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ESTUDOS PRÉ-OPERACIONAIS

PARA INTEGRAÇÃO AO SIN DA


SE DIANÓPOLIS II 230/138 KV
DO SETOR DE 230 KV DA SE
GURUPI E DAS LT 230 KV
DIANÓPOLIS II - GURUPI, LT
230 KV DIANÓPOLIS II -
PALMAS E LT 230 KV
DIANÓPOLIS II - BARREIRAS II

VOLUME 1: ESTUDOS DE 60 HZ

MINUTA

Operador Nacional do Sistema Elétrico


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ONS 0526/2022

ESTUDOS PRÉ-OPERACIONAIS
PARA INTEGRAÇÃO AO SIN DA
SE DIANÓPOLIS II 230/138 KV
DO SETOR DE 230 KV DA SE
GURUPI E DAS LT 230 KV
DIANÓPOLIS II - GURUPI, LT
230 KV DIANÓPOLIS II -
PALMAS E LT 230 KV
DIANÓPOLIS II - BARREIRAS II
VOLUME 1: ESTUDOS DE 60HZ

MINUTA

Equipamentos integrantes desta análise:

 SE Dianópolis II 230/138 kV
 LT 230 kV Dianópolis II – Palmas
 LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II
 LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi
 Autotransformador 500/230/13,8 kV 450 MVA –
SE Gurupi – T1
 2 Autotransformadores 230/138/13,8 kV - 200
MVA – T1 e T2
Emissão do relatório

Emissão Minuta 14/10/2022


Emissão Versão final      
Emissão revisão n.º xx      

Seção página descrição

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Sumário

1 INTRODUÇÃO 11

2 OBJETIVO 13

3 CONCLUSÕES 14

4 PROVIDÊNCIAS 16

5 DETALHES DO EMPREENDIMENTO 18

6 PREMISSAS E CRITÉRIOS UTILIZADOS 19

7 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ELÉTRICAS DOS EQUIPAMENTOS20

7.1 Linhas De Transmissão 20

7.1.1 LT 230 kV Dianópolis II – Palmas 20

7.1.2 LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi 21

7.1.3 LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II 22

7.2 Compensação reativa 23

7.3 Banco de autotransformadores da SE Gurupi 24

7.4 Autotransformadores da SE Dianópolis II 25

8 IMPACTO NOS NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO 26

9 DESEMPENHO ELÉTRICO EM REGIME NORMAL 32

9.1 Efeitos nos níveis de carregamento 32

9.2 Efeitos nos níveis de tensão 32

10 ANÁLISE DE CONTINGÊNCIAS 34

10.1 LT 230 kV Dianópolis II – Palmas 34

10.2 LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi 34

10.3 LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II 34

10.4 Autotransformador 500/230/13,8 kV – 450 MVA da SE


Gurupi 34

10.5 LT 500 kV Miracema – Lajeado (C1 e C2) 34


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10.6 LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 e C2) 35

11 LIMITES SISTÊMICOS 36

12 CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE MANOBRAS 37

12.1 LT 230 kV Dianópolis II – Palmas 37

12.1.1 Energização 37

12.1.2 Desenergização 38

12.2 LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi 38

12.2.1 Energização 38

12.2.2 Desenergização 39

12.3 LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II 40

12.3.1 Desenergização 41

12.4 LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 ou C2) 41

12.4.1 Desenergização 42

12.5 Fechamento em Paralelo (c/ sincronismo de sistemas


isolados) 43

12.6 Fechamento em Anel 43

13 REJEIÇÃO DE CARGA 44

14 PROTEÇÃO E RELIGAMENTO 46

14.1 Ajustes das Proteções Sistêmicas 46

14.1.1 Sobretensão (59) 46

14.1.2 Bloqueio por oscilação de potência e trip por oscilação de


potência (68) 47

14.1.3 Verificação de Sincronismo (25) 48

14.2 Esquema de Transferência de Disparo – TDD 49

14.3 Esquema de inserção/retirada automática de reatores 50

14.4 Religamento automático 50

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15 CONFIGURAÇÃO OPERATIVA DE SUBESTAÇÕES 52

15.1 SE Gurupi 52

15.2 SE Dianópolis II 52

15.2.1 Setor 230 kV 52

15.3 SE Palmas 53

15.4 SE Barreiras II 53

16 SISTEMAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO 54

17 RECOMPOSIÇÃO DO SISTEMA 54

17.1 Recomposição da instalação (parcial) 54

18 REFERÊNCIAS 55

19 EQUIPE TÉCNICA 56

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Figuras

Figura 1-1: Localização eletrogeográfica do empreendimento

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Tabelas

Tabela 5-1: Cronograma para energização

Tabela 7-1: Principais características da LT 230 kV Dianópolis II –


Palmas

Tabela 7-2: Principais características da LT 230 kV Dianópolis II –


Gurupi

Tabela 7-3: Principais características da LT 230 kV Dianópolis II –


Barreiras II

Tabela 7-4: Informações dos Reatores de Linha

Tabela 7-5: Informações dos Reatores de Barra

Tabela 7-6: – Características dos bancos de autotransformadores


500/230/13,8 kV – 450 MVA da SE Gurupi

Tabela 7-7: – Características dos autotransformadores 230/138/13,8


kV – 200 MVA da SE Dianópolis II

Tabela 8-1: Potência de Curto-Circuito em MVA

Tabela 8-2: Nível de Curto-Circuito em kA

Tabela 8-3: Potência de Curto-Circuito em MVA

Tabela 8-4: Nível de Curto-Circuito em kA

Tabela 8-5: Potência de Curto-Circuito em MVA

Tabela 8-6: Nível de Curto-Circuito em kA

Tabela 12-1: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis


II – Palmas – Sentido preferencial – Energização pelo
terminal da SE Palmas

Tabela 12-2: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis


II – Palmas – Sentido alternativo – Energização pelo
terminal da SE Dianópolis II

Tabela 12-3: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV


Dianópolis II – Palmas – Sentido preferencial –
Desenergização pelo terminal da SE Dianópolis II

Tabela 12-4: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV


Dianópolis II – Palmas – Sentido Alternativo –
Desenergização pelo terminal da SE Palmas

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Tabela 12-5: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis
II – Gurupi – Sentido preferencial – Energização pelo
terminal da SE Gurupi

Tabela 12-6: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis


II – Gurupi – Sentido alternativo – Energização pelo
terminal da SE Dianópolis II

Tabela 12-7: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV


Dianópolis II – Gurupi – Sentido preferencial –
Desenergização pelo terminal da SE Dianópolis II

Tabela 12-8: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV


Dianópolis II – Gurupi – Sentido Alternativo –
Desenergização pelo terminal da SE Gurupi

Tabela 12-9: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis


II – Barreiras II – Sentido preferencial – Energização pelo
terminal da SE Barreiras II

Tabela 12-10: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis


II – Barreiras II – Sentido alternativo – Energização pelo
terminal da SE Dianópolis II

Tabela 12-11: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV


Dianópolis II – Barreiras II – Sentido preferencial –
Desenergização pelo terminal da SE Dianópolis II

Tabela 12-12: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV


Dianópolis II – Barreiras II – Sentido Alternativo –
Desenergização pelo terminal da SE Barreiras II

Tabela 12-13: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Lajeado –


Palmas – Sentido preferencial – Energização pelo
terminal da SE Lajeado

Tabela 12-14: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Lajeado –


Palmas (C1 ou C2) – Sentido Alternativo – Energização
pelo terminal da SE Palmas

Tabela 12-15: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV


Lajeado – Palmas (C1 ou C2) – Sentido preferencial –
Desenergização pelo terminal da SE Palmas

Tabela 12-16: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV


Lajeado – Palmas (C1 ou C2) – Sentido preferencial –
Desenergização pelo terminal da SE Lajeado

Tabela 13-1: Sobretensões observadas na rejeição dos terminais


remotos

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Tabela 14-1: Ajustes de Sobretensão

Tabela 14-3: Ajustes para verificação de sincronismos das novas LT


230 kV Dianópolis II – Barreiras II, LT 230 kV Dianópolis II
– Gurupi, LT 230 kV Dianópolis II – Palmas e dos ATR
230/138 kV da SE Dianópolis e do ATR 500/230 kV da SE
Gurupi

Tabela 14-4: Esquema de inserção automática de reatores na SE


Dianópolis II 230 kV

Tabela 14-6: Esquema de retirada automática de reatores na SE


Dianópolis II 230 kV

Tabela 14-5: Ajustes propostos para o religamento automático de


linha de transmissão

Tabela 15-1: Distribuição de equipamentos para a SE Gurupi

Tabela 15-2: Distribuição de equipamentos para o setor de 230 kV


SE Dianópolis II

Tabela 15-3: Distribuição de equipamentos para a SE Palmas

Tabela 15-4: Distribuição de equipamentos para a SE Barreiras II

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1 INTRODUÇÃO

A região sudeste do estado de Tocantins apresenta uma bacia hidrográfica


bastante privilegiada. Por isso, a exploração do potencial hidráulico é cada vez
mais pronunciada, já existindo diversas PCH’s conectadas ao sistema de
distribuição da Energisa Tocantins e da Coelba. Adicionalmente, tem-se também
um elevado potencial para instalação de usinas fotovoltaicas [2].

Essa região, por ser composta por vários municípios com baixa carga, se torna
uma região exportadora de energia nos períodos de elevada hidraulicidade.
Atualmente essa geração é escoada através de apenas um circuito até a SE
Palmas, apresentando uma baixa confiabilidade e altas perdas.

Como forma de solucionar as dificuldades na exploração do potencial de geração


da região foi realizado, em [2], um estudo de planejamento para definir uma
solução para essa questão.

