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Aula Extra 02

Direito Administrativo p/ PC-SP


(Delegado) - Com videoaulas - 2020

Autor:
Wagner Damazio
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1 de Fevereiro de 2020

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Wagner Damazio
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Sumário
Introdução ................................................................................................................................................................ 2
1. Questões Discursivas de Direito Administrativo ...................................................................................................... 3
2. Respostas das Questões Discursivas de Direito Administrativo ................................................................................ 8
3. Considerações Finais ............................................................................................................................................ 23

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INTRODUÇÃO

Prezado! No intuito de colaborar com a sua formação e preparação para o seu concurso,
apresento aqui as respostas completas de cada uma das questões discursivas feitas como
provocação no início da aula teórica de Lei das Estatais!

Como você bem sabe, para alcançar uma vaga nos principais certames de carreiras jurídicas do
país, você terá que superar, além da prova objetiva (preambular), algumas fases posteriores que
incluem questões discursivas, peças processuais e arguição oral.

Nessa linha que, com intuito colaborativo, apresento aqui esse material.

Espero que lhe seja realmente útil e agregue valor a sua formação.

Lembre-se que, havendo qualquer dificuldade na compreensão da teoria ou na


resolução das questões discursivas ou objetivas, você pode contar comigo por meio do
Fórum de Dúvidas!

Estarei à disposição para superar qualquer dificuldade no aprendizado da nossa disciplina.

Repito: conte comigo como um parceiro nessa sua caminhada!

Que Deus o ilumine nos estudos e que você, em breve, alcance o seu objetivo!!!

Cordial abraço

Wagner Damazio

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1. QUESTÕES DISCURSIVAS DE DIREITO ADMINISTRATIVO

1. (Wagner Damazio)

A partir de 1º de julho de 2018 todas as Estatais estão obrigadas a cumprir integralmente os


dispositivos da Lei das Estatais?

2. (Wagner Damazio)

A Lei das Estatais se aplica à empresa pública e à sociedade de economia mista que tiver, em
conjunto com suas respectivas subsidiárias, no exercício social anterior, receita operacional bruta
inferior a R$ 90 milhões?

3. (Wagner Damazio)

A necessidade de autorização para participação em empresa privada se aplica às operações de


tesouraria, adjudicação de ações em garantia e participações autorizadas pelo Conselho de
Administração?

4. (Wagner Damazio)

A Sociedade de Economia Mista pode solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre


acionistas e a sociedade ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários?

5. (Wagner Damazio)

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A Empresa Pública pode lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários,


conversíveis em ações, e emitir partes beneficiárias?

6. (Wagner Damazio)

Quem deve manter banco de dados público e gratuito, disponível na internet, contendo a relação
de todas as empresas públicas e as sociedades de economia mista?

7. (Wagner Damazio)

Qual é o prazo prescricional para a ação de reparação contra ato praticado com abuso de poder
pelo acionista controlador?

8. (Wagner Damazio)

É garantida a eleição de quantos conselheiros no Conselho de Administração pelos acionistas


minoritários? E se houver voto múltiplo?

9. (Wagner Damazio)

Há limite de participação de membro em conselhos de administração ou fiscal? Faz diferença


ser participação remunerada ou não?

10. (Wagner Damazio)

O Conselho de Administração deve ser composto por, no mínimo, 25% de membros


independentes ou por pelo menos 1 representante, caso haja decisão pelo exercício da faculdade do
voto múltiplo pelos acionistas minoritários?

11. (Wagner Damazio)

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Para o cômputo das vagas destinadas a membros independentes serão consideradas aquelas
ocupadas pelos conselheiros eleitos por acionistas minoritários e por conselheiros eleitos pelos
empregados?

12. (Wagner Damazio)

O Comitê de Auditoria Estatutário deve ser integrado por quantos membros?

13. (Wagner Damazio)

O Conselho Fiscal deve contar com quantos membros indicados pelo ente controlador? O indicado
deve ser servidor público com vínculo permanente?

