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Estética Grega: Sócrates, Platão e Aristóteles

Sócrates

Para Sócrates, "o belo é o útil", ou seja... a beleza, para o filósofo não está associada à quão
"enfeitado" for um objeto, mas em quão útil ele for!

Por exemplo: A vassoura mais bela, não é aquela cheia de pedrinhas de diamantes, ou cheia de
outros ornamentos quaisquer, mas aquela que varre! Aquela que cumpre sua função! Quão
belo seria uma vassoura, se quando precisássemos dela, ela não varresse?

Exatamente! Não seria nada "belo".. pelo menos não para o filósofo...

Platão

Já para seu discípulo, Platão, uma coisa seria mais, ou menos bela, à medida que se
aproximasse ou se afastasse de sua essência ideal no mundo das ideias: o mundo inteligível!

Platão acreditava que tudo o que existe no mundo sensível é apenas uma cópia do que está
no mundo inteligível, ou seja, se o que está em nosso mundo já é uma cópia, aquilo que os
aritstas pintam ou reproduzem, não chegam nem a isso: é a cópia da cópia...! Está a 3 graus
abaixo da "Verdade"; por isso, em seu livro "A República", o filósofo expõe suas opiniões
acerca dos artistas, e exprime sua vontade de vê-los fora da República Ideal.

O discípulo de Platão, Aristóteles, possuía uma outra concepção de belo. Para ele, uma obra só
poderia ser considerada bela, artística, se fosse capaz de promover a CATARSE em seus
admiradores. A catarse, nada mais é que a purificação da alma e das ideias a partir de uma
obra de arte, e a catarse por excelência é a tragédia! Por quê? Porque através da tragédia, as
pessoas refletiriam sobre o que ela está mostrando, ao contrário da comédia, que apesar de
divertida, não promove uma reflexão! Por exemplo, o que nos faria refletir mais? uma boa
comédia, onde todos ficam felizes para sempre? Ou uma tragédia, onde as pessoas sofrem e
não conseguem atingir o que querem?

Sim, a tragédia nos faz repensar ideias e atitudes, e por isso, é a mais bela expressão artística!

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