AMLC Versão 1.

53
Controlador de pesagem
Manual do Usuário
INTRODUÇÃO FUNCIONALIDADES BÁSICAS

O AMLC é um módulo para leitura de células de carga Leitura e alimentação da célula de carga
projetado para o controle autônomo de sistemas de
pesagem com comunicação RS485 Modbus RTU. Leitura bidirecional de células de carga com
sensibilidade entre 1 e 3mV/V, alimentação 5Vcc com
Possui 7 modos de funcionamento selecionáveis por capacidade para até 8 células de 350Ω em paralelo.
chaves DIP no próprio módulo:
A amostragem do peso é feita numa velocidade de
 Transdutor de pesagem analógico (pág. 3) 100 vezes por segundo com resolução de +-20.000
 Transdutor de pesagem Modbus RTU (pág. 4) divisões (célula de 2mV/V) ou +-30.000 (3mV/V).
 Balança integradora de correia (pág. 5)
 Balança dosadora de correia (pág. 6) Rede de comunicação RS485 Modbus
 Ensacadeiras e Envasadoras (pág. 7,8,9 e 10)
 Checkweigher estática e dinâmica (pág. 11) A rede RS485 utiliza o protocolo Modbus RTU e pode
endereçar até 15 módulos AMLC.
 Controlador PID (tensionamento) (pág. 12)
Entradas digitais e analógicas
A mudança da chave reconfigura o módulo para o
modo selecionado, dispensando o uso de menus de
As 6 entradas digitais 24Vcc (E1 a E6) tem funções
programação para o ajuste das funções.
definidas conforme o modo de operação selecionado.
Este manual deve ser lido de forma seletiva
As entradas E1 a E5 podem funcionar como entradas
começando pelas páginas 1, 2 e 4 e depois pela
analógicas para ler potenciômetros quando a entrada
página do modo selecionado e também as tabelas
E6 estiver fazendo a leitura da tensão da fonte 24V.
e recomendações nas páginas finais 13, 14 e 15.
Saídas digitais

LIGAÇÕES DO AMLC Existem 5 saídas PNP 24Vcc para 1A protegidas

contra curto circuito e sobrecargas, com funções
definidas pelo modo de operação selecionado.

A operação das entradas e saídas é sinalizada pelo

led amarelo E/S, que liga momentaneamente a cada
transição de estado On-Off ou Off-On de uma E/S.

Saída analógica unidirecional

O AMLC possui uma saída analógica de 0 a 10Vcc

com 10.000 níveis de resolução para retransmissão do
sinal de peso positivo ou controle da velocidade de
inversores de frequência (conforme o modo).

Leds de sinalização

Tx (vermelho): pisca a cada comunicação na

porta serial RS485.
E/S (amarelo): pisca a cada transição do estado
lógico das entradas e saídas digitais
Zero (verde): liga com peso ou tara zero.

