Você está na página 1de 2

FACULDADE DE MÚSICA DO ESPÍRITO SANTO (FAMES)

Curso: Licenciatura em Música Matutino


Disciplina: História da Música
Nome: Michelly da Penha Oliva dos Santos

FICHAMENTO DE VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=-9_5tAhD7wc

O vídeo fala sobre música sacra que era feita no nordeste do Brasil durante o
período do colonial. O nordeste brasileiro começou se desenvolver economicamente
após a segunda metade do século XVII a partir do cultivo da cana-de-açúcar. Muitos
portugueses ocuparam as terras nordestinas contribuindo para propagação da
cultura lusitana incluindo a música sacra.
A obra erudita mais antiga que se tem conhecimento no Brasil é datada de
1759 atribuída a Caetano de Melo Jesus, mestre de Capela a da Igreja da Sé.
Capital do Brasil neste período, Salvador desenvolveu alicerçado a um
cristianismo luxuoso, uma fase literária enérgica, tornando a música religiosa uma
atividade essencial nos mosteiros principalmente entre os Beneditinos.
Dentre os Beneditinos destacaram-se Mauro das Chagas, Francisco da gama,
Joaquim de Jesus Maria, Alberto da Conceição Emanuel de Jesus Maria. Ainda
nesta época tonaram-se renomados o compositor religioso Eusébio de Matos
compositor português, Adão de Santo Elias e o organista Nicolau de Miranda que
cooperou na Santa Casa de misericórdia de Salvador.
Mesmo com elogios e prestígios, nenhuma das obras produzidas por esses
músicos foi preservada. O que não foi a caso das obras algumas obras do autor e
compositor de Damião Barbosa Araújo nascido em Itaparica em 1778.
Damião Barbosa Araújo iniciou sua jornada musical como violonista e
compositor no teatro do Guadalupe em Salvador, entretanto mudou-se para o Rio de
Janeiro 1813 tornando-se violonista da Capela real e em 1819 retornou a Salvador,
onde a maior parte de seus manuscritos permanecem preservados.
Já em Pernambuco no ano de 1719 nasceu Luiz Álvarez Pinto, mestre de
Capela, professor, poeta, primeiro músico brasileiro o obter formação na Europa e
autor dos únicos registros que se tem da música pernambucana do século 18.
Ainda que se tenha conhecimento da grande quantidade de obras religiosas e
profanas produzidas no período colonial, pouco se possui de registro desde período.

Você também pode gostar