Memorial Descritivo Do Projeto de Segurança Contra Incêndio

ESTADO DA PARAÍBA
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA E DA DEFESA SOCIAL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS
SEÇÃO DE ANÁLISE DE PROJETOS
MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Obra/Razão Social: 3M CONSTRUCOES EMPREENDIMENTOS EIRELI
Endereço da edificação: R: Univers. Loureiro Guedes Pereira
Bairro: Valentina Município: João Pessoa-PB
Responsável técnico: José Ferreira Pereira Júnior
CREA/CAU nº: 161682012-8 ART/RRT nº: 20220472521
2. FORMA DE APRESENTAÇÃO
X Projeto de Segurança contra Incêndio - PCI
Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária (PTIOT)
Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente (PTOTEP)
3. PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO
3.1 Natureza da Ocupação (Conforme a natureza da tabela 1 da NT CBMPB 04)
X A-2 ou A-3 Habitação multifamiliar ou coletiva H-1 Hospital veterinário e assemelhado
H-2 Local com pessoas de limitações
B-1 ou B-2 Hospedagem
físicas e/ou mentais
C-1, C-2 ou C-3 Comercial H-3 Hospitais
Data e hora: 02/08/2023 01:34:44 Pág.1/19 U:74 LTA: 00023249/2023

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA - AN / 36144/2023
Assinatura Digital: 4a67e8630b5616e799c577aa7609153f07c1a43b

H-4 Repartição pública, forças armadas
D-1, D-2, D-3 ou D-4 Serviço profissional
e auxiliares
E-1, E-2, E-3, E-4, E-5 ou E-6 Educacional H-5 Local de restrição de liberdade
Autenticar: bombeiros.pb.gov.br/regularize-sua-edificacao/
F-1 Local de objetos inestimáveis H-6 Clínicas médicas e odontológicas
F-2 Local Religioso e velório I-1 Indústria até 300 Mj/m²
F-3 ou F-9 Centros esportivos/ exibição ou I-2 Indústria com carga incêndio de 300
recreação Pública até 1200 Mj/m²
F-4 Estação de passageiros I-3 Indústria acima de 1200 Mj/m²
F-5 ou F-6 Local concentração de público J-1 Depósito de material incombustível
F-7 Construção provisória J-2 Depósitos até 300 MJ/m²
J-3 Depósitos com carga incêndio de
F-8 Local de refeição
300 até 1200 Mj/m²
F-10 Exposição de objetos e animais J-4 Depósitos acima de 1200 MJ/m²
G-1 ou G-2 Garagem com e sem acesso L-1, L-2 ou L-3 Explosivos
G-3 Abastecimento de combustível M-1, M-2, M-3, M-4, M-5, M-6, M-7
G-4 Manutenção e reparo automotivo Classes especiais
G-5 Hangares
3.2 Altura entre o nível de descarga e o piso do último pavimento habitável
(Conforme item 4.1.1 da NT CBMPB 04)
Tipo I Edificação térrea
Tipo Il Edificação baixa (H ≤ 6m) Altura exata em m:
X Tipo Ill Edificação baixa –média altura (6m < H ≤ 12m) Altura exata em m: 8,79
Tipo IV Edificação de média altura (12m < H ≤ 23m) Altura exata em m:
Tipo V Edificação medianamente alta (23m < H ≤ 30m) Altura exata em m:
Tipo VI Edificação alta (H > 30m) Altura exata em m:
3.3 Área construída em m² (Conforme item 4.1.5 da NT CBMPB 04)
Área total construída em edificação única: Área: 827,89 m²
Área de cada edificação em caso de múltiplas edificações:
Descrição: Área:
Descrição: Área:
Descrição: Área:
Descrição: Área:
3.4 Risco da edificação para isolamento entre edificações
(Conforme tabela 1 do anexo A da NT CBMPB 02)
X Risco A Baixo/Pequeno ou Leve
Risco B-1 Médio ou Ordinário
Risco B-2 Médio ou Ordinário
Risco C-1 Alto/Grande ou Extraordinário
Risco C-2 Alto/Grande ou Extraordinário
3.4.1 Classes de risco para revenda de GLP (Conforme Tabela 1 da NBR ABNT 15514)
Classe I – Até 520 kg Classe V – Até 24.960 kg
Classe II – Até 1.560 kg Classe VI – Até 49.920 kg
Classe III – Até 6.240 kg Classe VII – Até 99.840 kg
Classe IV – Até 12.480 kg Especial – Acima de 99.840 kg
3.5 Carga Incêndio da edificação
(Conforme dimensionamento descrito no anexo A da NBR ABNT 12693)
X Carga incêndio total da edificação até 300 MJ/m²

Carga incêndio total da edificação de 301 MJ/m² até 800MJ/m²

Carga incêndio total da edificação de 801 MJ/m² até 1200MJ/m²
Carga incêndio total da edificação acima de 1200 MJ/m²
3.6 Estágio de construção da edificação (Conforme NT CBMPB 16)
X A edificação ainda será construída
A edificação já é existente (as built) e terá adaptações descritas na NT CBMPB 16
A edificação já é existente (as built) e seguirá a segurança contra incêndio atual
4. MEDIDAS DE PROTEÇÃO DA EDIFICAÇÃO

(conforme Tabelas 5A até 5M.5 e 6 da NT CBMPB 04)
X Acesso da Viatura na Edificação Detecção de Incêndio
1
X Segurança Estrutural contra Incêndio e Pânico X Alarme de Incêndio
Compartimentação Horizontal X Sinalização de Emergência
Compartimentação Vertical X Extintores de Incêndio
Controle de Materiais de Acabamento – CMAR X Hidrantes ou mangotinhos
X Saídas de Emergência Chuveiros Automáticos – SPK
Plano de Intervenção de Incêndio Controle de fumaça
X Brigada de Incêndio Sistema de espuma
X Iluminação de Emergência Sistema de resfriamento
1 – Pode ser substituído pelo Sistema de interfone, desde que cada apartamento possua um ramal ligado à central, que
deve ficar numa portaria com vigilância humana 24 horas e tenha uma fonte autônoma, com duração mínima de 60 min;
5. RISCOS ESPECIAIS QUE A EDIFICAÇÃO POSSUI
Armazenamento de líquidos inflamáveis Fogos de artifício
Gás Liquefeito de Petróleo - GLP Vaso sob pressão (caldeira, O2)
Armazenamento de produtos perigosos Outros (especificar):
Tendas ou coberturas inflamáveis Geradores elétricos
Sistemas de estrutura montada Sistemas elétricos montados(som,
iluminação, etc...)
ESPECIFICAÇÃO DOS PREVENTIVOS DA EDIFICAÇÃO
6. ACESSO DE VIATURA (Conforme NT CBMPB 14)