14. (Wagner Damazio)

Caso se comprove que houve sobrepreço ou superfaturamento, quem responderá solidariamente


pelo dano causado?

15. (Wagner Damazio)

Obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 e outros serviços e compras de valor
até R$ 50.000,00 são dispensados de licitar?

16. (Wagner Damazio)

Licitação fracassada é motivo para dispensa de licitação?

17. (Wagner Damazio)

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Há inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação?

18. (Wagner Damazio)

Quais os limites de gastos com publicidade e patrocínio em ano eleitoral?

19. (Wagner Damazio)

Qual a modalidade de licitação preferencial pela Lei das Estatais?

20. (Wagner Damazio)

O valor do contrato a ser celebrado é, em regra, sigiloso?

21. (Wagner Damazio)

Quais os prazos mínimos para propostas e lances?

22. (Wagner Damazio)

Qual a diferença entre contratação integrada e semi-integrada?

23. (Wagner Damazio)

Quais são os regimes (ou modalidades) admitidos para contratação dos serviços de engenharia e
execução de obras?

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24. (Wagner Damazio)

Pode ser estabelecida remuneração variável no contrato?

25. (Wagner Damazio)

Quais são as fases do procedimento licitatório? Há inversão de fases? Quais os critérios de


julgamento? Quais as regras de desempate? Quais são os prazos para recurso? E para impugnação
do edital?

26. (Wagner Damazio)

Os contratos podem ser alterados por cláusulas exorbitantes ou dependem de acordo entre as
partes? Quais são as sanções previstas?

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2. RESPOSTAS DAS QUESTÕES DISCURSIVAS DE DIREITO ADMINISTRATIVO

1. (Wagner Damazio)
A partir de 1º de julho de 2018 todas as Estatais estão obrigadas a cumprir integralmente os
dispositivos da Lei das Estatais?
Resposta:

Sim. De forma expressa, a Lei das Estatais, que foi publicada em 1º de julho de 2016, fixou que
as empresas públicas e as sociedades de economia mista constituídas anteriormente a sua vigência
deveriam promover as modificações necessárias à adequação aos seus dispositivos no prazo de 24
meses.
Isto é, a partir de 1º de julho de 2018, todas as Estatais (empresas públicas e sociedades de
economia mista) estão obrigadas a cumprir integralmente aos ditames da Lei nº 13.303, de 30 de
junho de 2016.

2. (Wagner Damazio)
A Lei das Estatais se aplica à empresa pública e à sociedade de economia mista que tiver, em
conjunto com suas respectivas subsidiárias, no exercício social anterior, receita operacional bruta
inferior a R$ 90 milhões?
Resposta:

Não. A Lei das Estatais expressamente estabeleceu que algumas de suas disposições, constantes
em seu Título I, podem não ser aplicadas à empresa pública ou à sociedade de economia mista que
tenha, em conjunto com suas respectivas subsidiárias, no exercício social anterior, receita
operacional bruta inferior a R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais).

Para ser mais exato, dos 27 artigos constantes no Título I da Lei das Estatais, apenas 10 se
aplicam a essas estatais, as quais são consideradas como “Estatais de menor porte”. São eles: artigos
2º a 8º, 11, 12 e 27.

3. (Wagner Damazio)
A necessidade de autorização para participação em empresa privada se aplica às operações de
tesouraria, adjudicação de ações em garantia e participações autorizadas pelo Conselho de

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Administração?
Resposta:

Para esses tipos de operações, não há necessidade de autorização legislativa, De acordo com o
§3º do art. 2º da Lei das Estatais (Lei nº 13.303, de 2016), a autorização legislativa para participação
em empresa privada não se aplica a operações de tesouraria, adjudicação de ações em garantia e
participações autorizadas pelo Conselho de Administração em linha com o plano de negócios da
empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas respectivas subsidiárias.

