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PROCESSOS INDUSTRIAIS

ENGENHARIA QUÍMICA

UNISANTA

 DIAGRAMA DE BLOCOS

 FLUXOGRAMA DE PROCESSO

 SIMBOLOGIA DE EQUIPAMENTOS

 PROPRIEDADES FISICO QUÍMICAS

 BALANÇO DE MASSA E ENERGIA

 P&ID – PIPING & INSTRUMENT DIAGRAM

 EFEITOS TÉRMICOS DA DISSOLUÇÃO IÔNICA

 REAÇÕES COM SOLUÇÕES IÔNICAS

 CICLO REAL DE REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL

 DIAGRAMA DE MOLLIER – SUVA 134A

 COMPRESSÃO GASOSA

 COMPRESSOR POLITRÓPICO

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PROCESSOS QUÍMICOS – REGRAS PARA REFERÊNCIA

1. Identificar o produto a ser manufaturado e a respectiva capacidade produtiva.


2. Pesquisar na literatura o referido processo de obtenção.
3. Identificar se neste processo existe somente Operações Físicas ou Químicas.
4. Identificar os reagentes para obter o produto desejado.
5. Encontrar a reação química envolvida e acertar a estequiometria.
6. Pesquisar na literatura os dados físicos-químicos dos componentes envolvidos.
7. Definir qual o sistema de unidades a ser seguido.
8. Efetuar o Balanço de Massa em cima da especificada capacidade.
9. Idealizar Diagrama de Bloco para definir Operações Unitárias envolvidas.
10. Definir o Fluxograma de Processo envolvendo as respectivas operações unitárias.
11. Definir e numerar as correntes do processo, determinando os dados que constarão no
Fluxograma (vazão, pressão, temperatura, densidade, viscosidade, entalpia, etc.)
12. Fechar o Balanço de Energia do Processo, corrente por corrente, operação por
operação.
13. Fechar as propriedades de acordo com as condições de pressão e temperatura
consolidadas.

Fontes de Consulta:

Noris Shreve – Indústrias de Processos Químicos

Kirk-Othmer – Encyclopedia of Chemical Technology

Ullmann's – Encyclopedia of Industrial Chemistry

John McKetta – Chemical Processing Handbook

Perry – Chemical Engineers Handbook

Poling e Prausnitz– The Properties of Gas and Liquids

Handbooks, manuais, brochuras, boletins técnicos de fabricantes.

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DIAGRAMA DE BLOCOS

O Processo Químico pode ser representado através de um diagrama de blocos mostrando a


sequência e as conectividades das principais operações.

Exemplo: A primeira etapa do processo de produção de cloro é a geração de salmoura


através da diluição de cloreto de sódio em água, e remoção de suas principais impurezas
através de admissão de reagentes e posterior filtração.

Exercício: A produção de ácido clorídrico 33% se inicia através da reação entre os gases
hidrogênio e cloro, com posterior resfriamento e absorção em água até se obter uma solução
aquosa. Represente o processo em um diagrama de blocos.

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FLUXOGRAMA DE PROCESSO

O fluxograma de processo geralmente é composto de um fluxograma básico do processo,


acrescido de um balanço de massa e energia.

O fluxograma básico do processo deverá conter:

a) Os principais equipamentos utilizados, sendo representados através de simbologia


apropriada. Todos os equipamentos deverão receber nomenclatura e numeração.
b) As correntes principais e secundárias conectadas entre si e com os equipamentos,
numeradas.

O balanço de massa e energia deverá conter:

a) Todas as correntes de processo com os resultados do balanço de massa e energia


representado de forma tabular.
b) As principais propriedades físico químicas obtidas através do balanço de massa e
energia.

O fluxograma de processo é então montado com o desenho esquemático dos equipamentos e


suas correntes, com uma tabela onde constam os dados do processo.

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Exemplo: Obtenção de salmoura pura para a produção de cloro.

