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Departamento de Química

Tecnologia Quimica II

PRINCÍPIOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA

📨 Alberto Bila
alberto.bila@uem.mz
OBJECTIVOS DA AULA
Ao fim desta aula, estudantes dever ser capazes de:
Dominar os princípios gerais da indústria química, interpretação
de diagramas de fluxos de produção e simbologia;
Conhecer os equipamentos e métodos de transformação de
matériais-primas em produtos finais ou intermedíarios;

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TECNOLOGIA QUÍMICA?
Área de engenharia que estuda os processos e operações
unitárias aplicadas na criação de um bem social de forma
económica, e ambientalmente sustentável;

As indústrias de processo ou Indústrias Químicas baseiam-se


fundamentalmente da ciência química e física para a
transformação das matérias-primas em produtos úteis para a
sociedade;

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INDÚSTRIA QUÍMICA
A indústria química transforma
MATÉRIA
substâncias em escala industrial. PRIMA Sistema PRODUTO

Estas substâncias encontram-se na PERDAS

natureza, e que não podem ser usadas


diretamente;

A transformação substâncias
compreende várias reações.
Compostos como Ácido sulfúrico,
NaOH, Ácido clorídrico, Cloro são
usados para fazer essas reações.

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LOCALIZAÇÃO DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS
As indústrias químicas, que fabricam produtos que são usados por
muitas outras indústrias, produzem em grandes quantidades porque
as instalações das fábricas são muito caras.
A localização de uma indústria química, ou de uma fábrica
subsidiária, é em grande parte, determinada por,
Matérias-primas
Transportes e mercados
Outros factores incluem: energia, água, disponibilidade de mão de
obra eficiente, custo dos terrenos, eliminação de resíduos.

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LOGÍSTICA DE UMA INDÚSTRIA QUÍMICA
O local para se instalar uma
indústria química tem de ser muito
bem pensado, porque precisa ficar
perto da matéria-prima, do
consumidor e da fonte de energia;

A indústria química consome muita


energia, tanto na forma de calor
como na forma de eletricidade;

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SEGURANÇA: RISCOS DE INCÊNDIO OU DE MATERIAIS TÓXICOS
No projecto de instalação química são necessárias medidas de
segurança visando:
Proteger os trabalhadores de substâncias tóxicas e manter o
equipamento em funcionamento longe de qualquer risco de
incêndio;
Em Dezembro de 1970 foi introduzido “Ocuppational Safety and Health
Act (OSHA)” visando melhorar a segurança e as condições de trabalho
na indústria;
A OSHA é uma lei e todas as indústrias devem conhecê-la.

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TIPOS DE INDÚSTRIAS
Metalúrgica Agroindústria
Refino de Petróleo Farmacêutica
Petroquímica Cosméticos
Gás Natural Fertilizantes
Fabricação de Polímeros
Defensivos Agrícolas
Transformação de Plásticos
Utilidades industriais Tintas e solventes
Água desmineralizada Medicamentos
Vapor Vestuário e Calçados
Ar comprimido Embalagens
Refrigeração industrial Componentes Industriais
Sabões e detergentes. (Indústria eletrônica, de
Papel e Celulose Informática, automobilística e
aeronáutica)
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PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS
Principais Aplicações:
Plásticos
Resinas e Pigmentos
Borrachas e Fibras Sintéticas
- Embalagens - Produtos de Limpeza (detergentes)
- Tintas - Mobiliários
- Utilidades Domésticas - Materiais de Construção
- Corantes - Defensivos Agrícolas
- Medicamentos - Fertilizantes
- Vestuário - Calçados
- Componentes Industriais (Indústria eletrônica, de Informática,
automobilística e aeronáutica)
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INDÚSTRIA DE REFINAÇÃO DO PETRÓLEO

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INDÚSTRIA PRODUÇÃO DE AÇÚCAR
Identificar operações unitárias envolvidas na indústria produção de açúcar

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA INDÚSTRIA QUÍMICA
A função do gestor de uma indústria química
Aplicar a química de um processo particular, mediante o uso
coordenado de princípios científicos e de engenharia de forma
eficiente;

Para que esta acção seja operacionalmente eficiente, é


necessário recolher os resultados obtidos pelo químico no
laboratório de investigação e introduzi-los num processo químico
de uma forma económica e ambientalmente sustentável;

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA INDÚSTRIA QUÍMICA
A função do gestor de uma indústria química
Aplicar a química de um processo particular, mediante o uso
coordenado de princípios científicos e de engenharia de forma
eficiente;
Para tal é necessário recolher os resultados obtidos pelo químico
no laboratório de investigação e introduzi-los num processo
químico económico e ambentalmente sustentável.