Página 1 de 16

Filtro digital ajustável pelo usuário
Um filtro digital ajustável permite eliminar a influencia
das vibrações mecânicas na leitura da balança.
Alarme de sobrecarga na célula
Se o sinal da célula de carga exceder 2mV/V existe
uma sobrecarga na célula que será sinalizada pelo
piscamento simultâneo dos 3 leds e pelo bit 15.
Ajuste de Tara da balança
É possível eliminar a indicação de peso residual na
balança para que indique zero. A tara pode ser feita
remotamente pela IHM ou clp através do bit 10 e o
valor original antes da tara fica indicado no registro 5.
Data Logger incorporado
O AMLC possui a capacidade de registrar em tempo real até 1000
leituras (10s) do sinal da célula de carga, simultaneamente com a
leitura da saída do filtro digital e de uma entrada analógica para
potenciômetro, permitindo a posterior geração de gráficos na IHM.
A leitura é automática e disparada por uma brusca variação no
peso, mas também pode ser controlada por um sinal de disparo
numa entrada digital.
Calibração com e sem peso de calibração
Antes de iniciar uma calibração devemos verificar a polaridade da
célula de carga para que a leitura fique na região positiva.
A calibração exige o zeramento da balança, através de um botão
acessível pelo furo na tampa do AMLC, a colocação de um peso de
calibração na balança, a digitação numa ihm do valor deste peso e
a finalização da calibração pelo acionamento do mesmo botão.
A calibração é sinalizada pelos leds e pelo bit 20 e também pode ser
feita remotamente por uma ihm ou clp através dos bit 19 e 30.
A calibração sem peso é feita pela digitação da capacidade da
célula de carga em lugar do peso na sequência acima, a qualidade
da calibração depende da precisão do sinal de saída da célula e só
funciona para células com sinal de 2mV/V.
Os 4 coeficientes de calibração ficam armazenados nos registros
5010 a 5013 e podem ser copiados para futuro download em caso
de substituição de um AMLC sem necessidade de recalibração.
Calibração com linearização da célula de carga
È possível a correção de não linearidades no sinal da célula de
carga com até 10 pontos de linearização, ver detalhes na página 15.
Operação sem comunicação Modbus
Alguns modos de operação podem operar com ajustes por
potenciômetros, sem ihm, quando o ALMC for utilizado sem a
comunicação Modbus (endereço 0000).
AJUSTE DO FILTRO DIGITAL
O tempo do filtro pode ser livremente ajustado de 20 a
5000ms, permitindo a filtragem de vibrações
mecânicas a partir de 0,14Hz.
AMLC – Manual do Usuário
O ajuste ótimo do filtro pode ser feito depois da descoberta do
período da frequência natural de vibração da balança, através da
análise do gráfico das vibrações em uma ihm Weintek equipada
com um software específico, ou com um PC através do aplicativo
AMLC Monitor.
Ambos são fornecidos pela Tecnolog gratuitamente e permitem o
upload e a apresentação gráfica das leituras do data logger do
AMLC.
Abaixo segue um exemplo de um gráfico numa ihm, onde as leituras
do peso bruto são apresentadas em vermelho e as do peso filtrado
em preto. Na tela, cada divisão representa 200ms ou 20 leituras do
peso e tempo do registro é de até 10s.
A imagem mostra 3 segundos das leituras do AMLC numa balança
instalada sobre uma mesa submetida às vibrações de um motor
desbalanceado e com o prato recoberto por uma manta de borracha
macia.
Este exemplo tem 3 fases:
1. Nos primeiros 600ms a balança está com 500g e mostra as
oscilações (batimentos) causadas pelo desbalanceamento do
motor.
2. Agora colocamos bruscamente um peso de 1 kg e notamos um
aumento na amplitude da vibração e a subida do peso filtrado,
esta fase dura 1100ms.
3. Finalmente, colocamos suavemente um peso de 2kg e
observamos a subida do peso seguida pela gradual atenuação
da vibração até a estabilização. Vemos que a vibração que
aparecia na fase 1 continua presente pois é causada pelo
motor.
O intervalo de tempo entre cada 2 picos da oscilação indica o
período (duração) de cada ciclo, porém, para melhorar a precisão
desta medida podemos contar todos os picos do gráfico e dividi-los
pelo tempo total:
Vamos contar os picos nos 400ms iniciais da fase 2:
400ms / 7 picos = 57ms (17Hz) *
Este valor (57ms) deve ser escrito no registrador Modbus 5000 e
representa o melhor ajuste possível do filtro desta balança, pelo
critério de velocidade de resposta versus atenuação, pois significa o
período da frequência natural de vibração desta balança.
Se desejarmos mais atenuação, podemos utilizar sub-harmônicas
desta frequência multiplicando este valor por 2 (114ms) ou por 3
(171ms) e colocá-lo no filtro, observando depois se a velocidade de
resposta ainda está aceitável, pois quanto mais atenuação o filtro
provocar, mais lento será o tempo de resposta. *
O ajuste de fábrica do filtro é de 200ms.
* Escolhemos ajustar o filtro no início da Fase 2 porque é onde
ocorre a menor freqüência de vibração, e porque um filtro para baixa
frequência (57ms ou 17hz) permanece eficiente nas frequências
mais altas como as que ocorrem nas fases 1 e 3 (35ms ou 29Hz).
Página 2 de 16

