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Com o advento da Emenda Constitucional 45/04, que acrescentou o inciso terceiro ao art. quinto
da Constituição Federal. Os tratados internacionais de direitos humanos foram equiparados às
emendas constitucionais, desde que houvesse a aprovação do tratado em cada Casa do
Congresso Nacional, com votação em dois turnos e aprovação por três quintos dos votos dos
respectivos membros.
Assim, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos ocupa uma posição de supralegalidade
no ordenamento brasileiro, acima das leis ordinárias (paralisando a eficácia das que com ela
sejam incompatíveis), mas abaixo da Constituição Federal.
A segunda parte da Convenção analisa os meios de proteção aos direitos humanos que deverão
ser garantidos, criando a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte
Interamericana de Direitos Humanos (art. 33, CADH). “A reparação da violação aos direitos
consagrados na Convenção Americana inclui o dever de garantir os recursos legais efetivos para
o processamento do responsável e o pagamento de um montante indenizatório para a vítima ou
seus familiares pelos danos sofridos decorrentes da violação, visando prevenir futuras violações
em circunstâncias semelhantes”, o que, obviamente, não pode ser feito sem o devido
processamento perante os meios de proteção.