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DA SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO
ABS vêm de um relacionamento bancário de muitos anos, por onde foram firmados e
pagos (integralmente e parcialmente) sucessivas operações de crédito, levantados de
2012 a 2016, por onde se prova (extratos em anexo) que:
10/2013
21/10/2013 57.928,71
18/11/2013 1.984,48
19/ 19.589,97
11/2013
20/ 729,55
11/2013
21/ 1.823,07
11/2013
22/ 2.515,35
11/2013
25/ 8.742,26
11/2013
26/ 1.168,90
11/2013
27/ 5.692,65
11/2013
28/ 19.944,54
11/2013
29/ 4.113,51
11/2013
02/ 4.237,74
12/2013
03/ 6.120,21
12/2013
04/ 3.519,45
12/2013
05/ 123.729,36
12/2013
16/ 6.368,07
12/2013
18/ 19.036,98
12/2013
19/ 852,10
12/2013
20/ 19.688,89
12/2013
23/ 148.316,86
12/2013
15/ 76.264,12
01/2014
03/ 603,57
02/2014
05/ 12.702,86
02/2014
07/ 78.399,96
02/2014
16/ 2.292,67
01/2014
17/ 1.171,10
01/2014
20/ 201,30
fls. 5
01/2014
21/ 1.212,51
01/2014
22/ 3.111,19
01/2014
23/ 2.102,54
01/2014
24/ 1.817,92
01/2014
27/ 1.359,08
01/2014
28/ 7.191,00
01/2014
29/ 1.151,58
01/2014
31/ 6.556,13
01/2014
06/ 450,40
02/2014
17/ 192,32
02/2014
18/ 30.051,94
02/2014
19/ 839,10
02/2014
20/ 8.899,18
02/2014
21/ 431,19
02/2014
25/ 763,31
02/2014
26/ 7.468,85
02/2014
28/ 500,00
02/2014
05/ 1.888,25
03/2014
06/ 327,35
03/2014
07/ 112,15
03/2014
10/ 455,68
03/2014
11/ 458,80
03/2014
18/ 23.431,34
03/2014
19/ 39,90
03/2014
20/ 289,47
03/2014
24/ 405,58
03/2014
fls. 6
25/ 48,30
03/2014
27/ 56,45
03/2014
28/ 88,00
03/2014
16/ 201,30
04/2014
02/ 112,00
04/2014
08/ 187,96
04/2014
14/ 404,90
04/2014
17/ 426,14
04/2014
28/ 9.035,04
04/2014
23/ 12.000,00
03/2015
25/ 12.000,00
03/2015
26/ 12.000,00
03/2015
27/ 12.000,00
03/2015
30/ 7.000,00
03/2015
01/ 12.444,21
04/2015
28/ 4.183,50
04/2015
29/ 2.000,00
04/2015
30/ 2.000,00
04/2015
04/ 2.000,00
05/2015
05/ 2.000,00
05/2015
06/ 2.000,00
05/2015
07/ 2.000,00
05/2015
14/ 2.000,00
05/2015
21/ 2.000,00
05/2015
22/ 3.265,16
05/2015
24/ 3.000,00
06/2015
25/ 3.000,00
fls. 7
06/2015
26/ 3.000,00
06/2015
29/ 3.000,00
06/2015
30/ 3.000,00
06/2015
01/ 3.000,00
07/2015
02/ 3.000,00
07/2015
03/ 3.000,00
07/2015
30/ 2.000,00
07/2015
31/ 2.000,00
07/2015
03/ 2.000,00
08/2015
04/ 2.000,00
08/2015
06/ 2.000,00
08/2015
07/ 2.000,00
08/2015
10/ 2.000,00
08/2015
11/ 2.000,00
08/2015
12/ 2.000,00
08/2015
14/ 2.000,00
08/2015
17/ 2.000,00
08/2015
18/ 2.000,00
08/2015
01/ 2.000,00
09/2015
02/ 2.000,00
09/2015
03/ 2.000,00
09/2015
04/ 2.000,00
09/2015
16/ 2.000,00
09/2015
17/ 2.000,00
09/2015
18/ 2.000,00
09/2015
21/ 2.000,00
09/2015
fls. 8
22/ 2.000,00
09/2015
23/ 2.000,00
09/2015
24/ 3.500,00
09/2015
25/ 3.272,35
09/2015
15/ 5.500,00
10/2015
16/ 2.000,00
10/2015
21/ 2.000,00
10/2015
22/ 2.000,00
10/2015
26/ 2.000,00
10/2015
27/ 2.000,00
10/2015
28/ 2.000,00
10/2015
29/ 2.500,00
10/2015
03/ 3.504,25
11/2015
09/ 3.000,00
11/2015
10/ 3.000,00
11/2015
11/ 3.000,00
11/2015
12/ 3.000,00
11/2015
13/ 3.000,00
11/2015
16/ 3.000,00
11/2015
17/ 3.000,00
11/2015
18/ 4.520,71
11/2015
24/ 3.000,00
11/2015
26/ 9.000,00
11/2015
27/ 5.000,00
11/2015
30/ 5.271,03
11/2015
02/ 4.642,60
12/2015
03/ 3.000,00
fls. 9
12/2015
04/ 15.337,11
12/2015
28/ 4.800,00
12/2015
29/ 6.500,00
12/2015
30/ 1.500,00
12/2015
08/ 5.868,64
01/2016
17/ 4.000,00
02/2016
18/ 4.000,00
02/2016
22/ 5.000,00
02/2016
23/ 7.086,97
02/2016
22/ 2.500,00
03/2016
23/ 15.000,00
03/2016
15/ 6.000,00
04/2016
02/ 13.038,95
06/2016
30/ 5.000,00
06/2016
01/ 5.000,00
07/2016
04/ 5.000,00
07/2016
05/ 5.000,00
07/2016
06/ 5.000,00
07/2016
07/ 5.000,00
