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Materiais de Construção Civil I

Professor: Eng. Alexandre Bandeira

O presente material foi elaborado como complemento à


bibliografia e demais recursos disponibilizados, cabendo ao
discente (aluno) complementar a sua pesquisa.
1
Unidade I - INTRODUÇÃO

Materiais empregados nas construções

Propriedades físicas e mecânicas dos


materiais

Ensaios de caracterização de materiais e


normas técnicas
Prof. Ms. Alexandre Bandeira
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Materiais empregados nas construções
AGREGADOS – DEFINIÇÃO:
Material granular, de dimensões adequadas para
o uso em engenharia. DNIT
ABESC

USOS NA ENGENHARIA
▪ Argamassas e concretos
▪ Base p/ pavimentação
▪ Drenos
Lastro
▪ Lastros de ferrovias
▪ Gabiões
Concreto
Maccaferri

Maccaferri
Concreto asfáltico Gabiões
Drenos
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Materiais empregados nas construções
FINALIDADE: USO EM CONCRETOS E ARGAMASSAS

(Joana S. Coutinho)
(Joana S. Coutinho)

% médias por
volumes de um
concreto comum
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Ensaios
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Unitária :
Graúdos

(Helene/Terzian, 1993) (Helene/Terzian, 1993)

Determinação M. U. Mistura compactada


compactada de britas. sofrendo arrasamento
NBR 7251/1982 substituída pela NBR NM45/2006
Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de vazios
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Ensaios
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Unitária:
(Idércio - ITAMBÉ)

Miúdos

(Idércio - ITAMBÉ)
(Idércio - ITAMBÉ)

Determinação M. U. solta de agregados miúdos.


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Ensaios
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Específica:
Balança hidrostática: agregados graúdos
O procedimento a ser seguido : NM 53/2009
a) Pesa o agregado (SSS).
b) Pesa o agregado imerso em água,
pendurando a amostra em um fio
ligado ao prato da balança.
W = peso a seco (SSS)
H = peso imerso na água

ME= W Amostra imersa


W-H em água
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Específica:
Balança hidrostática: agregados graúdos
NM 53/2009

W
ME=
W-H
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Ensaios
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Específica:
Picnômetro: agregados miúdos NBR NM 52/2009
O picnômetro
permite
Picnômetro
rigoroso
com material
controle de
sendo pesado
volume

(Idércio - ITAMBÉ)

(Idércio - ITAMBÉ)
Balança pesando o material (SSS)
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Ensaios

AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Específica :
Picnômetro: agregados miúdos NBR NM 52/2009

a) b) c) d)

e) f) m amostraareia
ME =
m água+areia - m água
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Características
Superfície Específica: SE
SE = áreas dos grãos / MU
Área dos grãos: soma áreas todos os grãos contidos na MU

Valores aproximados:
Efeito na superfície específica sobre o consumo de água

Diâmetros Superfície Superfície Água de


(mm) Específica Específica molhage
(m2/m3) (m2/kg) m (l/m3)

Cimento 915.000 300 -


0,15 a 0,30 26.670 18,4 300
Agregados

2,4 a 4,8 1.680 1,16 56


9,5 a 19 420 0,290 40
38 a 76 105 0,072 10
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES UMIDADE E
ABSORÇÃO
Estado dos grãos:
Seco em estufa : sem umidade alguma, 110ºC por 6 horas;
Seco ao ar : sem umidade superficial, só umidade interna
dos grãos;
Saturado c/ superfície seca: sem umidade superficial,
interior saturado;
Saturado: com água livre na superfície.

Grau de Umidade h%

Ph - Ps
h% = x 100
Ps
(José Freitas Jr.)