É interessante observarmos diretamente o referido parágrafo na letra da lei:


Art. 2o A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por meio de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de suas subsidiárias.
[...]
§ 3o A autorização para participação em empresa privada prevista no § 2 o não se aplica a operações de tesouraria,
adjudicação de ações em garantia e participações autorizadas pelo Conselho de Administração em linha com o plano de
negócios da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas respectivas subsidiárias.

4. (Wagner Damazio)
A Sociedade de Economia Mista pode solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre
acionistas e a sociedade ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários?
Resposta:

Sim, porém, esta possibilidade precisa estar prevista no Estatuto Social. De acordo com o
parágrafo único do art. 12 da Lei das Estatais (Lei nº 13.303, de 2016), a sociedade de economia mista
poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre
acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social.

5. (Wagner Damazio)
A Empresa Pública pode lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis
em ações, e emitir partes beneficiárias?
Resposta:

As debêntures, nos termos do art. 52 da Lei nº 6.404, de 1976, são títulos ou valores
mobiliários que conferem aos seus titulares direito de crédito contra o emissor, nas condições
constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado. Ou seja, é uma forma de captação de
recursos pelo emissor que, ao invés de tomar um empréstimo, expede debêntures que fixam o direito
de crédito a que terá direito o seu detentor.

Adquirido esse conhecimento, o artigo 11 da lei 13.303/16 veda o lançamento de debêntures

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ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações, e emissão de partes beneficiárias.

Art. 11. A empresa pública não poderá:

I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações;

II - emitir partes beneficiárias.

6. (Wagner Damazio)
Quem deve manter banco de dados público e gratuito, disponível na internet, contendo a relação
de todas as empresas públicas e as sociedades de economia mista?
Resposta:

Conforme disciplinado pelo artigo 92 da Lei 13.303/16 – Lei das Estatais, o Registro Público de
Empresas Mercantis e Atividades Afins deve manter banco de dados público e gratuito, disponível na
internet, contendo a relação de todas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Art. 92. O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins manterá banco de dados
público e gratuito, disponível na internet, contendo a relação de todas as empresas públicas e as
sociedades de economia mista.

7. (Wagner Damazio)
Qual é o prazo prescricional para a ação de reparação contra ato praticado com abuso de poder
pelo acionista controlador?
Resposta:

A Lei das Estatais fixa diversos deveres e responsabilidades para o acionista controlador de
empresa pública e de sociedade de economia mista. Por outro lado, no que tange à responsabilidade,
fixa-se que o acionista controlador responderá pelos atos praticados com abuso de poder, nos termos
da Lei nº 6.404, de 1976, sendo que a ação de reparação poderá ser proposta:

a) pela sociedade, com base no art. 246 da Lei nº 6.404, de 19761;

b) pelo terceiro prejudicado; ou

c) pelos demais sócios, independentemente de autorização da Assembleia Geral de Acionistas.

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No que tange ao prazo prescricional para a ação de reparação contra ato praticado com abuso
de poder pelo acionista controlador, esse é de 6 (seis) anos, de acordo com o parágrafo 2º do artigo
15, a contar da data do ato abusivo praticado, senão vejamos:
Art. 15. O acionista controlador da empresa pública e da sociedade de economia mista responderá pelos atos praticados com
abuso de poder, nos termos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
§ 1o A ação de reparação poderá ser proposta pela sociedade, nos termos do art. 246 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de
1976, pelo terceiro prejudicado ou pelos demais sócios, independentemente de autorização da assembleia-geral de
acionistas.
§ 2o Prescreve em 6 (seis) anos, contados da data da prática do ato abusivo, a ação a que se refere o § 1o.