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Vazão [kg/h]
Temperatura [oC]
Pressão (atm)
% wt NaCl
% wt H2O
% wt NaOH
% wt Na2CO3
Densidade [kg/m3]
Viscosidade [cP]
.............

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SIMBOLOGIA DE EQUIPAMENTOS

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P&ID – PIPING & INSTRUMENT DIAGRAM (FLUXOGRAMA MECÂNICO)

O Diagrama de Instrumentação e Tubulação é a representação esquemática de todos os


equipamentos, tubulações e instrumentos de processo com suas respectivas conectividades e
arranjos físicos requeridos para uma operação segura e eficiente, consistente com o escopo
do projeto.

Em um P&ID deverá constar:

a) Vasos e equipamentos com respectivos tags.


b) Equipamentos instalados “em linha”.
c) Informações principais acerca dos equipamentos como capacidade, dimensões e
material de construção, onde necessário.
d) Todas as conectividades e como estão inter-relacionados.
e) Tubulações principais e secundárias com diâmetros respectivos.
f) O isolamento e traçamento.
g) Toda a instrumentação envolvida.
h) Informações acerca de intertravamentos.
i) Válvulas e dispositivos de segurança.
j) Os serviços e dimensões das Linhas
k) Elevações, dimensões críticas, notas especiais, detalhes, instruções etc.

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CONSULTA A TABELAS E GRÁFICOS

Preencher a tabela abaixo utilizando os anexos fornecidos. Todos os compostos estão na


forma liquida.

Acetona HCl H3PO4 H2SO4 Na2CO3 CaCl2 Cl2 EDC Etanol NaClO KOH NaOH

Concentração
[%] 100 30 80 90 15 25 100 100 50 14 40 50
Temperatura
[oC] 30 60 100 50 30 20 0 20 30 20 50 40
Densidade
[kg/m3]
Viscosidade
[cP]
Entalpia
[kcal/kg]
Calor espec.
[kcal/kg. oC]
Temp. de
ebulição [oC]
Pressão de
vapor [mmHg]

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1) Uma Planta possui o processo de misturar Cloreto de Sódio “sólido” e Água até a saturação
a temperatura de 30oC. Em seguida, esta solução é estocada evitando-se a precipitação de
NaCl via controle de temperatura. Posteriormente esta solução é enviada a outra unidade
fabril. Para uma produção básica de 5.000 kg/h de solução, qual serão as massas envolvidas?

2) Deseja-se misturar dois líquidos miscíveis numa temperatura de 25 oC, O-Xileno e Tolueno,
onde a concentração final de Tolueno será de 60% em peso. Com os dados dos componentes
puros, estimar as propriedades médias para uma solução final de 2.000 kg/h. Não ocorrem
efeitos térmicos nesta mistura.
Para densidade, calor específico e condutividade, use a média ponderada mássica.

̅ ∑

Para viscosidade use a equação de Kendall Moore

̅ ∑

Propriedades @ 25oC:
O-Xileno Tolueno
3
Densidade [kg/m ] 876 865
Viscosidade [cP] 0,75 0,55
o
Calor específico [kcal/kg. C] 0,41 0,38
o
Condutividade térmica [kcal/h.m. C] 0,113 0,112

1 2 3
Vazão [kg/h]
% wt O-Xileno
% wt Tolueno
Temperatura [oC]
Densidade [kg/m3]
Viscosidade [cP]
Calor específico [kcal/kg.oC]
Condutividade térmica [kcal/h.m.oC]

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EFEITOS TÉRMICOS DA DISSOLUÇÃO IÔNICA

1) Deseja-se diluir uma solução de NaOH 50% wt a 80oF com uma solução de NaOH 10% wt
a 70oF até uma concentração final de NaOH 15% wt. Pede-se:
a) A temperatura final.
b) As entalpias envolvidas

2) Deseja-se diluir uma solução de NaOH 50% wt a 80oF com uma água a 80oF para se obter
NaOH a 20% wt. Pede-se:
a) A temperatura final.
b) As entalpias envolvidas