TRANSDUTOR DE PESO ANALÓGICO
Modo 0*: É selecionado quando todas as 8 chaves
DIP estão na posição zero (desligadas).
Neste modo, o AMLC opera como um transdutor
analógico cego, não utilizando comunicação Modbus,
o que é determinado pelo endereço 0000 (zero), ou
seja, quando as chaves 5, 6, 7 e 8 estão desligadas.
Entradas digitais / analógicas (setpoints)
As entradas E1, E2 e E3 funcionam como entradas
analógicas com resolução de 1000 níveis para leitura
de potenciômetros alimentados pela tensão de
alimentação 24V do AMLC, que deve também ser
ligada ao terminal de entrada E6 / V+.
A faixa de ajuste é definida como 0 a 100% do peso
utilizado para a calibração da saída analógica SA.
Por exemplo, se a calibração foi feita com um peso de
3Kgf a faixa de ajuste dos potenciômetros é 0 a 100%
deste valor, ou seja, 0 a 1000 equivale a 0 a 3Kgf.
O valor ajustado nas 3 entradas define o ajuste do
setpoint das 3 saídas de controle (S1, S2 e S3)
E4: TARA - Zeramento para eliminação do peso da
estrutura.
E5: LIMPA TARA - Remove a TARA existente.
Durante a calibração as entradas E4 (desce) e E5
(sobe) são utilizadas para ajustar a saída analógica.
Saídas digitais de controle
As saídas S1, S2 e S3 são alarmes de ultrapassagem
dos setpoints ajustados nas entradas analógicas pelos
potenciômetros E1, E2 e E3, ligados em conjunto com
a entrada E6(V+) para leitura da tensão da fonte 24V.
S4: Balança sem peso (zero) ou com tara zero.
S5: Sobrecarga na célula de carga de 2mV/V (10mV).
AMLC – Manual do Usuário
Filtro digital ajustável
O filtro pode ser ajustado para eliminar a influencia
das vibrações mecânicas na leitura do peso, este
ajuste é feito na chave DIP nº 4 (Baudrate) que, para
baixo (desligada) seleciona o filtro lento (200ms) e
para cima (ligada) seleciona o filtro rápido (80ms).
Saída analógica 0 a 10V
A saída analógica SA tem resolução de 10.000 níveis e, por default,
transmite o peso filtrado, na faixa de 0 a 10V (0 a 100% do sinal da
célula de carga 2mV/V) na direção positiva da célula de carga.
A saída deve sempre ser calibrada para operação correta.
Após a calibração, a saída SA vai indicar o peso já descontado da
tara e, se for ligada a um indicador digital 0 a 10V, vai operar como
o display de uma balança digital, inclusive com a função TARA.
**Limitações técnicas no circuito impedem o zeramento completo da
saída SA que fica sempre com um resíduo de 10 a 20mV.
O ganho máximo da saída é até 500%, o que possibilita ajusta-la
para fornecer 10V com apenas 20% de sinal na célula de carga.
Calibração da saída analógica SA
A calibração dos ajustes de zero e do ganho (span) é
fundamental para o funcionamento correto do AMLC.
Este procedimento exige um peso de calibração e a
ligação de um multímetro de boa precisão e pelo
menos 6000 contagens (FLUKE 175 ou equivalente)
entre a saída analógica SA (+) e o 0V (-) da fonte.
Para fazer o ajuste do zero** e eliminar o peso morto
(tara) da balança, é necessário pressionar por 5
segundos o botão existente no AMLC acessível pelo
pequeno furo na letra O do logo TECNOLOG (use um
clipe como ferramenta).
Neste momento, o AMLC zera a saída analógica
independentemente do peso existente sobre a balança
e pisca os 3 leds em sequência, indicando que
aguarda a informação do peso de calibração.
Agora, devemos colocar o peso sobre a balança e
ajustar a saída analógica através do acionamento
momentâneo das entradas E4 (desce) ou E5 (sobe)
até o multímetro indicar a leitura desejada do peso.
*Por exemplo, se o peso for 3kgf devemos ajustar a
saída para que o multímetro indique 3000mV.
Uma vez atingido o valor desejado, devemos encerrar
a calibração pressionando 3 vezes o botão. Os leds
vão piscar 3 vezes indicando o fim da calibração.
Atenção: A calibração deve considerar se a faixa de indicação de
peso desejada é compatível com a capacidade útil da célula de
carga utilizada e deve utilizar a região positiva da célula de carga.
*No exemplo acima, a célula utilizada poderia ser de 5,10 ou 20kgf,
mas com a célula de 5kgf a leitura ficaria limitada a 5,000V, pois
acima disto já estaria em sobrecarga, já com uma célula de 10kgf
poderíamos usar toda a capacidade da mesma, onde 10,000V
indicariam 10,000kgf. Mas, se a célula utilizada fosse de 20kgf
teríamos uma folga de 10kgf, o que nos permitiria usar uma tara de
10kgf e ainda ter leituras de até 10kgf com resolução de 1g.
Página 3 de 16