8. (Wagner Damazio)
É garantida a eleição de quantos conselheiros no Conselho de Administração pelos acionistas
minoritários? E se houver voto múltiplo?
Resposta:

A Lei das Estatais garante a participação de representante dos empregados e dos acionistas
minoritários no Conselho de Administração. Quanto aos acionistas minoritários, é garantida a eleição
de 1 conselheiro, podendo este número ser maior se oriundo do processo de voto múltiplo de que
trata a Lei nº 6.404, de 1976.
Art. 19. É garantida a participação, no Conselho de Administração, de representante dos empregados e dos acionistas
minoritários.
§ 1o As normas previstas na Lei no 12.353, de 28 de dezembro de 2010, aplicam-se à participação de empregados no
Conselho de Administração da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias e controladas e das
demais empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
§ 2o É assegurado aos acionistas minoritários o direito de eleger 1 (um) conselheiro, se maior número não lhes couber pelo
processo de voto múltiplo previsto na Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

9. (Wagner Damazio)
Há limite de participação de membro em conselhos de administração ou fiscal? Faz diferença ser
participação remunerada ou não?
Resposta:

Sim. A lei 13.303/16 limita o número de participações remuneradas de membros


administração pública, direta ou indireta em mais de dois conselhos, de administração ou fiscal, de
empresa pública, de sociedade de economia mista ou de suas subsidiárias. Assim, faz diferença ser
remunerada, pois, caso seja, o máximo de participações são duas.
Art. 20. É vedada a participação remunerada de membros da administração pública, direta ou indireta, em mais de 2 (dois)
conselhos, de administração ou fiscal, de empresa pública, de sociedade de economia mista ou de suas subsidiárias.

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10. (Wagner Damazio)


O Conselho de Administração deve ser composto por, no mínimo, 25% de membros
independentes ou por pelo menos 1 representante, caso haja decisão pelo exercício da faculdade
do voto múltiplo pelos acionistas minoritários?
Resposta:

Sim. A afirmativa coadune-se com o disposto no artigo 22 da lei 13.303/16 – Lei das Estatais,
conforme transcrito abaixo:
Art. 22. O Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 25% (vinte e cinco por cento) de membros
independentes ou por pelo menos 1 (um), caso haja decisão pelo exercício da faculdade do voto múltiplo pelos acionistas
minoritários, nos termos do art. 141 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

Observe que na aplicação dos 25% deverá ser arredondado para o número inteiro superior
somente se a fração foi igual ou superior a 0,5.

11. (Wagner Damazio)


Para o cômputo das vagas destinadas a membros independentes serão consideradas aquelas
ocupadas pelos conselheiros eleitos por acionistas minoritários e por conselheiros eleitos pelos
empregados?
Resposta:

Na verdade, não entram nesse cômputo as vagas dos conselheiros eleitos pelos empregados.
Para o cômputo das vagas destinadas a membros independentes serão consideradas aquelas
ocupadas pelos conselheiros eleitos por acionistas minoritários, mas não são computadas as
ocupações por conselheiros eleitos pelos empregados, conforme está positivado no parágrafo 4º do
artigo 22:
Art. 22. O Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 25% (vinte e cinco por cento) de membros
independentes ou por pelo menos 1 (um), caso haja decisão pelo exercício da faculdade do voto múltiplo pelos acionistas
minoritários, nos termos do art. 141 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
[...]
§ 4o Serão consideradas, para o cômputo das vagas destinadas a membros independentes, aquelas ocupadas pelos
conselheiros eleitos por acionistas minoritários.

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12. (Wagner Damazio)


O Comitê de Auditoria Estatutário deve ser integrado por quantos membros?
Resposta:

A Lei das Estatais obriga que a empresa pública e a sociedade de economia mista tenham em
sua estrutura societária um Comitê de Auditoria Estatutário como órgão auxiliar do Conselho de
Administração e que a ele se reporte diretamente. Deve ser integrado por, no mínimo, 3 e, no
máximo, 5 membros, em sua maioria independentes, sendo que pelo menos 1 dos membros deve
ter reconhecida experiência em assuntos de contabilidade societária.
Isso está previsto no artigo 25, in verbis:
Art. 25. O Comitê de Auditoria Estatutário será integrado por, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 5 (cinco) membros, em sua
maioria independentes.

