A Teoria do duplo estatuto estabelece que tratados internacionais de direitos humanos só terão status constitucional se forem aprovados pelo Congresso Nacional em dois turnos com três quintos dos votos, conforme a Constituição. A teoria cria uma hierarquia com três níveis de status para tratados: constitucional, supralegal e de lei ordinária.
A Teoria do duplo estatuto estabelece que tratados internacionais de direitos humanos só terão status constitucional se forem aprovados pelo Congresso Nacional em dois turnos com três quintos dos votos, conforme a Constituição. A teoria cria uma hierarquia com três níveis de status para tratados: constitucional, supralegal e de lei ordinária.
A Teoria do duplo estatuto estabelece que tratados internacionais de direitos humanos só terão status constitucional se forem aprovados pelo Congresso Nacional em dois turnos com três quintos dos votos, conforme a Constituição. A teoria cria uma hierarquia com três níveis de status para tratados: constitucional, supralegal e de lei ordinária.
A Teoria do duplo estatuto foi estabelecida a partir de uma decisão do
Supremo Tribunal Federal, referente a um habeas corpus impetrado com objetivando a soltura de indivíduo acusado de receptação ilegal. A prisão do depositário infiel é prevista pela nossa Constituição Federal, contudo, era contrária às disposições da Convenção Americana de Direitos Humanos, ratificada e incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro. Assim, o Supremo Tribunal Federal buscou resolver tal impasse, por meio de tal decisão, a qual se tornou paradigmática para a interpretação e aplicação dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos.
Considerando tal decisão, diga o que é a teoria do duplo estatuto e
analise de forma crítica sua repercussão sobre a interpretação e aplicação dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos incorporados ao nosso ordenamento.
A “Teoria Do Duplo Estatuto” teve seu surgimento em 22 de novembro
de 2006, em uma sessão plenária através de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, onde foram abordados aspectos relacionados aos direitos humanos construídos a partir de ordenamentos jurídicos desenvolvidos no âmbito internacional.
A “Teoria Do Duplo Estatuto” dos tratados de Direitos Humanos,
equivale na averiguação da essência constitucional para com os tratados e convenções internacionais sobre a aprovação de diretos humanos. De acordo com essa teoria, para que os tratados internacionais sobre direitos humanos possuam o mesmo status de emendas constitucionais devem ser votados em assembleias semelhantes as que ocorrem em votações das emendas.
Dessa forma, essa teoria, estabeleceu maneiras amigáveis de
classificação dos direitos humanos e de caminhos de como esses direitos devem ser normatizados no país, se pautando em normas constitucionais, mais especificamente no artigo 5º da Constituição Federal, onde é garantido que tratados internacionais aprovados no Congresso Nacional devem possuir força constitucional. 2
Para que os tratados de direitos humanos incorporados no Brasil sejam
constitucionais é necessário seguirem o parágrafo 3º, do artigo 5º da Constituição Federal que trata do seguinte:
Os tratados e convenções internacionais sobre direitos
humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. A “Teoria Do Duplo Estatuto” dos tratados de direitos humanos outorgado pelo o Superior Tribunal Federal, constitui um tríplice de hierarquia para os tratados internacionais incorporados no Brasil, sendo eles:
Regra: status constitucional – Os tratados internacionais
de direitos humanos só deverão ser correspondentes às emendas constitucionais se passarem pela incorporação do quórum qualificado.
Exceção: status supralegal – discorre sobre tratados que
não são votados pelo o rito de emendas constitucionais, mas que são votados pelo o rito ordinário.
Exceção: status de lei ordinária – são tratados que não
se relacionam com os direitos humanos.
É importante ressaltar que os Tratados de Direitos humanos são de
suma importância para a universalidade de tais direitos, necessitando de um olhar atento e compromissado dos estados para coordenar a efetividade dessas propostas.