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3) Soda Cáustica a 50% em peso e 27oC estocada no T-01 é recebida em um Misturador em


linha ME-03, onde será diluída de forma contínua para 26%, onde o diluente é a água
estocada no T-02 na mesma temperatura. Em seguida a nova solução, numa vazão de 20
m3/h, passa pelo resfriador TC-04, resfriando a solução para 25oC, indo para o tanque de
estocagem T-05. O TC-04 recebe água de resfriamento a 10oC na entrada, saindo a 15oC.
Preencha o fluxograma de processo abaixo.

1 2 3 4 5 6
Vazão [kg/h]
Temperatura [oC]
% wt NaOH
% wt H2O
Densidade [kg/m3]
Entalpia [kcal/kg]

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4) O tanque de estocagem atmosférico vertical T-01 transfere 20 m3/h de Acido Sulfúrico 90%
wt a 21,1oC pela bomba centrífuga B-01 para o misturador estático ME-03. Neste misturador
ocorre a diluição deste Acido para 30%wt, onde o diluente é uma solução de H2SO4 10%wt a
26,7oC (T-02). Após esta diluição exotérmica, esta nova solução será resfriada para 21,1oC no
Trocador de Calor TC-04, e em seguida estocada no T-05.

1 2 3 4
Vazão [kg/h]
Temperatura [oC]
% wt H2SO4
% wt H2O
Entalpia [kcal/kg]

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5) Hidróxido de Sódio sólido a 25oC é adicionado continuamente a um tanque agitado com


tiragem contínua para fazer uma solução final de Soda Cáustica a 25% em peso, 30 ton/h. É
uma dissolução exotérmica com ΔH = – 254,5 kcal/Kg NaOH(s). Uma Solução de NaOH a
5%wt a 29,5oC é usada para a dissolução. A solução final a 25%wt sofre um resfriamento no
TC-02, saindo a 21,1oC, feito por Água de Resfriamento que entra a 5oC e sai a 10oC.
Dado: Entalpia do NaOH(s) = 17 kcal/kg.

Propriedades da água:

Temperatura [K] Densidade Calor especif. Condut. Térmica Viscosidade [cP] Pressão de vapor
o
[kg/m3] [kcal/kg C] [kcal/h.m.K] [Pa-a]
278 1.007 1,0 0,505 1,51 871
283 1.004 1,0 0,510 1,30 1.227

1 2 3 4 5 6
Vazão [kg/h]
Temperatura [oC]
% wt NaOH
% wt H2O
Densidade [kg/m3]
Viscosidade [cP]
o
Cond. Térm. [kcal/h.m. C]
P. vapor [bar a]
Entalpia [kcal/kg]

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REAÇÕES COM SOLUÇÕES IÔNICAS

1) Considerando que Soda Cáustica a 25% wt, 25oC, estocada no T-01 é alimentada a um
determinado fluxo a 1 kgf/cm2g para uma reação irreversível com CO2, estocado no V-02 a
20,85 bar-a, onde sofre redução de pressão para 1 bar-g e posterior aquecimento no TC-03
para 25oC. Ambos os reagentes são alimentados no reator contínuo RE-04 (queda de pressão
de 5 psi) para se obter uma solução de Carbonato de Sódio com 9% wt, numa produção de
5.000 kg/h, mantendo-se excesso de Soda Cáustica. Esta solução é resfriada no TC-05 para
20oC (queda de pressão de 5 psi) e enviada ao tanque T-06.
2NaOH + CO2  Na2CO3 + H2O

Componente NaOH (aq) Na2CO3 (aq) CO2 (gás) H2O (liq)


Energia de Formação [kcal/mol] -112,19 -275,13 -94,05 -68,32

Calor específico da Solução final: Cp [kJ/kgoC] = 1,877*T[oC]0,136

1 2 3 4 5 6
Vazão [kg/h]
Pressão [atm a]
Temperatura [oC]
% wt NaOH
% wt CO2
% wt Na2CO3
% wt H2O
Entalpia [kcal/kg]

