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Modelo do Setor Elétrico Brasileiro e

o Plano Decenal de Expansão de


Energia

A CHESF no atual cenário do


Setor Elétrico Brasileiro

Campina Grande, UFCG


Abril / 2013
1
SUMÁRIO

• Perfil da Chesf
• Modelo do Setor Elétrico
• Histórico
• Medida Provisória 579/2012 (Lei 12.783/2013) – Repercussões
na Chesf

• Plano de Expansão de Energia


• O Futuro da Chesf

2
Perfil da Chesf 3
Estrutura Organizacional

Conselho de
Administração

Conselho Fiscal
Diretoria Executiva

Presidência

Diretoria de Diretoria
Diretoria Diretoria
Engenharia
g e Econômico-
Econômico
Ad i i t ti
Administrativa de Operação
Construção Financeira

Regionais: Paulo Afonso, Sobradinho, Fortaleza, Teresina, Recife,


Regionais:
Salvador 4
Números da Chesf
TRANSMISSÃO(*)
18.193 km ~ 18 % do Brasil (≥ 230 kV)

POTÊNCIA INSTALADA - TRANSFORMAÇÃO(*)


45.744 MVA, em 110 Instalações ~ 20 % do Brasil

POTÊNCIA INSTALADA - PRODUÇÃO(*)


10.615 MW, em 14 Instalações
ç ~ 9 % do Brasil

CLIENTES NO SUBMERCADO DO NORDESTE


10 Concessionárias
20 Consumidores Industriais
04 Comercializadoras

CLIENTES NAS DEMAIS REGIÕES


Õ DO BRASIL
28 Concessionárias
02 Consumidores Industriais
39 Comercializadoras
(*) Fonte – Relatório da Administração 2012; 1 - Não inclui empreendimentos com parceria; 2 - Brasil 2012: 101.237 km;
232.877 MVA; 116,5 GW (fonte PDE 2021); 3 - Total LT Chesf: 18.984 km (>=69kV); 4 – Inclui 347 MW em Energia Térmica 5
Participações
p ç da Chesf
Geração – Horizonte 2015
Pot.
Pot Inst Part
Empreendimento Localização Operação
(MW) (%)
UHE Dardanelos 261 24,5 Rio Aripuanã – MT Sim
UHE Jirau 3.750 20 Rio Madeira - RO 2013
UHE Belo Monte 11.233 15 Rio Xingu
g - PA 2015
EOL Pedra Branca 30 49 Sento Sé - BA 2012
EOL Sete Gameleiras 30 49 Sento Sé - BA 2012
EOL S. Pedro do Lago 30 49 Sento Sé - BA 2012
EOL Junco I e II 61,2
61 2 49 Jijoca - CE 2015
EOL Caiçara I 30,6 49 Cruz - CE 2015
EOL Caiçara II 19 8
19,8 49 Cr - CE
Cruz 2015
Potência Instalada: (i) Total = 15.446 MW; (ii) Equivalente = 2.598 MW 6
Participações
p ç da Chesf
Transmissão – Horizonte 2014
Consórcio Empreendimento Estado Part (%) Operação

STN 546 km de LT em 500 kV PI/CE 49,0 Sim

INTESA 695 km de LT em 500 kV TO/GO 12 0


12,0 Sim
Manaus 587 km de LT em 500 kV
PA/AM 19,5 2012
Transm. 1.950 MVA
2.375 km de LT em 600 kV CC e
RO/MT LT 2011
IE Madeira estações conversora e inversora 24,5
MS/SP Conv 2013
3.500 MVA
156 km de LT (230 kV e 500 kV)
TDG MA/CE 49,0 2012
4.050 MVA
IE 836 km de LT ((230 kV e 500 kV)) PE/PB 30 m do
49,0
49 0
Garanhuns 2.100 MVA AL CT
ETN 319 km de LT (230 kV e 500 kV)
RN/PB 49,0 2013
Extremoz 1.500 MVA
Linha de Transmissão: (i) Total = 5.514 km; (ii) Equivalente = 1.690 km
Potência da Transformação: (i) Total = 13.100 MVA; (ii) Equivalente = 4.987 MVA 7
A Chesf e o Rio São Francisco

