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Panambi
2016
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FRANCO ROSLER MANKE
Panambi
2016
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FOLHA DE APROVAÇÃO
Panambi
2016
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Agradecimento
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o
que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê.”
(Arthur Schopenhauer)
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RESUMO
ABSTRACT
In the thermoplastic injection process, the mold has a key role, both in the quality of
the final product, as in its cost of production. On the other hand, every day more
companies seek certification of its processes by the NBR ISO 9001: 2008, however,
as it is very generic and applicable to any line of business, it is often complex to
adapt their requirements to business needs. Because of that, this paper aims to
guide the development of Project Managers of thermoplastic injection molds, who
need to meet the requirements of ISO 9001: 2008. From the theoretical research and
mapping of the project and development process of the molds at Lange
Thermoplastic Ltda process., It was possible to develop a new proposal for project
management methodology, dedicated to the development of molds for thermoplastics
injection, to improve the quality of projects as well as reduce its time and cost. The
presented methodology provides a very simple and efficient way to manage projects,
in addition to a having a reduced implementation cost, but it needs commitment of
the entire project team throughout its development.
Sumário
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS
1 INTRODUÇÃO
1.3 Justificativa
A sistematização da metodologia de projeto torna-se fundamental no
desenvolvimento de moldes para injeção, uma vez que, durante esse processo,
muitos fatores que afetam o projeto são tratados por diferentes profissionais e
setores da empresa, assim, as falhas de comunicação entre os responsáveis pode
representar uma grande fonte de erros.
Sempre que se deixa de abordar adequadamente algum aspecto do projeto
abre-se a possibilidade de falhas tanto no planejamento, quanto no projeto e
execução, o que terá que ser solucionado posteriormente, provocando atrasos,
aumento dos custos e até mesmo prejuízo à qualidade final do molde.
Para minimizar estes problemas, é preciso determinar todas as etapas a
serem seguidas, isto é, definir o que fazer, como fazer, quando fazer e o responsável
pela execução. Para Reck Neto (2001), é possível acelerar o projeto e
desenvolvimento de moldes sistematizando este processo e assim minimizar os
erros de avaliação e aumentar os acertos nas decisões.
O tema proposto, além de proporcionar grandes benefícios na área de
projetos de moldes, também tem efeitos positivos em outros campos, tais como,
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sistema de gestão da qualidade e fundamentalmente no desenvolvimento e domínio
do conhecimento da empresa com relação aos seus projetos.
Outro fator relevante relativo ao presente estudo é que, ao aplicar um modelo
de referência que englobe metodologias de projetos e engenharia simultânea
durante o projeto e desenvolvimento é possível obter moldes de maneira mais fácil,
com uma qualidade superior, eliminar perdas, tanto nos processos de fabricação,
bem como nas matérias-primas utilizadas.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICAS
Esta etapa do estudo visa apresenta o referencial teórico que servirá como
base para o desenvolvimento da metodologia adotada para o desenvolvimento do
tema proposto.
Durante o desenvolvimento deste capítulo serão abordados os seguintes
assuntos, Metodologia de Projetos, Engenharia Simultânea, Gerenciamento de
Projetos e Requisitos da Norma ISO 9001:2008.
2.2 Planejamento
Durante a macrofase de Planejamento, buscam-se como objetivo, planos de
projeto, suprimentos, qualidade e segurança do produto em desenvolvimento, por
outro lado, as entradas desta macrofase são a análise de viabilidade econômica,
demanda do produto e o prazo de execução do projeto.
2.3 Projetação
A macrofase de Projetação busca considerar as necessidades do cliente
também analisar o ciclo de vida do produto, a partir disso, é possível elaborar um
projeto detalhado do produto final. A projetação é dividida em quatro fases, são elas:
2.4 Implementação
A implementação consiste em desenvolver o projeto elaborado nas
macrofases anteriores, isto é, fabricar, testar e disponibilizar ao mercado o produto
pronto.
Na macrofase de implementação é que se reflete a importância do correto
desenvolvimento das etapas anteriores, pois é possível obter um produto de melhor
qualidade, menor custo e maior aceitação do mercado. (ROMANO 2003)
Dentre estes modelos, o mais comum é o molde de duas placas, pois com
sua concepção além de mais simples, atende a maior parte dos casos de produtos
injetados.