Absorção de água (≤ valor da porosidade)


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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
UMIDADE E ABSORÇÃO

Seco em estufa Seco ao ar Saturado com Saturado


superfície
seca (SSS)

(ITAMBÉ - Idércio.)
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Ensaios
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
MEDIÇÃO DO GRAU DE UMIDADE h%:
Seco em estufa : NBR 9939/2011
O material fica sem
umidade alguma, após a
permanência em estufa a
110 ºC por 6 horas;

Estufa
Ph - Ps
h% = x 100
Ps

Balança para pesagem úmido e seco


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Ensaios
AGREGADOS - DEFINIÇÕES
MEDIÇÃO DO GRAU DE UMIDADE h%:
(resultados rápidos com menor precisão) Balança para pesagem
úmido e seco
Sensor por microondas
para determinação de
umidade em agregados. Determinação
de umidade em
agregados por
método
expedito rápido
Frigideira e fogão para
(20 minutos) secagem rápida

Ph - Ps
h% = x 100
Ps
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Materiais empregados nas construções
TERMOS
• Fíler: material passante # nº 200 (0,075 mm)
• Agregado miúdo: material passante na # nº 4 (4,8 mm)
• Agregado graúdo: material retido # nº 4

Areia Natural

Seixos rolados

Pedra britada
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Materiais empregados nas construções

• Quanto à massa específica:

- leve: inferior a 1 g/cm3 . Agregados pedra pomes, vermiculita, argila


expandida.
- normal: entre 1 e 2 g/cm3 . Areia quartzoza, brita, seixo rolado.
- pesado: superior a 2 g/cm3 . Barita, magnetita. (γbarita = 6,8 g/cm3 )
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Materiais empregados nas construções
CLASSIFICAÇÕES Quanto à densidade:
▪ Leves: M. U. < 1 g/cm3
(Concretex)
Vermiculita

Argila
Fragmentos
expandida
de EVA

Pérolas de isopor Pedra pome

CONCRETO LEVE
Pedra pome,
Vermiculita, Argila
expandida,
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CLASSIFICAÇÕES Quanto à densidade:
▪ Normais: M. U. entre 1 e 2 g/cm3

Britas comuns Seixos


Areia Natural
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CLASSIFICAÇÕES Quanto à densidade:
▪ Pesados: M. U. > 2 g/cm3
(Concretex)

Granalha de aço

CONCRETO PESADO
Argamassa de barita
Brita de magnetita Barita, Magnetita, Limonita,
(barreira radiológica)
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• Quanto as Dimensões:

- Miúdo: areia natural quatzoza ou artificial resultante do britamento de rochas


estáveis (Ø max inferior ou igual a 4,8 mm)

- Graúdo: pedregulho natural, pedra britada com diâmetro máximo superior a 4,8
mm, tendo ao mesmo tempo, pelo menos 85% do material em peso retido
acumulado na peneira de abertura 4,8 mm. 3
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CLASSIFICAÇÕES

Quanto ao tamanho:
▪ Agregado miúdo:
Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
▪ Agregado graúdo:
Material retido # n.º 4
▪ Mescla graúdo/miúdo:
15 % e 85 % retido # n.º 4
▪ Material pulverulento:
Material passante # n.º 200 (0,075 mm)
Fotografia Produto Imagem do Faixa
uso granulométrica
Rachão
Primário Base Diâmetro:
de 100 à 150 mm
CLASSIFICAÇÃO pavimentações e
gabiões
Pedra Britada nº 3
Produtos de Concreto para
fundações, lastros e
Diâmetro:

britagem: pavimentações 25 à 50 mm

Pedra Britada nº 2
Concreto Estrutural e Diâmetro:
Classificação não Estrutural 19 à 25 mm
Comercial quanto
Pedra Britada nº 1
ao tamanho - Concreto Estrutural e Diâmetro:
não Estrutural 12,5 à 19 mm

Pedrisco Limpo Diâmetro:


Blocos de concreto e 4,8 à 9,5 mm
pré-moldados, massa
asfáltica

Pó de Pedra
Blocos de concreto e Diâmetro:
pré-moldados, massa 0,5 à 4,8 mm
asfáltica
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Ensaios

Material passante:
Até 15% da massa pode ficar retida na peneira
especificada. No mínimo 85% deve passar.

Material retido:
Até 15% da massa pode passar na peneira
especificada. No mínimo 85% deve ficar retido.