13. (Wagner Damazio)


O Conselho Fiscal deve contar com quantos membros indicados pelo ente controlador? O
indicado deve ser servidor público com vínculo permanente?
Resposta:

De acordo com o parágrafo 2º do artigo 26 da Lei 13.303/16, o Conselho fiscal deverá contar
com pelo menos 1 (um) membro indicado pelo ente controlador e esse membro deverá ser servidor
público que possua vínculo permanente com a Administração Pública.
Art. 26. Além das normas previstas nesta Lei, aplicam-se aos membros do Conselho Fiscal da empresa pública e da sociedade
de economia mista as disposições previstas na Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, relativas a seus poderes, deveres e
responsabilidades, a requisitos e impedimentos para investidura e a remuneração, além de outras disposições estabelecidas
na referida Lei.
[...]
§ 2o O Conselho Fiscal contará com pelo menos 1 (um) membro indicado pelo ente controlador, que deverá ser servidor
público com vínculo permanente com a administração pública.

14. (Wagner Damazio)


Caso se comprove que houve sobrepreço ou superfaturamento, quem responderá solidariamente
pelo dano causado?
Resposta:

Primeiro, é interessante revisarmos os conceitos de sobrepreço e superfaturamento:


- Sobrepreço: ocorre quando os preços orçados para a licitação ou os preços contratados são

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expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado, podendo referir-se ao valor unitário
de um item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de serviço, ou ao valor global do
objeto, se a licitação ou a contratação for por preço global ou por empreitada.
- Superfaturamento: ocorre quando houver dano ao patrimônio da empresa pública ou da
sociedade de economia mista caracterizado, por exemplo:
a) pela medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;
b) pela deficiência na execução de obras e serviços de engenharia que resulte em diminuição
da qualidade, da vida útil ou da segurança;
c) por alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem o
desequilíbrio econômico-financeiro do contrato em favor do contratado; ou
d) por outras alterações de cláusulas financeiras que gerem recebimentos contratuais
==9e9ee==

antecipados, distorção do cronograma físico-financeiro, prorrogação injustificada do prazo contratual


com custos adicionais para a empresa pública ou a sociedade de economia mista ou reajuste irregular
de preços.

Em qualquer dos casos de contratação direta por dispensa ou inexigibilidade, caso venha a ser
comprovado por órgão de controle externo que houve sobrepreço ou superfaturamento,
responderá solidariamente pelo dano causado:
a) aquele que houver decidido pela contratação direta; e
b) o fornecedor ou o prestador de serviços.

15. (Wagner Damazio)


Obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 e outros serviços e compras de valor
até R$ 50.000,00 são dispensados de licitar?
Resposta:

Exatamente. Porém, alguns pontos devem ser observados:


- Para obras de engenharia de valor até R$ 100.000,00, desde que não se refiram a parcelas
de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo local que
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.
- Para outros serviços e compras de valor até R$ 50.000,00 e para alienações, nos casos
previstos na própria Lei das Estatais, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço,
compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizado de uma só vez.
É interessante notarmos que a Lei das Estatais pontua o seguinte: por deliberação do Conselho

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de Administração, estes valores podem ser alterados para refletirem a variação de custos da
empresa pública ou sociedade de economia mista, admitindo-se valores diferenciados para cada
sociedade.
Veja como a lei positivou esses casos:

Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista:
I - para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais), desde que não se refiram a parcelas de
uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas
conjunta e concomitantemente;
II - para outros serviços e compras de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e para alienações, nos casos previstos nesta
Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizado
de uma só vez;

16. (Wagner Damazio)


Licitação fracassada é motivo para dispensa de licitação?
Resposta:

Primeiro, precisamos relembrar o que é uma licitação fracassada. Nessa situação, há


interessados no certame, porém nenhum é selecionado em função de inabilitação ou por
desclassificação. Não confundam com a licitação deserta, a qual ocorre quando nenhum interessado
se apresenta.

