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BANCO DE DADOS
1. INTRODUÇÃO/CONTEXTO DA AÇÃO
A noção de documento, que por muito tempo foi associada às produções oficiais e em
maioria, materializada em papel, aqui se estende a um caráter de registro de informação
(PAES, 2004), independente do material ou suporte pelo qual esteja ou tenha sido gerado.
Com isso, o conceito de documento passou e vem passando por uma série de reformulações e
sentidos, sobretudo em meio digital, gerando uma nova gama de fontes. O historiador Fábio
Chang de Almeida, define como documento digital “aquele documento – de conteúdo tão
variável quanto os registros da atividade humana possam permitir – codificado em sistema de
dígitos binários”. (ALMEIDA, 2011, p. 10).
Com o advento da internet, as formas com que os registros são feitos passam a receber
novas formas, caminhos e perspectivas, contracenando com as já existentes. No entanto,
havendo ainda a necessidade do registro, podemos encontra-los de maneira abundante com as
características atuais que a internet propõe, sendo a flexibilidade, interatividade e facilidade,
dessa forma:
“Tal como a administração pública, a comunidade tem a responsabilidade de
proteger o patrimônio cultural, tendo em vista que a memória de todos é registrada e
perpetuada em meio aos bens culturais, refletindo o conjunto de indivíduos
[...].Portella (2012, p. 20) define patrimônio cultural como “elo entre o passado e o
presente de um grupo ou de uma nação que permite a identificação e a continuidade
de sua história”. Pode-se, então, remeter este mesmo sentido à preservação do
patrimônio documental (como patrimônio cultural), onde a ligação que a sociedade
possui com as formas de registro de seu passado gera uma identidade, pois, por meio
dos registros acessíveis, os indivíduos podem rememorar sua história.” (MERLO,
KONRAD, 2015, P. 31)
Anais do 12º Encontro Anual de Extensão e Cultura, EAEX – ISSN 2236-7098
28 de outubro a 1º de novembro de 2019, UNICENTRO.
Pensando dessa maneira, o NEER busca em forma de Arquivo Digital, construir e
gerir um acervo no qual a disseminação seja favorecida pelo meio virtual, mas não se reduz a
isso. A documentação de fontes orais, textuais também são preocupações, sobretudo em
questão de estudos de povos tradicionais e pesquisas desenvolvidas a partir da História do
Tempo presente, e serão também envolvidas nesse contexto do arquivo digital. Nessa
perspectiva, o acervo em gestão pode ser considerado como uma forma de armazenamento da
memória.
Pensando o NEER como um núcleo de estudos que propõe ações além do meio
acadêmico, a relevância do projeto visa aproximar a produção e o saber acadêmico de demais
públicos, aproximando teoria e prática e possibilitando o acesso a diferentes temáticas sociais
e culturais, como também promover o núcleo como um instrumento de fomento de pesquisas
e ações.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA. Fábio Chang de. O historiador e as fontes digitais: uma visão acerca da internet
como fonte primária para pesquisas históricas. Revista do corpo discente do PPG-História
da UFRGS. Num.8, vol. 3. Rio Grande do Sul, 2011. p. 9-30
GERMINARI, Geyso Dongley, FONSECA, Danilo Ferreira da. A África na Aula de História:
experiências e possibilidades no Brasil e na América Latina. Revista TEL, Irati, v. 10, n.1, p.
04-07, jan. /jun. 2019.
MAYNARD, Dilton Cândido Santos. Passado Eletrônico: notas sobre história digital. Acervo,
Rio de Janeiro, v. 29, n. 2, p. 103-116, jul./dez. 2016.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 2004.
PAVANATI, Iandra, SOUZA, Richard Perassi Luiz de. História Digital, Ensino de História e
Tecnologias de Comunicação Digital. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História –
ANPUH, São Paulo, julho 2011.