Altura da edificação menor igual a 12m e Edif. principal afastado mais que 20m do meio fio,
será instalado ou possui via de acesso e faixa de estacionamento
Altura da edificação maior que 12m e Edif. principal afastado mais que 10m do meio fio, não
será instalado nenhum acesso
Altura da edificação maior que 12m e Edif. principal afastado mais que 10m do meio fio, será
instalado ou possui via de acesso e faixa de estacionamento
Altura da edificação menor igual a 12m e Edif. principal afastado menos que 20m do meio
X
fio, não será instalado nenhum acesso
Condomínio de residência unifamiliar, será instalado ou possui via de acesso
Via de acesso possui largura > 6m, barreiras com alturas > 4,5m, portão com largura > 4m e
suporta no mínimo 25.000Kgf,
Via de acesso > 45m com retorno em “Y”, “T” ou circular
Faixa de estacionamento com largura ≥ 8m, comprimento ≥ 15m, suporta 25.000 Kgf
Distância da faixa de estacionamento a edificação não superior a 8m
OBSERVAÇÕES LIVRES:
7. SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO (Conforme tabela B da IT CBPMESP 08)

X EXIGÍVEL NÃO EXIGÍVEL
GRUPO (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J ou K): A

DIVISÃO: A-2

CLASSE (S2, S1, P1 até P8): P2 (6m < h ≤ 12m)
TRRF (em minutos): 30
- Para esta medida fora aplicada atendendo os critérios da IT 08 do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de São Paulo, com o intuito de estabelecer as condições a serem
atendidas pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram as
edificações, quanto aos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF) para que, em
situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para
possibilitar a saída segura das pessoas e o acesso para as operações do Corpo de
Bombeiros.
8. COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL (Conforme IT CBPMESP 09)

EXIGÍVEL E ATESTO AS INFORMAÇÕES ABAIXO X NÃO EXIGÍVEL
Atesto que as compartimentações foram/serão realizadas de acordo com as normas construtivas
em vigor e IT 09, de acordo com as características da construção. Os compartimentos
independentes de sua natureza de ocupação, possuem dimensões adequadasà sua atividade e
que para esta edificação possuirá área máxima a ser compartimentada horizontalmente de
m². Os materiais de construção (estruturas, VEDAÇÕES, acabamento etc.) empregados,
mediante aplicação adequada, atendem aos requisitos técnicos quanto à estabilidade, ventilação,
higiene, segurança, salubridade, conforto técnico e acústico, atendendo às posturas municipais
e às normas do Corpo de Bombeiros do Estado da Paraíba. Que as instalações hidráulicas e
elétricas obedecem aos requisitos normativos da ABNT e das respectivas concessionárias. Que
os elementos envidraçados atendem aos critérios de segurança previstos nas normas da ABNT.
9. CMAR (Conforme tabela B.1 da NT CBMPB 09)

EXIGÍVEL X NÃO EXIGÍVEL
Natureza da ocupação A e Cond. Residencial (Classe I, II-A, III-A ou IV-A no Piso; Classe
I,II-A ou III-A na Parede e Classe I, II-A ou III-A no Teto)
Natureza da ocupação B,D,E,G,H,I1,J1 e J2 (Classe I, II-A, III-A ou IV-A no Piso; Classe I
ou II-A na Parede e Classe I ou II-A no Teto)
Natureza da ocupação C,F,I2,I3,J3,J4,L1,M2 e M3 (Classe I, II-A, III-A ou IV-A no Piso;
Classe I ou II-A na Parede e Classe I ou II-A no Teto)
10. SAÍDA DE EMERGÊNCIA (Conforme tabela B da NT CBMPB 12)

Capacidade de público (pessoas) do pavimento mais habitado: 24 pessoas
Capacidade de público (pessoas) total da edificação: 90 pessoas
Largura (metros) dos acessos e descargas: > 1,20m
Largura (metros) das escadas e rampas: > 1,20m
Largura (metros) das Portas: > 0,80m
Distanciamento (metros) máximo a ser percorrido no piso de descarga: 55m
Distanciamento (metros) máximo a ser percorrido nos demais andares: 40m
10.1 Características das escadas (Conforme NT CBMPB 12)
Tipo de escada (marcar X na(s) escada(s) usada(s) na edificação
X Não Enclausurada - NE Enclausurada Protegida - EP A prova de fumaça - PF
As escadas atendem aos requisitos do item 5.7 da NT 12, conforme o tipo de escada
X
informado
X As guardas e corrimãos atendem aos requisitos do item 5.8 da NT 12
Os elevadores de emergência (quando exigido) atendem aos requisitos do item 5.9 da NT 12
As áreas de refúgio (quando exigido) atendem aos requisitos do item 5.10 da NT 12
▪ A edificação deverá contar com uma ESCADA NÃO ENCLAUSURADA (NE).
Conforme Item 5.7.7 da NT012/2015


▪ A escada deve ser provida de corrimão em ambos os lados, projetados de forma a
poderem ser agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um contínuo
deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer
obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu
diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm. Os corrimãos devem estar situados entre 80
cm e 92 cm acima do nível do piso, sendo, em escadas, esta medida tomada
verticalmente da forma especificada no item 5.8.1.2 da NT 012. Os corrimãos devem
estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixados
e terão largura máxima de 65 mm. Os corrimãos devem ser calculados para
resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles, verticalmente
de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.
▪ A altura das guardas, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,10 m ao longo dos
patamares, escadas, corredores, mezaninos, e outros, medida verticalmente do topo
da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus.
▪ As guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto é, as
guardas vazadas, devem:
o ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de
segurança laminados ou aramados e outros, de modo que uma esfera de 15
cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura;
o ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos
que possam enganchar em roupas;
o ser constituídas por materiais não-estilhaçáveis, exigindo-se o uso de
vidros aramados ou de segurança laminados, se for o caso.
▪ As guardas de alvenaria ou concreto, as grades de balaustradas, as paredes, as
esquadrias, as divisórias leves e outros elementos de construção que envolvam as
saídas de emergência devem ser projetados de forma a:
o resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para
resistir a uma força horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura,
adotando-se a condição que conduzir a maiores tensões.
o ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados para
resistir a uma carga horizontal de 1,20 kPa aplicada à área bruta da guarda
ou equivalente da qual façam parte; as reações devidas a este carregamento
não precisam ser adicionadas às cargas especificadas na alínea precedente
▪ Os degraus da escada deverão ter pisos com condições antiderrapantes, e que
permaneçam antiderrapantes com o uso;
▪ As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos, mesmo
por curto espaço de tempo, nem para a localização de quaisquer móveis
ou equipamentos, exceto os previstos especificamente nesta Norma.
Conforme Item 5.7.4.2 NT 012/2015.
As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter
acabamento liso. Conforme Item 5.7.4.1 NT 012/2015.
11. PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO (Conforme NBR ABNT 14276)