NM 248/2003
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Ensaios

Vídeo_Granulometria
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Materiais empregados nas construções
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:
(Faixa de distribuição das dimensões das partículas)
Afeta as propriedades do concreto e argamassas
(Feret, Fuller, Bolomey, Abrams e outros)
Curvas granulométricas

A) Contínua,
bem graduada

B) Descontínua
Favorece a resistência

C) Uniforme
(Farias, M. M. e Palmeira, E. M. ; IBRACON 2007) Aumenta consumo de cimento
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EFEITO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:

Maior quantidade de
vazios exige um maior
consumo de pasta de
cimento

Aumenta custo
Aumenta retração
Aumenta calor ....

(Mehta e Monteiro, 2006)


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Materiais empregados nas construções
EFEITO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:

(Idércio, ITAMBÉ) Mais vazios

Conjunto de grãos menores em substituição a grãos


maiores implica em uma maior quantidade de vazios,
uma maior superfície específica e portanto
um maior consumo de pasta de cimento
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FORMATO DOS GRÃOS

Grãos alongados ou lamelares:


• Prejudicam a trabalhabilidade
• Geram mais vazios entre os
grãos e exigem maior consumo de
cimento no concreto

(J.S. Coutinho)
EFEITO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:
Granulometrias e seus efeitos sobre os concretos:

CONCRETO FRESCO CONCRETO


PARÂMETROS ENDURECIDO PARA REDUÇÃO DO
DE DOSAGEM PARA UMA BOA PARA UMA BOA CUSTO
DO CONCRETO TRABALHABILIDADE RESISTÊNCIA
Granulometria Preferencialmente fina Preferencialmente Grossa
do agregado grossa
miúdo
Relação graúdo/miúdo A diminuir A aumentar A maior possível
Consumo de água A aumentar até certo A diminuir A aumentar
ponto
Granulometria total Preferível contínua Preferencialmente A disponível
descontínua
Dimensão máxima Preferencialmente Preferencialmente A maior possível
característica do média pequena
agregado
Geometria do grão Preferencialmente Preferencialmente Esférica
do agregado esférico (pedregulho) irregular (pedra (pedregulho)
graúdo britada)

(Assunção, J.W.; 2002 )


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Materiais empregados nas construções
AREIA NORMAL – NBR 7214/82
IPT - é o único responsável pela produção
Serve como padrão de referência laboratorial destinado a
caracterização de cimentos Portland (NBR 7215/1996)
Composição granulométrica NBR 7214/82
Peneira # n° Abertura (mm) Limites NBR 7214/82
8 2,4 0
10 2,0 5 ±5
16 1,2 25 ± 5
30 0,6 50 ± 5
50 0,3 75 ± 5
100 0,15 97 ± 3

Frações granulométricas da areia normal:


Material retido entre as peneiras # (mm) Denominação
2,40 e 1,20 Grossa
1,20 e 0,60 Média grossa
0,60 e 0,30 Média Fina
0,30 e 0,15 Fina
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AREIA NORMAL – NBR 7214/82
IPT - é o único responsável pela produção
Serve como padrão de referência laboratorial destinado a
caracterização de cimentos Portland (NBR 7215/1996)
Outras determinações:
Determinação Limites
NBR
7214/82
Material fino passante na peneira 0,075 – NBR NM 43/03 ≤ 1%
Umidade NBR 7214/82 ≤ 0,2%
Conglomerados argilosos NBR 7214/82 ≤ 1%
Teor de feldspato entre peneiras 2,4 e 1,2 mm – NBR 7214/82 ≤ 15%
Teor de mica entre peneiras 0,3 e 0,15 mm – NBR 7214/82 ≤ 2,0%
Impurezas orgânicas – NBR NM 49/01 ≤ 100 ppm
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

Granulometria NBR 7211


SÉRIE NORMAL SÉRIE
INTERMEDIÁRI
A
N° Abertura (mm) N° Abertura (mm)
6” 150
4” 100
3” 76
2 ½” 64
2” 50
1 ½” 38
1 ¼” 32
1” 25
¾” 19
½” 12,5
3/8” 9,5
¼” 6,3
Peneiras p/ agregado graúdo o
n4 4,8
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