Pois bem, dentre os incisos que figuram nas hipóteses de dispensa de licitação, a licitação
fracassada está entre elas. Porém, deve-se observar que a dispensa está autorizada somente nos
casos em que a licitação não puder ser repetida, justificadamente, sem prejuízo para a empresa
pública ou a sociedade de economia mista, bem como para suas respectivas subsidiárias, desde que
mantidas as condições preestabelecidas.
Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista:
[...]
III - quando não acudirem interessados à licitação anterior e essa, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para
a empresa pública ou a sociedade de economia mista, bem como para suas respectivas subsidiárias, desde que mantidas as
condições preestabelecidas;

17. (Wagner Damazio)


Há inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação?

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Resposta:

Não. A Lei 13.303/16 – Lei das Estatais, não permite a inexigibilidade para os casos de
publicidade e divulgação, não figurando essas hipóteses no rol dos casos autorizados.

Além da vedação expressa de inexigibilidade de licitação para esses casos, a Lei das Estatais
estabelece que as despesas com publicidade e patrocínio da empresa pública e da sociedade de
economia mista não podem ultrapassar, em cada exercício, o limite de 0,5% da receita operacional
bruta do exercício anterior. No caso de haver proposta da diretoria da empresa pública ou da
sociedade de economia mista justificada com base em parâmetros de mercado do setor específico
de atuação da estatal e aprovada pelo respectivo Conselho de Administração, poderá o limite de
0,5% ser ampliado para 2% da receita operacional bruta do exercício anterior.

18. (Wagner Damazio)


Quais os limites de gastos com publicidade e patrocínio em ano eleitoral?
Resposta:

O limite é a média dos gastos nos 3 últimos anos que antecedem o pleito ou no último ano
imediatamente anterior à eleição. Conforme vimos na aula, é vedado à empresa pública e à
sociedade de economia mista realizar, em ano de eleição para cargos do ente federativo a que
sejam vinculadas, despesas com publicidade e patrocínio que excedam a média dos gastos nos 3
últimos anos que antecedem o pleito ou no último ano imediatamente anterior à eleição.

19. (Wagner Damazio)


Qual a modalidade de licitação preferencial pela Lei das Estatais?
Resposta:

É a modalidade pregão, instituída pela Lei nº 10.520, de 2002, para a aquisição de bens e
serviços comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser
objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

Observe que as licitações na modalidade de pregão, na forma eletrônica, deverão ser realizadas
exclusivamente em portais de compras de acesso público na internet.

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20. (Wagner Damazio)


O valor do contrato a ser celebrado é, em regra, sigiloso?
Resposta:

O valor estimado do contrato a ser celebrado é, em regra, sigiloso, facultando-se à


contratante, contudo, mediante justificação na fase de preparação da licitação, conferir publicidade
ao valor estimado do objeto desta, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e
das demais informações necessárias para a elaboração das propostas.
“Em regra” porque, em alguns casos, impõe-se a publicidade para a fiel execução do
procedimento licitatório, como por exemplo:

a) nos casos em que adotado como critério de julgamento o maior desconto, quando o valor
estimado do contrato deve ser divulgado;
b) nos casos de julgamento por melhor técnica, quando o valor do prêmio ou da remuneração deve
ser incluído no instrumento convocatório.
Ainda que tenha caráter sigiloso, a informação relativa ao valor estimado do objeto da
licitação deve ser disponibilizada aos órgãos de controle externo e interno, devendo a empresa
pública ou a sociedade de economia mista registrar em documento formal sua disponibilização,
sempre que solicitado.

21. (Wagner Damazio)


Quais os prazos mínimos para propostas e lances?
Resposta:

Depende se a licitação for para aquisição de bens ou contratação de obras e serviços. Vamos
rever o quadro resumo sobre esse assunto:

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Melhor Técnica,
Contratação de Técnica e Preço,
Aquisição de Bens
Obras e Serviços Integrada ou
semi-integrada

5 dias úteis, 15 dias úteis,


quando o critério de quando o critério de
julgamento for julgamento for o 45 dias úteis
menor preço ou menor preço ou o
maior desconto maior desconto

10 dias úteis, nas 30 dias úteis, nas


demais hipóteses demais hipóteses

Frise-se que, havendo modificação no instrumento convocatório, devem ser respeitados os


mesmos termos e prazos de divulgação dos atos e procedimentos originais, exceto quando a
alteração não afetar a preparação das propostas.