O referido estudo demonstrou que a solução considerando a implantação das


novas LTs 230 kV Dianópolis II – Gurupi, Dianópolis II – Barreiras II e Dianópolis
II – Palmas e do ATR 500/230 kV da SE Gurupi, além da própria SE Dianópolis II
230/138 kV, seria a melhor alternativa e foi considerada vencedora pois além de
produzir vantagens técnicas, econômicas e socioambientais apresentava
também vantagem estratégica já que permitia novas rotas de interligação ao SIN
através das SE Gurupi, Barreiras II e Palmas além de reforçar o suprimento e a
confiabilidade da cidade de Palmas, capital do Tocantins.

Nesse sentido, o lote 04 do leilão n° 004/2018, que contemplou as obras


mencionadas anteriormente, foi arrematado pela Energisa Transmissora com
previsão de entrada em operação para outubro de 2022.

A Figura 1 -1 a seguir apresenta a localização eletrogeográfica do


empreendimento.

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Figura 1-1: Localização eletrogeográfica do empreendimento

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2 OBJETIVO

Em cumprimento às atribuições estabelecidas no Submódulo 7.4 dos


Procedimentos de Rede, para possibilitar a integração de novas instalações na
rede de operação, faz-se necessária a realização de estudos que respaldem a
entrada em operação desses empreendimentos.

Neste sentido, o objetivo deste trabalho é apresentar uma síntese das principais
características deste empreendimento, as quais foram obtidas a partir das
informações enviadas pelo Agente Empreendedor ao ONS, e os resultados das
análises de desempenho elétrico do sistema, considerando a entrada em
operação da SE Dianópolis II 230/138 kV, do setor de 230 kV da SE Gurupi e
das LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II, Dianópolis II – Gurupi e Dianópolis II –
Palmas de modo a subsidiar seu processo de integração ao SIN, a elaboração
de instruções de operação e a definição dos ajustes / implantação ou alteração
de proteções sistêmicas, religamento automático de linhas de transmissão e
Sistemas Especiais de Proteção - SEP.

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3 CONCLUSÕES

1- Com relação ao desempenho do sistema em condição normal de operação

A entrada em operação da SE Dianópolis II, do setor de 230 kV da SE Gurupi


e das LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II, Dianópolis II – Gurupi e
Dianópolis II – Palmas não modifica sensivelmente os fluxos no sistema
existente. Apesar disso, propicia mais um ponto de interligação entre as
regiões Norte e Nordeste através da LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II.

A entrada em operação da SE Dianópolis II permite a interligação entre as


SE Dianópolis II 230 kV e a SE Palmas 230 kV pelo sistema de 138 kV da
Energisa – TO, aumentando a confiabilidade no suprimento da região.

Em relação ao perfil de tensão não são visualizados impactos significativos.


Cabe destacar, porém, que devido ao elevado comprimento do sistema de
230 kV bem como do anel de 138 kV a depender dos cenários podem ser
visualizadas tensões elevadas na SE Dianópolis II sendo os reatores de
barra desta SE fundamental para o controle de tensão.

2- Com relação ao desempenho do sistema em contingência

A ocorrência de contingências nos novos empreendimentos não provoca


impactos significativos. Apesar disso, o desempenho do sistema na perda
dupla da LT 500 kV Miracema – Lajeado sofre uma melhora expressiva,
dessa forma foi possível modificar o SEP instalado na SE Lajeado.

Em relação ao perfil de tensão não visualizados impactos significativos.


Porém, a depender do cenário, nas contingências poderão ser visualizadas
sobretensões na barra da SE Dianópolis II. Apesar das sobretensões não
serem expressivas, devido a já necessidade de um esquema de inserção de
reatores por sobretensão para os eventos de rejeição de carga, os ajustes
foram adequados de forma a evitar quaisquer sobretensões no caso de
contingências simples nas LTs.

3- Com relação às manobras

Com a entrada dos empreendimentos tratados nesse relatório foi necessário


adicionar os procedimentos de manobra dos novos equipamentos, conforme
apresentado no item 12. Adicionalmente, verificou-se a necessidade de
revisão dos procedimentos de manobra da LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1
e C2).

4- Com relação às variações dos níveis de curto-circuito


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A entrada em operação dos empreendimentos tratados nesse relatório
provoca variações de curto-circuito de até 15% para as SE da Rede Básica
existentes. O fechamento do anel em 138 kV entre as SE Dianópolis II e
Palmas melhora substancialmente a potência de curto-circuito na SE
Dianópolis II, sendo visualizadas variações de potência de curto de até 16%.

5- Com relação a definição dos ajustes de verificação de sincronismo

Para aos ajustes da função de check de sincronismo devem ser adotados os


ajustes apresentados na seção 14.1.3.

6- Com relação aos Sistemas Especiais de Proteção

A entrada em operação da SE Dianópolis II, do setor de 230 kV da SE Gurupi


e das LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi, LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II
e da LT 230 kV Dianópolis II – Palmas provoca alterações no SEP de corte
de geração na UHE Lajeado.

As alterações necessárias serão incluídas na versão final deste documento.

7- Com relação às proteções de caráter sistêmico

Deverão ser adotados os ajustes apresentados no item 14.

Cabe destacar que, devido aos elevados comprimentos e a possibilidade de


ocorrência de longos trechos radiais a partir de uma única SE em
indisponibilidades simples, recomenda-se a instalação de um esquema de
inserção automática dos reatores de barra da SE Dianópolis II, conforme
apresentado no item 14.3. Deverão ser implantados também esquema de
transferência direta de disparo (TDD) nos terminais de Gurupi, Barreiras II e
Palmas de forma a mitigar os efeitos de rejeições de carga.

De modo a permitir um melhor desempenho do sistema recomendou-se a


implantação de um esquema de retirada automática de reatores na SE
Dianópolis II.

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4 PROVIDÊNCIAS

Para prosseguimento do processo de integração das novas instalações, as


providências contidas nesta seção deverão ser atendidas a fim de garantir a
segurança durante a integração das novas instalações e o desempenho
apropriado do SIN conforme estabelecido pelos Procedimentos de Rede [1].

Informamos que, caso seja caracterizado risco para equipamentos ou de


perda de carga devido ao não atendimento das providências (ainda que de
um terceiro Agente), a realização dos testes e/ou a entrada em operação
comercial das novas instalações poderá ser impedida.

Destaca-se ainda a importância de informar ao ONS sobre a ocorrência de


eventuais alterações de caráter técnico, que modifiquem as informações
prestadas, assim como toda e qualquer alteração de ordem cronológica relativa à
data prevista para a entrada em operação das instalações aqui analisadas.
À Energisa Transmissora

Para início dos testes, as seguintes providências devem ser atendidas pelo
agente sob a ótica dos estudos pré-operacionais:

1. Implantar os ajustes para as proteções de caráter sistêmico sob sua


responsabilidade conforme indicado no item 14.1 deste relatório. Quando
da solicitação do Termo de Liberação para Teste, deverão ser informados
os ajustes efetivamente implementados em campo, em tabela
disponibilizada pelo ONS.

2. Implantar os ajustes do religamento automático dos circuitos sob sua


responsabilidade conforme indicado no item 14.4 deste relatório. Quando
da solicitação do Termo de Liberação para Teste, deverão ser informados
os ajustes efetivamente implementados em campo, em tabela
disponibilizada pelo ONS.

3. Implantar o esquema de inserção e retirada automática de reatores,


considerando os ajustes indicados no item 14.3 deste relatório. Quando
da solicitação do Termo de Liberação para Teste, deverão ser informados
os ajustes efetivamente implementados em campo, em tabela
disponibilizada pelo ONS.

4. Atualizar o esquema de inserção e retirada automática de reatores,


considerando os ajustes da configuração final conforme indicado no item
14.3 deste relatório. Quando da solicitação do Termo de Liberação para

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Teste, deverão ser informados os ajustes efetivamente implementados em
campo, em tabela disponibilizada pelo ONS.

Prazo: 25/11/2022 (data de energização)

5. Implantar o esquema de transferência direta de disparo nos terminais de


Gurupi, Barreiras II e Palmas das LTs, conforme indicado no item 14.2
deste relatório.

Prazo: 25/11/2022 (data de energização)

6. Implantar o esquema de abertura da LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi na


contingência do ATR 500/230/13,8 kV – 450 MVA da SE Gurupi, conforme
apresentado no item 14.2.

Prazo: 25/11/2022 (data de energização)

À CHESF

1. Adequar os ajustes das proteções de sobretensão dos circuitos de sua


concessão, conforme apresentado no item 14.1.1.

Prazo: XX/XX/2022

À SÃO PEDRO TRANSMISSORA

1. Adequar os ajustes das proteções de sobretensão dos circuitos de sua


concessão, conforme apresentado no item 14.1.1.

Prazo: XX/XX/2022

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5 DETALHES DO EMPREENDIMENTO

Conforme estabelecido pelo empreendedor, o cronograma dos serviços a serem


realizados para energização de todo o empreendimento é apresentado na Tabela
5 -1, a seguir:

Tabela 5-1: Cronograma para energização

Data (1)
Empreendimento
28/10/2022 LT 230 kV Dianópolis II – Palmas

28/10/2022 2x Reator de linha – 20 Mvar em cada terminal da LT 230 kV Dianópolis – Palmas

28/10/2022 2x ATR 230/138/13,8 kV – 200 MVA da SE Dianópolis II

28/10/2022 2x Reator de barra – 25 Mvar na SE Dianópolis II

25/11/2022 LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi

25/11/2022 2x Reator de linha – 20 Mvar em cada terminal da LT 230 kV Dianópolis – Gurupi

25/11/2022 ATR 500/230/13,8 kV – 450 MVA da SE Gurupi

25/11/2022 LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II

25/11/2022 2x Reator de linha – 20 Mvar em cada terminal da LT 230 kV Dianópolis – Barreiras II

Notas:
1. As datas mencionadas acima referem-se à primeira energização

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6 PREMISSAS E CRITÉRIOS UTILIZADOS

Com o intuito de garantir a reprodutibilidade do estudo, serão apresentados os


casos de referência utilizados para as análises. Os critérios empregados para a
realização do presente estudo são aqueles constantes no Submódulo   2.3
“Diretrizes e critérios para estudos elétricos” dos Procedimentos de Rede do
ONS [1].