Limites granulométricos de agregado graúdo


NBR 7211
d/D = 4,75/12,5 d/D = 9,5/25
Abertura das mínimo máximo Abertura das mínimo máximo
peneiras (mm) % % peneiras (mm) % %

25 0 0 31,5 0 0
19 0 0 25 0 5
12,5 0 5 19 2 15
9,5 2 15 12,5 40 65
9,5 80 100
6,3 40 65
6,3 92 100
4,75 80 100 4,75 95 100
2,36 95 100 2,36 100 100

(Brita 0) (Brita 1)
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Materiais empregados nas construções
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

Limites granulométricos de agregado graúdo


NBR 7211

d/D = 19/31,5 d/D = 25/50


Abertura das mínimo máximo Abertura das mínimo máximo
peneiras (mm) % % peneiras (mm) % %
31,5 0 5
50 0 5
25 5 25
19 65 95
37,5 5 30
12,5 92 100 31,5 75 100
9,5 95 100 25 87 100
6,3 100 100 19 95 100

(Brita 2) (Brita 3)
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Materiais empregados nas construções
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

Limites granulométricos de agregado graúdo


NBR 7211
d/D = 37,5/75
Abertura das mínimo máximo
peneiras (mm) % %
75 0 5
63 5 30
50 75 100
37,5 90 100
31,5 95 100
(Brita 4)
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

Limites granulométricos de agregado graúdo NBR 7211


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Materiais empregados nas construções
AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)
SÉRIE NORMAL SÉRIE
INTERMEDIÁRI
MF – usa as % acumuladas das
A peneiras da série normal.
N° Abertura (mm) N° Abertura (mm)
6” 150
4” 100
∑( % acumuladas)
M.F. =
3” 76 100
2 ½” 64
2” 50
DMC – usa as % acumuladas
1 ½” 38
das peneiras da série normal e
1 ¼” 32
da série auxiliar.
1” 25
¾” 19
½” 12,5
3/8” 9,5
¼” 6,3
o
n4 4,8
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Materiais empregados nas construções
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido na # nº4 (4,8 mm)
Amostra de uma brita 2 (19/31,5 mm) Amostra de uma brita 1 (9,5/25 mm)

>5%
>5%

MF = (16 + 95+ 100 x 6) / 100 = 7,11 MF = (17 + 94 + 97 + 97 + 100 x 3) / 100 = 6,05


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Materiais empregados nas construções
AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)

Resistência à compressão:

AGREGADO Resistência à compressão da rocha

(Andrade, W. P.; 1997)


Rocha basáltica 105 a 235 MPa
Granito 85 a 275 MPa
Calcário 90 a 270 MPa
Cascalho * 165 a 265 MPa

Os agregados não são utilizados para regular a resistência de um


concreto, mas podem limitar a sua resistência à compressão.
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Materiais empregados nas construções
AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)

Módulo de elasticidade:
Dados Laboratório de FURNAS

AGREGADO Módulo de elasticidade da rocha


Anfibolito (Itumbiara) 105 a 235 MPa
Quartzito (Serra da Mesa) 85 a 275 MPa
Basalto (Maribondo) 90 a 270 MPa
Arenito (Capanda) 165 a 265 MPa
(Andrade, W. P.; 1997)

Como os agregados representam a maior parte do volume de um


concreto, são os elementos fundamentais na determinação do seu
Módulo de Elasticidade.
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AGREGADOS MIÚDOS Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
GRANULOMETRIA
Peneiramento em peneiras da Série Normal ABNT

NM 248:2003
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AGREGADOS MIÚDOS Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
GRANULOMETRIA
(Joana S. Coutinho)

Série Normal de peneiras:

Peneira # nº Abertura Nominal (mm)


