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Agregados

Ministério da Educação José de A. Freitas Jr. |Materiais de Construção


Universidade Federal do Paraná
Setor de Tecnologia
Departamento de Construção Civil

MATERIAL DISPONIBILIZADO PELO PROFESSOR JOSÉ DE ALMENDRA


FREITAS JUNIOR.

Materiais de Construção
( TC-031)

AGREGADOS

MATERIAL DISPONIBILIZADO PELO PROFESSOR JOSÉ DE ALMENDRA


FREITAS JUNIOR.

Prof. José de Almendra Freitas Jr.


freitasjose@terra.com.br
Versão 2012
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AGREGADOS – DEFINIÇÃO:
Material granular, de dimensões adequadas para
o uso em engenharia. DNIT
ABESC

USOS NA ENGENHARIA
 Argamassas e concretos
 Base p/ pavimentação
 Drenos Lastro
 Lastros de ferrovias
 Gabiões
Concreto
Maccaferri

Maccaferri
Concreto asfáltico Gabiões Drenos
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FINALIDADE USO EM CONCRETOS E ARGAMASSAS


 Econômicas: redução de custos

Cimento+ - R$ 130,00/m3

Valores (2010)

Agregados + - R$ 30,00/m3
(R$ / volume real)

 Técnicas: Minimiza a retração;


Minimiza o calor de hidratação;
Aumenta a resistência química;
Aumenta a resistência à abrasão.....
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FINALIDADE USO EM CONCRETOS E ARGAMASSAS

(Joana S. S.
(Joana Coutinho)
Coutinho)

% médias por
volumes de um
concreto comum
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES

Massa Específica ME= massa / volume real

Massa Unitária MU= massa / volume TOTAL


(com vazios)

Valores habituais:

Areia natural: ME ≈ 2,6 g/cm3 (ou kg/litro = t/m3)


MU ≈ 1,4 g/cm3

Brita comum: ME ≈ 2,7 g/cm3 (ou kg/litro = t/m3)


MU ≈ 1,5 g/cm3
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Unitária :
Graúdos

(Helene/Terzian, 1993) (Helene/Terzian, 1993)

Determinação M. U. Mistura compactada


compactada de britas. sofrendo arrasamento
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Unitária:
(Idércio - ITAMBÉ)

Miúdos

(Idércio - ITAMBÉ)
(Idércio - ITAMBÉ)

Determinação M. U. solta de agregados miúdos.


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AGREGADOS - DEFINIÇÕES

Determinação da Massa Específica:


Balança hidrostática: agregados graúdos
O procedimento a ser seguido :
a) Pesa o agregado (SSS).
Amostra imersa
b) Pesa o agregado imerso em água, em água
pendurando a amostra em um fio
ligado ao prato da balança.
W= peso a seco (SSS)
H= peso imerso na água

(Idércio - ITAMBÉ)
W
ME=
W-H
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Específica:
Picnômetro: agregados miúdos
O picnômetro
permite
Picnômetro rigoroso
com material controle de
sendo pesado volume
(Idércio - ITAMBÉ)

(Idércio - ITAMBÉ)
Balança pesando o material (SSS)
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
Determinação da Massa Específica :
Picnômetro: agregados miúdos

a) b) c) d)

e) f) m amostra areia
ME =
m água+areia - m água
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES

Superfície Específica: SE
SE = áreas dos grãos / MU
Área dos grãos: soma áreas todos os grãos contidos na MU
Valores aproximados:
Efeito na superfície específica sobre o consumo de água
Diâmetros Superfície Superfície Água de
(mm) Específica Específica molhagem
(m2/m3) (m2/kg) (l/m3)
Cimento 915.000 300 -
0,15 a 0,30 26.670 18,4 300
Agregados

2,4 a 4,8 1.680 1,16 56


9,5 a 19 420 0,290 40
38 a 76 105 0,072 10
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES UMIDADE E


ABSORÇÃO
Estado dos grãos:
Seco em estufa : sem umidade alguma, 110ºC por 6 horas;
Seco ao ar : sem umidade superficial, só umidade interna
dos grãos;
Saturado c/ superfície seca: sem umidade superficial,
interior saturado;
Saturado: com água livre na superfície.