Os demais modelos de moldes são basicamente o molde de duas placas
acrescido de um sistema complementar, que executa determinada função
necessária para o processo ou geometria do produto moldado. (GLASTRW, 1993)
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2.8 Estudo de Viabilidade de Projeto
É necessário que as empresas definam sistemáticas para avaliar a viabilidade
de seus investimentos, fundamentalmente os de longo prazo. Com o passar do
tempo, as organizações se veem forçadas a decidir sobre investimentos, seja em
função de reformas, ou novas oportunidades de negócio. Para isso, elas devem
escolher seus investimentos de longo prazo de acordo com os objetivos da empresa,
por meio do orçamento de capital (GITMAN, 2000). Na Tabela 2 são apresentadas
as etapas do orçamento de capital.
Requisito da Norma
Item Explicação
ISO 9001:2008
Projeto e
7.3 Conforme subseções abaixo.
Desenvolvimento
Planejamento do
7.3.1 projeto e Definir um método de executar e controlar um projeto.
desenvolvimento
Entrada de
Definir as entradas do projeto (essencialmente, os requisitos do
7.3.2 projeto e
produto).
desenvolvimento
Verificação de
7.3.5 projeto e Verificar se as saídas atendem às entradas de projeto.
desenvolvimento
Controle de
7.3.7 alterações de projeto e Controlar as alterações ao longo do projeto.
desenvolvimento
Fonte: Adaptado da NBR ISO 9001:2008.
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Além do exposto acima, a ISO 9001 ainda faz uma série de observações em
cada requisito, os quais a organização deve atender, assim, foi elaborada a Tabela 4
considerar estes aspectos no desenvolvimento da nova metodologia de projeto.
3 METODOLOGIA
Com base no exposto acima, este estudo será disposto da seguinte maneira:
1 Delimitações:
1.1 Definição da empresa em estudo.
1.2 Definição das normas de referência para o tema.
1.3 Definição das melhores práticas de mercado para o tema.
2 Coleta de dados
2.1 Identificar metodologia adotada na empresa em estudo.
2.2 Identificar requisitos de normas referentes ao tema.
3 Análise e interpretação dos dados
3.1 Identificar oportunidades de melhoria em relação à metodologia atual.
4 Discussões
4.1 Definir nova metodologia.
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O desenvolvimento, as discussões e conclusões deste estudo foram
embasados na fundamentação teórica desenvolvida com base em material já
publicado, em livros, artigos científicos e trabalhos acadêmicos.
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4 DELIMITAÇÕES
Neste capítulo serão apresentadas as delimitações do trabalho, para isso,
será feita uma apresentação da empresa em estudo, Lange Termoplásticos Ltda.,
também será definida a norma de referência, ISO 9001:2008, e serão definidas, com
base na pesquisa bibliográfica as melhores práticas de mercado para o tema
proposto, ISO 9001:2008, ISO 10006:2000, Guia PMBOK, Engenharia Simultânea,
Diagrama FAST.
Política da qualidade
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A Lange Termoplásticos visa superar as expectativas dos clientes,
funcionários e acionistas, na transformação de polímeros e no comprometimento
com o atendimento e melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade e sua
eficácia.
Apesar do principal negócio da Lange Termoplásticos ser a fabricação de
peças plásticas pelo processo de injeção de termoplásticos, a fabricação dos moldes
é um fator fundamental para o sucesso da organização, uma vez que possibilita
atender aos clientes com maior agilidade e versatilidade, além de reduzir os custos
de fabricação de novos moldes, bem como a sua manutenção. Outro aspecto
importante é a proteção da propriedade tecnológica da empresa.
A Lange, por ser uma empresa certificada conforme a Norma ISO 9001:2008,
desenvolveu sua Metodologia de Projeto com o objetivo de atender os requisitos da
norma, sendo um procedimento documentado do sistema de gestão.
Uma vez que o foco da metodologia está em atender a norma, ela se torna
bastante burocrática, trabalhosa e pouco eficiente em relação a qualidade de
projeto, pois apresenta diversas falhas com relação as entradas, acompanhamento e
execução do projeto.
A metodologia de projeto da Lange, como se apresenta hoje, acarreta em
diversas perdas, sejam elas financeiras, com retrabalhos e alterações não previstas,
ou de tempo necessário para seu desenvolvimento, que aumenta em função das
falhas nos dados de entrada e do próprio acompanhamento do projeto.
O procedimento de projeto da Lange e seus respectivos documentos são
apresentados nos Anexos deste trabalho.
O processo de projeto da Lange está descrito através do PQ: 7.3,
apresentado no Anexo A que tem como objetivo sistematizar as atividades de projeto
e alteração de projeto. A IT: 7.3/1, Anexo B, e a IT: 7.3/2, Anexo C, atuam como
apoio ao PQ: 7.3, aprofundando o detalhamento das atividades de projeto e
alteração de projeto, respectivamente.