4 4,8
8 2,4
16 1,2
30 0,60
50 0,30
100 0,15

NM 248:2003
(Joana S. Coutinho)
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Materiais empregados nas construções
AGREGADOS NBR 7211
Informações extraídas da granulometria:
∑( % acumuladas)
Módulo de Finura - MF M.F. =
100
O MF serve para classificar os agregados e
como informação em alguns métodos de dosagem

Dimensão Máxima Característica- DMC


A DMC de um agregado é a abertura da malha da peneira
superior a qual a porcentagem acumulada for igual ou
imediatamente inferior a 5 %.
A DMC serve para verificar se um agregado tem tamanho
adequado para ser utilizado em concreto de elementos
estruturais de determinadas dimensões.
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AGREGADOS
Informações extraídas da granulometria:
Dimensão máxima do agregado a ser usado:
Determinada pelo projeto estrutural, detalhe levantado em obra,
observa-se as distâncias entre as armaduras, as formas e outras,
seguindo as regras: (Adotar o menor destes valores).
• DMC  1/3 da espessura da laje
• DMC  ¼ da distância entre faces das formas
• DMC  0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais
• DMC  1,2 do espaçamento entre armaduras verticais
• DMC  ¼ do Ø da tubulação de bombeamento (no caso)
• DMC  1,2 do cobrimento nominal
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AGREGADOS MIÚDOS
Material passante # nº4 (4,8 mm) NBR 7211

GRANULOMETRIA
Abertura (mm) Massa % retida % acumulada
Peneira # no retida (g)
4 4,8 23 2,3 2,3
8 2,4 68 6,8 9,1 %>5%
16 1,2 193 19,3 28,4
30 0,6 375 37,5 65,9
50 0,3 209 20,9 86,8
100 0,15 85 8,5 95,3
--- fundo 47 4,7 ---
Σ 1000 100,0
2,3 + 9,1 + 28,4 + 65,9 + 86,8 + 95,3
MF = = 2,88
100

DMC = 4,8 mm (9,1% retido na peneira # no 8)


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AGREGADOS MIÚDOS
Material passante # nº4 (4,8 mm)

NBR 7211
Porcentagem, em peso, retida acumulada nas peneiras
Peneira Zona utilizável Zona ótima
ABNT mínimo máximo mínimo máximo
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 7 0 0
4,8mm 0 10 0 5
2,4 mm 0 25 10 20
1,2 mm 5 50 20 30
0,6 mm 15 70 35 55
0,3 mm 50 95 65 85
0,15 mm 85 100 90 95
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AGREGADOS MIÚDOS GRANULOMETRIA

AMOSTRA
# % retida
(mm) acumulada

4,8 2,3
2,4 9,1
1,2 28,4
0,6 65,9
0,3 86,8
0,15 95,3
fundo ---

MF = 2,88
Módulo de Finura (MF) Classificação
1,55 < M.F. < 2,20 Zona utilizável inferior
2,20 < M.F. < 2,90 Zona ótima
2,90 < M.F. < 3,50 Zona utilizável superior
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Quanto menor o tamanho dos grãos, maior será a Superfície Específica (SE) e
a quantidade de água necessária para molhagem. Exemplos:
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a) Peneiras ABNT – Peneiras de malha quadrada (#) com abertura conforme


apresentado na tabela abaixo:
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b) % Retida – É a percentagem de material, em peso, retido numa determinada


peneira.

c). % Retida Acumulada – É a somatória das percentagens do material, em peso,


retido na peneira que está sendo considerada e em todas as peneiras com
abertura maior que a peneira considerada.

d). Dimensão Máxima Característica – Abertura da malha quadrada, em


milímetro, da peneira de serie normal ou intermediaria que apresentar uma
percentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa.

e). Módulo de Finura - (MF)- corresponde à soma das porcentagens retidas


acumuladas nas peneiras de serie normal, divididas por 100.
Agregados miúdos
São constituídos de partículas de dimensões tais que, no máximo, 15%
ficam retidos na peneira de 4,8 mm (peneira #4).