Foi elaborado conforme determina as prescrições da NBR ABNT 15219
Foi utilizado como modelo o anexo E da NBR ABNT 15219
Foi retirado o item E.2.10 INVESTIGAÇÃO
12. BRIGADA DE INCÊNDIO (Conforme NBR ABNT 14276)

Quantidade mínima de brigadistas: 04
Divisão da edificação: A-2
Grau de risco: Baixo
Nível de treinamento: Básico
Carga horária mínima do treinamento (conforme nível de treinamento): 16 horas

Tempo de simulados na edificação (máximo a cada 12 meses): a cada 12 meses ou quando

houver alteração de 50% dos membros da brigada
A edificação deverá possuir Brigada de Incêndio e deve atender aos requisitos para
composição, seleção, capacitação e recursos matérias especificados conforme item 4 da
NBR 14276-2020.
Brigada de incêndio da área, setor ou pavimento
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
Número de brigadistas
TODOS
Número da população fixa
10
Nível de treinamento
Básico
Nota:
Para divisão A-2 o número mínimo de Brigadistas da planta por turno deve ser igual a 04
(quatro).
Risco final da edificação
Baixo
Divisão final de cálculo
A-2
Este cálculo foi realizado usando como embasamento a ABNT NBR Nº 14276:2020. A equipe de
Brigada de Incêndio deve contemplar a participação de pessoas/colaboradores/moradores de
todos as áreas/setores/andares de uma edificação, bem como de todos os turnos de
funcionamento.
Obs.: Para uma perfeita interpretação da norma acima citada aconselha-se sua total leitura.
13. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (Conforme NBR ABNT 10898)

Altura de instalação do ponto de luz em relação ao piso (m): 2,0 a 3,0 metros
Distância máxima entre pontos de luz (mínimo 4x altura de instalação): 15 metros
Potência em Watts: 15 W
Tipo de sistema: X Bloco autônomo Gerador Central à bateria
X Tensão de alimentação até 30v
X Tempo de autonomia a partir de 1h
X Iluminamento em lux nos locais planos a partir de 03 lux
X Iluminamento em lux nos locais com desnível a partir de 05 lux
Tempo de comutação em sistema de geradores até 12s
X Tempo de comutação em Bloco autônomo imediato
O proprietário, ou possuidor a qualquer título da edificação, é responsável pelo perfeito
funcionamento do Sistema.
Mensalmente devem ser verificadas:
- A passagem do estado de vigília para a iluminação (funcionamento) de todas as
lâmpadas;
- A eficácia do comando, se existente, para colocar, à distância, todo o sistema em estado
de
repouso e a retomada automática ao estado de vigília.
- Iluminação de emergência da escada e antecâmara será realizada com lâmpadas
alimentadas automaticamente pela fonte de alimentação de energia alternativa, em caso de
falta da fonte normal. Sistema centralizado com grupo moto gerador. Conforme Item 3.14.2
NBR10898/2013.
Notas:
1 - Os aparelhos devem ser constituídos de forma que qualquer de suas partes a uma
temperatura de 70° c, suportem no mínimo 1 hora;
2 - Os pontos de luz não devem causar ofuscamento, seja diretamente ou por iluminação
refletida;
3 - Quando utilizar anteparos ou iluminaria fechada, os aparelhos devem ser projetados de
modo a não reter fumaça para não prejudicar seu rendimento luminoso.
4 - O material utilizado para a fabricação das luminárias deve ser do tipo que impeça


propagação de chamas;
5 - O sistema de iluminação de emergência deve ter autonomia mínima de 3h de
funcionamento, garantindo durante este período a intensidade dos pontos de luz de
maneira a respeitar os níveis mínimos de iluminação desejados;
6 - A iluminação de emergência deve garantir um nível mínimo de iluminamento a nível do
piso de: A) 5 LUX em locais com desnível: escadas ou passagens com obstáculos; B) 3 LUX
em locais planos: corredores, halls e locais de refúgio;
7 - A distância máxima entre dois pontos de iluminação de aclaramento deve ser de 15
metros ponto a ponto;
8 - A iluminação deve permitir o reconhecimento de obstáculos que possam dificultar a
circulação, tais como: grades, portas, saídas, mudanças de direção, etc.;
9 - Os eletrodutos utilizados para condutores de emergência não podem ser utilizados para
outros fins;
10 - O sistema de iluminação de emergência deve ser elaborado de acordo com critérios
estabelecidos na NBR 10.898:2013.
14. SISTEMA DE ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO

14.1 Sistema de Alarme de Incêndio (Conforme NBR ABNT 17240)
X Distância máxima a percorrer até um acionador manual até 30m
X Autonomia sem alarme a partir de 24h
X Autonomia com todo sistema operando alarme a partir de 15min
X Altura de instalação dos acionadores entre 0,9m e 1,35m
X Altura de instalação dos avisadores áudio e visuais entre 2,2m e 3,5m
Localização da central de alarme (cômodo): Hall de entrada – Pav. Térreo
14.2 Sistema de Detecção de Incêndio (Conforme NBR ABNT 17240)
Localização da central do alarme:
Raio de atuação em detecção pontual de fumaça (máximo 6,3m):
Altura de instalação da detecção pontual de fumaça (máximo 8m):
Raio de atuação em detecção pontual de temperatura (máximo 4,2m):
Altura de instalação da detecção pontual de temperatura (máximo 5m):
Distanciamento entre detectores lineares (máximo 15m):
15. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (Conforme NT CBMPB 06)

