O documento discute as representações de meninas pobres envolvidas em inquéritos policiais no final do século XIX e início do século XX na Espanha. A autora analisa autos de processos criminais que mostram como as meninas se autodenominavam e enfrentavam rotulações morais do estado. Os processos eram regidos por um código penal que previa condenações por crimes de defloramento, definido como a primeira relação sexual de um homem com uma mulher menor de 21 anos, geralmente precedida por sedução e juras de amor.
O documento discute as representações de meninas pobres envolvidas em inquéritos policiais no final do século XIX e início do século XX na Espanha. A autora analisa autos de processos criminais que mostram como as meninas se autodenominavam e enfrentavam rotulações morais do estado. Os processos eram regidos por um código penal que previa condenações por crimes de defloramento, definido como a primeira relação sexual de um homem com uma mulher menor de 21 anos, geralmente precedida por sedução e juras de amor.
O documento discute as representações de meninas pobres envolvidas em inquéritos policiais no final do século XIX e início do século XX na Espanha. A autora analisa autos de processos criminais que mostram como as meninas se autodenominavam e enfrentavam rotulações morais do estado. Os processos eram regidos por um código penal que previa condenações por crimes de defloramento, definido como a primeira relação sexual de um homem com uma mulher menor de 21 anos, geralmente precedida por sedução e juras de amor.
A autora trata sobre dramas de amor e as representações de meninas
pobres envolvidas nos inquéritos policiais na última década do século XIX e primeira década do século XX. Sobre as representações, a autora evidencia através de autos de processos crimes as formas autônomas pelas quais as envolvidas nos casos de crimes de defloramentos autodenominavam-se. Nas longas páginas dos processos, a autora nos mostra ações de enfrentamento diante de rotulagens morais do estado sobre o comportamento feminino. Por esta lógica moral a forma em que mulheres deveriam se portar estava atrelada a “mulher honrosa”, típico dos comportamentos conservadores da lógica burguesa dos costumes. Essas meninas eram por vezes descritas através das “vozes” dos oficiais da justiça ou das testemunhas. Os processos criminais eram regidos pelo código penal (data) que previa condenação (no artigo tal) a crimes de defloramentos. Basicamente, era a primeira cúpula carnal a qual o homem “desvirginava” uma menor de idade. A menor idade nesse período era de 21 anos. As características desses crimes, segundo o código penal, eram práticas de seduções seguidas com juras de amor com a finalidade do ato sexual.
7° Schettini, Cristiana. Que Tenhas Teu Corpo Uma História Social Da Prostituição No Rio de Janeiro Das Primeiras Décadas Republicanas. Rio de Janeiro Arquivo Nacional, 2006. Introdução e Capítulo 1.
A adoção da perspectiva de gênero para efetivação do primado constitucional de equidade entre homens e mulheres no sistema de justiça criminal brasileiro, em especial para as mulheres vítimas de crimes contra a dignidade sexual