Diâmetro máximo: corresponde à abertura da peneira em que fica retida, acumulada,


uma porcentagem de agregado igual ou inferior a 5%.
Módulo de finura: a classificação das areias quanto ao módulo de finura segue o
especificado no rodapé da tabela 2 da NBR 7211/2009.
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Classificação dos agregados


• Quanto à Origem:

- Naturais: encontrados na natureza já na forma granular (areia de rio, seixo


rolado / pedregulho)

- Artificiais: produzidos industrialmente a partir de matérias primas naturais ou


artificiais (argila expandida, vermiculita expandida)
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CLASSIFICAÇÕES Quanto à origem:
Naturais : areias e seixos

Seixos Areia

Artificiais : britas, pó de pedra, argila expandida,


granalha de aço

Britas Argila expandida Granalha de aço


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OBTENÇÃO DE AGREGADOS
Agregados artificiais
Argila expandida
Produzida em grandes fornos rotativos, utilizando argilas especiais
que se expandem a altas temperaturas (1.100 °C), transformando-as
em um produto leve, de elevada resistência mecânica.

www.cinasita.com.br Produção e classificação


granulométrica
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS Agregados artificiais
Vermiculita
Formada p/ hidratação de certos minerais basálticos.
Quando aquecida a 1.000 oC, a água contida entre as suas milhares de
lâminas se transforma em vapor fazendo com que as partículas se
transformem em flocos sanfonados que aprisionam células de ar.
M.E. de 80 a 120 kg/m3

Argamassa de
vermiculita para
Minério de vermiculita Vermiculita ensacada proteção térmica
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A argila expandida é produzida em grandes fornos rotativos, utilizando argilas


especiais que se expandem a altas temperaturas (1.100 °C), transformando-as em
um produto leve, de elevada resistência mecânica, ao fogo e aos principais
ambientes alcalinos e ácidos.

A Vermiculita é um mineral (Minério Micaceo Natural do grupo dos filosilicatos).


formado pela superposição de finíssimas lamínulas, que submetida a altas
temperaturas (cerca de 1000 ºC), sofre uma grande expansão de até quinze vezes do
seu volume original, constituindo-se no produto industrializado, denominado
Vermiculita Expandida, que possui múltiplas e interessantes utilizações em vários
setores da atividade humana. Os espaços vazios originados desta expansão
volumétrica são preenchidos por ar, que conferem à Vermiculita Expandida certas
característica como grande leveza, isolação térmica e absorção acústica.
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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS
Extração a céu aberto em cavas, rios ou minas

(Aulas USP)

Lavra de leito de rios


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Materiais empregados nas construções
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Materiais empregados nas construções

OBTENÇÃO DE
AGREGADOS - NATURAIS

Extração de areia de mina.

(ITAMBÉ - Idércio)
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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS
Areia de origem marinha

Aplica-se processo de lavagem


para remover o sal (NaCl).
Não se utiliza em concreto
armado devido ao ataque às
armaduras.
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Materiais empregados nas construções
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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Extração em pedreiras

Perfuração para
colocação de
explosivos

Desmonte através de
explosivos

(ITAMBÉ - Idércio)
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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Extração em pedreiras

Retirada do material
desmontado

Transporte em caminhões
com caçamba basculante
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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS
Produção e classificação em centrais de britagem
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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Britador primário – de mandíbulas


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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

METSO

Britador primário – de mandíbulas


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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Britadores secundários e terciários - Girosférico cônico


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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Britadores secundário e terciário – Girosférico ou cônico


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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Britadores (José Freitas Jr.)