Grau de Umidade h%

Ph - Ps
h% = x 100
(José Freitas Jr.)
Ps

Absorção de água (<= valor da porosidade)


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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
UMIDADE E ABSORÇÃO

Seco em estufa Seco ao ar Saturado com Saturado


superfície
seca (SSS)

(ITAMBÉ - Idércio.)
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
MEDIÇÃO DO GRAU DE UMIDADE h%:

Seco em estufa :
O material fica sem
umidade alguma, após a
permanência em estufa a
110 ºC por 6 horas;

Estufa
Ph - Ps
h% = x 100
Ps

Balança para pesagem úmido e seco


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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
MEDIÇÃO DO GRAU DE UMIDADE h%:
Balança para pesagem
úmido e seco
Sensor por microondas
para determinação de
umidade em agregados. Determinação
de umidade em
agregados por
método
expedito rápido
Frigideira e fogão para
(20 minutos)
secagem rápida

Ph - Ps
h% = x 100
Ps
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AGREGADOS - DEFINIÇÕES
TERMOS
• Fíler: material passante # nº 200 (0,075 mm)
• Agregado miúdo: material passante na # nº 4 (4,8 mm)
• Agregado graúdo: material retido # nº 4

Areia Natural

Seixos rolados

Pedra britada
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CLASSIFICAÇÕES Quanto à origem:


 Naturais : areias e seixos

Seixos Areia

 Artificiais : britas, pó de pedra, argila expandida,


granalha de aço

Britas Argila expandida Granalha de aço


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CLASSIFICAÇÕES Quanto à densidade:


 Leves: M. U. < 1 g/cm3
(Concretex)
Vermiculita

Argila
Fragmentos
expandida
de borracha

Pérolas de isopor Pedra pome

CONCRETO LEVE
Pedra pome,
Vermiculita, Argila
expandida,
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CLASSIFICAÇÕES Quanto à densidade:


 Normais: M. U. entre 1 e 2 g/cm3

Britas comuns Seixos


Areia Natural
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CLASSIFICAÇÕES Quanto à densidade:


 Pesados: M. U. > 2 g/cm3
(Concretex)

Granalha de aço

CONCRETO PESADO
Argamassa de barita Barita, Magnetita, Limonita,
Brita de magnetita (barreira radiológica) Granalha de aço
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CLASSIFICAÇÕES
Quanto ao tamanho:
 Agregado miúdo:
Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
 Agregado graúdo:
Material retido # n.º 4
 Mescla graúdo/miúdo:
15 % e 85 % retido # n.º 4
 Material pulverulento:
Material passante # n.º 200 (0,075 mm)
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CONCEITOS RELATIVOS AO PENEIRAMENTO:


• Material passante:
Até 15% da massa pode ficar retida na peneira
especificada. No mínimo 85% deve passar.
• Material retido:
Até 15% da massa pode passar na peneira
especificada. No mínimo 85% deve ficar retido.
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Fotografia Produto Imagem do Faixa


uso granulométrica
Rachão Primário
Base de Diâmetro:
CLASSIFICAÇÃO pavimentações e 100 à 150 mm
gabiões

Pedra Britada nº 3
Produtos de Concreto para Diâmetro:
fundações, lastros e 25 à 50 mm
britagem: pavimentações

Pedra Britada nº 2
Concreto Estrutural e Diâmetro:
Classificação não Estrutural 19 à 25 mm
Comercial quanto
Pedra Britada nº 1
ao tamanho - Concreto Estrutural e Diâmetro:
não Estrutural 12,5 à 19 mm

Pedrisco Limpo Diâmetro:


Blocos de concreto e 4,8 à 9,5 mm
pré-moldados, massa
asfáltica

Pó de Pedra
Blocos de concreto e Diâmetro:
pré-moldados, massa 0,5 à 4,8 mm
asfáltica
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COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:
(Faixa de distribuição das dimensões das partículas)
Afeta as propriedades do concreto e argamassas
(Feret, Fuller, Bolomey, Abrams e outros)
Curvas granulométricas

A) Contínua,
bem graduada

B) Descontínua
Favorece a resistência

C) Uniforme
(Farias, M. M. e Palmeira, E. M. ; IBRACON 2007) Aumenta consumo de cimento
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EFEITO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:

Maior quantidade de
vazios exige um maior
consumo de pasta de
cimento

Aumenta custo
Aumenta retração
Aumenta calor ....