X Todas as sinalizações são fotoluminescentes
X Todas as rotas de saída estão sinalizadas
X Todas as mudanças de direção nas rotas de fuga estão sinalizadas
X Todos os equipamentos estão sinalizados
X Todos os pavimentos estão sinalizados
X O tamanho das placas segue a tabela A-1
X Placa M-1
Placa M-2
X Todas as mensagens escritas foram sinalizadas
X Todos os locais de risco possuem sinalização de alerta e proibição
Todo acesso, escada e descarga possuem sinalização complementar em ambos os lados
(nos casos de adaptações pela NT CBMPB 16)
As sinalizações de orientação e salvamento terão dimensões de 12 x 24 cm, as sinalizações

de equipamentos terão dimensão de 15x 15 cm, conforme Tabela A-1 da NT 006/2013. A

sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima de 1,80 m,
medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou distribuída ao
longo da área de risco generalizado. Conforme Item 6.1.2 NT 006/2013.
Manutenção/Conservação – A sinalização sujeita a intempéries, agentes físicos e químicos
devem ser vistoriados a cada seis meses, efetuando-se a sua recuperação ou substituição,
quando necessário.
Inspeção periódica – A sinalização deve ser objeto de inspeções periódicas pelas
autoridades competentes, para sua eventual correção.
16. EXTINTORES DE INCÊNDIO (Conforme NBR ABNT 12693)

X Edificação de risco baixo com capacidade extintora mínima de 2A e 20BC
Edificação de risco Médio com capacidade extintora mínima de 3A e 40BC
Edificação de risco Alto com capacidade extintora mínima de 4A e 80BC
Tanques de combustível enterrado com pelo menos 02 extintores (20BC) por bomba
Local de abastecimento de combustível com extintor sobre rodas (80BC) a menos de 22,5m
Quantidade de extintores para revenda e armazenamento de GLP conforme tabela 3
Quantidade de extintores para Central predial de GLP conforme tabela 4
Quantidade de extintores para revenda de fogos de artifício conforme item 5.4.4.5
Quantidade de extintores para helipontos e heliportos conforme item 5.4.4.5
Quantidade de extintores para tanques de combustível na superfície conforme tabela 1
-Os extintores portáteis devem ser instalados nas seguintes condições:
A sinalização dos extintores deverá atender aos requisitos do item deste memorial
(Sinalização de Emergência);
-Os extintores portáteis deverão ser afixados em locais com boa visibilidade e acesso
desimpedido; sua alça deve estar no máximo a 1,60m do piso: ou o fundo deve estar no
mínimo a 0,10m do piso, mesmo que apoiado em suporte, desde que não fiquem obstruídos
e que a visibilidade não fique prejudicada;
-Quando instalado no local designado o quadro de instruções deve estar localizado na
parte frontal do extintor em relação à sua posição de instalação.
-Deve haver no mínimo um extintor de incêndio distante a não mais de 5m da porta de
acesso da entrada principal da edificação, entrada do pavimento ou entrada da área de
risco.
17. SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS (Conforme NT CBMPB 15)

Sistema TIPO 1 (esguicho regulável DN25, mangueira DN 25 com 30m, expedição simples,
PRESSÃO e VAZÂO mínimas no ponto mais desfavorável de 100l/min e 80mca);
Vazão exata do hidrante mais desfavorável: l/min. Pressão exata: mca.
X PRESSÃO e VAZÂO mínimas no ponto mais desfavorável de 150l/min e 30mca);
Vazão exata do hidrante mais desfavorável: 150,00 l/min. Pressão exata: 30 mca.
Sistema TIPO 5 (esguicho regulável DN65, mangueira DN 65 com 30m, expedição dupla,


17.1 Reserva Técnica de Incêndio – RTI (Conforme tabela 3 da NT CBMPB 15)
Classificação da edificação conforme item 3.1 deste memorial: A-2
Carga incêndio
Acima de
X Até 300Mj/m² 301 a 800Mj/m² 801 a 1200Mj/m²
1200Mj/m²
Reservatório Reservatório Manancial Reservatório
X
elevado enterrado semi-enterrado
Em casos de reservatórios enterrados informar o valor da NSTH:
Material de construção da RTI: Concreto armado
Área construída: 827,89 m²
RTI em m³: 10
17.2 Mangueiras e tubulações (Conforme NT CBMPB 15)
Diâmetro das tubulações: (2 ½") 60,00 mm a (3") 75,00 mm
Material das tubulações: PVC e Ferro Galvanizado
Quantidade de lances de mangueira
Um lance de 30m X Dois lances de 15m
Tipo de mangueira (NBR ABNT 11861)
X Mangueira 1 Mangueira 2 Mangueira 3 Mangueira 4 Mangueira 5
17.3 Bombas de incêndio e casa de bombas (Conforme NT CBMPB 15)
Pressão da bomba principal (mca) de incêndio: 28 mca
Pressão da bomba reserva (mca) para risco médio e alto:
Vazão da bomba jockey (l/min) em sistema com mais de 6 pontos de hidrante:
X Sistema possui desligamento apenas de forma manual, conforme item C.1.6
X Sistema possui acionador manual em local de fácil acesso e seguro, conforme item C.1.7
X Sistema possui acionamento automático ao acionar qualquer ponto, conforme item C.1.8
X Sistema possui independência elétrica, conforme item C.2.7
NOTAS SOBRE A BOMBA DE INCÊNDIO: (NT 015/2016)
01- As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta
das bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local,
nas bombas de incêndio e no painel de comando, inclusive viabilidade de remoção
completa de qualquer das bombas de incêndio. Conforme item C.1.2 da NT 015/2016;
02- As bombas de incêndio devem, ser utilizadas somente para este fim. Conforme item
C.1.3 da NT 015/2016;
03- As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos, intempéries,
agentes químicos, fogo ou umidade. Conforme item C.1.4 da NT 015/2016;
04- A automatização da bomba principal ou de reforço deve ser executada de maneira que,
após a partida do motor seu desligamento seja somente manual no seu próprio painel de
comando, localizado na casa de bombas. Conforme item C.1.6 da NT 015/2016;
05- Quando a(s) bomba(s) de incêndio for(em) automatizada(s), deve ser previsto pelo
menos um ponto de acionamento manual para a(s) mesma(s), instalado em local seguro da
edificação e que permita fácil acesso. Conforme item C.1.7 da NT 015/2016;
06- O funcionamento automático é indicado pela simples abertura de qualquer ponto de
hidrante da instalação. Conforme item C.1.8 da NT 015/2016;
07- As bombas de incêndio, deve atingir pleno regime em aproximadamente 30s após a sua
partida. Conforme item C.1.9 da NT 015/2016;
08- As bombas de incêndio podem ser acionadas manualmente por meio de dispositivos
instalados junto a cada hidrante ou mangotinho, desde que o número máximo de hidrantes
ou mangotinhos não exceda seis pontos. Conforme item C.1.10 da NT 015/2016;
09- Quando o sistema de hidrantes ou de mangotinhos dispuser de mais de seis saídas, a
fim de manter a rede devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e, para
compensar pequenas perdas de pressão, uma bomba de pressurização (jockey) deve ser

