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CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO

CURSO DE DIREITO

Fernanda Carvalho e Isadora Fernandes

DIREITOS HUMANOS
Fiel Depositário

Catanduva
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO
CURSO DE DIREITO

Fernanda Carvalho e Isadora Fernandes

DIREITOS HUMANOS
Fiel Depositário

Trabalho final, apresentado ao Centro


Educacional Padre Albino como parte das
exigências para a obtenção do título de Fiel
Depositário.

Catanduva, 09 de outubro de 2020.


Sumário
1- Introdução ao Trabalho................................................................................................4
2- Questões.......................................................................................................................5
3- Referências.................................................................................................................12
1- Introdução ao Trabalho
Considere o tema em direitos humanos previamente escolhido e as fontes selecionadas.
Texto I. Princípio da unidade da Constituição: A Constituição confere unidade ao sistema
jurídico. Dela irradiam as demais, sendo que o interprete deve harmonizar as tensões e
contradições entre normas jurídicas.
Texto II. A força normativa da Constituição da República e o monopólio da última palavra,
pelo STF, em matéria de interpretação constitucional. O exercício da jurisdição constitucional
– que tem por objetivo preservar a supremacia da Constituição – põe em evidência a dimensão
essencialmente política em que se projeta a atividade institucional do STF, pois, no processo
de indagação constitucional, assenta-se a magna prerrogativa de decidir, em última análise,
sobre a própria substância do poder. No poder de interpretar a Lei Fundamental, reside a
prerrogativa extraordinária de (re)formulá-la, eis que a interpretação judicial acha-se
compreendida entre os processos informais de mutação constitucional, a significar, portanto,
que "A Constituição está em elaboração permanente nos Tribunais incumbidos de aplicá-la".
Doutrina. Precedentes. A interpretação constitucional derivada das decisões proferidas pelo
STF – a quem se atribuiu a função eminente de "guarda da Constituição" (CF, art. 102, caput)
– assume papel de essencial importância na organização institucional do Estado brasileiro, a
justificar o reconhecimento de que o modelo político-jurídico vigente em nosso país confere,
à Suprema Corte, a singular prerrogativa de dispor do monopólio da última palavra em tema
de exegese das normas inscritas no texto da Lei Fundamental.
(http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=1079)
Texto III. “[...] a reforma da Constituição pode dar-se por via formal e por via informal. [....].
[...] por via informal se dá pela denominada mutação o constitucional, mecanismo que permite
a transformação do sentido e do alcance de normas da Constituição, sem que se opere, no
entanto, qualquer modificação de seu texto. A mutação está associada à plasticidade de que
são dotadas as inúmeras normas constitucionais”. (BARROSO, 2017, p. 160).
Texto IV: Segundo a professora Flávia Piovesan, a justicialização dos direitos humanos nos
sistemas regionais internacionais ou global de direitos humanos contempla a necessidade de
um consenso internacional sobre parâmetros mínimos de proteção de direitos, a imposição de
deveres jurídicos aos Estaodos, a criação de órgãos de proteção e a instituição de mecanismos
de monitoramento. (Direitos Humanos e Justiça Internacional). Texto V. O caráter especial
dos diplomas internacionais sobre direitos humanos lhes reserva lugar específico no
ordenamento jurídico brasileiro: eles estão abaixo da Constituição, porém acima da legislação
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interna. O status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos
subscritos pelo Brasil, dessa forma, torna inaplicável a legislação infraconstitucional com eles
conflitante, seja ela anterior ou posterior ao ato de adesão. (...)
Texto VI. A prisão civil do depositário infiel não mais se compatibiliza com os valores
supremos assegurados pelo Estado Constitucional, que não está mais voltado para si mesmo,
mas compartilha com as demais entidades soberanas, em contextos internacionais e
supranacionais, o dever de efetiva proteção dos direitos humanos BRASIL. Supremo Tribunal
Federal. RE n.o 349.703-1/RS. Relator: Min. Gilmar Mendes. Julgamento em: 03/12/2008,
DJe de 05/06/2009 (adaptado). No que se refere à aplicação dos dispositivos dos tratados
internacionais no direito interno, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