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA INDÚSTRIA QUÍMICA
Um profissional ou gestor de química industrial está sempre
preocupado com os aspectos económicos dos processos unitários e,
por isso, toma em consideração:
Rendimento
Conversões
Velocidades: expressas de diferentes maneiras, em termos de
constante de equilíbrio
Tempo de residência, e
Velocidade de reação

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RENDIMENTO E CONVERSÃO
A eficiência operacional das Indústrias químicas é interpretada
em termos do rendimento e da conversão.

Moles do produto principal


Rendimento (%) =
Moles do produto principal equivalentes
à reacção completa do reagente mais importante

Moles do produto principal


Conversão (%) =
Moles do produto principal equivalentes à
alimentação do reagente mais importante

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RENDIMENTO E CONVERSÃO
Na sintese da amónia a 150 atm e 500°C, o rendimento é acima
dos 98% mas a conversão é de 14% o que significa que 86% da
carga não reagem e devem ser recirculados (reciclagem e
separação).

A
Reactor Separador
P

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RENDIMENTO E CONVERSÃO
A tendência do engenheiro é fazer com que a conversão tende a
igualar ao rendimento através de aumento das pressões e ciclos
de recirculação dos reagentes ou seja tempo de residência

A
Reactor Separador
P

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CINÉTICA
A velocidade de uma reacção química:
É, às vezes, muito baixa e para ser económico
Neste caso é necessário uma investigação sobre a catálise
Por ex.: Síntese de amónia tornou-se mais rentável quando foram
descobertos catalizadores de ferro com poucas percentagens de K2O
e Al2O3;
Nitrogenio
(do ar)

𝑵𝟐 𝒈 + 𝑯𝟐 𝒈
400 – 450 °C
200 atm
1:3 por volume catalisador de 𝑭𝒆

Hidrogénio Unreacted
(de gas gases
natural) Gases arrefecidos
recycled
e o amoníaco
transforma-se em
líquido

Amônia (l)

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BALANÇOS DE MASSA E DE ENERGIA
Na instalação de uma Indústria Química, o Profissional de química
industrial deve considerar também os balanços mássicos, de energia
e modificações de energia.
Usar princípios termodinâmicos para obter dados físicos e
químicos sobre os reagentes, os produtos, e sobre os processos
exotérmicos e endotérmicos;
Efectuar cálculos termodinâmicos de energia livre afim de saber as
condições em que ocorre uma reação.

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PROCESSOS CONTÍNUOS E DESCONTÍNUOS
A fabricação de muitas substâncias químicas se faz, no início,
mediante processos descontínuas; quando o mercado se amplia,
passa-se para o contínuo;

A redução de custos da fábrica, por unidade do produção, constitui,


muitas vezes o factor decisivo da mudança do processo descontinuo
para o continuo;

A medida que o volume de produção aumenta, o químico calculará o


ponto em que as despesas de mão-de-obra, de pesquisa, de
instrumentação e do equipamento contínuo justificam a operação
contínua, com o investimento unitário mais baixo, menor custo
operacional e qualidade uniforme.

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DIAGRAMA DE FLUXOS
Os fluxogramas apresentam a sequência coordenada das conversões
químicas unitárias e das operações unitárias, representando, assim,
os aspectos básicos de uma indústria química.
Representações esquemáticas
Disposição dos equipamentos
Interligações
Deslocação de materiais
Ligações de correntes
Fluxos/quantidades de fluxo
Composição dos fluxos
Condições de funcionamento
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DIAGRAMA DE FLUXOS
São utilizados para descrever os diferentes aspectos do
funcionamento dos processos químicos, desde a concepção inicial
até a operação de instalação da fábrica;
Existem vários tipos de diagramas:
Fluxogramas (ou diagramas de blocos),
Fluxogramas de processo (ou diagrama de fluxo de processo),
Diagramas de tubagem e instrumentação (PID).