22. (Wagner Damazio)


Qual a diferença entre contratação integrada e semi-integrada?
Resposta:

Basicamente, a diferença recai sobre o fato de a contratação integrada envolver a elaboração


e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, enquanto a semi-integrada envolve somente a
elaboração do projeto executivo. Vamos relembrar os conceitos:

contratação que envolve a elaboração e o desenvolvimento dos


projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de
Contratação
engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e
Integrada:
as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final
do objeto, de acordo com o estabelecido em lei

contratação que envolve a elaboração e o desenvolvimento do


projeto executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a
Contratação
montagem, a realização de testes, a pré-operação e as demais
Semi-integrada:
operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto, de
acordo com o estabelecido em lei

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23. (Wagner Damazio)


Quais são os regimes (ou modalidades) admitidos para contratação dos serviços de engenharia e
execução de obras?
Resposta:

São os seguintes os regimes (ou modalidades) admitidos para contratação dos serviços de
engenharia e execução de obras:

quando a obra ou o serviço de engenharia for de natureza


1) Contratação predominantemente intelectual e de inovação tecnológica do objeto
Integrada: licitado ou puder ser executado com diferentes metodologias ou
tecnologias de domínio restrito no mercado

quando for possível definir previamente no projeto básico as quantidades


2) Contratação dos serviços a serem posteriormente executados na fase contratual, em
Semi-integrada: obra ou serviço de engenharia que possa ser executado com diferentes
metodologias ou tecnologia

3) Empreitada nos casos em que o contratante necessite receber o empreendimento,


Integral: normalmente de alta complexidade, em condição de operação imediata

4) Empreitada por nos casos em que os objetos, por sua natureza, possuam imprecisão
Preço Unitário: inerente de quantitativos em seus itens orçamentários

quando for possível definir previamente no projeto básico, com boa


5) Empreitada por
margem de precisão, as quantidades dos serviços a serem posteriormente
Preço Global:
executados na fase contratual

6) Contratação por em contratações de profissionais autônomos ou de pequenas empresas


Tarefa: para realização de serviços técnicos comuns e de curta duração

24. (Wagner Damazio)


Pode ser estabelecida remuneração variável no contrato?
Resposta:

Em qualquer contratação de obras e serviços pode ser estabelecida remuneração variável


vinculada ao desempenho do contratado, com base em metas, padrões de qualidade, critérios de
sustentabilidade ambiental e prazos de entrega definidos no instrumento convocatório e no

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contrato. A utilização da remuneração variável deve respeitar o limite orçamentário fixado pela
empresa pública ou pela sociedade de economia mista para a respectiva contratação.

25. (Wagner Damazio)


Quais são as fases do procedimento licitatório? Há inversão de fases? Quais os critérios de
julgamento? Quais as regras de desempate? Quais são os prazos para recurso? E para
impugnação do edital?
Resposta:

Vamos por partes:

1) As fases do procedimento licitatório são as seguintes:

1º) preparação
2º) divulgação
3º) apresentação de lances ou propostas, conforme o modo de disputa adotado
4º) julgamento
5º) verificação de efetividade dos lances ou propostas
6º) negociação
7º) habilitação
Atenção: desde que expressamente previsto no instrumento convocatório, a
habilitação poderá ocorrer como sendo a terceira fase, isto é, posterior à
divulgação e antes da apresentação de lances ou propostas.
8º) interposição de recursos
9º) adjudicação do objeto
10º) homologação do resultado ou revogação do procedimento

Como visto acima, poderá haver inversão da fase de habilitação!

