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Wilson Sitoe - Direito Comercial
Wilson Sitoe - Direito Comercial
R:
a)
b)
c)
d)
e)
2. António Rompante e o irmão Mário constituíram uma sociedade por quotas destinada a
editar livros sobre arte. Essa sociedade adoptou como firma o apelido dos seus fundadores.
Conheceu posteriormente uma enorme expansão, tendo o seu capital aumentado, ao longo de
2 anos, com participação de outras entidades. Mário entretanto faleceu e António tornou-se o
sócio minoritário. Posteriormente surge um litígio entre ele e os Sócios maioritários. António
Rompante decidiu então retirar-se da sociedade e proibi-la de continuar a usar o seu apelido.
A sociedade opõe-se, alegando que se tornou conhecida no meio comercial pela utilização
dessa firma e alteração da mesma prejudicaria gravemente a sua projecção comercial. Quid
Juris? Qual é a firma do empresário?
Por questões de organização do comentário acerca desta disposição legal, far-se-á a sua
divisão, assim, teremos:
Com esta parte desta disposição legal depreende-se que o registo das chamadas entidades
tem, à semelhança das outras áreas registais do Direito, a função de dar publicidade à situação
jurídica a que se reporta, no caso em concreto, a do empresário e da sua actividade
empresarial, que são objecto de Direito comercial (art. 1 nº 1 al. a do C.com) (rodapé)
- Segunda parte: ´´…tendo por finalidade a segurança jurídica e a produção de efeitos perante
terceiros…´´.
Assim, com a publicidade das situações jurídicas comerciais, garantida através do registo, ter-
se-á por fim a oponibilidade dessas situações a terceiros, podendo o titular dessas situações
exigir de terceiros o seu respeito ou restituição em caso de violação (conjugar com o nº 3 do
art. 36), contribuindo, assim, para a maior segurança jurídica.