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Nome: Bruna de Almeida dos Santos 2ºB

Música Clássica
No Brasil
FONTE 1
Os primeiros cronistas do descobrimento relatam que a terra era povoada de música, e os gentios que
assistiram à primeira missa mostravam-se naturalmente sensíveis ao canto e à sonoridade dos
instrumentos. Na catequese a que foram submetidos os indígenas, entrava, como um dos ingredientes
mais persuasivos, o cantochão.
Em todo o decorrer da história colonial do Brasil, desde seus primórdios, há constantes testemunhos de
práticas musicais, da obrigatoriedade do ensino de música nas casas da Companhia de Jesus e da
popularidade do teatro musical, cuja origem se encontra nos autos representados pelos jesuítas. No século
XVIII, por exemplo, o gosto pela ópera-bufa, tão característica da época, propagou-se no Brasil. Fundaram-
se casas de ópera no Rio de Janeiro, em São Paulo, Salvador, Recife, Belém, Cuiabá, Porto Alegre, Campos
dos Goytacazes e outras cidades.
Foi enorme a atividade musical em Minas Gerais, como documenta o trabalho pioneiro de Francisco
Curt Lange. Sabe-se agora que, no fim do século XVIII e começo do século XIX, floresceu nas cidades
mineiras uma geração de compositores que criaram uma música contemporânea da arte do Aleijadinho e
da poesia dos inconfidentes. Entre esses compositores incluem-se José Joaquim Emerico Lobo de
Mesquita, Marcos Coelho Neto, Francisco Gomes da Rocha e Inácio Parreiros Neves.
A produção musical desses autores, assim como a do padre José Maurício Nunes Garcia, no Rio de
Janeiro, nada tem de barroca, embora seja assim chamada. A expressão “mestres do barroco mineiro” foi
usada por conotação com o estilo predominante da escultura e arquitetura da época, mas a música que se
conhece de mestres brasileiros do período colonial tem outras fontes: provém diretamente do classicismo
vienense, que tinha Haydn como referência. Da textura da música mineira está ausente a principal
característica do estilo musical barroco: a elaboração polifônica das vozes.
Na evolução da história da música dramática brasileira, Carlos Gomes é o grande nome da segunda
metade do século XIX e a afirmação do movimento romântico. Suas obras encontram-se sob o signo do
italianismo dominante na arte internacional da época, mas nelas há claros traços da musicalidade
tipicamente brasileira, representada na época pelas modinhas. Em algumas de suas páginas mais célebres,
Carlos Gomes exprime um vivo sentimento patriótico e revela coincidências com a melodia e o ritmo
nacionais.
Depois de Carlos Gomes e até a plena eclosão do movimento nacionalista, com a Semana de Arte
Moderna de 1922, a maior parte dos compositores brasileiros contribuiu com sua obra para o
estabelecimento progressivo da música caracteristicamente nacional. Por imposição de sua formação
artística, no entanto, os primeiros nacionalistas limitavam-se a vestir o tema folclórico brasileiro com
roupagens europeias, emprestando-lhe a atmosfera do romantismo francês ou alemão.

FONTE 2
A Música Erudita, ou Clássica, ou de Concerto, no Brasil dos primeiros séculos de colonização
portuguesa, vinculava-se estritamente à Igreja e à catequese. Com o passar do tempo, irmandades de
música, salas de concerto e manuscritos brasileiros vão traçando o perfil de uma atividade crescente no
país, onde pontificaram nomes como Antônio José da Silva, cognominado "O Judeu", José Joaquim Emerico
Lobo de Mesquita, Caetano de Mello Jesus, entre outros.
Com a chegada de D. João VI no Brasil, tivemos também um grande impulso às atividades musicais e
José Maurício Nunes Garcia destacou-se como o primeiro grande compositor brasileiro.
Mas mesmo com todas as obras feitas por estes compositores, ainda no século 19, falar em música
erudita brasileira era motivo de riso, num período totalmente dominado pelos mestres italianos (com
esporádicas contribuições de alemães e franceses).
Foi somente com Villa-Lobos que a música nacionalista no Brasil introduziu-se e consolidou-se pra valer.
Nessa época, ignorava-se compositores como Alberto Nepomuceno e Brasílio Itiberê da Cunha,
exatamente por causa da excessiva brasilidade de suas composições, e admitia-se Carlos Gomes graças ao
sucesso europeu.
É a partir de Villa-Lobos que o Brasil descobre a música erudita e o país passa, desde então, a produzir
talentos em série: Lorenzo Fernandez, Francisco Mignone, Radamés Gnatalli, Camargo Guarnieri, Guerra-
Peixe, Cláudio Santoro e Edino Krieger são alguns desses expoentes.
Mas mesmo hoje, o Brasil ainda é um país que não percebeu o devido valor da música clássica ou
erudita ou de concerto, talvez por causa de nossa história ou de nossa situação político-econômica. Os
músicos eruditos e os artistas em geral são, como na opinião do professor Koellreutter, "uma espécie de
Quixotes, que lutam contra os moinhos de ventos".

FONTE 3
A música clássica brasileira existe desde o Período Colonial. Inicialmente, nasceu vinculada à Igreja
Católica e à catequese. Com o tempo, o movimento foi crescendo à medida que surgiram manuscritos e
construíam-se espaços para concertos, além do surgimento das irmandades musicais, formadas por leigos,
comuns nas províncias das Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pernambuco.
Foram os jesuítas a popularizarem o ensino da música, utilizada para contribuir na catequização dos
índios nos dois primeiros séculos da colonização brasileira. Foram eles também os autores da
popularização do teatro musical.
No tempo colonial, a música clássica brasileira era predominantemente sacra, composta pelos mestres-
de-capela nas sedes dos Bispados.
Na época, era comum o gosto pela ópera-bufa, um tipo de ópera cômica italiana. Fundaram-se casas de
ópera no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Belém, Cuiabá, Porto Alegre, Campos dos Goytacazes
e outras cidades.
O principal repertório consistia nas óperas do escritor e dramaturgo luso-brasileiro Antônio José da
Silva, conhecido como O Judeu.
Outro compositor brasileiro, anterior ao chamado barroco mineiro, foi Luís Álvares Pinto. Nasceu em
Pernambuco a 1719. Foi teórico musical, mestre de capela e compositor. Pela FUNARTE, o padre Jaime
Diniz poucos registros encontrou, apenas a partitura Te Deum Laudamus e um Salve Regina.
Na segunda metade do século XVIII, a música clássica brasileira religiosa foi extremamente popular.  Em
Diamantina, por exemplo, havia muitas confrarias de homens pardos com instrumentistas, compositores,
maestros, copistas, cantores e construtores de instrumentos.
Todavia, deu-se o desenvolvimento maior em 1808, com a chegada da Família Real. A partir de então, a
música erudita brasileira foi grandemente impulsionada.
D. João VI acelerou o desenvolvimento artístico e intelectual no Brasil. Foi neste período que o
padre José Maurício Nunes Garcia se destacou como o primeiro grande compositor brasileiro, conforme
ainda será explicado.

Artigo de opinião

Fontes
https://www.coladaweb.com/

http://almanaque.folha.uol.com.br/

https://www.brasilparalelo.com.br/

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