Tema: Fiel Depositário


Temas correlatos: natureza jurídica dos direitos fundamentais, hierarquia e
constitucionalidade de normas constitucionais originárias; poder constituinte derivado e
mutação constitucional; natureza jurídica, incorporação e hierarquia de tratados;
Caso a ser analisado no trabalho: STF HC 96.772-8 SP. Observação: STF RE 466.343, SP
(Repercussão Geral – Caso referência – leading case)

2- Questões

(Procure elaborar suas respostas de forma fundamentada. Indique as fontes utilizadas e


aponte eventuais dificuldades enfrentadas na elaboração do trabalho, inclusive dúvidas).

1ª Parte:
a) Faça um breve relatório descritivo do HC 96.772-8 SP;
Resposta: O HC 96.772-8 SP tem como partes João Marcos Bachega e Maria
DanielaBachega Feijó Rosa e o Superior Tribunal de Justiça trata sobre o tema da
infidelidade depositária, teve o pedido deferido pois não é admitida no Brasil a prisão
civil do depositário infiel, ainda que depositário judicial, matéria que é tratada com a
revogação da Súmula 619 do STF.
b) Quanto às normas envolvidas, indique a legislação aplicável ao tema;
 b.1 Legislação brasileira;
Resposta: Súmula 619/STF: A prisão do depositário judicial pode ser
decretada no próprio processo em que se constituiu o encargo,
independentemente da propositura de ação de depósito. (Revogada)

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Artigo 5° §§ 2° e 3° da CF:§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta
Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por
ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do
Brasil seja parte.
§3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais.
 b.2 Convenções internacionais aplicáveis; ao indicar as convenções: -
apontar a ratificação/adesão das convenções mencionadas; - indicar os
instrumentos formais de aprovação e incorporação no Brasil das
convenções mencionadas no caso; - apontar a vigência das convenções
mencionadas no caso;
Resposta: Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José da
Costa Rica),
Artigo 7°:
Direito à Liberdade Pessoal
1. Toda pessoa tem direito à liberdade e á segurança pessoais.
2. Ninguém pode ser privado de sua liberdade física, salvo pelas causas e nas
condições previamente fixadas pelas constituições políticas dos Estados-
Partes ou pelas leis de acordo com elas promulgadas.
3. Ninguém pode ser submetido à detenção ou encarceramento arbitrário.
4. Toda pessoa detida ou retida deve ser informada das razões da sua
detenção e notificada, sem demora, da acusação ou acusações formuladas
contra ela.
5. Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, á presença
de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções
judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser
posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade
pode ser condiciona a garantias que assegurem o seu comparecimento em
juízo.
6. Toda pessoa privada da liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou
tribunal competente, a fim de que este decida, sem demora, sobre ou

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tribunal competente, a fim de que este decida, sem demora, sobre a
legalidade de sua prisão ou detenção e ordene sua soltura se a prisão ou a
detenção forem ilegais. Nos Estados-Partes cujas leis prevêem que toda
pessoa que se vir ameaçada de ser privada de sua liberdade tem direito a
recorrer a um juiz ou tribunal competente a fim de que este decida sobre a
legalidade de tal ameaça tal recurso não pode ser restringido nem abolido.
O recurso pode ser interposto pela própria pessoa ou por outra pessoa.
7. Ninguém deve ser detido por dívida. Este princípio não limita os mandados
de autoridade judiciários competentes expedidos em virtude de
inadimplemento de obrigação alimentar.
Artigo 29°
Normas de Interpretação
Nenhuma disposição desta Convenção pode ser interpretada no sentido de:
a) Permitir a qualquer dos Estados-Partes, grupo ou pessoa, suprimir o
gozo e exercício dos direitos e liberdades reconhecidos na Convenção
ou limitá-los em maior medida do que a nela prevista;
b) limitar o gozo e exercício de qualquer direito ou liberdade que possam
ser reconhecidos de acordo com as leis de qualquer dos Estados-Partes
ou de acordo com outra convenção em que seja parte um dos referidos
Estados;
c) excluir outros direitos e garantias que são inerentes ao ser humano ou
que decorrem da forma democrática representativa de governo; e
d) excluir ou limitar o efeito que possam produzir a Declaração
Americana dos Direitos e Deveres do Homem e outros atos
internacionais da mesma natureza.
e) A Convençao Americana de Direitos Humanos foi aderida a
Constituiçao de 1988 pelo vice presidente da república Fernando
Henrique Cardoso, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 84,
VIII da CF, entrando em vigor no dia 25 de setembro de 1992, mesma
data de sua publicação segundo o artigo 74, § 2° da CF
– “(Declaração formulada no ato da adesão à Convenção)
O Governo do Brasil entende que os artigos 43 e 48, d, não incluem o
direito automático de visitas e investigações in loco da Comissão

