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Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

Mecânica dos Solos e


Fundações
Aula 02 – Limites de
Atterberg

Profa. M.Sc. Vanessa Vogt vanessa.vogt@ifpr.edu.br


Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

Var AR Par
Vv
Vt Va ÁGUA Pa Pt

Vs SÓLIDO Ps

VOLUMES PESOS

 Através das correlações entre (ar/água/solo), termos as características


físicas dos solos.

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◦ É a razão entre:
Pa
 O peso de água (Pa) contido na amostra e h *100
 O peso do solo seco (Ps) (peso dos grãos) Ps

Var AR Par
Vv
Vt Va ÁGUA Pa Pt

Vs SÓLIDO Ps

VOLUMES PESOS
Anexo da NBR 6457/1986 - Amostras de solo - Preparação
para ensaios de compactação e ensaios de caracterização.

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Balança Estufa Dessecador Balança

Peso
Peso
Solo
24 hs em estufa ou Esfriar Solo
Úmido até massa constante Seco

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 “Tomar uma quantidade de material,


em função da dimensão dos grão,
como indicado na Tabela 5,
destorroá-lo, colocá-lo no estado
fofo, em cápsula metálica e fechar a
tampa. Pesar o conjunto, com a
resolução correspondente, e anotar
como M1.” (A-3.1.1)

Peso
Solo
Úmido

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Tabela 5 / Anexo I / NBR 6457


Quantidade de material em função da dimensão dos grãos maiores

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 “Remover a tampa e colocar a


cápsula em estuda, a temperatura
de 105°C a 110°C, onde deve
permanecer até apresentar
constância de massa. Normalmente,
um intervalo de 16 a 24 hs é
suficiente para secagem do material,
podendo intervalos maiores serem
necessários dependendo do tipo de Estufa
solo ou se o mesmo estiver muito
úmido. A tampa não deve ser
recolocada enquanto o material
permanecer em estufa” (A-3.1.2)

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“Transferir
a cápsula da estufa
para o dessecador, onde deve
permanecer até atingir a
temperatura ambiente.
Recolocar a tampa e pesar o
conjunto, com a resolução
correspondente e anotar como
M2” (A-3.1.3)
“ Efetuar, no mínimo, três
determinações do teor de
umidade por amostra” (A-
Massa 3.1.4).
do solo
seco

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◦ Durante a realização do ensaio devem ser anotados os


seguintes valores:
 Número da cápsula;
 Peso da cápsula;
 Peso da cápsula com o solo úmido;
 Peso da cápsula com o solo seco;

◦ Cálculo:
Pcápsula
Pa
h *100 Pcápsulasolo_ umido
Ps
Pcápsula solo_ seco
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Umidade

Estado Estado Estado


Semi-Sólido Plástico Líquido

Como seria um solo em cada estado?

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Estado Semi-Sólido

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Estado Plástico

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Estado Liquído

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Umidade

Estado Estado Estado


Semi-Sólido Plástico Líquido

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 Definição:
◦ Representa o teor de umidade a partir do qual um solo
passa a exibir plasticidade;
◦ É a umidade a partir da qual o solo deixa de apresentar
consistência de material sólido, tornando-se moldável.

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 Equipamentos:
 Placa de Vidro esmerilhada;
 Gabarito Ø3x100mm;
 Cápsula de alumínio;
 Espátula de aço;
 Recipente para homogeneizar.

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 Execução do Ensaio:
◦ NBR 7180/84
◦ Define o LP como o teor de umidade
com o qual o cilindro começa a se
fragmentar ao tentar moldá-lo com 3mm
de diâmetro;
◦ Devem ser anotados os mesmos dados
já descritos no ensaio de umidade
natural;
◦ Deve-se realizar o procedimento de
ensaio com pelo menos 3 amostras,
sendo que os resultados que estiverem
em uma faixa de ±5% em relação a
média devem ser desprezados;
◦ O LP deve ser expresso no valor inteiro
mais próximo à média final;

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 Execução do Ensaio:

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 EXEMPLO:

◦ Cálculo:

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 EXEMPLO:

◦ Cálculo:

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 EXEMPLO:

◦ Cálculo:

◦ Cálculo:
 A umidade é calculada pela média dos resultados:

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 EXEMPLO:

◦ Cálculo:

◦ Observações:
 A norma determina que sejam realizados pelo menos 3
ensaios em cada amostra para determinação da umidade;
 Expressar resultados com uma casa decimal;
 Desprezar resultados discrepantes; (+/- 5%)