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2) Considerando a reação irreversível abaixo, deseja-se projetar uma Unidade Fabril para a
produção de 5 ton/h de NaClO a 12,5%wt. A corrente de Soda está a 24%wt, 25oC e 10 psig,
e o Cloro a 100%wt puro e gasoso, saturado sendo alimentado de um vaso mantido a 35 psig
com posterior redução de pressão para 10 psig. O reator deverá ser mantido a 15 oC para
evitar a decomposição do NaClO, atráves de sistema de troca de energia por trocador externo
(jaqueta). A queda de pressão do R-03 é de 5 psi. O líquido frio será uma solução de Água
Gelada, alimentada a 4oC e 5 kgf/cm2g com retorno a 7oC e 4 kgf/cm2g. Considere que a soda
é alimentada em excesso e preencha a tabela.
2NaOH + Cl2  NaOCl + H2O + NaCl
Componente NaOH(aq) NaClO(aq) Cl2 (g) H2O(l) NaCl(aq)
Energia de Formação [kcal/mol] - 112,19 - 100 0 - 68,32 - 97
Calor específico da solução final (constante na faixa de 10 – 30 C) = 0,874 Btu/lb.oF.
o

1 2 3 4 5 6
Vazão [kg/h]
Pressão [atm a]
Temperatura [oC]
% wt NaOH
% wt Cl2
% wt H2O
% wt NaCl
% wt NaClO
% wt AgGl
Entalpia [kcal/kg]

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TREINAMENTO DO MOLLIER

1) R-134A estocado a uma temperatura de 40 oC é bombeado a um fluxo de 10 ton/h via


“Diferencial de Pressão” do vaso de estocagem para a planta química, por uma válvula de
controle que mantem uma pressão de saída a 1 bar-g. Esta corrente passa por um separador
gás-líquido pois o reator da planta somente será alimentado com líquido. A corrente gasosa
de R-134A é enviada a um sistema de absorção, onde a alimentação é controlada por válvula
de controle com pressão à saída de 0,1 bar-g. Calcule as propriedades termodinâmicas das
correntes envolvidas.

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Vazão [kg/h]
Pressão [atm a]
Temperatura [oC]
% wt Gás
Entalpia [kJ/kg]

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CICLO DE REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL

Carnot

Ciclo de refrigeração

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1) Uma indústria necessita resfriar uma corrente de Orgânico de 24 m3/h de 35 para 20oC.
Para este serviço, será utilizada uma corrente de Solução de Propileno Glicol + Água, cuja
temperatura de alimentação é 6oC com fluxo de 35 m3/h. Em seguida, esta solução é resfriada
em uma unidade de refrigeração, que trabalha com o fluido refrigerante SUVA R-134a. No
resfriador de solução de Propileno Glicol + Água (evaporador de SUVA), onde ocorre a total
vaporização do SUVA, a temperatura de saturação deste refrigerante é de – 10oC, com um
superaquecimento à saída de 5oC. A corrente de SUVA vaporizado é direcionada para um
compressor que trabalha com razão de compressão de 5. O Condensador de SUVA trabalha
com água de resfriamento para total condensação, onde o grau de subresfriamento é de 5oC.
A água de resfriamento entra com 30oC e sai com 35oC. Pede-se:

1. A energia trocada no Evaporador.


2. A temperatura de saída de Solução de Propileno Glicol + Água do Evaporador.
3. As Pressões de entrada e saída do Compressor de SUVA.
4. A temperatura de saída do Evaporador de SUVA.
5. A temperatura de entrada do Condensador.
6. A temperatura de saída do Condensador.
7. A % em massa de vaporização de SUVA após a expansora.
8. A massa circulante de SUVA.