07/2016
08/ 5.000,00
07/2016
12/ 5.000,00
07/2016
15/ 2.333,94
07/2016
18/ 5.000,00
07/2016
19/ 5.000,00
07/2016
20/ 4.900,00
07/2016
21/ 5.000,00
07/2016
fls. 10
28/ 5.000,00
07/2016
29/ 5.000,00
07/2016
01/ 5.000,00
08/2016
02/ 3.000,00
08/2016
04/ 3.000,00
08/2016
09/ 3.000,00
08/2016
11/ 3.000,00
08/2016
18/ 3.000,00
08/2016
23/ 3.000,00
08/2016
29/ 3.000,00
08/2016
01/ 10.000,00
09/2016
05/ 3.000,00
09/2016
09/ 2.000,00
09/2016
16/ 3.000,00
09/2016
27/ 3.000,00
09/2016
30/ 3.000,00
09/2016
06/ 3.000,00
10/2016
26/ 4.000,00
10/2016
27/ 4.000,00
10/2016
28/ 4.000,00
10/2016
31/ 4.000,00
10/2016
01/ 2.795,47
11/2016
01/ 2.000,00
11/2016
03/ 4.000,00
11/2016
14/ 3.000,00
11/2016
16/ 3.000,00
11/2016
17/ 3.000,00
fls. 11
11/2016
18/ 3.000,00
11/2016
TO 3.840.200,96
TAL
9
fls. 12
valor cujo auferição não foi apresentada nos autos. Nenhum valor do
contrato apresentado foi liberado para a executada!
Mister notar que esta ilegalidade apontada não é a única, muito pelo
contrário. A planilha do exequente desde a origem aponta um valor que foi
consubstanciado em diversas ilegalidades, por esta razão é que pugna-se para que o
exequente apresente toda a cadeia de contratos e cálculos que o levaram a lançar o
valor apontado na confissão de dívida ora intitulada cédula de credito bancário, a
fim de que seja realizada perícia contábil afastando cumulação de encargos com a
comissão de permanência.
Vale destacar que foi apresentada planilha detalhada com datas e valores
pagos (valor total pago: R$ 3.840.200,96), bem como extratos e comprovantes dos
fls. 18
pagamentos que demonstram todos os pagamento da cadeia de créditos que precisam ser
apurados em perícia contábil, por se tratar de direito líquido e certo do embargante,
garantido pela SÚMULA 286 do STJ, a qual prevê expressamente:
4. A parte tem direito em ter seus contratos revistos, desde a origem, a fim
de afastar eventuais ilegalidades, ainda que tenha havido quitação ou novação da
dívida. Súmula 286/STJ.” (STJ, 3ª T., rel. Min. Nancy Andrigui, REsp 1.339.242 – RJ, j.
11.09.2012)
Por outro lado, não há razoabilidade em querer que seja movido outro processo
para discutir justamente o que afeto aos embargos à execução, qual seja valor executado.
Manter uma execução de valor indevido, além de afrontar os direitos e garantias
individuais, ainda se constitui como viés totalmente contrario ao principio da economia
processual, bem como à ampla defesa. Ora, cobrar em execução valor sabidamente
indevido e querer que isto seja revisto em ação autônoma é, no mínimo, irrazoável!
“No caso dos autos, entendo que a existência de operações encadeadas, cuja
discussão e análise acerca de possíveis abusividades fica autorizada, nos termos da
Súmula 286 do C. STJ, in verbis: “A renegociação de contrato bancário ou a confissão de
dívida não impede a possibilidade de discussão sobre eventuais ilegalidades dos contratos
anteriores.”. (...) dou provimento ao recurso”. (TJSP, 14ª Câmara Cível de Direito
Privado Agravo no 2190016-47.2018.8.26.0000, julgado em 14 de setembro de
2018)
Justiça: "é nula a cláusula contratual que sujeita o devedor à taxa de juros divulgada
pela ANBID/CETIP" (Súmula 176). Sendo TR /CDI (Certificado de Depósito
Intercambiário) fornecido pela CETIP e servido o mesmo para, além de atualizar o
valor da moeda, também remunerar o capital, mostra-se abusiva sua incidência
como índice de correção monetária, sendo de regra seu afastamento bem como os
efeitos da mora.
VI. PEDIDO
Pede deferimento.
São Paulo, 04 de fevereiro de 2021.