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Já está no ar o Número 31 da Revista Brasileira de Ciência Política, edição dedicada ao Professor Terrie Groth.
O Instituto de Ciência Política está consternado com sua partida precoce, no último mês de abril, e se solidariza com a
família e amigos, reconhecendo publicamente o seu comprometimento com a docência, a pesquisa e a extensão,
desde quando ingressou nos quadros da Universidade de Brasília em 1996. Sua trajetória profissional marca a história
do IPOL e será lembrada carinhosamente pelo corpo docente, discente e técnico.
Este número também marca a transição na gestão da Revista Brasileira de Ciência Política, que passa a contar com
as Professoras Rebecca Abers e Debora Almeida como editoras-chefes. Agradecemos a dedicação dos antigos
editores, professores Paulo Calmon e Suely Araújo, que lutaram para manter a revista em funcionamento em
condições difíceis e contribuíram com o processo de transição, especialmente na parceria para a composição deste
último número.
As editoras também gostariam de agradecer aos estudantes de pós-graduação envolvidos administrativamente com o
funcionamento da Revista e seu compromisso com o aprimoramento da qualidade da Revista.
Este número 31 da RBCP, o primeiro em 2020, evoca a diversidade temática e metodológica própria da Ciência
Política brasileira. Os artigos desta edição exploram dinâmicas políticas no interior de partidos, nas políticas públicas
do Executivo, no Parlamento, nas instituições participativas e nas redes sociais. Trazem, também, interessantes
contribuições sobre a natureza, dinâmica e história da própria Ciência Política. Além de olhar para várias facetas da
vida política e da produção científica nacional, alguns dos artigos exploram fenômenos que extrapolam nossas
fronteiras e propõem leituras inovadoras a partir de referenciais teóricos e metodológicos desenvolvidos alhures.
Três textos examinam a variação ideológica e diversidade da prática dos partidos políticos. Em “Novos atores
políticos de esquerda nas redes sociais: o uso do Facebook pelas lideranças do Podemos e do Bloco de
Esquerda (https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n31/2178-4884-rbcpol-31-7.pdf)”, Claudio Luis de Camargo Penteado,
Paulo Roberto Elias de Souza e Giuliana Fiacadori estudam o uso de mídias sociais por um partido espanhol e outro
português.
Examinando as estratégias discursivas de atores partidários no Facebook, concluem que lideranças do Podemos
espanhol conseguiram engajar o público com maior eficácia do que ocorreu no caso do Bloco de Esquerda português.
Em “Comunistas? Uma análise dos projetos de lei dos deputados federais do PCdoB e PPS
(https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n31/2178-4884-rbcpol-31-41.pdf)”, Daniel de Mendonça e Bianca de Freitas
Linhares apresentam uma nova proposta metodológica para classificação ideológica dos partidos políticos na escala
direita-esquerda, a partir do exame de projetos de leis apresentados por deputados federais de dois partidos
brasileiros.
Dois artigos trazem, por caminhos distintos, contribuições sobre a produção do conhecimento na Ciência Política
brasileira. Em “Pesquisa bibliométrica e hierarquias do conhecimento em Ciência Política
(https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n31/2178-4884-rbcpol-31-123.pdf)”, Enzo Lenine e Melina Mörschbächer
examinam as desigualdades na distribuição do prestígio de intelectuais da Ciência Política. Mobilizando o conceito de
hierarquias de conhecimento em dados estatísticos bibliométricos sobre revistas internacionais consideradas ‘de
ponta’, identificam as desigualdades raciais, regionais e de gênero que impactam a construção do reconhecimento no
campo.
Rafael Marino e Daniela Costanzo de Assis Pereira, no artigo “Victor Nunes Leal, a ciência política e as linhagens
do pensamento político brasileiro (https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n31/2178-4884-rbcpol-31-
161.pdf)”, analisam a obra de um dos fundadores da Ciência Política nacional. Ao explorar a ideia de que Leal
representou uma aproximação embrionária do radicalismo de classe média, os autores contestam interpretações
clássicas do autor que o associam com o conservadorismo de Oliveira Vianna e com um tipo de estudo voltado
apenas para as instituições ou autonomização do político em relação às demais esferas da vida. Desse modo, os
autores mostram como Leal se afasta da Ciência Política hegemonicamente praticada no país desde meados da
década de 70.
O texto de Tayson Ribeiro Teles, “30 anos da Carta Cidadã: um resgate do discurso constituinte social de
Ulysses Guimarães a partir da filosofia da linguagem bakhtiniana (https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n31/2178-
4884-rbcpol-31-201.pdf)”, oferece uma contribuição distinta ao refletir sobre o significado do discurso que
acompanhou a promulgação da Constituição Federal de 1988. Lançando mão da filosofia bakhtiniana para explorar o
significado social do discurso, o texto destaca os principais fatos e entraves sociais e políticos na construção da Carta
que podem ser ainda importantes para explicar as dificuldades da consolidação dos direitos ali conquistados.
Dois textos dialogam com debates sobre a relação entre sociedade e Estado. Em “A participação institucional em
São Paulo: Trajetória e a experiência no governo Haddad (PT, 2013-16)
(https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n31/2178-4884-rbcpol-31-257.pdf)”, Rony Coelho situa a prefeitura de Fernando
Haddad no contexto histórico tipo “sanfona’ do governo paulista, que alternou entre a construção e o desmonte de
instituições participativas.
O artigo argumenta que, apesar da participação não ser mais conceito consensual no programa do Partido dos
Trabalhadores, o último governo petista da capital paulista investiu de forma importante na consolidação de arenas
participativas municipais.
O artigo de Matheus Mazzilli Pereira, “Ativismo Institucional no Poder Legislativo: confrontos políticos,
assessores ativistas e frentes parlamentares (https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n31/2178-4884-rbcpol-31-
301.pdf)”, inova nos estudos da relação entre movimentos sociais e políticas públicas, explorando o papel de
movimentos conservadores e progressistas no interior do Parlamento em torno de políticas afetando as populações
LGBT. O estudo demonstra a importância de um tipo de ator pouco estudado, o ‘assessor ativista’ que busca
influenciar os debates e decisões do Poder Legislativo.
Na sequência, surge um dos temas mais tradicionais nos estudos de políticas públicas, o orçamento federal, focando
nos efeitos de mudanças recentes na regulação deste instrumento. Em “Orçamento Impositivo e Relação entre
Poderes no Brasil (https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n31/2178-4884-rbcpol-31-339.pdf)”, Núbia Cristina Barbosa
Santos e Carlos Eduardo Gasparini argumentam que a nova obrigatoriedade de execução orçamentária de emendas
parlamentares não modificou de maneira profunda o “modus operandi” do orçamento, porém, colocou em destaque a
disputa entre os poderes para o protagonismo orçamentário.
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