instalada; tal bomba deve ter vazão máxima de 20 L/min. Fica dispensada a instalação de

bomba de pressurização (jockey) quando o reservatório de incêndio for elevado,
independente da quantidade de saídas de hidrantes ou mangotinhos. Conforme item C.1.15
da NT 015/2016;
10- A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo
geral, de forma a permitir o desligamento geral da energia, sem prejuízo do funcionamento
do motor da bomba de incêndio. Conforme item C.2.7 da NT 015/2016;
11- As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas com
a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE”. Conforme item
C.2.10 da NT 015/2016;
12- O painel de comando para proteção e partida automática do motor da bomba de
incêndio deve ser selecionado de acordo com a potência em CV do motor. Conforme item
C.2.16 da NT 015/2016;
13- O alarme acústico do painel deve ser tal que, uma vez cancelado por botão de impulso,
volte a funcionar normalmente quando surgir um novo evento. Conforme item C.2.21 da NT
015/2016.
18. CHUVEIROS AUTOMÁTICOS – SPK (Conforme NBR ABNT 10897)

Risco da edificação:
Método de tabela (até 465m²) Método do cálculo hidráulico
Área de cobertura máxima por chuveiro (m²):
Área máxima servida por uma coluna por pavimento (m²):
Pressão residual requerida (Kpa) no método de tabela:
Vazão (l/min):
Duração (min):
Área de aplicação (m²) no método de cálculo hidráulico:
Densidade (l/min/m²) no método de cálculo hidráulico:
RTI (m³):
Pressão das bombas principal e reserva (mca):
Vazão das bombas principal e reserva (m³/h):
Pressão da bomba jockey (mca):
Vazão das bomba jockey (m³/h):
19. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

(Conforme NBR ABNT 5419)
Tipo de sistema:
Nível de proteção:
Altura de instalação do captor:
Ângulo de proteção (método Franklin):
Raio da esfera rolante (m) no método eletro geométrico:
Afastamento máximo dos condutores das malhas (m):
Material dos condutores:
Seção mínima (mm²) de Captores e descidas em estrutura superior a 20m:
Seção mínima (mm²) da descidas em estrutura inferior a 20m:
Seção mínima (mm²) do eletrodo de aterramento de cobre (mínimo 50mm²):
Seção mínima (mm²) do eletrodo de aterramento de aço ou embutido (mínimo 80mm²):
Seção mínima dos condutores de ligação equipotencial
Cobre (16mm²) Alumínio (25mm²) Aço (50mm²)


ANEXO A
DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS DE EMEGÊNCIA
A largura das saídas de emergência deve ser dimensionada em função do número de pessoas
que por ela deva transitar, observados os seguintes critérios:
a) os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que servirem à população;
b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior

população, o qual determina as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais
pavimentos, considerando-se o sentido da saída.
➢ Cálculo da população da edificação

Para Grupo de Ocupação A-2, tem-se que a partir da Tabela 1 - Dados para o Dimensionamento das
Saídas (NT: 012/2015):
Densidade ocupacional: 2 pessoas por dormitório;
População do Térreo: 3 apart. x 6 pessoas/apart. = 18 pessoas / pav.;
População do Pav. Tipo: 4 apart. x 6 pessoas/apart. = 24 pessoas / pav.;
População total da edificação: 18 + 24 x 3 = 90 pessoas.
Distância máxima a ser percorrida: 40 metros (edificação com uma saída, sem chuveiros
automáticos e sem detectores).
Obs.: A população dos Pavimentos Tipo da edificação é igual, assim, todos os elementos componentes
da saída de emergência da edificação serão calculados a partir de P= 24 pessoas (maior população),
assim, temos:
Largura mínima do corredor do pavimento tipo e da descarga:


.Número de unidades de passagem para o corredor: N = P / C, onde: P = 24; C = 60 (Tab. 1 – NT 12)
N = 24/60
N = 0,40
N = 1,0 Unidade de Passagem (U.P.)*
.Largura mínima dos corredores: L = N x UP = 1,0 x 0,55 = 0,55 m
➢ L ≥ 1,20m. Por determinação da Norma Técnica a largura mínima dos corredores da edificação
residencial não pode ser menor que 2 UP= 1,20m.
Largura mínima da escada da edificação:
.Número de unidades de passagem para a escada: N = P / C, onde: P = 24; C = 45 (Tabela 1 – NT 12)
N = 24/45
N = 0,53
.Largura mínima das escadas: L = N x UP = 1,0 x 0,55 = 0,55 m
➢ L ≥ 1,20m. Por determinação da Norma Técnica a largura mínima da escada de edificação

residencial não pode ser menor que 2 UP= 1,20m.
Largura mínima da Porta:
.Número de unidades de passagem pela porta: N = P / C, onde: P= 24; C =100 (Tabela 1–NT 12)
N = 24/100
N = 0,24
.Largura das portas: L = N x UP = 1,0 x 0,55 = 0,55 m
➢ L ≥ 0,80m. Por determinação da Norma Técnica a largura mínima da porta da edificação residencial
não pode ser menor que 1 UP= 0,80m.
As portas possuem 0,88m de largura, estando enquadrada na largura mínima estabelecida.
=================================================================
*Quando o cálculo de unidades de passagem proporcionar um valor menor do que 2 UP (1,20m), devemos
observar o previsto no item 5.4.2 (largura mínima aceitável 1,20m, que correspondem a 2 UP).
** A largura da escada deve ser medida no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluindo os
corrimãos (mas não as guardas ou balaustradas), que se podem projetar até 10 cm de cada lado, sem
obrigatoriedade de aumento na largura das escadas.