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FLUXOGRAMAS DE BLOCOS
Fluxogramas simples são usados para mostrar o percurso dos
materiais através do processo (linhas e setas) e para representar as
principais operações (blocos).

Fluxograma de processo
Símbolos
Dados do fluxo
Layout

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EXEMPLO DE FLUXOGRAMA DE BLOCOS
Equipamento de processo químico representado por blocos rectangular e
quadrado e o fluxo do processo é descrito como seta.
O diagrama de blocos não inclui tubos, válvula, intertravamento, etc.,
apenas o fluxo do processo através de equipamentos é descrito.

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FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS
Os diagramas de processos químicos são interpretados por três
elementos:
Símbolos de equipamentos
Sinalizadores deDados do fluxo
Códigos de equipamentos

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FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUÇÃO DE AMONÍACO
O processo de Haber-Bosch - Produção de amoníaco a partir de
diazoto e di-hidrogénio no estado gasoso

𝑵𝟐 + 𝟑𝑯𝟐 𝒈 ⇌ 𝟐𝑵𝑯𝟑 𝒍 ∆𝑯𝟎 = −𝟗𝟐. 𝟔 𝐤𝐉Τ𝒎𝒐𝒍


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FLUXOGRAMA DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO
Detalhes e disposição do equipamento (número do item, nome,
dimensões, materiais de construção, rendimento ou capacidade,
tempo de operação, T, P, materiais manuseados, potência térmica,
potência):
Detalhes da tubagem
Válvulas
Acessórios auxiliares
Bombas
Instrumentação e circuitos de controlo
Serviços (utilidades)
Símbolos
Layout

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FLUXOGRAMA COM INSTRUMENTAÇÃO E EQUIPAMENTO
Inclui instrumentos de medição e controle

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ESQUEMA DE UM SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO
Sem medo de errar

Processo gas-to-liquid (GTL)


pela síntese de Fischer-
Tropsch
Quais equipamentos você
consegue identificar? Vamos
descobrir?

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FLUXOGRAMA
Para uma grande instalação
química, será necessário
maior numero de fluxogramas
para especificar o processo.
Estes serão agrupados em
áreas operacionais individuais
da fábrica.

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ELEMENTOS DO FLUXOGRAMA

Mind Map Software, Drawing


Tools | Project Management
Software | Conceptdraw.com

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EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
1) Construa um fluxograma de processo para uma reação de
esterificação funcionando de modo descontínuo a partir das
informações dadas;
2) Escolha um produto químico e, a partir das fontes de informação
abaixo indicadas, escreva uma descrição do processo e desenhe
um fluxograma de blocos das etapas de reação e separação.
1) Ex. Produção de gás de síntese a partir de metano
2) Produção de refrigerantes

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SELECÇÃO DO PROCESSO QUÍMICO, PROJECTO E OPERAÇÃO
O projecto inicial adequado e flexível é intrinseco a qualquer
processo químico, podendo ser simples ou complicado dependendo
da planta e dos procedimentos exigidos.
Para montar instalações complicadas ou simples existem
especialistas, conhecidos por ENGENHEIROS DE PROCESSOS que
desenvolvem actividades de consultoria especializada para projectar,
construir e proceder com processamento químico.

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SELECÇÃO DO PROCESSO QUÍMICO, PROJECTO E OPERAÇÃO
A selecção do processo quimico passa pelo estudo do seguinte:
Planta-piloto
Fase experimental dos resultados laboratoriais e do processo
industrial com recurso ao cálculo estatístico e de
dimensionamento
Equipamento: qualquer Químico Industrial deve iniciar cedo sua
familiarização com o equipamento industrial, como por exemplo:
bombas, válvulas, filtros-prensa, colunas de destilação,
instrumentos de medição, etc.
Chemical Engineering Catalog - informação sobre o equipamento
que pode ser bobtido nos diversos fabricantes

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SELECÇÃO DO PROCESSO QUÍMICO, PROJECTO E OPERAÇÃO
A selecção do processo quimico passa pelo estudo do seguinte:
Materiais de construção, corosão
Nas instalações da indústria química, a realização corrente
das reacções químicas e a manutenção de equipamentos
dependem não apenas da resistência dos materiais, mas
também da escolha apropriada para resistir à corrosão e ou
opôr-se aos efeitos de temperaturas e pressões elevadas.