(Mehta e Monteiro, 2006)


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EFEITO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:

(Idércio, ITAMBÉ) Mais vazios

Conjunto de grãos menores em substituição a grãos


maiores implica em uma maior quantidade de vazios,
uma maior superfície específica e portanto
um maior consumo de pasta de cimento
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EFEITO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA:


Granulometrias e seus efeitos sobre os concretos:
CONCRETO FRESCO CONCRETO
PARÂMETROS DE ENDURECIDO PARA REDUÇÃO
DOSAGEM DO PARA UMA BOA PARA UMA BOA DO CUSTO
CONCRETO TRABALHABILIDADE RESISTÊNCIA
Granulometria do Preferencialmente fina Preferencialmente Grossa
agregado miúdo grossa
Relação graúdo/miúdo A diminuir A aumentar A maior possível
Consumo de água A aumentar até certo A diminuir A aumentar
ponto
Granulometria total Preferível contínua Preferencialmente A disponível
descontínua
Dimensão máxima Preferencialmente Preferencialmente A maior possível
característica do agregado média pequena
Geometria do grão do Preferencialmente Preferencialmente Esférica
agregado graúdo esférico (pedregulho) irregular (pedra (pedregulho)
britada)
(Assunção, J.W.; 2002 )
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS
Agregados artificiais
Argila expandida
Produzida em grandes fornos rotativos, utilizando argilas especiais
que se expandem a altas temperaturas (1.100 °C), transformando-as
em um produto leve, de elevada resistência mecânica.

www.cinasita.com.br Produção e classificação


granulométrica
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS Agregados artificiais


Vermiculita
Formada p/ hidratação de certos minerais basálticos.
Quando aquecida a 1.000 oC, a água contida entre as suas milhares de
lâminas se transforma em vapor fazendo com que as partículas se
transformem em flocos sanfonados que aprisionam células de ar.
M.E. de 80 a 120 kg/m3

Argamassa de
vermiculita para
Minério de vermiculita Vermiculita ensacada proteção térmica
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS


Extração a céu aberto em cavas, rios ou minas

(Aulas USP)

Lavra de leito de rios


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OBTENÇÃO DE
AGREGADOS - NATURAIS

Extração de areia de mina.

(ITAMBÉ - Idércio)
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS


Areia de origem marinha

Aplica-se processo de lavagem para


remover o sal (NaCl)
Não se utiliza em concreto armado
devido ao ataque às armaduras.
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS


Extração de areia em cavas.

(José Freitas Jr.)

Aspecto geral
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS


Extração de areia em cavas

(José Freitas Jr.)

Remoção de camada de terra orgânica


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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS


Extração de areia em cavas

(José Freitas Jr.)

Peneiramento – classifica o material


Lavagem – retira matéria orgânica e material pulverulento
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - NATURAIS


Extração de areia em cavas

(José Freitas Jr.)

Problemas ambientais
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS


Extração em pedreiras

Perfuração para
colocação de
explosivos

Desmonte através de
explosivos

(ITAMBÉ - Idércio)
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS


Extração em pedreiras

Retirada do material
desmontado

Transporte em caminhões
com caçamba basculante
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS


Produção e classificação em centrais de britagem
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Central de britagem
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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Britador primário – de mandíbulas


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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

METSO

Britador primário – de mandíbulas


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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Britadores (José Freitas Jr.)

Britadores secundários e terciários - Girosférico cônico


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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Britadores secundários e terciários - Girosférico cônico


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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Britadores secundários e terciários - Girosférico cônico


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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Britadores secundário e terciário – Girosférico ou cônico


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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

METSO

Britador quaternário - Impactores VSI Barmac série VI


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OBTENÇÃO DE AGREGADOS - BRITAS

Peneiramento por
Peneiras vibratórias
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MATERIAL PULVERULENTO
Partículas inferiores a 0,075 mm
Estudo granulométrico impossível por meio de peneiras
Altíssima superfície específica

Métodos indiretos p/
avaliar o tamanho das
partículas

Turbidímetro Wagner
Tempo de
sedimentação
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MATERIAL PULVERULENTO

SUPERFÍCIE ESPECÍFICA :
Sedimentômetro de
Prot
Tempo de
sedimentação

(José Freitas Jr.)