Dados do Orgânico: Calor específico: Cp [kcal/kgoC] = 0,3531 + 0,0007*T [oC]


Densidade: d [kg/m3] = 1205,9 - 1,262*T [oC]

Dados da Solução de Propileno Glicol + Água:

Temperatura [oC] Densidade [kg/m3] Calor esp. [kcal/kgoC]


6 1.024 0,945
12 1.022 0,946

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pressão [bar-a]
Temperatura [oC]
Título [% wt]
SUVA [kg/h]
Orgânico [kg/h]
AgRf [kg/h]
PG + Água [kg/h]
Densidade [kg/m3]
Entalpia [kcal/kg]

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PROCESSOS INDUSTRIAIS

2) Uma Planta Industrial necessita resfriar uma corrente de Orgânico de 40 m 3/h de 90 para
30oC. Para este serviço será utilizada uma corrente de Solução de Propileno Glicol + Água
(40% de PG em água), cuja temperatura de alimentação é de 8oC com o retorno a 13oC. Em
seguida, esta solução é resfriada em uma unidade de refrigeração, que trabalha com o fluido
refrigerante SUVA R-134a. No resfriador de Solução de Propileno Glicol + Água (evaporador
de SUVA), onde ocorre a total vaporização do SUVA, a pressão de saturação deste
refrigerante é de 28,82 psig, com um superaquecimento à saída de 5 oC. A corrente de SUVA
vaporizado é direcionada para um compressor, que trabalha com uma razão de compressão
de 3,33. O Condensador de SUVA trabalha com água de resfriamento para total
condensação, onde o grau de subresfriamento é de 5oC. A temperatura de entrada da água é
de 30oC e a saída de 35oC. Pede-se:

1. A Energia Trocada no Evaporador.


2. A Vazão Mássica de Solução de Propileno Glicol + Água.
3. A Pressão de saída do Compressor de SUVA.
4. A temperatura de saída do Evaporador de SUVA.
5. A temperatura de saída do Condensador.
6. A % em massa de vaporização de SUVA após a expansora, e sua temperatura.
7. A massa circulante de SUVA.
8. A Vazão de Água de Resfriamento necessária para o Condensador.

Dados do Orgânico: Calor específico: Cp [kcal/kgoC] = 0,3531 + 0,0007*T [oC]

Densidade: d [kg/m3] = 1205,9 - 1,262*T [oC]

Dados do Propileno-Glicol (Puro):

Temperatura [K] Densidade [kg/m3] Calor esp. [kJ/kg.K]


273 1.050,56 2,29092
293 1.036,24 2,40283
300 1.031,14 2,44247

Dados da água: Cp = 1,0 kcal/kgoC d = 1.000 kg/m3

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pressão [bar-a]
Temperatura [oC]
Título [% wt]
SUVA [kg/h]
Orgânico [kg/h]
AgRf [kg/h]
PG + Água [kg/h]
Densidade [kg/m3]
Entalpia [kcal/kg]

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PROCESSOS INDUSTRIAIS

COMPRESSORES

Método de cálculo com base no artigo “Keys to Compressor Selection” de Richard F. Neerken.

1. Revisão de conceitos

Umidade relativa

Fração Molar

Clapeyron

Fator de compressibilidade (Z)

Condições operacionais
N = NORMAL (CNTP: 1 atm abs; 0oC)
S = STANDARD (14,7 psia; 60oF)
A = ATUAL (condições de operação)
Calor específico (Cp e Cv)

Razão entre calores específicos:

Constante universal dos gases: (R = 1,986 kcal/kmol.oC)

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PROCESSOS INDUSTRIAIS

2. Tipos de compressores

3. Pré-seleção

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Velocidade específica


Q........ft3/s
N........RPM
H........ft
Diâmetro específico


D........ft

4. Cálculos

Eficiência politrópica (%)

Ve (volume de entrada).................103Aft3/min
Eficiência adiabática: η = 100%

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Temperatura politrópica na saída (K)

( )

[ ]