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 EXEMPLO:

◦ Cálculo:

◦ Cálculo:
 A umidade é calculada pela média dos resultados:

- 5% = 25,8%
+ 5% = 28,6%

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 EXEMPLO:

◦ Cálculo:

◦ Cálculo:
 A umidade é calculada pela média dos resultados:

27,1%
3

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 Definição:
◦ O Professor Casagrande normatizou o ensaio e desenvolveu
o aparelho para determinação do limite de liquidez;
◦ É o teor de umidade acima do qual o solo perde as
características de plasticidade, passando a se comportar
como um fluido viscoso;
◦ Representa a fronteira entre o “estado plástico” e o “estado
líquido”.

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 Materiais para ensaio


◦Água destilada; ◦Cinzel Curvo
◦Aparelho de Casagrande ◦Cápsulas para umidade

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 Materiais para calibração


◦Calibrador de altura de queda
◦Calibrador da base de ebonite com esfera
◦Cinzel chato

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 Aparelho:

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 Execução do Ensaio:
◦ NBR 6459/84
◦ Aparelho de Casagrande
◦ O Limite de Liquidez (LL) corresponde à umidade que
determina o fechamento do sulco com 25 golpes;
◦ Em cada ensaio deve-se anotar o número de golpes
necessários para fechar o sulco;
◦ Após isso, retira-se em uma cápsula o solo das bordas que
se uniram para determinação da umidade;
◦ É necessário adotar os mesmos dados do ensaio de
umidade e o número de golpes;

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 Execução do Ensaio:

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 Execução do Ensaio:

N=25 golpes
Abertura da ranhura = 12,7mm

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 Execução do Ensaio:

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 Execução do Ensaio:
◦ A apresentação dos resultados é feita através de um gráfico com
Teores de Umidade (escala linear) x Número de goles (escala
logarítmica);
◦ Ajusta-se os pontos obtidos em uma reta, descartando os pontos
que estiverem muito afastados da tendência;
◦ Expressar o resultado em um número inteiro;

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 Dos diversos índices, relacionando os limites de liquidez, de


plasticidade e às vezes o teor de umidade do solo, o mais utilizado é
o índice de plasticidade;

 Fisicamente representaria a quantidade de água que seria


necessário a acrescentar a um solo, para que ele passasse do
estado plástico ao líquido. Sendo definido como a diferença entre o
limite de liquidez e o limite de plasticidade, portanto, temos:

Limite de
IP Limite de
Plasticidade Liquidez
Índice de
Plasticidade

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 Este índice determina o caráter de plasticidade de um solo, assim,


quando maior o “IP”, tanto mais plástico será o solo. Sabe-se, ainda,
que as argilas são tanto mais compressíveis quando maior for o “IP”:

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 Segundo a norma ABNT NBR 6502:1980 quanto à consistência os


solos finos, podem ser subdivididos em:
◦ Muito moles;
◦ Moles;
◦ Médias;
◦ Rijas;
◦ Duras.
 •Busca-se situar o teor de umidade do solo no intervalo de interesse
para a utilização na prática, ou seja, entre o limite de liquidez e o de
plasticidade;
 •As argilas moles, médias e rijas situam-se no estado plástico; as
muito moles no estado líquido e as duras no estado semi-sólido.

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 Quantitativamente, cada um dos tipos pode ser identificado


quando se tratar de argilas saturadas, pelo seu índice de
consistência, IC = (LL - h)/IP, do seguinte modo (sendo h = teor de
umidade):

◦ Muito moles: IC < 0;


◦ Moles: 0 < IC < 0,50;
◦ Médias: 0,50 < IC < 0,75;
◦ Rijas: 0,75 < IC < 1,00;
◦ Duras: IC > 1,00.

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 Cada um dos tipos ainda pode ser identificado do seguinte modo:

◦ Muito moles: as argilas que escorrem com facilidade entre os


dedos, se apertadas nas mãos;
◦ Moles: as que são facilmente moldadas pelos dedos;
◦ Médias: as que podem ser moldadas pelos dedos;
◦ Rijas: as que requerem grande esforço para serem moldadas
pelos dedos;
◦ Duras: as que não podem ser moldadas pelos dedos e que, ao
serem submetidas o grande esforço, desagregam-se ou perdem
sua estrutura original.

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 Ler normas ABNT NBR 6457:2016


 Trazer 2 sacos de solo: solo vermelho e solo com pedregulhos

 Exercício Aula 2 – Umidade e Limites de Atterberg

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