários. António
Rompante decidiu então retirar-se da sociedade e proibi-la de continuar a usar o seu apelido.
A sociedade opõe-se, alegando que se tornou conhecida no meio comercial pela utilização
dessa firma e alteração da mesma prejudicaria gravemente a sua projecção comercial. Quid
Juris? Qual é a firma do empresário?

R: Esta-se perante uma situação em que há falecimento e, posteriormente, saída dos


accionistas cujo nome figura na sociedade empresarial e, nesses casos, de acordo com o art. 29
nº 1 do C.com., só se determina a necessidade de alteração da firma se tal consequência
estiver prevista no acto constitutivo da sociedade empresarial, o que se não faz menção,
então, a sociedade pode opor-se à pretensão de António.
3. Analisar a lei do registo das entidades legais e o disposto0 no art. 36 do Código comercial

O nº 1 do art. 36 do Ccom. estabelece que ´´ registo empresarial destina-se a dar publicidade à


situação jurídica do empresário e da sua actividade empresarial, tendo por finalidade a
segurança jurídica e a produção de efeitos perante terceiros, sem prejuízo do disposto no artigo
70´´.

Por questões de organização do comentário acerca desta disposição legal, far-se-á a sua
divisão, assim, teremos:

- Primeira parte: ´´ registo empresarial destina-se a dar publicidade à situação jurídica do


empresário e da sua actividade empresarial´´.

Com esta parte desta disposição legal depreende-se que o registo das chamadas entidades
tem, à semelhança das outras áreas registais do Direito, a função de dar publicidade à situação
jurídica a que se reporta, no caso em concreto, a do empresário e da sua actividade
empresarial, que são objecto de Direito comercial (art. 1 nº 1 al. a do C.com) (rodapé)

- Segunda parte: ´´…tendo por finalidade a segurança jurídica e a produção de efeitos perante
terceiros…´´.

Assim, com a publicidade das situações jurídicas comerciais, garantida através do registo, ter-
se-á por fim a oponibilidade dessas situações a terceiros, podendo o titular dessas situações
exigir de terceiros o seu respeito ou restituição em caso de violação (conjugar com o nº 3 do
art. 36), contribuindo, assim, para a maior segurança jurídica.

- Terceira parte: ´´… sem prejuízo do disposto no artigo 70´´.

Art. 70 do C.com. estabelece que ´´ A sociedade empresarial adquire personalidade jurídica,


distinta do seu sócio ou accionista, a partir do registo de sua constituição junto da entidade
competente para o efeito´´, do qual pode-se ilar que o registo não tem efeitos constitutivos da
personalidade jurídica da sociedade comercial, mas declarativos, pois, garante a oponibilidade
a terceiros de boa fé, conforme se retira do nº 4 do mesmo artigo0 ao estabelecer que, ´´ o
terceiro de boa-fé pode prevalecer-se de actos cujo registo não tenha sido efectuado´´, e,
também, constitui um factor de individualização da sociedade comercial perante os seus sócios
ou accionistas.

4. Analise o princípio do trato sucessivo e a sua aplicabilidade no ordenamento jurídico


moçambicano.

R: principio do trato sucessivo é o principio registal segundo o qual só é viável mo registo de


factos que estejam em conformidade com as situações já registadas

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