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MATERIAL PULVERULENTO Permeâmetro Blaine


NBR NM 76
Caracteriza a finura. Quanto maior o valor do
Blaine, mais fino é o pó.
• K é a constante do aparelho;
•  é a porosidade da camada;
• t é o tempo medido (s)
•  é a massa específica do pó (g/cm³)
•  é a viscosidade do ar à temperatura do
ensaio – tabela da norma (Pa/s)
• S é a superfície específica

K 3 t
S  
 (1   ) 0,1
ITAMBÉ
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MATERIAL PULVERULENTO Permeâmetro Blaine


Entrada de ar
Amostra Abrir o registro e aspirar o
líquido, levantando para a
marca A, fechando o registro.
Com a sub-pressão formada
no tubo, o ar é forçado a fluir
através da amostra e o fluido
vai lentamente voltando a
posição de equilíbrio.
O cronômetro deve ser
Fluido acionado quando o nível do
fluido passar pela marca B e
desligado quando atingir a
marca C, anotando-se o
tempo
(F.Bauer)
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MATERIAL PULVERULENTO Análise granulométrica


por difração a laser
A amostra é dispersa, um raio laser emitido sofre difração,
que varia conforme o tamanho das partículas, este resultado
é interpretado, dando, em poucos segundos, a granulometria.
A difração laser é aplicadas para medição de partículas de 0,1
à 8750 μm, possibilitando uma análise rápida e de alta
qualidade.

LS Beckman Coulter 13 320


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AGREGADOS MIÚDOS
Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
UMIDADE E ABSORÇÃO
A água transportada pelos agregados através do seu teor de
umidade (h%) deve ser considerada na relação
água/cimento (a/c) para não afetar a resistência do concreto.
Ph - Ps
h% = x 100
Ps

Maior a/c menor resistência (fc)


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AGREGADOS MIÚDOS
Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
INCHAMENTO
A umidade aderente nas superfícies dos grãos dos agregados miúdos
transforma estes em partículas com cargas elétricas negativas.
Por repulsão elétrica os grãos se afastam causando o inchamento.
Ph - Ps
Inchamento de até 35% h% = x 100
Ps

O inchamento altera o
volume de areia a ser
usada quando a
produção de concreto é
feita por volumes de
agregados.
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AGREGADOS MIÚDOS UMIDADE


Central produtora de concreto por massas:
Silos de cimento
Silos de agregados

Balança de agregados

Silo
Balança de cimento
Sensor de umidade (por Balança
microondas) para compensação
automática da água
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AGREGADOS Medição em volume


no carrinho
MIÚDOS
INCHAMENTO

Concreto produzido
na obra por volumes:

Agregados dosados por


volumes e o cimento por
massa (quantidade de sacos).

- Maior desperdício de materiais; (Idércio, ITAMBÉ )

- Maior desvio padrão (Sd);


- Menor economia;
- Menor produtividade; Medição em volume:
- Menor qualidade. -Caixa ou padiola;
-Carrinho etc.
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AGREGADOS MIÚDOS INCHAMENTO


Central móvel produtora de concreto por volumes:
BALANÇA DE O cimento é dosado por
CIMENTO
massa, os agregados são
dosados por volumes.
Da quantidade de água
líquida a ser adicionada deve
ser subtraída a água da
umidade dos agregados.

O volume do agregado
miúdo deve ser ajustado
de acordo com a
umidade e o
correspondente grau de
inchamento.
O desvio padrão será maior
que na produção por massas.
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CONCRETO PRODUZIDO NA OBRA

Controle dos volumes


QUALIDADE ! Controle de impurezas ! dos agregados !

•Controle dos volumes dos agregados ?


•Umidade dos agregados ?
•Controle do volume de água ?

fck obtido ???? Controle do


Volume de água !
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AGREGADOS MIÚDOS Material passante # n.º 4 (4,8 mm)

GRANULOMETRIA
Peneiramento em peneiras da Série Normal ABNT
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AGREGADOS MIÚDOS Material passante # n.º 4 (4,8 mm)

GRANULOMETRIA
(Joana S. Coutinho)

Série Normal de peneiras:

Peneira # Abertura Nominal


nº (mm)
4 4,8
8 2,4
16 1,2
30 0,60
50 0,30
100 0,15

(Joana S. Coutinho)
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AGREGADOS
Informações extraídas da granulometria:
∑( % acumuladas)
Módulo de Finura - MF M.F. =
100
O MF serve para classificar os agregados e
como informação em alguns métodos de dosagem