Britadores secundários e terciários - Girosférico cônico


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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Britadores secundários e terciários - Girosférico cônico


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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

METSO

Britador quaternário - Impactores VSI Barmac série VI


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Materiais empregados nas construções
OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Peneiramento por
Peneiras vibratórias
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Outros Ensaios
MATERIAL PULVERULENTO
Partículas inferiores a 0,075 mm
Estudo granulométrico impossível por meio de peneiras
Altíssima superfície específica

Métodos indiretos p/
avaliar o tamanho das
partículas

Turbidímetro Wagner
Tempo de
sedimentação
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Outros Ensaios
MATERIAL PULVERULENTO

SUPERFÍCIE ESPECÍFICA :
Sedimentômetro de
Prot
Tempo de
sedimentação

Fonte: Freitas (2013)


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Outros Ensaios
MATERIAL PULVERULENTO Permeâmetro Blaine
NBR NM 76
Caracteriza a finura. Quanto maior o valor do
Blaine, mais fino é o pó.
•K é a constante do aparelho;
•  é a porosidade da camada;
• t é o tempo medido (s)
•  é a massa específica do pó (g/cm³)
• é a viscosidade do ar à temperatura do
ensaio – tabela da norma (Pa/s)
• S é a superfície específica

K 3 t
S= 
 (1−  )  0,1
Fonte: Freitas (2013)
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Outros Ensaios
MATERIAL PULVERULENTO Permeâmetro Blaine
Entrada de ar
Amostra Abrir o registro e aspirar o
líquido, levantando para a
marca A, fechando o registro.
Com a sub-pressão formada
no tubo, o ar é forçado a fluir
através da amostra e o fluido
vai lentamente voltando a
posição de equilíbrio.
O cronômetro deve ser
Fluido acionado quando o nível do
fluido passar pela marca B e
desligado quando atingir a
marca C, anotando-se o
tempo
Fonte: Freitas (2013) NBR NM 76
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Materiais empregados nas construções
Características deletérias dos Agregados:
Características Físicas:
➢ Extrínsecas:
• Incrustações
• Superfície intemperizada
• Superfície lisa
• Formas indesejáveis
• Excesso de finos
➢ Intrínsecas:
• Estrutura porosa indesejável
• Variação volumétrica no umedecimento e secagem
• Laminação e clivagem
• Partículas moles, fracas, leves
• Dilatação térmica desfavorável
Fonte: Freitas (2013)
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Materiais empregados nas construções
Características deletérias dos Agregados:
Características Químicas:
➢ Reação com o cimento:
• Álcali-agregado (NaOH, KOH)
• Quantidade de álcalis
• Relação NaOH/KOH
• Impurezas orgânicas
• Impurezas salinas
• Trocas iônicas

➢ Independentes do cimento:
• Oxidação
• Sulfetos de Ferro
• Concretos ferruginosos
• Carbonatação
• Impurezas incorporadoras de ar
• Solubilização
Fonte: Freitas (2013)
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Materiais empregados nas construções
IMPUREZAS – Reações deletérias

Finos:
Prejudicam a
trabalhabilidade e a
aderência
pasta/agregado.

Sem matéria orgânica: Com matéria orgânica,


maior acidez, menor pH: Matéria orgânica:
Decomposição da
pasta, eflorescências
e manchamento no
concreto.
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Outros Ensaios
IMPUREZAS – Reações deletérias
Matéria orgânica:
Causam decomposição da pasta, eflorescências e manchamento
no concreto. Podem interferir na hidratação do cimento (podendo até
inibir a hidratação). Ocorre freqüentemente em areias de naturais

100 ppm

200 ppm

300 ppm

400 ppm

500 ppm

(Idércio - ITAMBÉ) (Idércio - ITAMBÉ)


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Outros Ensaios
IMPUREZAS – Reações deletérias
Limites máximos de substâncias nocivas:
Substância Método de ensaio Porcentagem máxima
Agregado miúdo Agregado graúdo

Torrões de argila NBR 7218 Concreto aparente 3,0 1,0


e materiais
Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 2,0
friáveis
Outros concretos 3,0 3,0
Materiais carbonosos 1) ASTM C Concreto aparente 0,5 0,5
123
Concreto não aparente 1,0 1,0
Material fino que passa NBR NM 46 Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 1,0 2) 3)
na peneira 75µm Concreto protegido de desgaste superficial 5,0 1,0 2) 3)
Impurezas orgânicas NBR NM 49 Solução obtida deve -
ser mais clara que a
padrão
1)Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode-se prescindir do
ensaio de quantificação dos materiais carbonosos.
2)Para o agregado total, o limite pode ser composto de até 6,5% desde que se comprove por apreciação petrográfica que os
grãos não interferem nas propriedades do concreto.
3) Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1% o limite pode ser 2%.
4)Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura que a solução padrão, a diferença máxima entre os
resultados de resistência à compressão previstos na NBR 7221 deve ser de 10%.

