Cel: 840240008 Email: docentegiselda@gmail.com RISCOS AMBIENTAIS: Introdução e conceitos
Risco é a probabilidade de ocorrer consequências danosas ou
perdas esperadas (mortos, feridos, edificações destruídas e danificadas, etc.), como resultado de interações entre um perigo e as condições de vulnerabilidade local (UNDP, 2004).
Risco: Probabilidade de ocorrência de danos causados por uma
ameaça ou evento Perigoso.
Risco está presente em situações ou áreas em que existe a
probabilidade, susceptibilidade, vulnerabilidade, acaso ou azar de ocorrer algum tipo de crise, ameaça, perigo, problema ou desastre. Kron, (2005), diz que o risco é determinado por três componentes, nomeadamente:
Perigo – evento danoso, incluindo a sua probabilidade;
Exposição ou elementos Expostos (edifícios, pessoas e bens que
estão presentes nos locais envolvidos);
A vulnerabilidade – a falta de capacidade de resistência aos
danos/forças destrutivas; Birkmann et al (2006) capacidade de lidar separadamente com perigo e exposição. IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS, NO PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
O ordenamento do território requere um conhecimento detalhado de
todos os aspectos e pormenores da superfície terrestre que influenciem as actividades humanas ou que possam ser afectados ou alterados por estas.
A avaliação da vulnerabilidade e do risco é um instrumento fundamental
para o planeamento e ordenamento do território.
A vulnerabilidade de uma região depende de factores tão diversos como a
densidade populacional, a natureza dos seus bens tecnológicos e culturais, o tipo de organização social e económica e a capacidade exibida pelas comunidades para enfrentarem os diferentes factores de risco. Por exemplo, os processos naturais que produzem sismos, erupções vulcânicas, deslizamentos de terras e avalanches de lama, quedas de blocos, assoreamentos, inundações, erosão costeira, ... apenas são causadores de danos quando atingem as populações, os seus bens ou as suas actividades.
O crescimento da população mundial e em particular nos PVDs, propicia a
concentração das populações em zonas de elevado potencial de risco natural pois as políticas de planeamento e ordenamento do território estão quase sempre ausentes ou são ineficazes. Portanto o planeamento do uso do território deve ser baseada na avaliação da natureza e magnitude dos riscos presentes e seus impactos potenciais e integrar diferentes componentes de carácter multidisciplinar através de acções como:
A identificação das zonas sujeitas a diferentes tipos de riscos
(Mapeamento);
A estimativa da intensidade provável das fases críticas;
A determinação da periodicidade provável das fases críticas;
A previsão do momento da ocorrência das fases críticas;
A prevenção de danos;
A minimização e correção dos danos.
TPC Leitura e resumo sobre a Classificação de Riscos Ambientais.
Trabalho de grupos. Risco de: Inundações Erosão Seca Ciclones Sismos Deslizamento de terras
Conceitos; processos; metodologias de estudo de risco; cartografia do risco; danos;
Medidas de Mitigação; legislação aplicada.
15 a 20 paginas. Usar mínimo 15 Referencias, 30% em língua estrangeira.