O documento discute a lei de 1838 que institucionalizou o trabalho compulsório para não-escravizados na Amazônia, especialmente índios, mestiços e pretos. O autor Adalberto Paz analisa como essa lei restringia a mobilidade dos trabalhadores e fazia parte de uma tradição secular de impor trabalho forçado aos pobres livres e libertos na região. A região do Oiapoque e o atual Pará eram áreas para onde fugiam escravos e desertores para escapar das leis sobre trabalho compulsório.
O documento discute a lei de 1838 que institucionalizou o trabalho compulsório para não-escravizados na Amazônia, especialmente índios, mestiços e pretos. O autor Adalberto Paz analisa como essa lei restringia a mobilidade dos trabalhadores e fazia parte de uma tradição secular de impor trabalho forçado aos pobres livres e libertos na região. A região do Oiapoque e o atual Pará eram áreas para onde fugiam escravos e desertores para escapar das leis sobre trabalho compulsório.
O documento discute a lei de 1838 que institucionalizou o trabalho compulsório para não-escravizados na Amazônia, especialmente índios, mestiços e pretos. O autor Adalberto Paz analisa como essa lei restringia a mobilidade dos trabalhadores e fazia parte de uma tradição secular de impor trabalho forçado aos pobres livres e libertos na região. A região do Oiapoque e o atual Pará eram áreas para onde fugiam escravos e desertores para escapar das leis sobre trabalho compulsório.
25 de abril de 1838 – Corpos de Trabalhadores: lei criada para
institucionalização do trabalho compulsório para população não escravizada. Adotava, inclusive, uma categorização racial em que essa lei era aplicada a “índios, mestiços, e pretos que não forem escravos, e não tiverem propriedade, ou estabelecimentos, a que se apliquem constantemente”. Além disso, essa lei obstinava-se a restringir a mobilidade (autor Harris) dos trabalhadores no espaço Amazônico. Para o autor Adalberto Paz a lei é o “auge de um conjunto de práticas e leis secularmente estabelecidas na Amazônia, visando impor, especialmente aos pobres livres e libertos, o exercício de diversos tipos de trabalho compulsório”. Para ele a coerção do trabalho vem de uma antiga tradição pertencente a questões estruturantes da região. A região do Oiapoque e atual estado do Pará, segundo o autor Adalberto Paz, foram áreas em que escravos fugidos e desertores destinava-se para fugir das legislações que regulavam os trabalhos compulsórios. Esses trabalhos foram regulamentados por políticas desde o período colonial. Obstinados a ocupar o espaço amazônico afim de torná-lo produtor de riqueza à metrópole. O espaço amazônico foi palco de diversos trabalhos coercitivos, em que a questão da raça tem peso. Pois os trabalhos A ambígua relação entre trabalho livre, não livre e assalariado. Na perspectiva da história social, essas formas de trabalho coexistem, gerando uma interdependência entre liberdade, escravidão e compulsoriedade. Coerção do trabalho indígena, mas que não se restringe somente a essa categoria como, também, as pessoas de cor.