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CONTROLE E INSTRUMENTAÇÃO DOS PROCESSOS QUÍMICOS
Na indústria química, não se deve apenas escolher instrumentos de
medição para registar temperaturas ou pressões, mas também dispor
de ferramentas fiáveis para controlar e manter as condições de
funcionamento desejáveis.
Nas operações/processos unitários contínuos, as funções dos
trabalhadores são de supervisionar a manutenção operacional da
fábrica através de instrumentos de medição conectados a um
comando de computadores;

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CONTROLE E INSTRUMENTAÇÃO DOS PROCESSOS QUÍMICOS
Uma característica universal na planta química moderna e a instrum
entação e control das variareis de processo.
O custo da instrumentação pode chegar a 15% do custo total de
instalação da indústria química, e inclui:
Informação instantânea (instrumentos indicadores) para T,
mercúrio e termopares normais;
Medição de massa: balanças convencionais
Pressão: Manómetros

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CONTROLE E INSTRUMENTAÇÃO DOS PROCESSOS QUÍMICOS
Instrumentos de registo continuo:
Para registrar a temperatura, a pressão, a massa, a viscosidade, o
caudal de fluidos, a percentagem de dioxido de carbono e muitos
outros dados físicos e químicos.
O registro da energia eletrica é necessária frequentemente é o
indício do aparecimento de um determinado estagio de execução
de um processo químico

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CONTROLE E INSTRUMENTAÇÃO DOS PROCESSOS QUÍMICOS
Automatização integral ou controlo por computador:

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ESQUEMA DE UM SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO
CONTROLO AUTOMATICO DO REACTOR

TI – indicador da Temperatura
PI – indicador da Pressao
TC – Controlador da
Temperatura
PC – Controlador da Pressao
FC – Controlador do Fluxo

Questionário:
- Desenhe o diagrama de fluxos de produção de leite a partir de um coco fresco
- Em cada etapa coloque os instrumentos de medição
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CONTROLE QUÍMICO
OBJECTIVOS num processo fabril:
Análise das matérias-primas da alimentação:
O fabricante químico deve não só conhecer o carácter das
matérias-primas que está a comprar, mas também estabelecer
especificações qualidade para assegurar a não presença de
impurezas indesejáveis. (Quase 90% das matérias-primas da
indústria química são adquiridas na base dos resultados da
composição química confirmados em laboratórios).

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CONTROLE QUÍMICO
OBJECTIVOS num processo fabril:
Análise dos produtos da reacção durante a manufactura, isto é,
controle do processo:
O laboratório de controlo de processo tem um papel preponderante
para o sucesso de uma indústria química, pois garante a
uniformidade da qualidade dos produtos e serve como meio de
aviso para eventuais perturbações físicos ou químicos nos
processos unitários.

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CONTROLE QUÍMICO
OBJECTIVOS num processo fabril:
Análise do produto acabado:
O produto acabado nos efluentes incluindo os rejeitos gozam de
um controlo de qualidade de conformidade na base das
especificações ou padrões pré-estabelecidos quando da fase do
estudo na planta-piloto.

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ECONOMIA DOS PROCESSOS QUÍMICOS
Os gestores industriais devem estar sempre conscientes dos custos e
dos lucros ao realizarem estimativas de novos projectos, de expansão
ou de obsolência dos equipamentos e instrumentos numa indústria
química.
Um dos objectivos primários dos esforços do gestor industrial deve
ser, fornecer o melhor produto ou os serviços mais eficientes ao
menor custo para o empregador ou para o consumidor.

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ECONOMIA DOS PROCESSOS QUÍMICOS
No estudo da economia dos processos deve se ter em conta o
seguinte:
Processos compectitivos: manter actualizada sobre o progresso e
tornar disponível o conhecimento sobre as melhorias ou mesmo
mudanças fundamentais que dizem respeito a qualquer produto em
que a organização esteja interessada;
Balanços mássicos: os rendimentos e as conversões dos processos
químicos formam a base de fundamental para a determinação dos
custos. Os materiais e as quantidades usadas normalmente serão
tabelados nos fluxogramas, sempre que forem conhecidos.