O Anexo D traz a IT: 7.3/3, que sistematiza as atividades relacionadas ao
cadastro dos materiais necessários para a execução do projeto, principalmente nos
itens relacionados aos moldes.
O formulário F: 7.3/7, que está no Anexo E, tem a função solicitar a abertura
de um projeto, alem de fornecer os dados básicos de entrada para a elaboração dos
projetos, tais como: a descrição do produto, o responsável e o motivo da solicitação,
as especificações do produto e a previsão de fabricação anual.
Os formulários F: 7.3/8, Anexo F, e F: 7.3/10, Anexo G, atuam basicamente
como roteiros a serem seguidos para a elaboração dos projetos e alterações de
projetos, respectivamente, neles são feitos o acompanhamento e todos os registros
e controles determinados no PQ: 7.3.
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A aprovação do projeto se dá em três etapas, primeiramente é feito o teste do
molde, em que é avaliado o seu funcionamento de maneira geral, em seguida, é
realizada a avaliação dimensional da peça obtida pelo molde e, por fim, são
realizados testes laboratoriais e de funcionamento da peça.
Esta sequência é bastante lógica para produtos obtidos por injeção de
plástico, pois a primeiro aspecto a se verificar é o funcionamento do molde, depois o
dimensional do produto, pois não é possível testar a funcionalidade do produto se o
seu dimensional não está correto.
Para realizar a avaliação de funcionamento do molde é utilizado o formulário
de Teste de Validação, F: 7.3/3, que se encontra no Anexo H, onde são feitos os
registros de desempenho do molde, cada característica é avaliada e quando algo
não funciona satisfatoriamente o problema é descrito no formulário.
Além do desempenho do molde, neste formulário também são registrados os
dados de programação da máquina injetora, assim, no próximo teste esta
informação estará disponível, o que facilitará a regulagem do equipamento.
A avaliação dimensional do produto é feita imediatamente após o teste do
molde, mesmo que ele apresente problemas de funcionamento, pois no caso de
precisar fazer algum ajuste nas dimensões da peça, essa alteração já pode ser
providenciada.
Conforme mencionado no PQ: 7.3, o relatório dimensional é registrado por
meio do formulário F: 7.3/4, Anexo I, para isso, são necessárias três amostras de
cada cavidade do molde, cada cota especificada em desenho é medida na peça
física e recebe o status de aprovada ou reprovada. A partir do relatório dimensional
são feitos os ajustes no molde, ou em alguns casos onde a cota reprovada não é
significante o desenho pode ser alterado.
Depois de avaliar a metodologia atual de projeto, foi possível representar o
processo com o organograma apresentado na Figura 8.
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Figura 8 - Resumo do procedimento de projeto atual.
7.10 Execução
A etapa de execução também é operacional, aqui seria possível desenvolver
um estudo específico referente a execução do projeto, porém não cabe no escopo
deste trabalho.
7.12 Validação
A etapa de validação visa registrar a aprovação do molde por meio do teste
do molde e do relatório dimensional, neste aspecto, não se verificou oportunidades
de melhoria.
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3.2 – Cálculos
Porta molde Cavidades Buchas / Extratores Câmara Bicos Quentes
Colunas Quente
Anexo: x Anexo: x Anexo: x Anexo: x Anexo: x Anexo: x
3.3 – Definições dos Materiais de Fabricação
Porta molde Cavidades Buchas / Extratores Câmara Bicos Quentes
Colunas Quente
Data de Aprovação: / /
4. Projeto Detalhado
Ações Status
4.1 – Elaborar o Projeto 3D, do molde via software.
Data de Aprovação: / /
5. Executar Projeto
6. Validação
Resumo do Projeto
Data de Aprovação: / /
7.3
Projeto e Desenvolvimento Formulário F:7.3/8
Planejamento do projeto e
7.3.1 1. Cronograma
desenvolvimento
7.3.3
Saídas de projeto e desenvolvimento 3 Projeto Conceitual
6. Validação
7.3.6 Validação de projeto e desenvolvimento
7. Validação Final do Projeto
9 CONCLUSÃO
FUH, J. Y. H.; ZHANG, Y. F.; NEE, A.Y.C.; FU, M.W. Computer-Aided Injection
Mold Design and Manufacture. New York: Marcel Dekker, 2004.
OTTO K.; WOOD K. Product Design. New Jersey: Prentice Hall, 2001.
ULRICH, K. T.; EPPINGER, A.D. Product Design and Development. 2 ed. New
York: McGraw-Hill, 2000.
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