Para os estudos de regime permanente, transitórios eletromecânicos e curto-


circuito, foram considerados os seguintes programas e modelos e as suas
respectivas bases de dados:

 Regime permanente: ANAREDE v11.6.2

o Casos de referência referente aos estudos de planejamento da


operação elétrica com horizonte quadrimestral 3Q2022, mês de
dezembro.

 Curto-circuito: ANAFAS v7.4.0

o Base de dados de curto-circuito para a rede de operação


BR2206A.ANA

 Transitórios eletromecânicos: ANATEM v12.2.0

o Base de dados de Transitórios Eletromecânicos – Setembro/2022


R0

Os parâmetros elétricos dos equipamentos que serão integrados neste relatório


foram atualizados em função das informações disponibilizadas pelo Agente
responsável.

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7 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ELÉTRICAS DOS
EQUIPAMENTOS

As informações contidas nesse item, fazem referência ao arquivo de solicitação


de dados enviado ao agente responsável que tem como premissa balizar a
elaboração dos estudos para entrada em operação do empreendimento.

7.1 Linhas De Transmissão

7.1.1 LT 230 kV Dianópolis II – Palmas

Tabela 7-2: Principais características da LT 230 kV Dianópolis II – Palmas

LT 230 kV Dianópolis II – Palmas


Circuito : Simples
Tipo do Condutor : CAL 1120 – 823 kcmil
N° condutores por fase :2
Comprimento (km) : 245,38
Compartilhamento Torre : Não
Parâmetros elétricos por unidade de comprimento
Sequência positiva / negativa Sequência zero
R (Ω/km) 0,0411 0,3747
X (Ω/km) 0,3454 1,1707
B (µS/km) 4,7683 2,6522
Parâmetros elétricos concentrados (1)(2)

Sequência positiva / negativa Sequência zero


R (%) 1,8439 16,3122
X (%) 15,7618 52,7959
B (MVA) 62,4119 34,9726
Capacidade (3)

Normal (diurno e noturno): 1412 A / 562 MVA


Emergência (diurno e noturno): 1768 A / 704 MVA

Mútua

Não existem acoplamentos mútuos significativos.

Características adicionais
Caso o fator limitante da linha não seja o cabo colocar valor admissível do equipamento limitante (RTC, fator
térmico, etc.).

Notas:
1. Bases utilizadas – Sbase e Vbase
2. Parâmetros com correção hiperbólica

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3. Os limites apresentados são os mais restritivos

7.1.2 LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi

Tabela 7-3: Principais características da LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi

LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi


Circuito : Simples
Tipo do Condutor : CAL 1120 – 823 kcmil
N° condutores por fase :2
Comprimento (km) : 258,34
Compartilhamento Torre : Não
Parâmetros elétricos por unidade de comprimento
Sequência positiva / negativa Sequência zero
R (Ω/km) 0,0411 0,3747
X (Ω/km) 0,3454 1,1707
B (µS/km) 4,7683 2,6522
Parâmetros elétricos concentrados (1)(2)

Sequência positiva / negativa Sequência zero


R (%) 1,9342 17,0536
X (%) 16,5648 55,4136
B (MVA) 65,7679 36,8832
Capacidade (3)

Normal: 1450 A / 577 MVA


Emergência: 1798 A / 716 MVA

Mútua

Não existem acoplamentos mútuos significativos.

Características adicionais
Caso o fator limitante da linha não seja o cabo colocar valor admissível do equipamento limitante (RTC, fator
térmico, etc.).

Notas:
1. Bases utilizadas – Sbase e Vbase
2. Parâmetros com correção hiperbólica
3. Os limites apresentados são os mais restritivos

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7.1.3 LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II

Tabela 7-4: Principais características da LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II

LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II


Circuito : Simples
Tipo do Condutor : CAL 1120 – 823 kcmil
N° condutores por fase :2
Comprimento (km) : 233,83
Compartilhamento Torre : Não
Parâmetros elétricos por unidade de comprimento
Sequência positiva / negativa Sequência zero
R (Ω/km) 0,0411 0,3744
X (Ω/km) 0,3454 1,1713
B (µS/km) 4,7680 2,6500
Parâmetros elétricos concentrados (1)(2)

Sequência positiva / negativa Sequência zero


R (%) 1,7625 15,6245
X (%) 15,0426 50,4678
B (MVA) 59,4286 33,2515
Capacidade (3)

Normal: 1500 A / 597 MVA


Emergência: 1834 A / 730 MVA

Mútua

Não existem acoplamentos mútuos significativos.

Características adicionais
Caso o fator limitante da linha não seja o cabo colocar valor admissível do equipamento limitante (RTC, fator
térmico, etc.).

Notas:
1. Bases utilizadas – Sbase e Vbase
2. Parâmetros com correção hiperbólica
3. Os limites apresentados são os mais restritivos

7.2 Compensação reativa

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Tabela 7-5: Informações dos Reatores de Linha

Quantidade/ Tensão
Equipamento Terminal Tipo Aterramento
Capacidade de fase
Yn
Reatores de linha Dianópolis II 20 Mvar (3ϕ) Solidamente 230
LT 230 kV aterrado
Fixo
Dianópolis II – Yn
Barreiras II Barreiras II 20 Mvar (3ϕ) Solidamente 230
aterrado
Yn
Reatores de linha Dianópolis II 20 Mvar (3ϕ) Solidamente 230
LT 230 kV aterrado
Fixo
Dianópolis II – Yn
Palmas Palmas 20 Mvar (3ϕ) Solidamente 230
aterrado
Yn
Reatores de linha Dianópolis II 20 Mvar (3ϕ) Solidamente 230
LT 230 kV aterrado
Fixo
Dianópolis II – Yn
Gurupi Gurupi 20 Mvar (3ϕ) Solidamente 230
aterrado

Tabela 7-6: Informações dos Reatores de Barra

Quantidade/ Tensão
Equipamento Tipo Aterramento
Capacidade de fase
Reatores de barra Yn
SE 230 kV Manobrável 2 x 25 Mvar (3ϕ) Solidamente 230
Dianópolis II aterrado

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7.3 Banco de autotransformadores da SE Gurupi

Tabela 7-7: – Características dos bancos de autotransformadores 500/230/13,8 kV – 450 MVA


da SE Gurupi

Identificação operacional: ATR1


Capacidade Normal:
Enrolamento primário 500 kV 3x150 MVA
Enrolamento secundário 230 kV 3x150 MVA
Enrolamento terciário 13,8 kV 3x2 MVA

Capacidade de Emergência:
120 % (4 horas)
140 % (30 min.)

Fabricante: WEG
Tipo: Banco de autotransformadores monofásicos
Núcleo: core type
Ligações:
Primário
YNa0
Secundário
Terciário d1

Comutador sob carga: Lado de 500 kV


Número de posições: 21 com variação de 5 kV (1 %) por tap.
Tap mínimo (posição 1): 550 kV (1,10 p.u.)
Tap máximo (posição 21): 450 kV (0,90 p.u.)
Parâmetros de sequência positiva/negativa/zero (%)
Posição do C.S.C Rp Rs Rt Xp Xs Xt
500 kV (central) 0,0163 0,019 0,9615 3,3048 -0,371 29,171
Informações adicionais
Possui uma unidade monofásica reserva.

Notas:
1. Bases utilizadas – 100 MVA

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7.4 Autotransformadores da SE Dianópolis II

Tabela 7-8: – Características dos autotransformadores 230/138/13,8 kV – 200 MVA da SE


Dianópolis II

Identificação operacional: DDAT6-01 e DDAT6-02


Capacidade Normal:
Enrolamento primário 230 kV 200 MVA
Enrolamento secundário 138 kV 200 MVA
Enrolamento terciário 13,8 kV 2 MVA

Capacidade de Emergência:
120 % (4 horas)
140 % (30 min.)

Fabricante: WEG
Tipo: Autotransformador trifásico
Núcleo: core type
Ligações:
Primário
YNa0
Secundário
Terciário d1

Comutador sob carga: Lado de 230 kV


Número de posições: 21 com variação de 2,3 kV (1 %) por tap.
Tap mínimo (posição 1): 253 kV (1,10 p.u.)
Tap máximo (posição 21): 207 kV (0,90 p.u.)
Parâmetros de sequência positiva/negativa/zero (%)
Posição do C.S.C Rp Rs Rt Xp Xs Xt
230 kV (central) 0,03 0,08 1,065 8,025 -1,065 20,455
Informações adicionais
Não há unidades reservas

Notas:
1. Bases utilizadas – 100 MVA

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8 IMPACTO NOS NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO

A entrada em operação da SE Dianópolis II, do setor de 230 kV da SE Gurupi e


das LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi, LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II e LT
230 kV Dianópolis II – Palmas, considerando o anel em 138 kV entre as SE
Dianópolis II e Palmas aberto, provoca variações de até 12% no nível de curto-
circuito da SE Palmas. Nas demais SE as variações são inferiores a 8%.