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Interamericana de Direitos Humanos, que dependerão da anuência
expressa do Estado.
Reconhecimento da competência da Corte
O Governo da República Federativa do Brasil declara que reconhece,
por tempo indeterminado, como obrigatória e de pleno direito a
competência da Corte Interamericana de Direitos Humanos, em todos
os casos relacionados com a interpretação ou aplicação da Convenção
Americana sobre Direitos Humanos, em conformidade com o artigo 62,
sob reserva de reciprocidade e para fatos posteriores a esta declaração.”
o processo de formação dos tratados internacionais passa por seis fases
distintas, a saber: negociação, assinatura, ratificação, promulgação,
registro e publicação.
Quer se trate de tratados celebrados por Estados, quer de tratados
celebrados por organizações internacionais, sua formação segue as
regras da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969,
com as alterações introduzidas em 1986, sem prejuízo das normas
específicas de direito interno de cada Estado soberano. Essa convenção
foi concluída em 23 de maio de 1969, aprovada no Brasil pelo Decreto
Legislativo n.º 496, de 17 de julho de 2009 e promulgada pelo Decreto
n.º 7.030, de 14 de dezembro de 2009.
Quanto à incorporação dos tratados internacionais ao direito dos
Estados soberanos (ou, tecnicamente falando, seu consentimento
definitivo), esta ocorre de acordo com as regras do direito interno do
respectivo Estado, regras estas normalmente estabelecidas
na Constituição, como é o caso da República Federativa do Brasil.No
Brasil, a competência para incorporação ou consentimento definitivo do
tratado internacional é compartilhada entre o Legislativo e o Executivo,
com atuação específica de cada Poder, nos termos expressos
da Constituição de 1988, passando por aprovação e promulgação, em
três fases distintas, a saber: a celebração, o referendo ou aprovação e a
promulgação. A celebração é ato da competência privativa do
Presidente da República (Constituição de 1988, art. 84, inciso VIII), a
aprovação ou referendo é da competência exclusiva do Congresso

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Nacional (Constituição, art. 49, inciso I; art. 84, inciso VIII), e a
promulgação é da competência privativa do Presidente da República
(Constituição de 1988, art. 84, inciso IV).
Relevante anotar, demais disso, que, por disposição expressa do
art. 5.º, § 3.º, da Constituição da República, introduzido pela Emenda
Constitucional n.º 45, de 8 de dezembro de 2004, os tratados e
convenções internacionais sobre direitos humanos aprovados, em dois
turnos, por três quintos dos votos dos membros da cada Casa do
Congresso Nacional, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Uma particularidade que merece ser realçada: se é emenda
constitucional prescinde da promulgação presidencial, uma vez que as
emendas constitucionais são promulgadas pelas Mesas da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, como prevê expressamente o art. 60, §
3.º, da Constituição.

c) Indique os direitos fundamentais retratados no caso;