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BALANÇO DE MASSA

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ECONOMIA DOS PROCESSOS QUÍMICOS
Balanço de Energia: a energia pode ser dissipada:
Na movimentação de matérias-primas por navios, vias férreas ou
oleodutos;
Pode ser usada sob a forma de vapor das caldeiras;
Na forma de electricidade para iluminação e accionamento das
máquinas;
Pode ser energia libertada ou absorvida nas reacções químicas
(exotérmicas ou endotérmicas);
Nas operações unitárias que incluem modificações físicas dos
materiais (condensadores, destiladores...)
Todos estes dispêndios participam nos custos operacionais de uma
indústria química.

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QUIZ/INTERAÇÃO – SEM MEDO DE ERRAR
Evaporador simples operando
𝑭 − caudal de solução admitida no evaporador
em estado estacionário: (alimentação), kg/h, lb/h
Vapor de água 𝒙𝑭 − Fração dos sólidos/soluto na alimentação
+ voláteis 𝑻𝟏 𝒐𝒓 𝑻𝑽 , 𝑽, 𝑯𝑽 , 𝒚𝑽
𝒉𝑭 − entalpia BTU/lb ou kcal/kg, etc.
𝑽 − caudal de vapor obtido
𝑯𝑽 − entalpia do vapor kcal/kg, etc.
𝑷𝟏 Vapor (saturado) de
Alimentação 𝒚𝑽 − fracção ponderal do soluto
𝑭 aquecimento 𝑾
𝑸 𝑻𝑾 , 𝑯𝑾 𝑾 − quantidade de vapor de água, kg/h
𝑻𝑭 , 𝒉𝑭 , 𝒙𝑭 𝑨, 𝑼 𝑯𝑾 , 𝒉𝑾 −entalpias do vapor e do condensado
Vapor
condensado 𝑺 − caudal da solução concentrada
𝑾 𝑻 𝑾 , 𝒉𝑾 𝒙𝑺 − Fração dos sólidos/soluto no liquido,
Líquido concentrado 𝑺 𝒉𝑺 − entalpia da solução concentrada
𝑻𝑺 , 𝒉𝑺 , 𝒙𝑺 𝑨 − área de transferência de calor
𝑼 − coeficiente global de T.C.
Balanço Massa/Energia? 48
BALANÇO DA ENERGIA
MÃO-DE-OBRA
As indústrias químicas envoluem para controlo automatico
controlado por computadores e os trabalhadores simplesmente
estão na gestão do sistema.
Custo global: o custo do processamento pode ser obtido
definitivamente quando a fábrica estiver a operar.
Pode ser calculado com bastante exactidão a partir do balanço de
material e de energia, o custo das matérias-primas e, o estimar da
mão-de-obra levando em consideração os dispositivos modernos de
econmia de trabalho.

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AVALIAÇÃO DO MERCADO
Durante o desenvolvimento de uma indústria química é necessária a
contratação de serviços especializados para avaliação do mercado e
promoção quando se pretende operar com novo produto tendo como
base a razão oferta e procura em função do tempo.
Lançamento do produto
O lançamento do produto requer a aplicação dos meios de
comunicação mais abrangentes e específicos para o grupo alvo.

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PUREZA E UNIFORMIDADE DO PRODUTO
A pesquisa de laboratório, operações na fabrica devem ser
optimizadas para assegurem a uniformidade da qualidade do
produto e o desempenho dos processos e, quando possível, reduzir
os sub-produtos (rejeitos), pois os custos de venda (taxas de
deposição) destes materiais podem não ser justificados;

A instrumentação pode auxiliar a manutenção destas condições,


mas é, em grande parte, uma função do superintendente da
engenharia química;

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EMBALAGEM
Os recepientes mais económicos são os transportes a granel,
reutilizáveis como os carro-tanques, os vagões ferroviários, as
barcaças e mesmo os navios-tanques. Dentro destas categorias
podem ser utilizados as condutas para o tranporte de fluidos por
exemplo: petróleo, gás, ácidos, água etc.

Muitas substâncias químicas são embaladas em volumes menores


que podem ser reutilizáveis, reciclados, ou ainda do tipo
descartáveis.

As embalagens para além de manter inalteráveis as características


dos produtos devem ser atractivos para o consumidor.

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Crédito
Elaborado por:
Alberto Bila, PhD, PE, UEM Departamento de Engenharia Química

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