O baixo impacto nos níveis de curto-circuito pode ser explicado com base nos
elevados trechos de linha em 230 kV a partir das SE Palmas, Gurupi e Barreiras
II. Cabe destacar também a baixa potência de curto-circuito da SE Dianópolis II,
na ordem de 1500 MVA.

Os resultados dessas avaliações são apresentados na Tabela 8 -9 e Tabela 8


-10.

Nos casos considerando o anel em 138 kV entre as SE Dianópolis II e Palmas


fechado, verifica-se uma evolução significativa nos níveis de curto-circuito para a
SE Dianópolis II, nos setores de 230 e 138 kV. Nas demais SE da Rede Básica
não há alteração significativa nos níveis de curto-circuito. Os resultados dessa
avaliação são mostrados na Tabela 8 -11 e Tabela 8 -12.

Por fim, a variação total na potência e corrente de curto-circuito, isto é, sem a


presença do empreendimento e na presença do novo empreendimento
considerando o anel em 138 kV fechado, é apresentado nas Tabela 8 -13 e
Tabela 8 -14.

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Tabela 8-9: Potência de Curto-Circuito em MVA
Nível de CC (MVA) e Maior evolução de NCC (%)
Descrição Caso Base Caso Base + SE Dianópolis II + SE Gurupi + LTs 230 kV + Anel em 138 kV aberto

3F 1F 2F 3F 1F 2F Evol 3F Evol 1F Evol 2F


Barra Subestação kV
(MVA) (MVA) (MVA) (MVA) (MVA) (MVA) (%) (%) (%)

7221 PALMAS-TO230 230.0 3136.2 2563.8 2966.0 3489.7 2830.3 3300.2 11.3 10.4 11.3
6315 BARRE2-BA230 230.0 4838.3 4417.6 4720.3 5190.7 4700.7 5048.3 7.3 6.4 6.9
7100 GURUPI-TO500 500.0 21740.6 10454.7 19304.3 21873.8 11054.2 19448.7 0.6 5.7 0.7
7222 PALMAS-TO138 138.0 1869.8 1827.5 1856.7 1970.4 1926.9 1959.4 5.4 5.4 5.5
6361 BARREI-BA230 230.0 2746.6 2742.8 2768.1 2846.1 2824.5 2857.5 3.6 3.0 3.2
7207 LAJEAD-TO230 230.0 9947.7 11571.7 11075.6 10163.6 11779.7 11276.9 2.2 1.8 1.8
7106 GURUPI-TO230 230.0 - - - 3286.1 3034.0 3227.3 - - -
7227 DIANO2-TO230 230.0 - - - 1571.4 1473.0 1536.8 - - -
7228 DIANO2-TO138 138.0 - - - 1016.8 1155.9 1117.3 - - -
45353 GUR-T1-TO013 13.8 - - - 307.6 0.0 266.4 - - -
45354 DID-T1-TO013 13.8 - - - 330.7 0.0 286.4 - - -
45355 DID-T2-TO013 13.8 - - - 330.7 0.0 286.4 - - -

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Tabela 8-10: Nível de Curto-Circuito em kA

Nível de CC (kA), Relação Ncc (%) em relação ao menor DJ e Evolução de NCC (%)

Descrição Caso Base Caso Base + SE Dianópolis II + SE Gurupi + LTs 230 kV + Anel em 138 kV aberto

DJ 3F 1F 2F ICC/ICCN 3F 1F 2F ICC/ICCN Evol 3F Evol 1F Evol 2F Maior Evol.


Barra Subestação kV
(kA) (kA) (kA) (kA) (%) (kA) (kA) (kA) (%) (%) (%) (%) (%)

7221 PALMAS-TO230 230.0 S.INF. 7.9 6.4 7.5 - 8.8 7.1 8.3 - 11.3 10.2 11.1 11.3
6315 BARRE2-BA230 230.0 S.INF. 12.2 11.1 11.9 - 13.0 11.8 12.7 - 7.2 6.4 6.9 7.2
7100 GURUPI-TO500 500.0 40.0 25.1 12.1 22.3 62.8 25.3 12.8 22.5 63.2 0.6 5.7 0.8 5.7
7222 PALMAS-TO138 138.0 S.INF. 7.8 7.7 7.8 - 8.2 8.1 8.2 - 5.4 5.4 5.5 5.5
6361 BARREI-BA230 230.0 40.0 6.9 6.9 7.0 17.4 7.1 7.1 7.2 17.9 3.6 3.1 3.2 3.6
7207 LAJEAD-TO230 230.0 31.5 25.0 29.1 27.8 92.2 25.5 29.6 28.3 93.9 2.2 1.8 1.8 2.2
7106 GURUPI-TO230 230.0 40.0 - - - - 8.3 7.6 8.1 20.6 - - - -
7227 DIANO2-TO230 230.0 40.0 - - - - 3.9 3.7 3.9 9.9 - - - -
7228 DIANO2-TO138 138.0 40.0 - - - - 4.3 4.8 4.7 12.1 - - - -
45353 GUR-T1-TO013 13.8 S.INF. - - - - 12.9 0.0 11.1 - - - - -
45354 DID-T1-TO013 13.8 S.INF. - - - - 13.8 0.0 12.0 - - - - -
45355 DID-T2-TO013 13.8 S.INF. - - - - 13.8 0.0 12.0 - - - - -

Tabela 8-11: Potência de Curto-Circuito em MVA


Nível de CC (MVA) e Maior evolução de NCC (%)
Descrição Obras + Anel em 138 kV aberto Obras + Anel em 138 kV fechado

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Nível de CC (MVA) e Maior evolução de NCC (%)

3F 1F 2F 3F 1F 2F Evol 3F Evol 1F Evol 2F


Barra Subestação kV
(MVA) (MVA) (MVA) (MVA) (MVA) (MVA) (%) (%) (%)

7228 DIANO2-TO138 138.0 1016.8 1155.9 1117.3 1297.6 1438.9 1390.2 27.6 24.5 24.4
7227 DIANO2-TO230 230.0 1571.4 1473.0 1536.8 1817.8 1667.3 1759.1 15.7 13.2 14.5
45354 DID-T1-TO013 13.8 330.7 0.0 286.4 358.9 0.0 310.8 8.5 - 8.5
45355 DID-T2-TO013 13.8 330.7 0.0 286.4 358.9 0.0 310.8 8.5 - 8.5
7222 PALMAS-TO138 138.0 1970.4 1926.9 1959.4 2092.5 2035.6 2072.6 6.2 5.6 5.8
7221 PALMAS-TO230 230.0 3489.7 2830.3 3300.2 3588.8 2909.3 3393.6 2.8 2.8 2.8

Tabela 8-12: Nível de Curto-Circuito em kA

Nível de CC (kA), Relação Ncc (%) em relação ao menor DJ e Evolução de NCC (%)

Descrição Obras + Anel em 138 kV aberto Obras + Anel em 138 kV fechado


Maior
DJ 3F 1F 2F ICC/ICCN 3F 1F 2F ICC/ICCN Evol 3F Evol 1F Evol 2F
Barra Subestação kV Evol.
(kA) (kA) (kA) (kA) (%) (kA) (kA) (kA) (%) (%) (%) (%)
(%)
7228 DIANO2-TO138 138.0 S.INF. 4.3 4.8 4.7 - 5.4 6.0 5.8 - 27.8 24.4 24.6 27.8
7227 DIANO2-TO230 230.0 FUTURO 3.9 3.7 3.9 - 4.6 4.2 4.4 - 15.7 13.2 14.5 15.7
45354 DID-T1-TO013 13.8 S.INF. 13.8 0.0 12.0 - 15.0 0.0 13.0 - 8.5 - 8.5 8.5
45355 DID-T2-TO013 13.8 S.INF. 13.8 0.0 12.0 - 15.0 0.0 13.0 - 8.5 - 8.5 8.5
7222 PALMAS-TO138 138.0 S.INF. 8.2 8.1 8.2 - 8.8 8.5 8.7 - 6.2 5.7 5.7 6.2
7221 PALMAS-TO230 230.0 S.INF. 8.8 7.1 8.3 - 9.0 7.3 8.5 - 2.9 2.8 2.9 2.9

Tabela 8-13: Potência de Curto-Circuito em MVA


Nível de CC (MVA) e Maior evolução de NCC (%)
Descrição Caso Base Caso Base + SE Dianópolis II + SE Gurupi + LTs 230 kV + Anel em 138 kV fechado

3F 1F 2F 3F 1F 2F Evol 3F Evol 1F Evol 2F


Barra Subestação kV
(MVA) (MVA) (MVA) (MVA) (MVA) (MVA) (%) (%) (%)

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Nível de CC (MVA) e Maior evolução de NCC (%)
7221 PALMAS-TO230 230.0 3136.2 2563.8 2966.0 3588.8 2909.3 3393.6 14.4 13.5 14.4
7222 PALMAS-TO138 138.0 1869.8 1827.5 1856.7 2092.5 2035.6 2072.6 11.9 11.4 11.6
6315 BARRE2-BA230 230.0 4838.3 4417.6 4720.3 5228.6 4724.0 5079.7 8.1 6.9 7.6
7100 GURUPI-TO500 500.0 21740.6 10454.7 19304.3 21946.2 11069.4 19512.8 0.9 5.9 1.1
6361 BARREI-BA230 230.0 2746.6 2742.8 2768.1 2856.4 2832.2 2866.7 4.0 3.3 3.6
7207 LAJEAD-TO230 230.0 9947.7 11571.7 11075.6 10244.6 11855.9 11351.4 3.0 2.5 2.5
7106 GURUPI-TO230 230.0 - - - 3316.7 3052.1 3252.7 - - -
7227 DIANO2-TO230 230.0 - - - 1817.8 1667.3 1759.1 - - -
7228 DIANO2-TO138 138.0 - - - 1297.6 1438.9 1390.2 - - -
45353 GUR-T1-TO013 13.8 - - - 307.9 0.0 266.6 - - -
45354 DID-T1-TO013 13.8 - - - 358.9 0.0 310.8 - - -
45355 DID-T2-TO013 13.8 - - - 358.9 0.0 310.8 - - -