Dimensão Máxima Característica- DMC


A DMC de um agregado é a abertura da malha da peneira
superior a qual a porcentagem acumulada for igual ou
imediatamente inferior a 5 %.
A DMC serve para verificar se um agregado tem tamanho
adequado para ser utilizado em concreto de elementos
estruturais de determinadas dimensões.
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AGREGADOS
Informações extraídas da granulometria:
Dimensão máxima do agregado a ser usado:
Determinada pelo projeto estrutural, detalhe levantado em obra,
observa-se as distâncias entre as armaduras, as formas e outras,
seguindo as regras: (Adotar o menor destes valores).
• DMC  1/3 da espessura da laje
• DMC  ¼ da distância entre faces das formas
• DMC  0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais
• DMC  1,2 do espaçamento entre armaduras verticais
• DMC  ¼ do Ø da tubulação de bombeamento (no caso)
• DMC  1,2 do cobrimento nominal
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AGREGADOS MIÚDOS
Material passante # nº4 (4,8 mm)

GRANULOMETRIA
Peneira # Abertura (mm) Massa % retida % acumulada
no retida (g)
4 4,8 23 2,3 2,3
8 2,4 68 6,8 9,1 %>5%
16 1,2 193 19,3 28,4
30 0,6 375 37,5 65,9
50 0,3 209 20,9 86,8
100 0,15 85 8,5 95,3
--- fundo 47 4,7 ---
Σ 1000 100,0

2,3 + 9,1 + 28,4 + 65,9 + 86,8 + 95,3


MF = = 2,88
100

DMC = 4,8 mm (9,1% retido na peneira # no 8)


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AGREGADOS MIÚDOS
Material passante # nº4 (4,8 mm)

NBR 7211
Porcentagem, em peso, retida acumulada nas peneiras
Peneira Zona utilizável Zona ótima
ABNT mínimo máximo mínimo máximo
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 7 0 0
4,8mm 0 10 0 5
2,4 mm 0 25 10 20
1,2 mm 5 50 20 30
0,6 mm 15 70 35 55
0,3 mm 50 95 65 85
0,15 mm 85 100 90 95
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AGREGADOS MIÚDOS GRANULOMETRIA

% retida acumulada (em massa) 100 zona ótima


90 zona utilizável
amostra
80

70

60
50

40

30

20
10
0
0,1 1 10

Abertura das peneiras (mm)

Módulo de Finura (MF) Classificação


1,55 < M.F. < 2,20 Zona utilizável inferior
2,20 < M.F. < 2,90 Zona ótima
2,90 < M.F. < 3,50 Zona utilizável superior
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Características deletérias dos Agregados:


Características Físicas: (Swenson & Chaly)

 Extrínsecas:
• Incrustações
• Superfície intemperizada
• Superfície lisa
• Formas indesejáveis
• Excesso de finos
 Intrínsecas:
• Estrutura porosa indesejável
• Variação volumétrica no umedecimento e secagem
• Laminação e clivagem
• Partículas moles, fracas, leves
• Dilatação térmica desfavorável
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Características deletérias dos Agregados:


Características Químicas: (Swenson & Chaly)
 Reação com o cimento:
• Álcali-agregado (NaOH, KOH)
• Quantidade de álcalis
• Relação NaOH/KOH
• Impurezas orgânicas
• Impurezas salinas
• Trocas iônicas
 Independentes do cimento:
• Oxidação
• Sulfetos de Ferro
• Concretos ferruginosos
• Carbonatação
• Impurezas incorporadoras de ar
• Solubilização
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IMPUREZAS – Reações deletérias

Finos:
Prejudicam a
trabalhabilidade e a
aderência
pasta/agregado.
(Aulas USP)

Sem matéria orgânica: Com matéria orgânica,


maior acidez, menor pH:
Matéria orgânica:
Decomposição da
pasta, eflorescências
e manchamento no
concreto.

(Aulas USP)
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IMPUREZAS – Reações deletérias

Matéria orgânica:
Matéria orgânica:
Decomposição da pasta,
eflorescências e
manchamento no concreto.