SOBRADINHO
34.116hm³
1050 MW
V = 60%SE

APOLÔNIO SALES PAULO AFONSO


400 MW I - 180 MW
II - 443 MW
LUIZ GONZAGA
III - 794 MW
1480 MW

PAULO AFONSO IV
2462 MW
XINGÓ
MAIS DE 90% DA POTÊNCIA INSTALADA 3162 MW

DA CHESF ESTÃO CONCENTRADOS NO


RIO SÃO FRANCISCO
8
9
Custos e Despesas Operacionais
CAGR + 16,6%

5.020
R$ millhões

3 756
3.756

2.719 3.342 3.053

2008 2009 2010 2011 2012

10
Resultado do Serviço de Energia Elétrica

43,8%
43 7%
43,7%
32,7%
24,6%
R$ milhões

2.107 27,7% 2.380


1.826
1.278
1.640

2008 2009 2010 2011 2012

Resultado do Serviço Margem operacional (%)

11
12
Modelo do Setor Elétrico

13
Modelos Institucionais do Setor Elétrico
Evolução Histórica

1950 / 1995 Modelo


M d l ded IIntervenção
ã EEstatall
1988 – Constituição Federal :
Art.
A t 175.
175 Incumbe
I b ao Poder
P d Públi
Público, na fforma d
da llei,
i di
diretamente
t t ou sob
b
regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação
de serviços públicos.

1990 – Alto Índice


Í de Inadimplência e falta de
investimentos

Necessidade de Mudanças do Marco Regulatório

14
Setor Elétrico Brasileiro - Linha do Tempo
p

Fonte: Instituto Acende Brasil 15


Princípios Básicos do Modelo

• Prevalência do Conceito de Serviço Público


• Planejamento da Expansão bem definido
• Modicidade Tarifária
• Miti
Mitigação
ã dos
d Ri
Riscos Si
Sistêmicos
tê i
• Universalização do Acesso e do Uso dos Serviços de
El t i id d
Eletricidade
• Transparência – Contestação Pública

16
Premissas Básicas do Modelo

• Respeitar os contratos existentes


• Minimizar os custos de transação inclusive no
p p ç
período de implementação
• Criar ambiente propício à retomada dos
i ti t
investimentos
• Implantar, de forma gradual, o modelo proposto

17
18
Geração de Energia
Ambiente de Contratação
Tarifas de suprimento Preços de Livre
reguladas Contratação
ç

ACR ACL

concessionários de serviço publico


de distribuição e geração consumidores livres,
e PIE que optarem pelo pool comercializadoras e PIE
19
Serviço
ç de Transmissão
Ambiente de Contratação

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
Instalações sob responsabilidade de CONCESSIONÁRIAS DE
PRESTAÇÃO
Ç DE SERVIÇO
Ç PÚBLICO DE TRANSMISSÃO – Res. ANEEL n°
067/04, art. 2°, inciso II

Rede Básica Demais Instalações de


Transmissão - DIT

TR
Fronteira Compartilhadas Exclusivas
(DITC) (Conexões)

20
2015 – Final dos Contratos de Concessão já renovados
 Reversão dos ativos para a União
 Indenização às empresas pelos investimentos ainda
não amortizados
 No caso da Chesf:

o Contrato de Transmissão – No 061/2001

o Contrato de Geração
ç – No 006/2004
 Opções – Prorrogação ou Novo Leilão em 2015

Medida Provisória nº 579, de 11/09/2012 (transformada na


12 783/2013) antecipando,
Lei 12.783/2013) antecipando por opção da concessionária,
concessionária
a renovação dos contratos, a partir de 2013
21
Prorrogação em 2013
Modicidade tarifária -
por uma vez - 30 anos
redução de encargos
vs
e das tarifas/receitas
licitação em 2015

