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ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
SUMÁRIO
decreto-lei nº 200/1967
Art. 4° A Administração Federal compreende:
I – A ADMINISTRAÇÃO DIRETA, que se constitui dos serviços integrados na estrutura admi-
nistrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
É importante destacar também que, dentro da União e dos estados, tem-se a atuação dos
poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, mas nos municípios apenas a do Legislativo e do Executivo.
No tocante à função administrativa, deve-se ter em mente que ela não é exclusiva do Poder
Executivo; embora exercida principalmente por esse poder, será utilizada pelo Legislativo e pelo Judi-
ciário em suas funções atípicas, assunto estudado na “Introdução ao Direito Administrativo”. Resu-
mindo: quando falamos em Administração Pública Direta, estamos diante dos órgãos que compõem
a União, o estado, o Distrito Federal e o município que desempenham a atividade administrativa.
decreto-lei nº 200/1967
Art. 1º O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos Ministros
de Estado.
É preciso ressaltar as características pertinentes às pessoas que compõem a Administração
Pública Direta. São elas:
ͫ São independentes entre si, ou seja, não há hierarquia entre elas.
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Lei nº 9.784/99
Art. 1o § 2oPara os fins desta Lei, consideram-se:
I – Órgão – a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da
estrutura da Administração indireta;
A União, os estados, o Distrito Federal e os município são pessoas jurídicas de direito público
interno, partes dos entes políticos, visto que possuem personalidade jurídica, inclusive de direito
público nos termos do Código Civil, em seu art. 41.
ÓRGÃOS PÚBLICOS
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Órgãos públicos são unidades de atuação destituídas de personalidade jurídica, cuja existência
decorre do poder hierárquico que se verifica dentro de uma mesma pessoa jurídica. Enunciados
corriqueiros de concurso público costumam afirmar que órgãos públicos apresentam personalidade
jurídica. Então, muita atenção para não cair nessa “pegadinha”.
Lei nº 9.784/99
§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:
I – ÓRGÃO – a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da
estrutura da Administração indireta;
» Por exemplo, quando um policial federal atua, ele o faz em nome do Estado. Quando
o médico opera em um hospital público, é o Estado que opera por intermédio do
médico. Quando o professor ensina numa escola pública, o Estado ensina por meio
da atuação dele.
» Essa teoria, inclusive, pauta responsabilidade civil objetiva do Estado, estampada
na Constituição Federal, em seu art. 37, § 6º, em que se lê:
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públi-
cos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Como consequência da aplicação dessa teoria no Brasil, é possível citar como exemplos o
impedimento da propositura da ação indenizatória diretamente contra a pessoa física do agente e
também a impossibilidade de responsabilidade civil do Estado, se o dano tiver sido causado pelo
agente fora do exercício público, como o policial na qualidade de particular que atinge o vizinho
fora do seu serviço.
ESQUEMA DAS CARACTERÍSTICAS DO ÓRGÃO PÚBLICOS