2) Os critérios de julgamento são os seguintes:

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menor preço

maior desconto
Atenção: este será aplicado sobre o preço global fixado no
instrumento convocatório, inclusive sobre termos aditivos, ou,
no caso de obras e serviços de engenharia, de forma linear
sobre a totalidade dos itens constantes do orçamento
estimado, que deverá obrigatoriamente integrar o instrumento
convocatório.
melhor combinação de técnica e preço
Atenção: na avaliação das propostas por técnica e preço deve
ser considerado o percentual de ponderação mais relevante,
limitado a 70%.
melhor técnica

melhor conteúdo artístico


Critérios de
Julgamento maior oferta de preço

maior retorno econômico


Atenção: os lances ou propostas terão o objetivo de
proporcionar economia à empresa pública ou à sociedade de
economia mista, por meio da redução de suas despesas
correntes, remunerando-se o licitante vencedor com base em
percentual da economia de recursos gerada.
melhor destinação de bens alienados
Atenção: obrigatoriamente deve ser considerado no
instrumento convocatório a repercussão, no meio social, da
finalidade para cujo atendimento o bem será utilizado pelo
adquirente. A utilização do bem em outra finalidade que não a
prevista, resultará na imediata restituição ao acervo
patrimonial da empresa pública ou da sociedade de economia
mista, vedado, nessa hipótese, o pagamento de indenização
em favor do adquirente

3) São as seguintes regras de desempate, na ordem:

a) disputa final, em que os licitantes empatados poderão apresentar nova proposta fechada, em ato
contínuo ao encerramento da etapa de julgamento;

b) avaliação do desempenho contratual prévio dos licitantes, desde que exista sistema objetivo de
avaliação instituído;

c) os critérios estabelecidos no art. 3º da Lei nº 8.248, de 1991 (aquisição de bens e serviços de

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informática e automação), e no § 2º do art. 3º da Lei no 8.666, de 1993 (critérios de desempates


fixados pela lei geral de licitações e contratos);

d) sorteio.

4) Em relação aos prazos recursais, temos:

a) Não havendo inversão de fases, ou seja, ocorrendo a habilitação após a fase de negociação,
a fase recursal será única e o prazo para recursos de 5 dias úteis a contar da habilitação,
podendo o recurso ser interposto contra atos praticados nas fases de julgamento, de
verificação da efetividade dos lances ou propostas e da própria habilitação.

b) Havendo a inversão de fases, ou seja, se a habilitação anteceder à fase de apresentação de


lances ou propostas, o primeiro prazo recursal de 5 dias úteis ocorrerá após a habilitação e
haverá novo prazo recursal de 5 dias úteis após o encerramento da fase relativa à verificação
da efetividade dos lances ou propostas, sendo nesta segunda oportunidade incluída a
possibilidade de recurso contra atos decorrentes da fase de julgamento.

5) Em se tratando da impugnação do edital, o pedido deve ser protocolado até 5 dias úteis antes da
data fixada para a ocorrência do certame.

26. (Wagner Damazio)


Os contratos podem ser alterados por cláusulas exorbitantes ou dependem de acordo entre as
partes? Quais são as sanções previstas?
Resposta:

Os contratos regidos pela Lei das Estatais somente serão alterados por acordo entre as partes,
vedando-se ajuste que resulte em violação da obrigação de licitar.
As sanções são as seguintes:

advertência
Sanções
multa, conforme prevista no contrato ou instrumento convocatório
Administrativas
suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a entidade sancionadora, por prazo não superior a 2
anos

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Caríssimo, espero que essa bateria de questões discursivas tenha agregado valor à sua
aprendizagem!

A minha preocupação maior é ser um colaborador para sua aprovação!

Para isso, além das aulas teóricas e resoluções de questões de concursos anteriores, procuro
preparar essas questões discursivas.

Tenho recebido retorno muito positivo de aprovados em concursos anteriores no sentido de que essa
abordagem colaborou de modo fundamental para que eles pudessem alcançar a aprovação.

Então aproveite ao máximo, faça e refaça as questões.

Lembre-se que estou à sua disposição no Fórum de Dúvidas.

Deixe lá suas sugestões, comentários e críticas.

Conte comigo nessa sua caminhada!!!

Que DEUS abençoe e o ilumine nos estudos!

Cordial abraço

Wagner Damazio

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