MP 579/2012

Aumento da
Garantia do suprimento -
competitividade do
eficiência e qualidade
setor produtivo

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Repercussão na Chesf - Transmissão

Indenização
RBNI - R$ 1.587,16 milhões
RBSE - MPV 591/2012

MPV 579/2012
Transmissão Receita (RAP)
RBSE, RPC, R$ 517,6 milhões
RBNI, RCDM
R i (RAP anterior)
Receita i )
R$ 1.364,4 milhões

Qualidade do serviço e
eficiência (custos e PV)
23
Repercussão na Chesf - Geração

Indenização - R$ 5.178,30
milhões

Receita (GAG)
R$ 324,53 milhões
MPV 579/2012
Receita anterior
Geração * f(comercialização)

Contratos em regime de
cotas no ambiente
* Usinas regulado
Complexo Paulo Afonso
Xingó
Luiz Gonzaga Qualidade do serviço
Pedra (disponibilidade e
Funil desempenho
Boa Esperança
energético) e eficiência
(custos)
24
Impacto
p da MP 579 na Nossa
“Conta de Luz”

25
Plano de Expansão de Energia

26
Localização dos projetos previstos no PDE 2021

Fonte: EPE, 2012; IBGE, 2009; ANA, 2012; MMA, 2008.


27
Usinas Hidrelétricas
Acréscimo da capacidade Instalada por Região

28
Usinas Eólicas, PCH e Biomassa
Acréscimo da capacidade Instalada por Região

29
Usinas Térmicas
Acréscimo da capacidade Instalada por Região

30
Capacidade Instalada por Fonte

31
Potencial Eólico Brasileiro

32
33
34
35
Principais Empreendimentos na
Paraiba
P ib

36
Expansão do suprimento
Subestação de Santa Rita II 230/69 de energia elétrica à
Região Metropolitana de
kV e Seccionamento J ã P
João Pessoa, garantindo
ti d
da LT Goianinha /Mussuré uma maior confiabilidade

Início de Operação em julho de 2012


Investimentos de R$ 42 milhões

37 37
Subestação de Pilões
138/69 kV
Início de Operação em novembro de 2012
Investimentos de R$ 7 milhões

Atendimento ao crescimento
da carga da região do Brejo
da Paraíba e aumento da
confiabilidade.

38
Futuros Empreendimentos na Paraiba
• LT PAU FERRO / SANTA RITA II C1 - 230 KV
• Melhorar a confiabilidade e atender à expansão
p do
suprimento de energia elétrica à Região Metropolitana de
João Pessoa.
• Investimento – R$$ 30 milhões
• Integração – 01/2014

• LT 230 kV CAMPINA GRANDE III – CAMPINA GRANDE II


((8,5
, km), ), SE CAMPINA GRANDE III 500/230 kV
• Empreendimento Extremoz
• Melhor a confiabilidade e atender à expansão do
suprimento
i d
de energiai elétrica
lé i à RRegião
iã M
Metropolitana
li d
de
Campina Grande e escoar energia das usinas eólicas do RN
• Investimento - R$ 130 milhões (Trecho da Paraíba)
• Integração - 07/2014
39
O futuro da Chesf

40
Ações para garantir o futuro da Chesf

p
• Maximizar a eficiência operacional
• Investir fortemente em Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação
ç
• Aplicar os recurso da indenização na participação em
Novos Negócios:
• Aquisição de ativos existentes para transmissão e
geração de energia
• Novos investimentos em parceria para implantação de
projetos de geração de energia eólica, solar, nuclear e
outras.
• Obtenção de Concessões em leilões de geração e
t
transmissão
i ã d de energia
i
41
Investimentos em Ativos Fixos
Controladora
Ativos Contratados, melhorias e reforços
Novos ativos a definir
hões

2.111
0
2.010
R$ milh

1.914
4
1.823
1.736
1.654
1.575
1.500
607

1
1.152
2

1.6

697

301 316 332 347 360 377 396 404


2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
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Grato pela atenção!

João Bosco de Almeida


jbalmeida@chesf.gov.br
43

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