(Idércio - ITAMBÉ)
(Idércio - ITAMBÉ)
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IMPUREZAS – Reações deletérias


Limites máximos de substâncias nocivas:
Substância Método de ensaio Porcentagem máxima
Agregado miúdo Agregado graúdo

Torrões de argila e NBR 7218 Concreto aparente 3,0 1,0


materiais friáveis
Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 2,0
Outros concretos 3,0 3,0
Materiais carbonosos 1) ASTM C Concreto aparente 0,5 0,5
123
Concreto não aparente 1,0 1,0
Material fino que passa NBR NM 46 Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 1,0 2) 3)
na peneira 75μm
Concreto protegido de desgaste superficial 5,0 1,0 2) 3)
Impurezas orgânicas NBR NM 49 Solução obtida deve ser -
mais clara que a padrão

1)Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode-se prescindir do
ensaio de quantificação dos materiais carbonosos.
2)Para o agregado total, o limite pode ser composto de até 6,5% desde que se comprove por apreciação petrográfica que os
grãos não interferem nas propriedades do concreto.
3)Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1% o limite pode ser 2%.
4)Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura que a solução padrão, a diferença máxima entre os
resultados de resistência à compressão previstos na NBR 7221 deve ser de 10%.
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IMPUREZAS – Reações deletérias


Limites máximos para: expansão devida a RAA, teor
de cloretos e sulfatos presentes nos agregados
Determinação Método de ensaio Limites
Reatividade ASTM C 1260 Expansão máxima de 0,10% aos 14 dias de cura
álcali-agregado agressiva
NBR 9773 1) Expansão máxima de 0,05% aos 3 meses
Teor de Cloretos 2) Expansão máxima de 0,05% aos 6 meses
NBR 9917 0,2% concreto simples
NBR 14832 3)
0,1% concreto armado
0,01% concreto protendido
Teor de sulfatos 4) NBR 9917 0,1%
1)Ensaio Facultativo.
2)Agregados que excedam os limites podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido por todos os
componentes, verificado pela NBR 14382 ou ASTM C 1218, não exceda os limites: 0,06% para concreto protendido, 0,15%
para concreto armado exposto a cloretos, 0,40% para concreto armado em condições não severas e 0,30% para outros
tipos de construção em concreto armado.
3)Método para determinação de cloretos em clínquer e cimento Portland, pode ser utilizado para agregados.
4)Agregados que excedam o limite podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido pelos demais
componentes não exceda 0,2% ou que fique comprovado que o uso de cimento Portland resistente à sulfatos, conforme
NBR 5737.
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REAÇÕES DELETÉRIAS Reações álcali-agregado

(reação expansiva – desagrega o concreto)


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REAÇÕES DELETÉRIAS Reações álcali-agregado

Bloco de fundações seriamente afetado - Recife -PE


(Marcelo Pechhio, Yushiro Kihara e Tibério de Andrade)
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REAÇÕES DELETÉRIAS

Ataque por Sulfatos


(expansiva – desagrega o
concreto)

(J.S. Coutinho)

Contaminação por argila


(“pipoca”)

(Idércio - Itambé
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AREIA ARTIFICIAL ou INDUSTRIAL ou DE PEDRA


Agregado miúdo proveniente da britagem de rochas.
Devido a forma de obtenção, o agregado produzido contém muito
material pulverulento e os grãos tendem a ser mais angulosos que
a areia natural.

Britador primário Peneiras


Rachão Britadores secundário
de mandíbulas Brita
e terciário (cônico)

Lavagem Peneiras Britador quaternário


Areia de pedra
impactador centrífugo
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AREIA ARTIFICIAL ou INDUSTRIAL ou DE PEDRA

Principalmente devido ao impacto ambiental da extração


de areia natural, cada vez mais, os areais se afastam dos
centros consumidores e o transporte, em muitos casos,
tem um custo maior que o próprio material.
Nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo
a distância média chega hoje a mais de 100 km.
Para otimização de custo e do traço da dosagem, as
principais usinas de concreto da região de Curitiba já
utilizam ½ de areia natural e ½ de areia artificial nos seus
concretos.
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AREIA ARTIFICIAL ou INDUSTRIAL ou DE PEDRA


Comparando com a areia natural:
• Grãos mais lamelares e pontiagudos;
• Maior quantidade de finos (a lavagem minimiza);
• Prejudica a trabalhabilidade;
• Exige mais água e cimento, aumenta custo do concreto.