Tabela 8-14: Nível de Curto-Circuito em kA

Nível de CC (kA), Relação Ncc (%) em relação ao menor DJ e Evolução de NCC (%)

Descrição Caso Base Caso Base + SE Dianópolis II + SE Gurupi + LTs 230 kV + Anel em 138 kV fechado

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Nível de CC (kA), Relação Ncc (%) em relação ao menor DJ e Evolução de NCC (%)

Maior
DJ 3F 1F 2F ICC/ICCN 3F 1F 2F ICC/ICCN Evol 3F Evol 1F Evol 2F
Barra Subestação kV Evol.
(kA) (kA) (kA) (kA) (%) (kA) (kA) (kA) (%) (%) (%) (%)
(%)
7221 PALMAS-TO230 230.0 S.INF. 7.9 6.4 7.5 - 9.0 7.3 8.5 - 14.5 13.4 14.4 14.5
7222 PALMAS-TO138 138.0 S.INF. 7.8 7.7 7.8 - 8.8 8.5 8.7 - 11.9 11.4 11.6 11.9
6315 BARRE2-BA230 230.0 S.INF. 12.2 11.1 11.9 - 13.1 11.9 12.8 - 8.0 6.9 7.6 8.0
7100 GURUPI-TO500 500.0 40.0 25.1 12.1 22.3 62.8 25.3 12.8 22.5 63.4 1.0 5.9 1.1 5.9
6361 BARREI-BA230 230.0 40.0 6.9 6.9 7.0 17.4 7.2 7.1 7.2 18.0 4.1 3.3 3.6 4.1
7207 LAJEAD-TO230 230.0 31.5 25.0 29.1 27.8 92.2 25.7 29.8 28.5 94.5 3.0 2.4 2.5 3.0
7106 GURUPI-TO230 230.0 40.0 - - - - 8.3 7.7 8.2 20.8 - - - -
7227 DIANO2-TO230 230.0 40.0 - - - - 4.6 4.2 4.4 11.4 - - - -
7228 DIANO2-TO138 138.0 40.0 - - - - 5.4 6.0 5.8 15.1 - - - -
45353 GUR-T1-TO013 13.8 S.INF. - - - - 12.9 0.0 11.2 - - - - -
45354 DID-T1-TO013 13.8 S.INF. - - - - 15.0 0.0 13.0 - - - - -
45355 DID-T2-TO013 13.8 S.INF. - - - - 15.0 0.0 13.0 - - - - -

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9 DESEMPENHO ELÉTRICO EM REGIME NORMAL

9.1 Efeitos nos níveis de carregamento

A entrada em operação do lote 04 do Leilão 04/2018 contempla diversas obras


na região do Tocantins. Dentre esses empreendimentos, temos um setor de 230
kV na SE Gurupi, permitindo a interligação com outros sistemas além de,
futuramente, poder vir a se tornar um ponto de atendimento a carga.

A entrada em operação da SE Dianópolis II cria uma nova rota de interligação


entre os subsistemas Norte e Nordeste, interligando a SE Palmas, já existente, e
o novo setor de 230 kV da SE Gurupi com a SE Barreiras II. Essa conexão se dá
através das LT 230 kV Dianópolis II – Palmas e LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi
com a LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II.

Cabe destacar, porém, que apesar de se constituir de um novo caminho de


interligação, não são observados fluxos expressivos no novo sistema. Esse
aspecto já era esperado, pois o sistema em 230 kV é bastante extenso, o que
resulta em elevadas impedâncias, bem como o fato de operar em paralelo com
um sistema de 500 kV bastante robusto. Dessa forma, a entrada em operação do
sistema não provoca variações expressivas no carregamento das LTs existentes.

Apesar do ponto de vista sistêmico não serem verificadas alterações


expressivas, o novo ponto de suprimento se apresenta como uma alternativa na
melhoria do suprimento a região de Dianópolis, além de permitir mais um ponto
de conexão à Rede Básica para uma região entre os estados do Tocantins e da
Bahia. Essa obra se mostra fundamental para viabilizar o escoamento do
elevado potencial de PCHs e, futuramente, permitir também o escoamento de
geração fotovoltaica.

Cabe destacar também que a entrada em operação da SE Dianópolis II irá


viabilizar mais um anel em 138 kV no sistema da Energisa-TO, permitindo uma
maior confiabilidade para o sistema de distribuição da região.

9.2 Efeitos nos níveis de tensão

O sistema de 230 kV contemplado no nesse relatório é bastante extenso. Além


disso, a interligação entre os setores de 138 kV da SE Palmas e Dianópolis
permite também uma redução do carregamento geral das LTs entre essas duas
SE. Considerando esses dois fatores o sistema poderá apresentar, mesmo em
cenários de fluxos elevados nas interligações, tensões elevadas. Nesse sentido

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os dois reatores de barra se mostram bastante importantes para permitir o
controle da tensão da SE Dianópolis II dentro dos limites aceitáveis.

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10 ANÁLISE DE CONTINGÊNCIAS

10.1 LT 230 kV Dianópolis II – Palmas

A contingência da LT 230 kV Dianópolis II – Palmas não provoca impactos


significativos.

10.2 LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi

A contingência da LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi não provoca impactos


significativos.

10.3 LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II

A contingência da LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II não provoca impactos


significativos.

10.4 Autotransformador 500/230/13,8 kV – 450 MVA da SE Gurupi

A contingência do ATR 500/230/13,8 kV – 450 MVA da SE Gurupi não promove


impactos significativos no que tange o carregamento nos demais elementos da
Rede Básica. Todavia, devido a esse ATR estar em série com a LT 230 kV
Dianópolis II – Gurupi, a depender das condições de fluxo no ATR e do perfil de
tensão da região, podem ser verificadas sobretensões nos barramentos da SE
Gurupi e da SE Dianópolis II.

Por isso, conforme apresentado nos itens 13 e 14.2, deverá ser incluindo um
esquema de desligamento da LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi quando da
abertura do ATR da SE Gurupi.

10.5 LT 500 kV Miracema – Lajeado (C1 e C2)

A perda dupla das LT 500 kV Miracema – Lajeado (C1 e C2) poderá provocar, a
depender da geração da UHE Lajeado, perda de sincronismo entre as máquinas
dessa UHE e o sistema. De forma a evitar a perda de sincronismo dessas
unidades geradoras, encontra-se instalado um SEP para corte de máquinas na
UHE. Com a entrada do empreendimento o SEP ainda se fará necessário, porém
deverá ser atualizado conforme apresentado no item 16.

Após a atuação do SEP, as unidades desligadas deverão voltar a operação


apenas após o retorno de uma das LT 500 kV Miracema – Lajeado.

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10.6 LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 e C2)

A perda dupla das LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 e C2) não sofre
modificações significativas. Cabe destacar que com a entrada da SE Dianópolis
II, nessa contingência, a SE Palmas ainda permanece com suprimento através
da Rede Básica.

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11 LIMITES SISTÊMICOS

A entrada em operação da SE Dianópolis II 230/138 kV, setor de 230 kV da SE


Gurupi e das LTs 230 kV Dianópolis II – Gurupi, 230 kV Dianópolis II – Barreiras
II, Dianópolis II – Palmas não provoca impactos significativos nos limites
sistêmicos existentes.

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12 CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE MANOBRAS

12.1 LT 230 kV Dianópolis II – Palmas

12.1.1 Energização

A energização da LT 230 kV Dianópolis II – Palmas poderá ser realizada a partir


da SE Palmas no sentido preferencial e a partir da SE Dianópolis II, no sentido
alternativo, considerando as condições de rede completa, respeitando as
condições apresentadas na Tabela 12 -15 para o sentido preferencial e Tabela
12 -16 para o sentido inverso.

SENTIDO NORMAL (A PARTIR DA SE 230 KV DA SE PALMAS)

Tabela 12-15: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis II – Palmas – Sentido


preferencial – Energização pelo terminal da SE Palmas
Antes do Fechamento Antes do Fechamento
Configuração do 1° Terminal do 2° Terminal
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Limite superior de Limite superior de tensão
Sistema completo VPAL < 239 kV VDIA < 236 kV
tensão na SE Palmas na SE Dianópolis II

Notas:

SENTIDO ALTERNATIVO (A PARTIR DA SE 230 KV DIANÓPOLIS II)

Antes do Fechamento Antes do Fechamento


Configuração do 1° Terminal do 2° Terminal
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Limite superior de tensão Limite superior de tensão
Sistema completo VDIA < 234 kV VPAL < 240 kV
na SE Dianópolis II na SE Palmas

Tabela 12-16: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis II – Palmas – Sentido


alternativo – Energização pelo terminal da SE Dianópolis II

Notas:

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12.1.2 Desenergização

A desenergização da LT 230 kV Dianópolis II – Palmas poderá ser realizada a


partir da SE Dianópolis II no sentido preferencial e a partir da SE Palmas, no
sentido alternativo, considerando as condições de rede completa, respeitando as
condições apresentadas na Tabela 12 -17 para o sentido preferencial e na
Tabela 12 -18 no sentido inverso.