TRANSDUTOR DE PESAGEM MODBUS
Modo 0: É selecionado pelas 3 primeiras chaves na
posição zero (desligadas). É diferente do modo 0*
porque utiliza a comunicação serial, e assim precisa
dos ajustes da velocidade e do endereço na rede.
É o modo básico de operação do AMLC e todas as
suas principais funções permanecem ativas nos
demais modos de operação, tais como o filtro
digital, os registradores de peso, tara e calibração,
seus respectivos bits e o Data Logger.
A leitura do peso será feita no registrador 2 por uma
IHM ou CLP através da interface RS485 Modbus RTU.
O desempenho do transdutor como balança depende
muito do ajuste do filtro digital, veja detalhes em
“Ajuste do filtro digital” (pag. 2).
Entradas digitais (registrador Modbus 11)
E1: TARA – Zeramento da balança
E2: LIMPA TARA - Remove a TARA existente
E3: LIMPA PICO – Zera o registro de peso máximo
E4: TRIGGER - Controla o disparo do data logger.
E5: ENTRADA DIGITAL livre (bit 4), ou quando habilitada
pelo registrador 5008 e entrada E6, entrada analógica para
POTENCIÔMETRO. Permite a leitura de potenciômetros
com resolução de 0 a 1000 no registrador Modbus 17.
E6: ENTRADA livre (bit 23) e tensão da fonte (V+)
As 6 entradas digitais podem ser lidas numa IHM ou CLP
endereçadas como uma palavra no registrador Modbus 11 ou como
bits individuais nos endereços 0, 1, 2, 3, 4 e 23.
Tara e Limpa tara também podem ser feitas pelos bits 10 e 11.
Saídas digitais de controle (registrador Modbus 10)
S1, S2 e S3 são saídas de alarme controladas pelos
setpoints ajustados nos registradores 5002, 5003 e
5004 com histerese ajustada nos registradores 5005,
5006 e 5007.
Podem ser utilizadas como saídas digitais de uma IHM
ou CLP controladas pelos bits Modbus 5, 6 e 7, se o
valor dos respectivos setpoints estiver zerado.
S4: Balança sem peso (zero) ou com tara zero (bit 14)
S5: Sobrecarga na célula de carga de 2mV/V (10mV)
As saídas digitais podem ser controladas por uma IHM ou CLP
endereçadas como palavra no registrador Modbus 10 ou como bits
individuais nos endereços 5, 6, 7, 8 e 9.
Saída analógica 0 a 10V (registrador Modbus 12)
A saída analógica SA tem resolução de 10.000 níveis e transmite o
valor do peso filtrado na faixa de 0 até 100% (20.000 divisões), do
sinal positivo da célula de carga de 2mV/V assim, se uma tara for
feita com 20% da capacidade da célula, a saída SA continuará
sendo 0 a 10V mas agora indicando 20 a 100% da célula.
Se desejarmos alterar a calibração para que a saída SA transmita
linearmente o valor do peso calibrado devemos calibrá-la com um
multímetro, conforme descrito no modo 0* anterior (página 3) ou
podemos ajustar a calibração pela razão dos registradores 5016
(numerador) e 5017 (denominador), cujo default é 1000/1000.
AMLC – Manual do Usuário
Memória de carga máxima (peak hold)
Memoriza no registrador Modbus 4 o máximo valor atingido pela
célula de carga. Esta leitura é feita na velocidade de 100 leituras por
segundo, sem filtragem, e pode ser zerada pelo acionamento da
entrada E3.
Data Logger incorporado
