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Universidade estadual de feira de santana

Departamento de tecnologia
TEC 214 - AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Docente: Profª Lilian Graicy Lima Morais Lima
DISCENTES: jAQUELINE QUEIROZ E LUIZ EDUARDO

CLIMA E PRODUTIVIDADE DO MILHO

fEIRA DE SANTANA
2023
Universidade estadual de feira de santana
Departamento de tecnologia
TEC 214 - AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Docente: Profª Lilian Graicy Lima Morais Lima
DISCENTES: jAQUELINE QUEIROZ E LUIZ EDUARDO

Artigos de referência:
SILVA, et al. Informe Agropecuário. Exigências climáticas
do milho em Sistema Plantio Direto. Belo Horizonte - MG.
2006.

MALDANER, et al. Revista brasileira de energias


renováveis. Exigência agroclimática da cultura do milho.
UFPR. 2014.
EXISTE INFLUÊNCIA DO CLIMA NA
PRODUTIVIDADE?
O clima pode ser considerado o fator de maior risco para a atividade
agrícola, sendo a água, e ou, a chuva um dos elementos indispensáveis
que contribuem definitivamente para o sucesso da cultura. (SILVA; et
al., 2004).
BRASIL DE FATO. Crimes globais, responsabilidades locais. Disponível em:
<https://www.brasildefators.com.br/2022/01/07/crimes-globais-
responsabilidades-locais>. Acesso em: 25/01/2023.
RADIAÇÃO SOLAR

A radiação solar é a energia recebida pela Terra na forma de


ondas eletromagnéticas provenientes do sol. A radiação solar
é a fonte de energia de que o globo terrestre dispõe.
(TUBELIS e NASCIMENTO,1984).
RADIAÇÃO SOLAR

Além de determinar as dinâmicas e tendências


atmosféricas e climatológicas, torna possível a
fotossíntese das plantas, entre outros processos.
O volume de radiação varia conforme a região do
globo.
BLOGGEOGRAFIA.COM.
RADIAÇÃO SOLAR E A PRODUTIVIDADE DO
MILHO
A produção do milho está totalmente relacionada a radiação, pois
cerca de 78,5% da produtividade é dependente da radiação
luminosa (ROMANO,2005).
O milho é uma planta com alta intensidade de fotossíntese, o que o torna uma
cultura com taxa fotossintética elevada. Por conta disso, seu desenvolvimento
é fortemente influenciado pelo aproveitamento de luz.

Uma redução de 30% a 40% da intensidade luminosa, por períodos


longos, atrasa a maturação dos grãos ou pode ocasionar até mesmo
queda na produção.
A redução de 16,85% da radiação solar de 1989 para 1992
ocasionou uma perca de 43,21% na produção (GROSSI ET AL,
(2011).
PRECIPITAÇÃO

De acordo com Soares e Batista (2004), a precipitação é o resultado de um estado


avançado de condensação. Ela ocorre quando a força gravitacional supera a força que
mantém a umidade suspensa e esta atinge o solo sob a forma líquida (chuva ou
chuvisco/garoa) ou sólida (granizo, saraiva e neve).
Em climas de intenso calor e baixíssima umidade. O estresse
hídrico de dois dias no período de florescimento diminui o
rendimento em 20% e de 4 a 8 dias em 50% (RESENDE et al.,2003).
Mesmo que a Capacidade de Água Disponível (CAD) esteja próximo do ponto de
murcha permanente (PMP), os grãos por espiga e o número de espigas por
planta são menos afetados caso não ocorra estresse hídrico no período crítico
(BERGAMASCHI et al., 2004).
A água é responsável pelo transporte de nutrientes, caso o solo esteja no PMP,
não ocorrerá a absorção de nutrientes por fluxo de massa, isto é, pela
diferença de potencial hídrico. (KERBAUY, 2004)
Segundo a Embrapa (2004), o milho necessita de no mínimo 350 a 500
mm de chuva por ciclo, pluviometria menores irá exigir o uso de
irrigação, sendo que a precipitação ideal gira em torno de 500 a 800
mm.
Pelos resultados de pesquisa, pode-se concluir que o milho expressa elevada
potencialidade de produção, quando atinge sua máxima área foliar, com a maior
disponibilidade de radiação solar e não tendo déficit hídrico no solo. Daí a
importância de se conhecer e quantificar os processos que envolvem a relação
planta-clima, principalmente as relações hídricas. (SILVA, 2006)
Referências:
BARRY, Roger. Atmosfera, tempo e clima. Porto Alegre, 2013.
MALDANER, et al. Revista brasileira de energias
renováveis. Exigência agroclimática da cultura do milho.
UFPR. 2014.

MENDONÇA, Francisco. Climatologia: noções básicas e


climas do Brasil. São Paulo,2007.
SILVA, et al. Informe Agropecuário. Exigências climáticas do
milho em Sistema Plantio Direto. Belo Horizonte - MG. 2006.

TORRES, Machado. Introdução a Climatologia. São Paulo,


2011.

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