SENTIDO NORMAL (A PARTIR DA SE 230 KV DIANÓPOLIS II)

Tabela 12-17: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV Dianópolis II – Palmas – Sentido


preferencial – Desenergização pelo terminal da SE Dianópolis II

Abertura do 1° Terminal Abertura do 2° Terminal


Configuração
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Sistema Limite superior de tensão na
VDIA < 238 kV Sem Restrições
completo SE Dianópolis II

SENTIDO ALTERNATIVO (A PARTIR DA SE 230 KV PALMAS)

Tabela 12-18: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV Dianópolis II – Palmas – Sentido


Alternativo – Desenergização pelo terminal da SE Palmas

Abertura da LT 1
Configuração
Restrição Fator Limitante
Sistema completo VDIA < 238 kV Limite superior de tensão na SE Dianópolis II

1. Devido a implantação do TDD para abertura manual no terminal de Palmas, a abertura do disjuntor da SE Palmas
provocará a abertura simultânea do disjuntor da SE Dianópolis II.

12.2 LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi

12.2.1 Energização

A energização da LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi poderá ser realizada a partir


da SE Gurupi no sentido preferencial e a partir da SE Dianópolis II, no sentido
alternativo, considerando as condições de rede completa, respeitando as
condições apresentadas na Tabela 12 -19 para o sentido preferencial e na
Tabela 12 -20 para o sentido inverso.

SENTIDO NORMAL (A PARTIR DA SE 230 KV DA SE GURUPI)

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Tabela 12-19: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi – Sentido
preferencial – Energização pelo terminal da SE Gurupi
Antes do Fechamento Antes do Fechamento
Configuração do 1° Terminal do 2° Terminal
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Limite superior de Limite superior de tensão
Sistema completo VGUR < 239 kV VDIA < 237 kV
tensão na SE Gurupi na SE Dianópolis II

Notas:

SENTIDO ALTERNATIVO (A PARTIR DA SE 230 KV DIANÓPOLIS II)

Antes do Fechamento Antes do Fechamento


Configuração do 1° Terminal do 2° Terminal
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Limite superior de tensão Limite superior de tensão
Sistema completo VDIA < 234 kV VGUR < 239 kV
na SE Dianópolis II na SE Gurupi

Tabela 12-20: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi – Sentido


alternativo – Energização pelo terminal da SE Dianópolis II

Notas:

12.2.2 Desenergização

A desenergização da LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi poderá ser realizada a


partir da SE Dianópolis II no sentido preferencial e a partir da SE Gurupi, no
sentido alternativo, considerando as condições de rede completa, respeitando as
condições apresentadas na Tabela 12 -21 para o sentido preferencial e na
Tabela 12 -22 no sentido inverso.

SENTIDO NORMAL (A PARTIR DA SE 230 KV DIANÓPOLIS II)

Tabela 12-21: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi – Sentido


preferencial – Desenergização pelo terminal da SE Dianópolis II

Abertura do 1° Terminal Abertura do 2° Terminal


Configuração
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Sistema Limite superior de tensão na
VDIA < 236 kV Sem Restrições
completo SE Dianópolis II

SENTIDO ALTERNATIVO (A PARTIR DA SE 230 KV GURUPI)

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Tabela 12-22: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi – Sentido
Alternativo – Desenergização pelo terminal da SE Gurupi

Abertura da LT 1
Configuração
Restrição Fator Limitante
Sistema completo VDIA < 236 kV Limite superior de tensão na SE Dianópolis II

1. Devido a implantação do TDD para abertura manual no terminal de Gurupi, a abertura do disjuntor da SE Gurupi
provocará a abertura simultânea do disjuntor da SE Dianópolis II.

12.3 LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II

A energização da LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II poderá ser realizada a


partir da SE Barreiras II no sentido preferencial e a partir da SE Dianópolis II, no
sentido alternativo, considerando as condições de rede completa, respeitando as
condições apresentadas na Tabela 12 -23 para o sentido preferencial e Tabela
12 -23 para o sentido inverso.

SENTIDO NORMAL (A PARTIR DA SE 230 KV DA SE BARREIRAS II)

Tabela 12-23: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II – Sentido


preferencial – Energização pelo terminal da SE Barreiras II
Antes do Fechamento Antes do Fechamento
Configuração do 1° Terminal do 2° Terminal
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Limite superior de tensão Limite superior de tensão
Sistema completo VBRD < 240 kV VDIA < 237 kV
na SE Barreiras II na SE Dianópolis II

Notas:

SENTIDO ALTERNATIVO (A PARTIR DA SE 230 KV DIANÓPOLIS II)

Tabela 12-24: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II – Sentido


alternativo – Energização pelo terminal da SE Dianópolis II
Antes do Fechamento Antes do Fechamento
Configuração do 1° Terminal do 2° Terminal
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Limite superior de tensão Limite superior de tensão
Sistema completo VDIA < 235 kV VBRD < 240 kV
na SE Dianópolis II na SE Barreiras II

Notas:

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12.3.1 Desenergização

A desenergização da LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II poderá ser realizada


a partir da SE Dianópolis II no sentido preferencial e a partir da SE Barreiras II,
no sentido alternativo, considerando as condições de rede completa, respeitando
as condições apresentadas na Tabela 12 -25 para o sentido preferencial e na
Tabela 12 -26 no sentido inverso.

SENTIDO NORMAL (A PARTIR DA SE 230 KV DIANÓPOLIS II)

Tabela 12-25: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II –


Sentido preferencial – Desenergização pelo terminal da SE Dianópolis II

Abertura do 1° Terminal Abertura do 2° Terminal


Configuração
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Sistema Limite superior de tensão na
VDIA < 235 kV Sem Restrições
completo SE Dianópolis II

SENTIDO ALTERNATIVO (A PARTIR DA SE 230 KV BARREIRAS II)

Tabela 12-26: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II –


Sentido Alternativo – Desenergização pelo terminal da SE Barreiras II

Abertura da LT 1
Configuração
Restrição Fator Limitante
Sistema completo VDIA < 235 kV Limite superior de tensão na SE Dianópolis II

1. Devido a implantação do TDD para abertura manual no terminal de Barreiras II, a abertura do disjuntor da SE Barreiras II
provocará a abertura simultânea do disjuntor da SE Dianópolis II.

12.4 LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 ou C2)

A energização da LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 ou C2) poderá ser realizada


a partir da SE Lajeado no sentido preferencial e a partir da SE Palmas, no
sentido alternativo, considerando as condições de rede completa, respeitando as
condições apresentadas na Tabela 12 -27 para o sentido preferencial e Tabela
12 -28 para o sentido inverso.

SENTIDO NORMAL (A PARTIR DA SE 230 KV DA SE LAJEADO)

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Tabela 12-27: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Lajeado – Palmas – Sentido
preferencial – Energização pelo terminal da SE Lajeado
Antes do Fechamento Antes do Fechamento
Configuração do 1° Terminal do 2° Terminal
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Limite superior de tensão Limite superior de tensão
Sistema completo VLAJ < 241 kV VPAL < 239 kV
na SE Lajeado na SE Palmas

Notas:

SENTIDO ALTERNATIVO (A PARTIR DA SE 230 KV PALMAS)

Tabela 12-28: Diretrizes para a energização da LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 ou C2) –
Sentido Alternativo – Energização pelo terminal da SE Palmas
Antes do Fechamento Antes do Fechamento
Configuração do 1° Terminal do 2° Terminal
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Limite superior de tensão
Sistema completo VPAL < 238 kV Sem restrições
na SE Palmas

Notas:

12.4.1 Desenergização

A desenergização da LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 ou C2) poderá ser


realizada a partir da SE Palmas no sentido preferencial e a partir da SE Lajeado,
no sentido alternativo, considerando as condições de rede completa, respeitando
as condições apresentadas na Tabela 12 -29 para o sentido preferencial e na
Tabela 12 -30 no sentido inverso.

SENTIDO NORMAL (A PARTIR DA SE 230 KV PALMAS)

Tabela 12-29: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 ou C2) –
Sentido preferencial – Desenergização pelo terminal da SE Palmas

Abertura do 1° Terminal Abertura do 2° Terminal


Configuração
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Sistema Limite superior de tensão na
VPAL < 238 kV Sem Restrições
completo SE Palmas

SENTIDO ALTERNATIVO (A PARTIR DA SE 230 KV LAJEADO)

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Tabela 12-30: Diretrizes para a desenergização da LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 ou C2) –
Sentido preferencial – Desenergização pelo terminal da SE Lajeado

Abertura do 1° Terminal Abertura do 2° Terminal


Configuração
Restrição Fator Limitante Restrição Fator Limitante
Sistema Limite superior de tensão na
VPAL < 236 kV Sem Restrições
completo SE Palmas

12.5 Fechamento em Paralelo (c/ sincronismo de sistemas isolados)

Apesar dos trechos de linha em análise serem um paralelo entre as regiões


Norte e Nordeste, no caso de fechamento entre essas regiões a manobra deverá
ocorrer através das LT 500 kV, portanto, não serão necessários ajustes de
fechamento de paralelo para o empreendimento aqui analisado.

12.6 Fechamento em Anel

As análises de fechamento de anel nos novos empreendimentos considerando,


inclusive, condições de rede alterada, não identificaram impactos proibitivos nas
máquinas da região.

Em todos os estudos de fechamento em anel realizados as maiores variações de


potência acelerante, nas máquinas com modelo ANATEM disponível, para
diferenças angulares da ordem de 20°, são inferiores a 5%.

Diante dessas análises, definiu-se os ajustes da função de verificação de


sincronismo (25), conforme apresentado no item 14.1.3.

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13 REJEIÇÃO DE CARGA

A rejeição das LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi, LT 230 kV Dianópolis II –


Barreiras II e LT 230 kV Dianópolis II – Palmas nos terminais de Gurupi,
Barreiras II ou Palmas poderão provocar sobretensões significativas na SE
Dianópolis II, em condições de rede degradada ou mesmo completa, conforme
apresentado na Tabela 13 -31.