Resposta: Tendo como base o caso em questão a respeito da prisão civil do
depositário infiel é compreensível que o direito fundamental retratado é o direito a
libertadade, posto que é citado no artigo 5°, LIV “ninguém será privado da liberdade
ou de seus bens sem o devido processo legal”.
d) Aponte o problema central contido no caso;
Resposta: A questão central contida neste processo é em respeito da decisão do STF
RE 466.343, SP, ou seja, a prisão de depositários infiéis. O HC 96.772-8, SP levantou
a contestação, afirmando que é legalmente ilegal nos termos da medida de prisão civil
para depositantes infiéis, conforme claramente apontou CF X.57, LXVII; o artigo 904
dispõe: "Exceto por violações voluntárias e imperdoáveis das obrigações alimentares e
depositários infiéis, não haverá prisão civil por dívidas."
e) Indique e explique os fundamentos favoráveis e contrários à prisão civil do
depositário infiel no Brasil. Esses fundamentos têm por referência o direito
material envolvido e previsto em normas expressas e em normas implícitas, os
critérios de interpretação e o debate sobre a hierarquia dos tratados
internacionais. Considere essas referências ao organizar seus argumentos.
Resposta: Constitucionalmente falando, as oportunidades de prisão civil também são
restritas. A Constituição de 1988 estabelece a garantia básica de que a prisão civil não
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pode ser imposta no país, exceto em dois casos: depositantes infiéis e responsáveis por
violações voluntárias e imperdoáveis de obrigações alimentares (art. 5º) , LXVII).
Apesar da sua natureza civil, o seu cumprimento deve obedecer aos mesmos
procedimentos e garantias do direito penal. Nesse sentido, o art. O artigo 320 da Lei
de Processo Penal estipula: “A pena de prisão decretada em jurisdição civil será
executada pela autoridade policial que expediu o mandado correspondente”.
Como todas as formas de prisão criminal, a prisão civil é uma medida
excepcional usada como meio para obrigar o devedor a cumprir suas obrigações. Suas
origens remontam ao Código do Rabino Hammur, que reconhecia a prisão como
garantia de pagamento. A lei romana da décima segunda estela também estipulava a
prisão do devedor por um período de 60 dias, após o qual ele poderia cortar seu corpo
em tantos pedaços quanto o credor. Foi também em Roma que Lex Poetelia Papiria em
326 aC foi capaz de reembolsar dívidas procurando ativos nos ativos do devedor, em
vez de permitir que os indivíduos executassem dívidas.
Portanto, em nosso país, as prisões civis não são permitidas por dívidas e, em
princípio, isso só é permitido quando o depositário e o devedor forem infiéis.
Discutiu a possibilidade de ser preso no Brasil por dívidas, especialmente a
prisão de depositantes infiéis. A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (ou
Convenção de San José da Costa Rica) é um tratado internacional da Organização dos
Estados Americanos (OEA) em 1969. Ela aprovou o Decreto nº 678/1992 e entrou em
vigor na China. O artigo 7.7 proíbe qualquer prisão por dívida , Exceto em caso de não
pagamento de obrigações alimentares.
Vale lembrar que a Emenda Constitucional nº 45/2004 acrescentou uma
terceira seção ao art. O artigo 5 da "Constituição" afirma que "os tratados e
convenções internacionais de direitos humanos adotados por cada Câmara dos
Representantes em duas rodadas de votação com três quintos dos votos dos membros
serão equivalentes a emendas constitucionais". Em outras palavras, desde que tais
tratados sejam internalizados no Brasil, eles têm o poder de alterar a constituição e não
a lei.
Portanto, embora proporcione maior proteção do que a Constituição brasileira,
como conciliar um tratado internacional de direitos humanos (a constituição foi
aprovada sem emenda constitucional no Brasil) e uma garantia básica para se chegar a
um acordo? Em outras palavras, se a Constituição permite prisão civil para