O AMLC possui a capacidade de registrar em tempo real (100l/s)
até 1000 leituras (10s) do sinal da célula de carga, sincronizado com
a leitura da saída do filtro digital e de um potenciômetro ligado na
entrada E5.
Esta função permite a posterior geração numa IHM ou PC do gráfico
Força x Deformação de ensaios com até 10 segundos de duração.
A leitura é automática e disparada por uma brusca variação (5%) no
peso, mas pode também ser controlada pela entrada digital E4.
A quantidade de leituras é ajustada entre 0 a 1000 nos registradores
997 (disparo pela entrada E4) e 998 (disparo pelo 5%) e a coleta
pode ser acompanhada em tempo real no registrador 999 (contador
de amostras).
As leituras ficam armazenadas nos registradores:
1000 a 1999 – peso bruto
2000 a 2999 – peso filtrado
3000 a 3999 – leitura do potenciômetro E5
Calibração inicial da balança
Uma calibração é necessária para a correta indicação do peso, este
procedimento exige comunicação com uma IHM, um peso de
calibração e uma espera de pelo menos 15 minutos após a
energização para aquecimento e estabilização dos circuitos do
AMLC e deve ser feita na região positiva da célula de carga.
O procedimento se inicia com o ajuste do zero da balança e para
tanto é necessário pressionar por 5 segundos o botão oculto,
acessível pelo furo na letra O do logo TECNOLOG (use um clipe
como ferramenta) ou, ligar via serial o bit 19 por 5 segundos.
Neste momento, o AMLC zera o registrador 2 (peso)
independentemente do peso antes existente, liga o bit 20 e pisca os
3 leds em sequência, indicando que aguarda a informação do peso
de calibração.
Devemos então colocar o peso de calibração sobre a balança e
escrever no registro 5001 a leitura desejada para este peso, que
não pode ultrapassar 32768 unidades. Neste momento, o
registrador 2 passa a indicar o mesmo valor do peso de calibração e
a calibração pode ser encerrada, pressionando 3 vezes o botão ou
ciclando 3 vezes o bit 19, ou ainda, por uma transição do bit 30.
O AMLC vai confirmar o término da calibração piscando os leds 3
vezes e desligando o bit 20.
A faixa máxima de indicação de peso nos registradores 0, 1 e 2 é
+- 32768 unidades no formato de número inteiro com sinal (signed
integer), sem ponto decimal e sem unidade de engenharia que, se
necessários, podem ser colocados na indicação da ihm ou do clp.
A resolução da indicação do peso é determinada pela escolha do
número de dígitos do peso de calibração*, onde no exemplo de uma
célula de 20kg e peso de calibração de 1kg, podemos escrever no
registrador 5001 os valores 100, 1000 ou 10000 e no display da ihm
indica-los respectivamente como 1,00kg, 1000g ou 1000,0g.
A resolução máxima é sempre 20.000 divisões da célula de carga.
*Devemos cuidar para que o valor do peso calibrado (2) nunca
ultrapasse + 32768 para evitar um overflow no registrador que faria
a indicação de peso ficar com um valor negativo (absurdo).
Podemos fazer também uma calibração sem peso, escrevendo no
registrador 5009 a capacidade da célula de carga utilizada.
Página 4 de 16