Considerando que a fonte das sobretensões é, principalmente, a LT em vazio


sobre a SE Dianópolis II, deve-se implantar um esquema de transferência direta
de disparo (TDD) para abertura manual ou automática nos terminais remotos a
SE Dianópolis II. Os maiores detalhamentos desse esquema são apresentados
no item 14.2.

Tabela 13-31: Sobretensões observadas na rejeição dos terminais remotos

LT energizada em vazio
Tensão (pu)
Configuração do sistema LT rejeitada 1,2
SE Terminal
Dianópolis II remoto
LT 230 kV Dianópolis II –
1,108 1,124
Barreiras II
LT 230 kV Dianópolis II –
Completo 1,097 1,121
Gurupi
LT 230 kV Dianópolis II –
1,086 1,105
Palmas
LT 230 kV Dianópolis II –
Indisponibilidade da LT 230 1,160 1,186
Gurupi
kV Dianópolis II – Barreiras
II LT 230 kV Dianópolis II –
1,122 1,143
Palmas
LT 230 kV Dianópolis II –
1,160 1,177
Indisponibilidade da LT 230 Barreiras II
kV Dianópolis II – Gurupi LT 230 kV Dianópolis II –
1,114 1,134
Palmas
LT 230 kV Dianópolis II –
1,145 1,162
Indisponibilidade da LT 230 Barreiras II
kV Dianópolis II – Palmas LT 230 kV Dianópolis II –
1,127 1,151
Gurupi

1. Em todos os casos a rejeição ocorre no terminal a remoto da SE Dianópolis II;


2. A contingência do ATR 500/230/13,8 kV – 450 MVA da SE Gurupi possui efeito equivalente a rejeição da LT 230 kV
Dianópolis II – Gurupi.

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Analisando a topologia do sistema analisado faz com que a contingência do ATR
500/230/13,8 kV – 450 MVA da SE Gurupi seja equivalente a abertura
intempestiva do terminal da SE Gurupi da LT 230 kV Gurupi – Dianópolis II. De
forma a mitigar os efeitos adversos da rejeição da LT, deverá ser incluído um
esquema adicional de abertura da LT 230 kV Gurupi – Dianópolis II quando da
abertura manual ou automática do único ATR da SE Gurupi.

Com base nos resultados obtidos considerando a implantação do esquema de


TDD, ainda são verificadas a possibilidade de sobretensões na SE Dianópolis II.
Como forma mitigadora adicional, recomenda-se a implantação de um esquema
de inserção automática de reatores, de acordo com o item 14.3.

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14 PROTEÇÃO E RELIGAMENTO

14.1 Ajustes das Proteções Sistêmicas

14.1.1 Sobretensão (59)

Tabela 14-32: Ajustes de Sobretensão

Subestação/ Nível de tensão


Tempo de Agente
Localização do Equipamento monitorado Monitoração
atuação (s) proprietário
relé [kV] [%]

276 120 4,0 Monofásica


LT 230 kV Lajeado – Palmas
TAESA
(C1)
299 130 0 Trifásica

276 120 5,0 Monofásica


Subestação LT 230 kV Lajeado – Palmas
TAESA
Palmas 230 kV (C2)
299 130 0 Trifásica

276 120 3,0 Monofásica


LT 230 kV Palmas –
Energisa
Dianópolis II
299 130 0 Trifásica

276 120 3,0 Monofásica


LT 230 kV Palmas –
Energisa
Dianópolis II
299 130 0 Trifásica

Subestação
276 120 4,0 Monofásica
Dianópolis II 230 LT 230 kV Gurupi –
Energisa
kV Dianópolis II
299 130 0 Trifásica

276 120 2,5 Monofásica


LT 230 kV Barreiras II –
Energisa
Dianópolis II
299 130 0 Trifásica

276 120 4,0 Monofásica


Subestação LT 230 kV Gurupi –
Energisa
Gurupi 230 kV Dianópolis II
299 130 0 Trifásica

276 120 2,5 Monofásica


LT 230 kV Barreiras II –
Energisa
Dianópolis II
299 130 0 Trifásica

276 120 5,0 → 6,0 Monofásica


LT 230 kV Barreiras II –
Subestação CHESF
Barreiras
Barreiras II 230 299 130 0 Trifásica
kV
276 120 4,0 → 5,0 Monofásica
LT 230 kV Barreiras II – Rio São Pedro
Grande II Transmissora
299 130 0 Trifásica

276 120 4,0 Monofásica CHESF

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Subestação/ Nível de tensão
Tempo de Agente
Localização do Equipamento monitorado Monitoração
atuação (s) proprietário
relé [kV] [%]

LT 230 kV Barreiras II –
299 130 0 Trifásica
Tabocas do Brejo Velho

276 120 5,0 → 6,0 Monofásica


LT 230 kV Barreiras II –
CHESF
Barreiras
299 130 0 Trifásica
Subestação
Barreiras 230 kV
276 120 3,0 Monofásica
LT 230 kV Barreiras – Rio São Pedro
Grande II Transmissora
299 130 0 Trifásica

276 120 3,0 Monofásica


LT 230 kV Barreiras – Rio São Pedro
Grande II Transmissora
299 130 0 Trifásica
Subestação Rio
Grande II 230 kV
276 120 4,0 → 5,0 Monofásica
LT 230 kV Barreiras II – Rio São Pedro
Grande II Transmissora
299 130 0 Trifásica

276 120 4,0 Monofásica


LT 230 kV Barreiras II –
CHESF
Tabocas do Brejo Velho
Subestação 299 130 0 Trifásica
Tabocas do Brejo
Velho 230 kV 276 120 4,5 Monofásica
LT 230 kV Bom Jesus da Lapa
CHESF
– Tabocas do Brejo Velho
299 130 0 Trifásica

Subestação Bom 276 120 4,5 Monofásica


LT 230 kV Bom Jesus da Lapa
Jesus da Lapa CHESF
– Tabocas do Brejo Velho
230 kV 299 130 0 Trifásica

Nota
1 – Tensão Base de 230 kV para o cálculo da tensão em pu
Legenda:
Vermelho – o que está implantado e será retirado
Azul – novo parâmetro a ser implantado
Verde – linhas novas
126 – não sofreu alterações

14.1.2 Bloqueio por oscilação de potência e trip por oscilação de potência (68)

As funções descritas a seguir devem ser implantadas em ambos os terminais de


cada LT mencionada.

O bloqueio por oscilação de potência das proteções de distância (função  68)


deverá estar desativado apenas na primeira zona para unidade de faltas entre
fases. As unidades que tiverem a função ativada deverão utilizar um ajuste de
1500 Ω/s como velocidade de discriminação entre faltas e oscilações de
potência.

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A Tabela 14 -33 apresenta o status da função 68 para cada zona e cada
unidade associada a proteção de distância.

Tabela 14-33: Status da função de bloqueio por oscilação de potência (função 68)

Unidade de Unidade de
Zona da proteção de
Equipamento medição entre medição Fase-
distância
fases Terra
Z1 Desativado Ativado
LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras
Z2 Ativado Ativado
II
Z2 (teleproteção) Ativado Ativado
Z1 Desativado Ativado
LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi Z2 Ativado Ativado
Z2 (teleproteção) Ativado Ativado
Z1 Desativado Ativado
LT 230 kV Dianópolis II – Palmas Z2 Ativado Ativado
Z2 (teleproteção) Ativado Ativado

14.1.3 Verificação de Sincronismo (25)

Conforme apresentado no item 12.6, os estudos de fechamento em anel das


novas LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi, LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II e
LT 230 kV Dianópolis II – Palmas e dos novos transformadores da SE Gurupi e
Dianópolis II não identificaram valores de potência acelerante significativas nas
máquinas com modelo presente na Base de Dados de Transitórios
Eletromecânicos da região. As maiores variações, verificadas para diferenças
angulares da ordem de 20°, são inferiores a 5%

Com base nesses resultados recomenda-se adotar os seguintes valores de


verificação de sincronismo para comando manual (função 25) -fechamento em
anel - para cada um dos terminais das LTs e dos transformadores, conforme
apresentados na Tabela 14 -34.

Tabela 14-34: Ajustes para verificação de sincronismos das novas LT 230 kV Dianópolis II –
Barreiras II, LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi, LT 230 kV Dianópolis II – Palmas e dos ATR
230/138 kV da SE Dianópolis e do ATR 500/230 kV da SE Gurupi

Linha de transmissão Ajustes


Dif. máxima de tensão: 20%
LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II Dif. máxima de ângulo: 25°
Dif. máxima de frequência: 0,2Hz

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Linha de transmissão Ajustes
Dif. máxima de tensão: 20%
LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi Dif. máxima de ângulo: 25°
Dif. máxima de frequência: 0,2Hz

Dif. máxima de tensão: 20%


LT 230 kV Dianópolis II – Palmas Dif. máxima de ângulo: 25°
Dif. máxima de frequência: 0,2Hz

Dif. máxima de tensão: 20%


ATR 500/230/13,8 kV da SE Gurupi Dif. máxima de ângulo: 25°
Dif. máxima de frequência: 0,2Hz

Dif. máxima de tensão: 20%


ATR 230/138/13,8 kV da SE Dianópolis II
Dif. máxima de ângulo: 25°
(T1 ou T2)
Dif. máxima de frequência: 0,2Hz

14.2 Esquema de Transferência de Disparo – TDD

Os estudos de rejeição de carga realizados à frequência fundamental e


apresentados no item 13, indicaram que na ocorrência de rejeições sob a SE
Dianópolis II, por atuação de proteção ou mesmo por abertura manual destes
terminais, poderiam ocorrer tensões inadmissíveis na SE Dianópolis II e no
terminal aberto da LT.

