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Belo Horizonte
2016
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Belo Horizonte
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2016
SUMÁRIO
RESUMO.......................................................................................................................6
INTRODUÇÃO..............................................................................................................6
DOS TRATOS INTERNACIONAIS – A HIERARQUIA DA CONVENÇÃO AMERI-
CANA DE DIREITOS HUMANOS E DO PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIRE-
ITOS CIVIS E POLÍTICOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO SEGUNDO O
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL...............................................................................7
A CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS E AO PACTO INTERNA-
CIONAL SOBRE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS – A CONVENCIONALIDADE DO
CODÍGO DE PROCESSO PENAL...............................................................................9
A RESOLUÇÃO N. 213/2015 DO CNJ – INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. .16
CONCLUSÃO.............................................................................................................20
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................21
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RESUMO
INTRODUÇÃO
§ 3º (VETADO).
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O projeto de Lei do Senado n. 554/2011 altera o CPP para dispor que no prazo máximo de vinte e quatro ho-
ras após a realização da prisão, o preso deverá ser conduzido à presença do juiz competente, juntamente com
o auto de prisão em flagrante, acompanhado das oitivas colhidas e, caso o autuado não informe o nome de seu
advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. Referido projeto ainda encontra-se em tramitação na casa
legislativa.
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medida em que faculta a apresentação inicial para uma autoridade judicial ou outra
autoridade autorizada a exercer funções jurisdicionais.
Somente no caso de inércia da legislação nacional, poder-
se-ia abrir espaço para discussão no âmbito infralegal para a regulamentação de um
direito fundamental estabelecido em tratado internacional. O que não ocorre na
espécie.
Princípio basilar do ordenamento jurídico nacional é o da
legalidade. As regras estatais devem ser previstas e discutidas no congresso
nacional, pelos representantes do povo, únicos legitimados à realizarem a inovação
no ordenamento jurídico (BULOS, 2009). Os tratados internacionais, antes de serem
recepcionados, foram discutidas no âmbito do parlamento. E referidos tratados,
conforme já explicitado, coadunam-se com a legislação pátria.
A Constituição Federal estabelece em seu art. 22, I, que é
competência da União legislar sobre direito processual. A Magna Carta em seu art.
5º, II, também estabelece o princípio da legalidade.
Tem-se uma situação um pouco quanto inusitada. O
Conselho Nacional de Justiça a pretexto de regulamentar uma norma supralegal, já
regulamentada pelo Código de Processo Penal (norma legal), edita um ato
infralegal, que afronta a Constituição Federal.
Importante contextualizar o momento da referida decisão
do Supremo Tribunal Federal. No julgamento da Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental n. 347, o Supremo Tribunal Federal, ao se deparar com a
situação de superlotação carcerária, determinou a adoção da audiência de
apresentação.
CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
_____. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus n. 87585 - TO. Relator Min.
Marco Aurélio. Disponível em: <http://goo.gl/xtDmNZ>. Acesso em 25 de julho de
2016.
_____. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus n. 84548 – SP. Relator Min.
Marco Aurélio. Disponível em: <http://goo.gl/ovJWJy>. Acesso em 25 de julho de
2016.
_____. Senado Federal. Projeto de Lei do Senado n. 554, de 2011. Disponível em:
<https://goo.gl/UKJlxU>. Acesso em 25 de julho de 2016.
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. 2 ed. Salvador: Editora Jus
Podivm, 2014
SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das normas constitucionais. 5. ed. São
Paulo: Malheiros, 2001.