BALANÇA INTEGRADORA DE CORREIA
Modo 1: É selecionado pelas 3 primeiras chaves na posição 001 e
precisa dos ajustes da velocidade e do endereço da comunicação
Modbus.
Desenho de uma balança integradora de correia
A balança integradora totaliza a quantidade de material que passa
pela esteira e mede também a vazão instantânea do material por
unidade de tempo, normalmente em kg/hora ou t/hora.
A utilização de um esticador para manter constante a tensão da
correia é fundamental para obtenção de um zero estável e uma boa
precisão com baixas cargas sobre a esteira.
O AMLC pode operar esteiras com ou sem sensor de velocidade,
mas com sensor a precisão é maior pois fica insensível às variações
na velocidade da esteira. O sensor de velocidade é ligado na
entrada E4 e, no caso sem sensor, a saída S1 deve ser ligada na
entrada E4 para gerar os pulsos em lugar do sensor de velocidade.
Recomendamos que o sensor produza um pulso a cada 2mm (no
máximo a cada 50mm) de esteira.
A cada pulso na entrada E4 o peso sobre o cavalete de pesagem é
somado aos acumuladores de vazão (integradores).
Entradas digitais e analógicas
E1: TARA - Zeramento da balança*
E2: HABILITAÇÃO - Habilita a integração do peso.
E3: LIMPA TARA - Elimina a TARA existente.
E4: SENSOR VELOCIDADE - Lê pulsos entre 2 a 500Hz
E5: LIMPA TOTALIZADOR – Zera totalizador parcial
E6: ENTRADA livre (bit 23) e tensão da fonte (V+)
*Um pulso na entrada E1 ou no bit 25 inicia um novo cálculo do
zero médio, conforme o tempo ajustado em 5106, para eliminar
erros decorrentes do acúmulo de material sobre a esteira.
Este ajuste não afeta a calibração pois apenas corrige o offset do
zero da esteira integradora sem modificar o ajuste de ganho (span).
Saídas digitais e analógicas
S1: PULSOS 100Hz. Gerador de pulsos para E4
S2: Pulsa a cada XXXX unidades de peso em 5105*
S3: Pulsa 0,5s ao atingir preset do totalizador parcial
S4: Pulsa 0,5s ao atingir preset de bateladas
S5: Sem função, disponível para o usuário (bit 9)
SA: 0 a 10V - Valor do PESO conforme calibrado no modo 0 ou
VAZÂO se um valor de fim de escala for ajustado em 5109.
* Se o registrador 5105 foi ajustado como 1000 kg, cada pulso na
saída S2 representa 1000 kg integrados pela esteira.
Ajuste do filtro digital
Recomendamos deixar o filtro do peso no ajuste de fabrica (200ms).
Ver na página 2 detalhes sobre este ajuste.
AMLC – Manual do Usuário
Totalizadores com pré-determinadores
São registradores de 32 bits que indicam o peso acumulado:
101/100: Totalizador parcial (para zerar, escrever 0 ou ligar E5)
103/102: Totalizador de vazão perpétuo (para zerar, consultar)
O registro 5101/5102 é o preset do totalizador de vazão 101/100.
Este valor, se diferente de zero, faz a saída S3 pulsar ao atingir o
preset e zerar o totalizador para iniciar uma nova carga (batelada).
O contador de bateladas 105 indica a quantidades de pulsos de S3
e, ao atingir o preset 5103, pulsa a saída S4 e volta a zero.