Diante disso, é recomendado a implementação da lógica de transferência de


disparo direto para o terminal oposto da linha, em caso de abertura manual ou
por atuação de proteção das LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi, LT 230 kV
Dianópolis II – Barreiras II e LT 230 kV Dianópolis II – Palmas, nos terminais de
Gurupi, Barreiras II e Palmas, respectivamente.

Por consequência da topologia em análise, a contingência do ATR da SE Gurupi


é equivalente a abertura intempestiva do terminal de Gurupi da LT 230 kV
Dianópolis II – Gurupi. Dessa forma, a abertura de quaisquer lados (500 ou 230
kV) do transformador da SE Gurupi deverá comandar a abertura (com TDD) da
LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi.

14.3 Esquema de inserção/retirada automática de reatores

As LTs que derivam do setor de 230 kV da SE Dianópolis II apresentam


comprimento elevados, superiores a 250 km, além disso a depender das
configurações de carga/geração da região como de outras situações sistêmicas
pode-se observar a formação de longos trechos radiais com baixo fluxo. Nessas
configurações podem ser experimentadas tensões elevadas.

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Como serão instalados dois reatores de barra de 25 Mvar na SE Dianópolis II é
conveniente adotar um esquema de inserção automática de reatores de forma a
mitigar quaisquer sobretensões.

Tabela 14-35: Esquema de inserção automática de reatores na SE Dianópolis II 230 kV

Tensão
Tempo de atuação
Reator de barra
(s)
[kV] [pu]

DDRB6-01 (1)
242 1.10 1,0
DDRB6-02 (1)
242 1.10 2,0

1
Caso seja necessário, pode-se adotar o ajuste de 1,0 s no reator DDRB6-01 e o de 2,0 s no outro reator.

De forma a evitar problemas de afundamentos de tensão, principalmente em


contingências severas, verifica-se a importância de implantar um esquema de
retirada automática de reatores, conforme apresentado na Tabela 14 -36.

Tabela 14-36: Esquema de retirada automática de reatores na SE Dianópolis II 230 kV

Tensão2
Tempo de atuação
Reator de barra
(s)
[kV] [pu]

DDRB6-01 (1)
195 0.85 1,0
DDRB6-02 (1)
195 0.85 2,0

1
Caso seja necessário, pode-se adotar o ajuste de 1,0 s no reator DDRB6-01 e o de 2,0 s no outro reator.
2
A monitoração de tensão para retirada dos reatores poderá ser monofásica ou trifásica.

14.4 Religamento automático

Com base na análise de manobras sob as óticas de transitórios eletromagnéticos


e nas análises relacionadas ao fechamento de anel e energização apresentadas
anteriormente, as seguintes condições deverão ser observadas para a ativação
do religamento das novas LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II, LT 230 kV
Dianópolis II – Gurupi e LT 230 kV Dianópolis II – Palmas. Além disso, deverão
ser atualizados o religamento das LT 500 kV Lajeado – Miracema (C1 e C2) e
das LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 e C2).

Tabela 14-37: Ajustes propostos para o religamento automático de linha de transmissão

Linha de 1º Terminal a 2º Terminal a


Condição Modalidade
transmissão Religar Religar

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Dianópolis II
Barreiras II
Linha viva
Tempo morto para (V>75%) / Barra
LT 230 kV
Tripolar para todos os tipos de LT: 5,0s viva (V>75%)
Dianópolis II – N e N-1
defeito Barra viva
Barreiras II VMAX = 20%
(V>75%) / Linha
MAX = 30°
morta (V<25%)
fMAX = 0,2 Hz
Dianópolis II
Gurupi
Linha viva
Tempo morto para (V>75%) / Barra
LT 230 kV
Tripolar para todos os tipos de LT: 5,0s viva (V>75%)
Dianópolis II – N e N-1
defeito Barra viva
Gurupi VMAX = 20%
(V>75%) / Linha
MAX = 30°
morta (V<25%)
fMAX = 0,2 Hz
Dianópolis II
Palmas II
Linha viva
Tempo morto para (V>75%) / Barra
LT 230 kV
Tripolar para todos os tipos de LT: 5,0s viva (V>75%)
Dianópolis II – N e N-1
defeito Barra viva
Palmas VMAX = 20%
(V>75%) / Linha
MAX = 30°
morta (V<25%)
fMAX = 0,2 Hz

Notas: A alteração da modalidade do religamento será solicitada pelo ONS, conforme definidas nas instruções de operação .

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15 CONFIGURAÇÃO OPERATIVA DE SUBESTAÇÕES

15.1 SE Gurupi

O setor de 230 kV da SE Gurupi possui arranjo do tipo barra dupla a quatro chaves
e possui proteção diferencial de barras. Por isso, deverá operar com barras
interligadas com os equipamentos divididos conforme Tabela 15 -38.

Tabela 15-38: Distribuição de equipamentos para a SE Gurupi

Cod. Op. Barramento Equipamentos conectados às barras (1)

Barra 1 ou Barra 2 ATR 500/230/13,8 kV – 450 MVA


Barra 2 ou Barra 1 LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi

Nota: (1) Em regime normal de operação, o DJ interligador de barras da SE 230 kV Gurupi permanece fechado.

15.2 SE Dianópolis II

15.2.1 Setor 230 kV

O setor de 230 kV da SE Dianópolis II possui arranjo do tipo barra dupla a quatro


chaves e possui proteção diferencial de barras. Por isso, deverá operar com barras
interligadas com os equipamentos divididos conforme Tabela 15 -39.

Tabela 15-39: Distribuição de equipamentos para o setor de 230 kV SE Dianópolis II

Cod. Op. Barramento Equipamentos conectados às barras (1)

LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II


LT 230 kV Dianópolis II – Palmas
Barra 1 ou Barra 2
1x ATR 230/138/13,8 kV – 200 MVA
1x Reator de barra – 25 Mvar
LT 230 kV Dianópolis II – Gurupi
Barra 2 ou Barra 1 1x ATR 230/138/13,8 kV – 200 MVA
1x Reator de barra – 25 Mvar

Nota: (1) Em regime normal de operação, o DJ interligador de barras da SE 230 kV Dianópolis II permanece
fechado.

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15.3 SE Palmas

O setor de 230 kV da SE Palmas possui arranjo do tipo barra dupla a quatro chaves
e possui proteção diferencial de barras. Por isso, deverá operar com barras
interligadas com os equipamentos divididos conforme Tabela 15 -40.

Tabela 15-40: Distribuição de equipamentos para a SE Palmas

Cod. Op. Barramento Equipamentos conectados às barras (1)

LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 ou C2)


Barra 1 ou Barra 2 LT 230 kV Dianópolis II – Palmas
ATR 230/138/13,8 kV – 200 MVA
LT 230 kV Lajeado – Palmas (C1 ou C2)
Barra 2 ou Barra 1
ATR 230/138/13,8 kV – 200 MVA

Nota: (1) Em regime normal de operação, o DJ interligador de barras da SE 230 kV Palmas permanece fechado.

15.4 SE Barreiras II

O setor de 230 kV da SE Barreiras II possui arranjo do tipo barra dupla a quatro


chaves e possui proteção diferencial de barras. Por isso, deverá operar com barras
interligadas com os equipamentos divididos conforme Tabela 15 -41.

Tabela 15-41: Distribuição de equipamentos para a SE Barreiras II

Cod. Op. Barramento Equipamentos conectados às barras (1)

LT 230 kV Barreiras II – Barreiras


Barra 1 ou Barra 2 LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II
ATR 500/230/13,8 kV – 300 MVA
LT 230 kV Barreiras II – Rio Grande II
Barra 2 ou Barra 1 ATR 500/230/13,8 kV – 300 MVA
LT 230 kV Barreiras II – Tabocas do Brejo Velho

Nota: (1) Em regime normal de operação, o DJ interligador de barras da SE 230 kV Barreiras II permanece
fechado.

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16 SISTEMAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO

O SEP da UHE Lajeado ainda se encontra em análise e as modificações


necessárias serão incluídas na versão final deste documento.

17 RECOMPOSIÇÃO DO SISTEMA

17.1 Recomposição da instalação (parcial)

No caso de desligamento total da SE Dianópolis II a subestação deverá ser


recomposta seguindo os procedimentos a seguir:
 Energização de duas das três LTs conectadas a SE Dianópolis II (*): LT
230 kV Dianópolis II – Gurupi, LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II ou LT
230 kV Dianópolis II – Palmas;
 Energização de um dos autotransformadores 230 kV da SE Dianópolis II;
 Tomada de carga na SE Dianópolis II;
 Energização do transformador remanescente da SE Dianópolis II;
 Energização da outra LT conectada a SE Dianópolis II.

(*) É preferível que sejam energizadas as LTs 230 kV Dianópolis II – Gurupi e a


LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II, de forma a prover a SE Dianópolis II de
pontos de suprimento eletricamente distantes, considerando que o sistema de
138 kV da Energisa – TO já possuí interligação entre as SE Dianópolis II e
Palmas.

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18 REFERÊNCIAS

[1] Procedimentos de Rede ONS – Submódulo 2.3

EPE-DEE-RE-054/2017- rev1 – Estudo para escoamento do potencial de


[2]
geração e suprimento da região de Dianópolis

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19 EQUIPE TÉCNICA

Esse trabalho foi realizado no âmbito da Gerência Executiva de Engenharia, com


a participação dos seguintes profissionais:

Gerência Arlindo Lins de Araújo Junior DPL/EGN

Elaboração Dilton Serra Seca Vasconcelos Filho DPL/EGN

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