Fonte: Freitas (2013)


Prof. Ms. Alexandre Bandeira
Outros Ensaios
IMPUREZAS – Reações deletérias
Limites máximos para: expansão devida a RAA, teor
de cloretos e sulfatos presentes nos agregados
Determinação Método de ensaio Limites
Reatividade ASTM C 1260 Expansão máxima de 0,10% aos 14 dias de
álcali- cura agressiva
agregado NBR 15577-4 1) Expansão máxima de 0,05% aos 3 meses
Teor de Cloretos 2) Expansão máxima de 0,05% aos 6 meses
NBR 9917 0,2% concreto simples
NBR 14832 3)
0,1% concreto armado
0,01% concreto protendido
Teor de sulfatos 4) NBR 9917 0,1%
1)Ensaio Facultativo.
2)Agregados que excedam os limites podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido por todos os
componentes, verificado pela NBR 14382 ou ASTM C 1218, não exceda os limites: 0,06% para concreto protendido, 0,15%
para concreto armado exposto a cloretos, 0,40% para concreto armado em condições não severas e 0,30% para outros tipos
de construção em concreto armado.
3) Método para determinação de cloretos em clínquer e cimento Portland, pode ser utilizado para agregados.
4)Agregados que excedam o limite podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido pelos demais
componentes não exceda 0,2% ou que fique comprovado que o uso de cimento Portland resistente à sulfatos, conforme
NBR 5737.

Fonte: Freitas (2013), adaptado pelo autor.


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Materiais empregados nas construções
REAÇÕES DELETÉRIAS Reações álcali-agregado

(reação expansiva – desagrega o concreto)

Fonte: Freitas (2013)


Prof. Ms. Alexandre Bandeira
Materiais empregados nas construções
REAÇÕES DELETÉRIAS Reações álcali-agregado
NBR 9773/1987

Bloco de fundações seriamente afetado - Recife -PE


(Marcelo Pechhio, Yushiro Kihara e Tibério de Andrade)
Prof. Ms. Alexandre Bandeira
Materiais empregados nas construções
REAÇÕES DELETÉRIAS

Ataque por Sulfatos


(expansiva – desagrega o
concreto)

Contaminação por argila


(“pipoca”)

Fonte: Freitas (2013)


Prof. Ms. Alexandre Bandeira
Outros Ensaios
AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)
Friabilidade: tendência do agregado desagregar NBR 51
ENSAIO DE ABRASÃO “LOS ANGELES”

Fonte: Freitas (2013)

Excesso de friabilidade aumenta em


demasia a quantidade de finos do
concreto dentro da betoneira
Prof. Ms. Alexandre Bandeira
Outros Ensaios
AGREGADOS Friabilidade: tendência do agregado
desagregar
GRAÚDOS
ENSAIO DE ABRASÃO
Material retido na # nº4 (4,8 mm)
“LOS ANGELES”

NBR 51

(Vieira Jr & Salles, 2011)


Fonte: Freitas (2013)
Referências bibliográficas:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7.211: Agregado para

concreto - especificação, Rio de Janeiro: ABNT, 2009. 9 p.

FREITAS JR J. DE A. Materiais de construção – Notas de Aula. Universidade

Federal do Paraná, 2013.

PETRUCCI, Eladio G. R. Materiais de construção. 11. ed. São Paulo: Globo, 1998.

BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de construção. 5. ed. rev. Rio de Janeiro:

LTC, 2005. 2 v
Prof. Ms. Alexandre Bandeira
Exercício – Complete a tabela e calcule o Módulo de Finura do
agregado ensaiado
Dados adicionais
Peso da amostra: 498 gramas
Diâmetro Máximo da Amostra: 4,8 mm

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