Calibração de zero e span da balança integradora
A célula de carga deve estar montada no cavalete de medição, a
esteira deve estar vazia e em movimento e a entrada E2
(habilitação) deve estar ligada.
A comporta do silo alimentador deve estar toda aberta e a esteira na
velocidade máxima para garantir que a calibração seja feita na
vazão máxima da balança.
A calibração inicia pelo ajuste do zero da esteira que ocorre ao se
pressionar por 5 segundos o botão oculto acessível pelo pequeno
furo na letra O do logo TECNOLOG (use um clipe como ferramenta)
ou remotamente pelo bit 19.
Neste momento, o AMLC liga os bits 20 e 24 e pisca os 3 leds em
sequência rápida, indicando que está fazendo o cálculo do zero
médio da esteira durante o tempo programado no registro 5106.
Este tempo deve ser igual ou um múltiplo de uma volta completa
da esteira para permitir que toda ela seja pesada e o seu peso
médio encontrado, pode ser ajustado entre 2 a 240s (default 2s).
Após o tempo ajustado no 5106 o bit 24 desliga e os leds passam a
piscar na sequëncia lenta indicando que o zero já foi calculado e
que aguarda a passagem pela esteira do peso de calibração*, que
será uma quantidade de produto previamente conhecida pelo
usuário, ou obtida posteriormente pela pesagem de uma caçamba
ou caminhão.
Após a passagem de todo este produto e com a esteira novamente
vazia (e até mesmo parada), este peso de calibração* deve ser
escrito no registrador Modbus 5100 e logo depois devemos acionar
o botão oculto ou o bit 19 por 3 vezes (transições), ou ainda por
uma transição do bit 30. Imediatamente os leds vão piscar 3 vezes
confirmando o término da calibração e o bit 20 será desligado.
Durante a calibração o AMLC soma o peso bruto filtrado (registro 1)
lido a cada pulso em E4. Ao fim da calibração este valor total bruto é
convertido para o valor indicado pelo usuário no registrador 5100.
*O peso de calibração define a unidade e a resolução utilizada
para a indicação no totalizador de vazão (g ou kg).
Exemplos: Se calibrada em g, o totalizador indicará em g também.
Se calibrada em 0,00kg vai totalizar em 0,00kg.
*O valor deste peso deve ser escolhido entre 0 e 32768 unidades.
Registrador da vazão instantânea (kg/h ou t/h)
O registrador 104 indica a vazão por hora dividida por 100 e com a
unidade definida na calibração, ou seja, indica em 0,0 kg/h se foi
calibrada em g, ou em 0,0 t/h se calibrada em kg.
Exemplo: Se durante 1 minuto passar 1000g sobre o cavalete de
pesagem a vazão horária é 1000g x 60min = 60000g/h, que no
registro 104 é dividida por 100, resultando 600, ou seja, 60,0 kg/h.
A vazão é filtrada no tempo ajustado no registro 5107 (default 2 s)
e pode ser inibida se ficar abaixo do limite da zona morta (5108).
Velocidade da esteira em mm/s (xxx,xx)
O registrador 106 mostra a velocidade da esteira calculada através
da relação mm/pulso do sensor de velocidade indicada em 5104.
Página 5 de 16