ANEXO B
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE HIDRANTES
- Método Iterativo utilizando Hazen Williams
1) DADOS DO PROJETO: Risco: LEVE
Pressão mínima hidrante + desfavorável = 30 m.c.a Diâmetro Tubulação de Sucção (Ds) Ø 3”
Número de hidrantes simultâneos (N) = 1 Altura de Sucção (Hs) 1,95m
Cd-(coeficiente de descarga) Valor default = 0,98 Altura de Recalque (Hr) 1,68m
Cv-(coeficiente de velocidade) Valor default = 0,98 Comp. Tubulação de Sucção (Ls) Ø3” 2,40m
Diâmetro Tubulação de Recalque (Dr) Ø 2 1/2 Comp. Tubulação de Recalque (Lr) Ø 2 1/2” 5,68m
(Dp)Diâmetro da tubulação na prumada = 75mm

(De)Diâmetro do esguicho = 40mm
(Dm)Diâmetro da mangueira = 40mm
(Lm)Comprimento da mangueira = 15m
→ Vazão mínima no hidrante mais desfavorável: QH04 =150 l/min = 0.0025 m3/s (conforme NT 015/2016)
→ Pressão mínima na válvula: Pv= 30 mca
→ Esguicho regulável: 40 mm (conforme NT 015)
2.0) Cálculo da pressão no ponto A:

pA = hpC + pV
pA = Pressão no ponto A, em “mca”

hpc = Perda de carga no segmento de canalização do ramal, em “mca”
pV = Pressão na válvula angular do hidrante H07 que corresponde ao somatório das perdas de cargas na
válvula angular + mangueira de hidrante + no próprio esguicho regulável + a pressão residual que deve

sobrar na saída do esguicho regulável, em “mca”.

2.1) Pressão mínima na válvula angular:
pV = hpV + hp mang + pesg
pV = 30 mca
A pressão mínima na válvula angular corresponde ao somatório das perdas de cargas na própria válvula
+ mangueira de hidrante + pressão na entrada do esguicho regulável (que corresponde à sua perda de
carga + a pressão residual mínima na saída do próprio esguicho regulável).
2.2) Cálculo da perda de carga na válvula angular:
VV = Q H04 / AV = 0,0025/0,00126 = 2,0 m/s

Onde: Av = área da seção da válvula angular = π. dv² / 4 = π. (0,040)² /4 =0,00126 m²
Então, a perda de carga na válvula angular (coeficiente k = 5 da válvula angular, conforme tabela 9.4,
Livro Telmo Brentano, 5ª Ed.) é:
hpV = kV . vV ² /2g = 5. (2,62)² / 2.(9.8) = 1,75mca

hpV =1,75 mca
2.3) Cálculo da perda de carga na canalização do sub-ramal do hidrante H04:
VC = Q H04 / AC = 0,0025/0,00331= 0,75 m/s
Onde: Ac = área da seção da canalização = π. dc² / 4 = π. (0,065)² /4 =0,00331 m²
Logo, pode ser adotado o diâmetro de 65 mm para canalização do sub-ramal do hidrante H04.
O Comprimento teórico de canalização (L T) é calculado pela expressão:
LT= somatório dos segmentos L1 e L2

L1= somatório dos segmentos retos da canalização do trecho do sub-ramal
L2= somatório dos comprimentos equivalentes do trecho do sub-ramal
L2 = 4,30m
- Tê saída lateral FG 65 mm: 4,3m
L1 = 0,2 m
LT = L1 + L2: 0,2+4,3 = 4,5m
Cálculo da perda de carga no sub-ramal:
hpc= (10,65. Q H041,85). LT / (C1,85. d4,87)
C = coeficiente de rugosidade. Valor canalização= 120 (Aço Galvanizado)

d = diâmetro da canalização no trecho considerado
Para o caso de d = 65 mm temos:
hpc = (10,65 . 0.00251,85). 4,5 / (1201,85. 0.0654,87)

hpc = 0.0 mca
Então, a pressão no ponto A com a coluna de incêndio, é:

pA-H04 = hpC + pV = 0,0 + 30 ≈ 30,0 mca

➢ pA = 30 mca
2.4) Cálculo do fator de vazão (KA) do ponto A:
KA = QH04 / √pA = 150 / √30 = 27,4 l/min.mca-¹/²
KA= 27,4 l/min.mca-¹/²
2.5) Cálculo da perda de carga no trecho compreendido entre a base do reservatório e o ponto A e
da nova pressão no ponto A
2.5.1) Determinação da vazão do trecho base do reservatório e o ponto A
Deve-se utilizar, por recomendação normativa, a vazão do sistema ou da coluna de incêndio (QcI)
➢ QcI = 2 x 150 = 300l/min
➢ QcI = 300l/min = 0,005 m³/s
2.5.1) Cálculo do diâmetro do trecho base do reservatório e o ponto A
VC = QCI / ACI = 0,005/0,00441≈ 1,13 m/s
Onde: AcI = área da seção da canalização = π. dc² / 4 = π. (0,075)² /4 =0,00441 m²

Obs.: Diâmetro será de 75 mm.
2.5.3) Cálculo da perda de carga no trecho reservatório e o ponto A
O Comprimento teórico de canalização (L T) é calculado pela expressão:

- Comprimento teórico de canalização (reservatório – moto bomba):
- Entrada de Borda FG 75 mm: 1x 2,2= 2,2m

- Válvula de bloqueio aberta FG 75 mm: 2x 0,5 = 1,0m
- Tê passagem direta FG 75 mm: 1x 1,6=1,6m
- Joelho 90º FG 75 mm: 1x 2,5 = 2,5m
L2 = 7,3m
L1 = 2,40 m
LT = L1 + L2: 2,40+7,3 = 9,70m
LT = 9,70m
-Cálculo da perda de carga no sub-ramal (reservatório – moto bomba):
hpR-MB= (10,65. Q HCI1,85). LT / (C1,85. d4,87)

hpR-MB = (10,65 . 0.0051,85) . 9,70 / (1201,85. 0.0754,87)

hpR-MB = 0,3 mca


- Comprimento teórico de canalização (moto bomba – ponto A):
- Válvula de bloqueio aberta FG 65 mm: 1x 0,4 = 0,4m
- Válvula de retenção horizontal FG 65 mm: 1x 5,2= 5,2m
- Tê saída lateral FG 65 mm: 1x 4,3= 4,3m
- Tê passagem direta FG 65 mm: 1x 1,3=1,3m
- Joelho 90º FG 65 mm: 6x 2,0 = 12,0m
L2 = 23,2m
L1 = 5,68 m
LT = L1 + L2: 5,68+23,2 = 28,88m
LT = 28,88m
-Cálculo da perda de carga no sub-ramal (moto bomba – ponto A):
hpR-MB= (10,65. Q HCI1,85). LT / (C1,85. d4,87)


