1.

O que entende por contrato de transporte e diga, justificando, por que é que a doutrina
assume-o como de resultado.

R: É um contrato mercantial, pelo qual uma pessoa se origa a conduzir pessoas e bens, de um
lugara par outro, mediante retribuição. As obrigações de resultado, contrapondo-se às
obrigações de meios, o devedor (mormente o transportador, atendendo ao carácter
sinalagmático) obriga-se a causar efectivamente um certo resultado, o contrato de transporte é
uma obrigação de resultado, pois o transportador não só se obriga a fornecer o meio (de
transporte), com também tem a obrigação de garantir a deslocação efectiva do passageiro e ou
mercadoria.

2. Distinga o contrato de transporte de afins ou similares

R: Contrato de aluguer de viaturas sem condutor – é contrato de locção e não transporte, pois
neste o itinerário é predefinido, ao passo que naquele está ao arbítrio do condutor da viatura;

Contrato de depósito – o depositante recebe uma coisa e obriga-se a entregá-la no mesmo local
não lhe competindo efectuar a sua deslocação

Contrato de mudança de mobiliário – há aqui uma união de contratos, a deslocação é parte

acessória do contrato, que terá a natureza de prestação de serviços

Contrato de venda ao domicílio. Trata-se de igual modo de uma união de contratos, em que o
contrato principal reveste a natureza de compra e venda.

Contrato de reboque. A destrinça entre este contrato e o de transporte nem sempre é fácil. O
critério a utilizar depende de quem tem a direcção do veículo utilizado no reboque. Assim será
um contrato de transporte quando o veículo que efectua o reboque tenha o controlo da
operação.

3. O bilhete de passagem é dispensável para efeitos de responsabilidade civil no ambito do

Direito do transporte ferroviário.

R: Discordar, pois nos termos do disposto no nº 1 do artigo 39 do Decreto nº 47043 de 7 de

Junho de 1966, há uma obrigatoriedade de o passageiro munir-se de uma passagem que se expressa por
um bilhete o qual assegura-lhe o direito ao transporte e impõe à empresa a obrigação correspondente.
O n° 2 do mesmo artigo prevê sanções para o passageiro que esteja a viajar sem passagem.
1. Qual o papel dos transportes na economia Moçambicana? Dê 4 exemplos.

4. R: Os transportes ao permitirem a deslocação de pessoas e bens de um ponto ao outro,

escoamento de produtos, assumem, no mundo actual, um papel inegável de duplo
significado: para a sociedade e para a economia. Assim, epara a economia moçambicana, a
indústria de transportes afigura-se como um factor de competitividade devido a localização
geoestratégica do país em face dos outros países, do interland, assim como por possuir uma
vasta costa de cerca de 2 milhas. Mais ainda, entre 2002 e 2006, em média, a contribuiçãom
do sector para o PIB foi de 13 por cento.

2. Qual o papel do transportes ferroviário na economia Moçambicana? Dê 4 exemplos.

R. O estudante deve, em suma, falar da posição geoestratégica de Moçambique e evidenciar
a importãncia do transporte ferroviário com 4 exemplos: Custo baixo, maior capacidade de carga e
de passageiros, à conjugação entre esta grande capacidade de carga e os custos de operação que
são mais baixos relativamente ao mesmo tipo de transporte em outros meios de transporte etc.

3. Comente a seguinte afirmação: “ o encurtamento de rota na N4, é permitida, sempre que viatura tiver
1/3 de assentos vagos”.
R:Como pergunta para comentar, o estudante deve fazer o seu comentário em torno do
Decr.35/2019 de 10.5, onde a proibição não comporta excepções, devendo falar inclusivé do Anexo
VII e concluir que a afirmação é falsa.

4. Indique 2 instrumentos juridicos relacionados com a protecção do ambiente marinho.

R: apesar de serem vários os instrumentos que abordam de uma forma directa ou indirecta, poderia
indicar p.ex. a MARPOL, a Resol. 17/96, a Lei 20/19.

5. A exploração do serviço de transporte aéreo, em Moçambique, está sujeito à concessão e obedece

ao regime de exclusividade.
R: Está sujeita ao licenciamento (Decreto 39/2011, de 2 de Setembro) e não obedece ao regime de
exclusividade no sentido lactu da palavra, mas sim exclusividade no sentido de que só os operadores
aéreos nacionais podem actuar em cabotagem, em regime concorrencial.
6. A atribuição de nacionalidade a um navio é de importância vital para a navegação marítima e
importa efeitos legais e práticos.
R: A atribuição da nacionalidade a um navio (para alguns aa. Trata-se de pseudo-
nacionalidade) é de extrema importancia legal e pratica, pois sem a nacionalidade, registo, o navio
sequer pode empreender viagem. Deve incluise falar das questoes relacionadas com
proprietario/registo/nacionalidade e fundamentar.

7. Quais as modalidades de fretamento de um navio comercial?

R: São as previstas no art 542º. do C.Comercial de 1888; é verdade que de forma imperfeita
e imcompleta constam em outros instrumentos juridicos, que serão considerados.