Areia de pedra
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AREIA ARTIFICIAL ou INDUSTRIAL ou DE PEDRA

Equipamentos de
lavagem de areia para
retirada de material
pulverulento (resíduos)

TELA

(L. A. F. Bauer)
www.crusher.com.br
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AREIA NORMAL – NBR 7214/82


IPT - é o único responsável pela produção
Serve como padrão de referência laboratorial destinado a
caracterização de cimentos Portland (NBR 7215/1996)
Composição granulométrica NBR 7214/82
Peneira # n° Abertura (mm) Limites NBR 7214/82
8 2,4 0
10 2,0 5±5
16 1,2 25 ± 5
30 0,6 50 ± 5
50 0,3 75 ± 5
100 0,15 97 ± 3
Frações granulométricas da areia normal:
Material retido entre as peneiras # (mm) Denominação
2,40 e 1,20 Grossa
1,20 e 0,60 Média grossa
0,60 e 0,30 Média Fina
0,30 e 0,15 Fina
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AREIA NORMAL – NBR 7214/82


IPT - é o único responsável pela produção
Serve como padrão de referência laboratorial destinado a
caracterização de cimentos Portland (NBR 7215/1996)
Outras determinações:
Determinação Limites NBR
7214/82
Material fino passante na peneira 0,075 – NBR NM 43/03 ≤ 1%
Umidade NBR 7214/82 ≤ 0,2%
Conglomerados argilosos NBR 7214/82 ≤ 1%
Teor de feldspato entre peneiras 2,4 e 1,2 mm – NBR 7214/82 ≤ 15%
Teor de mica entre peneiras 0,3 e 0,15 mm – NBR 7214/82 ≤ 2,0%
Impurezas orgânicas – NBR NM 49/01 ≤ 100 ppm
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AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido # nº4 (4,8 mm)

FORMATO DOS GRÃOS

Grãos alongados ou lamelares:


• Prejudicam a trabalhabilidade
• Geram mais vazios entre os
grãos e exigem maior consumo de
cimento no concreto

Forma das partículas NBR 7389


(J.S. Coutinho)
Grau de esfericidade e de arredondamento
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

FORMATO DOS GRÃOS


Alongado Lamelar

(Idércio - ITAMBÉ)
(Idércio - ITAMBÉ)

C L
—<2 e — < 2 = Normal
C = comprimento L e
L = largura C L
— ≥ 2 e — ≥ 2 = Alongado NBR 7809:2005
L e
e = espessura IF = C/e ≤ 3,0
C L
— ≥ 2 e — ≥ 2 = Lamelar IF = índice de forma
e e
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

FORMATO DOS GRÃOS


Normal Semi-arredondado Normal Arredondado

(Idércio - ITAMBÉ) (Idércio - ITAMBÉ)

Grãos arredondados:
• Favorecem a trabalhabilidade
• Geram menos vazios entre os grãos e possibilitam a
produção de concreto com menos cimento
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MATÉRIA-PRIMA
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

FORMATO DOS GRÃOS AGREGADO LAMELAR

C
—≥2
e

L
—≥2
e

C = comprimento
L = largura
e = espessura
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MATÉRIA-PRIMA
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

FORMATO DOS GRÃOS AGREGADO NORMAL

C
—<2
L

L
—<2
e

C = comprimento
L = largura
e = espessura
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MATÉRIA-PRIMA
AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

FORMATO DOS GRÃOS AGREGADO ALONGADO

C
—≥2
L

L
—≥2
e

C = comprimento
L = largura
e = espessura
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

Granulometria NBR 7211


SÉRIE NORMAL SÉRIE
INTERMEDIÁRIA
N° Abertura (mm) N° Abertura (mm)
6” 150
4” 100
3” 76
2 ½” 64
2” 50
1 ½” 38
1 ¼” 32
1” 25
¾” 19
½” 12,5
3/8” 9,5
¼” 6,3
o
Peneiras p/ agregado graúdo n 4 4,8
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

Limites granulométricos de agregado graúdo


NBR 7211
d/D = 4,75/12,5 d/D = 9,5/25
Abertura das mínimo máximo Abertura das mínimo máximo
peneiras (mm) % % peneiras (mm) % %
25 0 0 31,5 0 0
19 0 0 25 0 5
12,5 0 5 19 2 15
9,5 2 15 12,5 40 65
6,3 40 65 9,5 80 100
6,3 92 100
4,75 80 100
4,75 95 100
2,36 95 100 2,36 100 100