hpMB-A = (10,65 . 0.0051,85) . 28,88 / (1201,85. 0.0654,87)
hpMB-A = 1,5 mca
Então, a nova pressão pA’ no ponto A, é:
pA’= pA + HpR-A = 30 + (0,3 + 1,5) = 31,80 mca

pA’= 31,80 mca
2.6) Cálculo da pressão no ponto B
pB= pA’ + hgAB - hpAB
Onde: pA’ = Nova pressão no ponto A, em “m”

pB = Pressão no ponto B, em “m”
hgAB = Desnível entre o ponto A e B, em “m”
hpAB = Perda de carga no trecho A-B, em “m”
2.6.1) Pressão “pA’” no ponto A:
pA’= 31,80 mca
2.6.2) Altura geométrica ou desnível “hgAB” do segmento A-B:
A altura geométrica ou desnível corresponde ao pé direito do pavimento-tipo:
hgAB = 2,93 mca
2.6.3) Perda de carga “hpAB” Altura geométrica ou desnível “hgAB” do segmento A-B:
hpAB = (10,65 . 0.00251,85). 2,93 / (1201,85. 0.0654,87)

hpAB = 0.0 mca
Então, a pressão no ponto B será:
pB= 31,80+ 2,93 – 0,0 = 34,73 mca

pB= 34,73 mca

3.0) Cálculo da Vazão “Q H03 no hidrante H03” :
QH03 = KA . √pB = 27,4 . √34,73 ≈ 162,00 l/min
QH03 = 162,00 l/min
4.0) Determinação da altura mínima do reservatório superior acima do hidrante H04

4.1) Desnível mínimo necessário entre o hidrante mais desfavorável e o reservatório superior
hmin = pA’ = 31,80 mca

hmin = 31,80 mca
4.2) Desnível natural / gravitacional já existente entre os pontos base do reservatório e A
hgR-A = 3,63 mca
Então, para atender a vazão mínima, o reservatório superior deve ser elevado de:
helev = hmin - hgAB = 31,80 - 3,63 = 28,17 mca

helev = 28 mca
5.0) Determinação da altura manométrica mínima
hmmin = pA + hpR-A - hgR-A
hmmin = helev = pA + hpR-A - hgR-A = 30,0 + 1,8 – 3,63 = 28,17 mca
hmmin ≈ 28 mca
6.0) Quantos hidrantes deverão receber reforço de pressão de bomba
Número de pavimentos = hmmin ÷ pé-direito

Número de pavimentos = 28 ÷ 2,93 ≈ 10
→ 10 pavimentos. Hidrantes de todos os pavimentos necessitarão o reforço de bomba(s) de incêndio.
7.0) Verificação do diâmetro adotado para a coluna de incêndio
7.1) Vazão máxima na coluna de incêndio
QH01 = KA . √pM = 27,4 . √40,59 ≈ 174,57 l/min

QH01 = 174,57 l/min
QMB-M*¹ = QH04 + QH03 = 150,00 + 162,00 = 312,00 l/min
*¹ MB (moto bomba); M (ponto do primeiro hidrante)
QMB-M*¹ = 312,00 l/min ≈ 0,0052 m³/s
7.2) Vazão máxima na coluna de incêndio
vMB-M = QMB-M / AMB-M = 0,0052/ π. (0,065)²/4 = 1,57 m/s < 5,0 m/s (Adequado!)
vMB-M = 1,57 m/s
8.0) Cálculo da Vazão “Q H01” no hidrante H01:

QH01 = KA . √pM = 27,4 . √40,59 ≈ 174,57 l/min

QH01 = 174,57 l/min

8.1) Cálculo da pressão no ponto M
PM= pA + hgAM - hpAM
Onde: pA = Pressão no ponto A, em “m”

pM = Pressão no ponto M, em “m”
hgAM = Desnível entre o ponto A e M, em “m”
hpAM = Perda de carga no trecho A-M, em “m”
8.1.1) Pressão “pA’” no ponto A:

pA’= 31,80 mca
8.1.2) Altura geométrica ou desnível “hgAM” do segmento A-M:
A altura geométrica corresponde ao desnível total entre os pontos:

hgAM = 8,79 mca
8.1.3) Perda de carga “hpAM” Altura geométrica ou desnível “hgAM” do segmento A-M:

L2 = 8,79m
- Tê passagem direta FG 65 mm: 2x 1,3= 2,6m

- Tê saída lateral FG 65 mm: 1x 4,3= 4,3m
L1 = 11,46 m
LT = L1 + L2: 11,46+8,79 = 20,25m
LT = 20,25m
Cálculo da perda de carga (ponto A – ponto M):
HpA-M= (10,65. Q H031,85). LT / (C1,85. d4,87)

HpA-M = (10,65 . 0.00251,85) . 20,25 / (1201,85. 0.0654,87)

hpA-M = 0.3 mca
Então, a nova pressão pM no ponto M, é:

pM= pA + hgAM - hpAM
Onde: pA = Pressão no ponto A, em “m”

pM = Pressão no ponto M, em “m”
hgAM = Desnível entre o ponto A e M, em “m”
hpAM = Perda de carga no trecho A-M, em “m”
Então, a pressão no ponto M será:
pM= 30,0 + 8,93 – 0,3

pM= 38,63 mca < 100 mca (não se faz necessária válvula redutora de pressão!)