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depositantes infiéis e devedores de alimentos, mas um tratado internacional assinado
pelo Brasil permite apenas o segundo tipo de prisão, qual regra deve ser seguida?
No Recurso Especial nº 466343 / SP, o Supremo Tribunal Federal decidiu por
unanimidade que, tendo em vista a interpretação do artigo 7.7 da Constituição, o
Supremo Tribunal Federal não pode prender (sob qualquer forma de preservação) o
depositário infiel. Convenção Americana sobre Direitos Humanos.
Nesse julgamento, podem-se tirar duas razões distintas para a mesma
conclusão: para o ministro Gilmar Mendes (cuja opinião prevalece), os tratados
internacionais de direitos humanos são supremos, ou seja, de acordo com a
Constituição, Elas não têm efeito (exceto para os pressupostos do Artigo 5, mas têm
precedência sobre as leis de infraestrutura com as quais entram em conflito (antes ou
depois da ratificação do tratado); Por outro lado, o Ministro Celso de Mello (Celso de
Mello) propôs três situações diferentes para a resolução de conflitos:
1) Se o tratado de direitos humanos for assinado pelo Brasil e
incorporado à legislação nacional antes da Constituição de 1988,
então O tratado é de natureza constitucional porque é oficialmente
aceito pelos arts. 5. Seção 2 (“Os direitos e garantias expressos nesta
Constituição não excluem outros direitos e garantias decorrentes dos
sistemas e princípios por ela adotados ou dos tratados internacionais
aos quais a República Federativa do Brasil tenha aderido”);
2) Pela natureza das suas normas, os tratados de direitos humanos
assinados entre a Constituição de 1988 e a CE n.º 45/2004 também
têm carácter constitucional;
3) Os tratados posteriores à CE 45/2004 baseiam-se apenas no artigo 3.º
do art. Somente quando os procedimentos e quorum forem
aprovados, as regras da Constituição terão efeito. Número 5.
O Plenário do STF aprovou por unanimidade a proposta de síntese vinculante nº 31,
que dizia: "Independentemente do tipo de depósito, a prisão civil para depositante
infiel é ilegal". Portanto, de acordo com a visão do Supremo Tribunal Federal,
atualmente, apenas a prisão civil para devedores de dívidas é permitida no Brasil, e a
prisão civil para tutores infiéis não é permitida, pois se especula que o direito à
alimentação (direito à vida) tem precedência sobre o direito à alimentação Liberdade
do devedor

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f) Conclua sua análise manifestando seu posicionamento de forma fundamentada.
 Descreva os fundamentos legais e hermenêuticos utilizados pelo STF no
julgamento
Resposta: Quando os tribunais locais realizam atividades interpretativas,
especialmente no âmbito dos tratados internacionais de direitos humanos, eles
devem respeitar os princípios básicos da hermenêutica (por exemplo, os
princípios proclamados no artigo 29 da Convenção Americana sobre Direitos
Humanos). O princípio é o primeiro: a fim de dar-lhe a mais ampla proteção
legal, provou-se que ele é mais adequado às normas comprovadamente mais
adequadas às pessoas. Neste processo de interpretação, o poder judicial deve
seguir o padrão das regras mais favoráveis (podem ser as regras estipuladas no
tratado internacional ou as regras estipuladas no próprio direito interno do
país), e o efeito máximo deve ser obtido a partir das declarações e declarações
internacionais. A constitucionalização para proteger os direitos básicos das
pessoas torna-se papo-furado sob o castigo da liberdade, da tolerância e do
respeito pela natureza humana. Neste caso, a "Convenção Americana sobre
Direitos Humanos" (Convenção de San José da Costa Rica) aplica o Artigo 7,
n° 7,c/c e Artigo 29: Este é um caso típico em que as regras são mais propícias
à proteção efetiva dos direitos humanos. pessoas.

3- Referências
https://www.oas.org/pt/cidh/mandato/Basicos/convencionrat.asp
https://drvaldinar.jusbrasil.com.br/artigos/165504598/como-sao-formados-os-tratados-
internacionais-e-como-se-realiza-o-processo-de-sua-incorporacao-no-ordenamento-juridico-
brasileiro
https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14712898/habeas-corpus-hc-96772-sp

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