(Brita 0) (Brita 1)
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

Limites granulométricos de agregado graúdo


NBR 7211

d/D = 19/31,5 d/D = 25/50


Abertura das mínimo máximo Abertura das mínimo máximo
peneiras (mm) % %
peneiras (mm) % %
31,5 0 5
50 0 5
25 5 25
19 65 95 37,5 5 30
12,5 92 100 31,5 75 100
9,5 95 100 25 87 100
6,3 100 100 19 95 100

(Brita 2) (Brita 3)
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

Limites granulométricos de agregado graúdo


NBR 7211

d/D = 37,5/75
Abertura das mínimo máximo
peneiras (mm) % %
75 0 5
63 5 30
50 75 100
37,5 90 100
31,5 95 100

(Brita 4)
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido # nº4 (4,8 mm)

Limites granulométricos de agregado graúdo


NBR 7211
Zonas granulométricas
120

100
% retida acumulada

80

60

40

20

0
1 Abertura das peneiras (mm) 10 100

mínimo 19/31,5 mm máximo 19/31,5 mm amostra mínimo 9,5/25 mm


máximo 9,5/25 mm mínimo 4,75/25 mm máximo 4,75/25 mm mínimo 25/50 mm
máximo 25/50 mm mínimo 37,5/75 mm máximo 37,5/75 mm
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AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)
SÉRIE NORMAL SÉRIE
INTERMEDIÁRIA
MF – usa as % acumuladas das
N° Abertura (mm) N° Abertura (mm)
peneiras da série normal.
6” 150
4” 100 ∑( % acumuladas)
3” 76 M.F. =
2 ½” 64 100
2” 50
1 ½” 38 DMC – usa as % acumuladas
1 ¼” 32 das peneiras da série normal e
1” 25 da série auxiliar.
¾” 19
½” 12,5
3/8” 9,5
¼” 6,3
o
n 4 4,8
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AGREGADOS GRAÚDOS Material retido na # nº4 (4,8 mm)


Amostra de uma brita 2 (19/31,5 mm) Amostra de uma brita 1 (9,5/25 mm)

>5%
>5%

MF = (16 + 95+ 100 x 6) / 100 = 7,11 MF = (17 + 94 + 97 + 97 + 100 x 3) / 100 = 6,05


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AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)

Resistência à compressão:

AGREGADO Resistência à compressão da rocha

(Andrade, W. P.; 1997)


Rocha basáltica 105 a 235 MPa
Granito 85 a 275 MPa
Calcário 90 a 270 MPa
Cascalho * 165 a 265 MPa

Os agregados não são utilizados para regular a resistência de um


concreto, mas podem limitar a sua resistência à compressão.
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AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)

Módulo de elasticidade:
Dados Laboratório de FURNAS

AGREGADO Módulo de elasticidade da rocha


Anfibolito (Itumbiara) 105 a 235 MPa
Quartzito (Serra da Mesa) 85 a 275 MPa
Basalto (Maribondo) 90 a 270 MPa
Arenito (Capanda) 165 a 265 MPa
(Andrade, W. P.; 1997)

Como os agregados representam a maior parte do volume de um


concreto, são os elementos fundamentais na determinação do seu
Módulo de Elasticidade.
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AGREGADOS GRAÚDOS
Material retido na # nº4 (4,8 mm)

Friabilidade: tendência do agregado desagregar


ENSAIO DE ABRASÃO “LOS ANGELES”

Excesso de friabilidade aumenta em


demasia a quantidade de finos do
concreto dentro da betoneira
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AGREGADOS Friabilidade: tendência do agregado


GRAÚDOS desagregar
ENSAIO DE ABRASÃO
Material retido na # nº4 (4,8 mm)
“LOS ANGELES”

(Vieira Jr & Salles, 2011)


(M.M. de Farias e E. M.Palmeira)
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Materiais de Construção
AGREGADOS

Referências bibliográficas:

ELADIO G. R. PETRUCCI - Concreto de cimento Portland


Ed. Globo.

L. A. FALCÃO BAUER - Materiais de construção 1 - Ed. LTC.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL


e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais
Capítulo 16 Agregados para a Construção Civil
Márcio M. de Farias e Ennio de Marques Palmeira– IBRACON 2007

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