9.0) Seleção da bomba principal elétrica

• Altura manométrica: 28,00 mca;
• Vazão: 312,00l/min = 18,72 m³/h = 0,0052 m³/s.
.Seleção da bomba principal elétrica: Serão instalados 01 (um) motor-bomba elétrica, modelo BC-21 R
1 1/4, ou similar, com potência de 4,0 CV (rotor de 146 mm), do fabricante Schneider Moto bombas, que
apresenta uma vazão de 19,90 m3/h (331,67 l/min) e 28 m.c.a. de altura manométrica, satisfazendo o
requisito de vazão mínima de 312,00 l/min (18,72 m³/h) e altura manométrica mínima de 28,00 m.c.a.
ANEXO C
DIMENSIONAMENTO DO SPDA
AVALIAÇÃO DE RISCO
Dimensões da estrutura
Área de exposição equivalente A D [m²] 11708,36062
Largura L [m] 13,21
Comprimento W [m] 17,31
Altura H [m] 17,17
Influências ambientais Estrutura cercada por objetos de mesma

Localização (CD): altura ou mais baixo
Frequência de descarga para terra N G [1/km²/ano]: 0
Tipo de solo: Cerâmico
Tipo de estrutura: Outros
Risco de incêndio (rf): Incêndio Baixo
Perigo especial (h z): sem perigo especial
Número de pessoas na zona: 90
Serviços conectados:
Largura de blindagem ou distância entre as descidas W1
Sem blindagem espacial externa
[m]:
Largura de blindagem ou distância entre as descidas W 2 [m]: Sem blindagem espacial externa
Medidas de proteção
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA):
Sem SPDA
Extintores manuais, alarmes manuais,
Meios para restringir as consequências de incêndio (r p): hidrantes, rotas de fuga protegidas, comp. à
prova de fogo
Contra tensão de toque ou passo na estrutura (P TA): nenhuma
Contra tensão de toque ou passo na linha (P TA): nenhuma
Atributos da linha conectada:
Linha de energia
Fator ambiental da linha:
Urbano
Cabo não blindado-sem precaução no
Fiação interna:
roteamento para evitar laços
Tensão suportável de impulso atmosférico no sistema [Kv] 2,5

Dispositivo de proteção contra Surto DPS (P SPD): Sem proteção coordenada com DPS

Modo de instalação da linha (Cl): Aéreo
Linha de telecomunicação
Fator ambiental da linha: Urbano
cabo não blindado-sem precaução no
Fiação interna:
roteamento para evitar laços
Tensão suportável de impulso atmosférico no sistema [Kv] 1,5
Dispositivo de proteção contra Surto DPS (P SPD): Nenhum
Modo de instalação da linha (Cl): Aéreo
Resultado
Perda de vida humana R1 <0,1
Avaliação de risco: tolerável
Perda de serviço público R2 79,00261
Perda de herança cultural R3 <0,1
Perda econômica R4 <0,1
José Ferreira Pereira Júnior

Engenheiro Civil
Nº CREA 161682012-8

Memorial Descritivo Do Projeto de Segurança Contra Incêndio

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ESTADO DA PARAÍBA

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA E DA DEFESA SOCIAL

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

Data e hora: 02/08/2023 01:34:44 Pág.1/19 U:74 LTA: 00023249/2023

Assinatura Digital: 4a67e8630b5616e799c577aa7609153f07c1a43b

Data e hora: 02/08/2023 01:34:44 Pág.2/19 U:74 LTA: 00023249/2023

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA - AN / 36144/2023

Assinatura Digital: 4a67e8630b5616e799c577aa7609153f07c1a43b

4. MEDIDAS DE PROTEÇÃO DA EDIFICAÇÃO

ESPECIFICAÇÃO DOS PREVENTIVOS DA EDIFICAÇÃO

6. ACESSO DE VIATURA (Conforme NT CBMPB 14)

7. SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO (Conforme tabela B da IT CBPMESP 08)

Data e hora: 02/08/2023 01:34:44 Pág.3/19 U:74 LTA: 00023249/2023

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA - AN / 36144/2023

Assinatura Digital: 4a67e8630b5616e799c577aa7609153f07c1a43b

8. COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL (Conforme IT CBPMESP 09)

9. CMAR (Conforme tabela B.1 da NT CBMPB 09)

10. SAÍDA DE EMERGÊNCIA (Conforme tabela B da NT CBMPB 12)

Data e hora: 02/08/2023 01:34:44 Pág.4/19 U:74 LTA: 00023249/2023

Assinatura Digital: 4a67e8630b5616e799c577aa7609153f07c1a43b

11. PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO (Conforme NBR ABNT 14276)

12. BRIGADA DE INCÊNDIO (Conforme NBR ABNT 14276)

Data e hora: 02/08/2023 01:34:44 Pág.5/19 U:74 LTA: 00023249/2023

Assinatura Digital: 4a67e8630b5616e799c577aa7609153f07c1a43b

13. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (Conforme NBR ABNT 10898)

Data e hora: 02/08/2023 01:34:44 Pág.6/19 U:74 LTA: 00023249/2023

Assinatura Digital: 4a67e8630b5616e799c577aa7609153f07c1a43b

14. SISTEMA DE ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO

15. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (Conforme NT CBMPB 06)

Data e hora: 02/08/2023 01:34:44 Pág.7/19 U:74 LTA: 00023249/2023

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA - AN / 36144/2023

Assinatura Digital: 4a67e8630b5616e799c577aa7609153f07c1a43b

16. EXTINTORES DE INCÊNDIO (Conforme NBR ABNT 12693)

17. SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS (Conforme NT CBMPB 15)

Data e hora: 02/08/2023 01:34:44 Pág.8/19 U:74 LTA: 00023249/2023

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA - AN / 36144/2023

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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA - AN / 36144/2023

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18. CHUVEIROS AUTOMÁTICOS – SPK (Conforme NBR ABNT 10897)

19. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

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DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS DE EMEGÊNCIA

a) os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que servirem à população;

b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior

➢ Cálculo da população da edificação

Densidade ocupacional: 2 pessoas por dormitório;

População do Térreo: 3 apart. x 6 pessoas/apart. = 18 pessoas / pav.;

População do Pav. Tipo: 4 apart. x 6 pessoas/apart. = 24 pessoas / pav.;

População total da edificação: 18 + 24 x 3 = 90 pessoas.

Largura mínima do corredor do pavimento tipo e da descarga:

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.Largura mínima dos corredores: L = N x UP = 1,0 x 0,55 = 0,55 m

Largura mínima da escada da edificação:

.Número de unidades de passagem para a escada: N = P / C, onde: P = 24; C = 45 (Tabela 1 – NT 12)

.Largura mínima das escadas: L = N x UP = 1,0 x 0,55 = 0,55 m

➢ L ≥ 1,20m. Por determinação da Norma Técnica a largura mínima da escada de edificação

.Largura das portas: L = N x UP = 1,0 x 0,55 = 0,55 m

As portas possuem 0,88m de largura, estando enquadrada na largura mínima estabelecida.

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