Te (temperatura de entrada).........K
Temperatura adiabática: η = 100%
Razão de compressão

Pe e Ps (pressão de entrada e saída): qualquer unidade desde que absoluta


Head politrópico (ft)

( )

( ⁄ )[ ]

( ) [ ]
( )⁄
[ ]

Te (temperatura de entrada).........oR (oR = oF + 459,7)


MW (peso molecular médio).........kg/kmol
Head adiabático: η = 100%

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Potencia (HP)

W (fluxo mássico)..............lb/min

5. Compressor centrífugo

Recomendações
Vazão: 3.000 – 150.000 ft3/min
No estágios: 1 a 8
Head adiabático: até 12.000 ft (rotor fechado)
até 20.000 ft (rotor aberto)
Head politrópico máximo: 100.000 ft (acima disso prever 2 compressores)
Ts < 350oF (acima disso prever intercooler)
Velocidade acústica (ft/s)

R = 1545 / MW
g = 32,2 ft/s2
Te................oR
Máxima velocidade do impelidor (ft/s)

Número de estágios

Rotação (rpm)

Lei de afinidade

Processos Industriais 34
PROCESSOS INDUSTRIAIS

EXERCÍCIOS

1) Uma empresa pretende comprimir 6.000 Nm3/h de ar seco que se encontra inicialmente a
4 atm-a e 30oC. Determine a vazão de ar nas condições atuais de operação e standard.
Dados do ar: Tc = 132,37 K e Pc = 37,2 atm.

2) Faça uma pré-seleção do compressor considerando que o ar deverá ser comprimido até
10 atm-a.

3) Arbitre uma rotação de 15.000 RPM e um head adiabático de 30.000 ft, e determine o
diâmetro específico e a rotação específica. Confira graficamente sua pré-seleção.

4) Calcule o head politrópico do compressor e a temperatura politrópica de saída do ar.


Dados: PMar = 29 e k (constante adiabática do ar) = 1,377.

5) Caso seja escolhido um compressor centrífugo, determine quantos estágios serão


necessários, e sua rotação de operação.

Processos Industriais 35
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Exercícios de Aplicação

1) Deseja-se comprimir uma corrente de ar atmosférico a 30oC para a pressão final de 0,7
kgf/cm2g. A região possui um clima saturado em termos de umidade. A vazão desejada para
movimentação é de 3400 Nm3/h. Utilizando-se de um compressor tipo centrífugo, pergunta-se:

a) Qual a temperatura de descarga do compressor, considerando o processo adiabático?


b) E considerando o processo politrópico, qual a temperatura de descarga?
c) Qual a BHP do compressor?
d) Qual o número de estágios?
e) A escolha por centrífugo foi correta?

Dados:

Ar H2O
Tc [K] 132,37 647,3
Pc [atm-a] 37,2 218,17
Cp [btu/lb.oF] 0,25 0,45
PM 29 18

Equação de Antoine para Vapor d’água:

A = 5,268305; B = 1772,072 e C = 236,6319. (temperatura em oC e pressão em atm)

2) Deseja-se comprimir uma corrente de Xileno e Benzeno a 30oC e 1 barg para a pressão
final de 10 Kgf/cm2g. A vazão desejada para movimentação é de 4.000 Sm3/h, onde se tem
uma fração em peso de Xileno de 30%. Utilizando-se de um compressor tipo centrífugo, pede-
se:
a) Qual a temperatura de descarga do compressor, considerando o processo adiabático?
b) E considerando o processo politrópico, qual a temperatura de descarga?
c) Qual a BHP do compressor?
d) Qual o número de estágios necessários?
e) Quais tipos de compressores podem ser usados?

Dados:

Xileno Benzeno
Tc [K] 357 289
Pc [atm-a] 37 48
Cp [btu/lb.oF] 0,304 0,26
PM 106,2 78,11

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Solubilidade de compostos inorgânicos em água (g/100g água). Fonte: Perry.

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PROCESSOS INDUSTRIAIS

Fator de Compressibilidade. Fonte: Trevisan

Processos Industriais 38
PROCESSOS INDUSTRIAIS
Viscosidade, pressão de vapor e densidade da Acetona. Fonte: Dow.

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PROCESSOS INDUSTRIAIS

Calor específico de soluções de Ácido Clorídrico. Fonte: Oxychem.

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PROCESSOS INDUSTRIAIS

Temperatura de ebulição e pressão de vapor de soluções de Ácido Fosfórico. Fonte:


PotashCorp.

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PROCESSOS INDUSTRIAIS

Viscosidade de soluções de Ácido Fosfórico. Fonte: PotashCorp.

Processos Industriais 42
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Entalpia de Soluções de Ácido Sulfúrico a diferentes temperaturas. Fonte: NorFalco.

Processos Industriais 43
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Densidade e temperatura de ebulição de soluções de Ácido Sulfúrico. Fonte: NorFalco.

Processos Industriais 44
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Viscosidade de soluções de Ácido Sulfúrico. Fonte: NorFalco.

Processos Industriais 45
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Calor específico de soluções de Carbonato de Sódio. Fonte: General Chemical.

Processos Industriais 46
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Densidade de soluções de Carbonato de Sódio. Fonte: General Chemical.

Processos Industriais 47
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Viscosidade de soluções de Carbonato de Sódio. Fonte: General Chemical.

Processos Industriais 48
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Pressão de Vapor e Temperatura de Ebulição de soluções de Carbonato de Sódio.


Fonte: General Chemical.

Processos Industriais 49
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Densidade de soluções de Cloreto de Cálcio. Fonte: Oxychen.

Processos Industriais 50
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Temperatura de ebulição de soluções de Cloreto de Cálcio. Fonte: Oxychen.

Processos Industriais 51
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Pressão de Vapor de soluções de Cloreto de Cálcio. Fonte: Oxychen.

Processos Industriais 52
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Calor específico e viscosidade de soluções de Cloreto de Cálcio. Fonte: Oxychen.

Processos Industriais 53
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Calor específico do Cloro. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 54
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Pressão de vapor do Cloro. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 55
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Viscosidade do Cloro. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 56
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Entalpia do Cloro. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 57
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Mollier do Cloro.

Processos Industriais 58
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Mollier do Dióxido de Carbono.

Processos Industriais 59
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Densidade do EDC. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 60
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Pressão de Vapor do EDC. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 61
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Temperatura de ebulição do Etanol. Fonte: Equistar.

Processos Industriais 62
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Densidade e viscosidade do Etanol. Fonte: Equistar.

Processos Industriais 63
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Pressão de vapor do Etanol. Fonte: Equistar.

Processos Industriais 64
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Entalpia do Etanol. Fonte: Equistar.

Processos Industriais 65
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Propriedades de solução de Hipoclorito de Sódio. Fonte: Solvay.

Processos Industriais 66
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Temperatura de ebulição de soluções de Potassa Cáustica. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 67
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Densidade de soluções de Potassa Cáustica. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 68
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Pressão de vapor de soluções de Potassa Cáustica. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 69
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Viscosidade de soluções de Potassa Cáustica. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 70
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Entalpia de Soluções de Soda Cáustica a diferentes temperaturas. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 71
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Densidade de soluções de soda cáustica. Fonte:

Processos Industriais 72
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Densidade de soluções de soda cáustica. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 73
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Viscosidade de soluções de soda cáustica. Fonte: OxyChem

Processos Industriais 74
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Pressão de vapor para soluções de soda cáustica. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 75
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Condutividade térmica de soluções de soda cáustica. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 76
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Calor específico de soluções de Soda Cáustica. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 77
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Temperatura de ebulição para soluções de soda cáustica. Fonte: OxyChem.

Processos Industriais 78
PROCESSOS INDUSTRIAIS

Mollier do SUVA (R-134a)

Processos Industriais 79

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