BALANÇA DOSADORA DE CORREIA
Modo 2: É selecionado pelas 3 primeiras chaves na
posição 010 e precisa dos ajustes da velocidade e do
endereço da comunicação Modbus.
Todas as características e ajustes do modo anterior,
Modo 1: Balança integradora de correia continuam
válidos, inclusive o método de calibração (página 5),
que será feita na máxima vazão e na máxima
velocidade do inversor de frequência (10V = 60Hz).
Desenho típico de balança dosadora de correia
Esta balança é basicamente uma integradora de
correia, mas agora equipada com um motor com
inversor de freqüência para controlar a velocidade da
correia e assim controlar a vazão do material.
Um controlador tipo PI ajusta a saída analógica SA para controlar
a velocidade do motor e manter a vazão instantânea do material no
setpoint desejado.
O AMLC opera com ou sem sensor de velocidade da correia.
O sensor é lido pela entrada E4 que pode receber pulsos até a
freqüência de 200Hz. Recomendamos que o sensor produza um
pulso a cada 2mm (no máximo 50mm) de esteira.
No caso sem sensor, devemos interligar a entrada E4 com a
saída S1, que vai gerar pulsos na frequência de 0 até 100Hz,
proporcionais ao valor fornecido pela saída analógica 0-10V.
Entradas digitais
E1: Tara – Zeramento da balança
E2: Habilitação do modo Dosadora e das saídas
E3: Setpoint pelo potenciômetro/Remoto p/IHM
E4: Sensor de velocidade - Lê pulsos até 200Hz
E5: Controle manual da SA / Potenciômetro
E6: Habilita o potenciômetro em E5 (Tensão V+)
Saídas digitais
S1: PULSOS 100Hz. Gerador de pulsos para E4
S2: Pulsa a cada XXXX unidades de peso em 5105*
S3: Pulsa ao atingir preset de peso no totalizador
S4: Pulsa ao atingir preset de bateladas
S5: Sem função, disponível para o usuário (bit 9)
* Se o registrador 5105 foi ajustado como 1000 e a vazão foi
calibrada em Kgf, cada pulso recebido por um contador digital ligado
na saída S2 representa 1.000 kgf integrados pela esteira.
AMLC – Manual do Usuário
Totalizadores com pré-determinadores
São registradores de 32 bits que indicam o peso totalizado:
101/100: Totalizador de vazão parcial (para zerar, escrever 0).
103/102: Totalizador de vazão perpétuo (para zerar, consultar)
O registrador 5101/5102 é o preset do totalizador da vazão 101/100.
Este valor, se diferente de zero, pulsa a saída S3 ao atingir o preset,
e zera o totalizador para iniciar uma nova carga (batelada).
O contador de bateladas 105 indica a quantidades de pulsos de S3
e, ao atingir seu preset 5103, pulsa a saída S4 e volta a zero.
Registradores da vazão (kg/h ou t/h)
Após a calibração o registrador 5203 mostra a vazão horária
máxima resultante da calibração e o registrador 104 indica a vazão
instantânea, ambas divididas por 100, ou seja, em 0,0kg/h se foi
calibrada em g ou 0,0t/h se foi calibrada em Kg.
O registrador 104 mostra a vazão instantânea filtrada pelo tempo
ajustado no registro 5107 (default 2 s). Este valor (tempo) pode ser
modificado a qualquer momento para atenuar as oscilações na
indicação da vazão, mas não podemos esquecer que isto também
vai influenciar a velocidade de resposta do controle PI.
Saída analógica SA (registrador 12)
O controlador PI controla o valor da saída analógica SA de 0 a 10V,
ou seja, 0 a 100% da velocidade do inversor de freqüência.
Durante a calibração da vazão (pág. 5) a saida analógica SA é
automaticamente fixada pelo AMLC em 10V (60hz no inversor).
A saída analógica SA poderá ser comandada em controle manual
entre 0 a 10000 no registrador 12 quando a entrada E5 ou o bit 26
estiverem ligados e a entrada E6 desligada.
O desligamento da E5 ou bit 26 faz o comando da saída SA ser
transferido de forma suave para o controlador PI (bumpless).
Ajustes do Controlador PI
O ajuste (setpoint) da vazão da correia é feito através da ihm no
registrador Modbus 5200 ou pelo potenciômetro E5, quando este
estiver habilitado pelas entradas E3 e E6.
A faixa de ajuste do potenciômetro é de 0 a 100% da vazão
máxima indicada pelo registrador 5203.
O valor do setpoint (5200) é comparado com o valor da vazão
instantânea (registrador 104) para calcular o erro, que será
multiplicado pelos ganhos PB e Ti para determinar o valor das
ações proporcional e integral que somadas pelo controlador PI
controlam a saída analógica SA entre 0 e 100%.
Os ajustes de fabrica dos ganhos do controlador são BP = 20000
(200,00%) e Ti = 10 (0,10 minutos), valores que normalmente
funcionam com qualquer balança, mas que, se for necessário,
podem ser modificados. *
O ajuste do ganho proporcional BP é feito no registrador 5201 e do
ganho da ação integral Ti no registrador 5202.
O ganho proporcional utiliza o formato banda proporcional BP, que
é o erro necessário para levar a saída do controlador a 100%. Ou
seja, se BP é 5,0% um erro de 5% já coloca a saída em 100%.
* Atenção: Aumento no valor de BP diminui a ação proporcional.
O ganho integral Ti é expresso em minutos x100, que é tempo
necessário para a ação integral igualar o valor do ganho
proporcional, assim se Ti for 1,00 minuto, a ação integral cresce a
cada minuto, com incrementos iguais ao valor da ação proporcional.
* Atenção: Aumento no valor de Ti diminui a ação integral.
Reduções nos valores de BP e Ti aumentam os ganhos e a
velocidade de resposta, mas podem deixar o sistema instável.
Página 6 de 16

ENSACADEIRAS / ENVASADORAS
Modo 3: É selecionado pelas 3 primeiras chaves na
posição 011 e precisa dos ajustes da velocidade e do
endereço na rede RS485 para comunicação Modbus.
O desempenho das ensacadeiras depende muito da filtragem, veja
detalhes em “Ajuste do filtro digital” na página 2.
Calibração: É feita através do botão oculto, ou dos bits 19 e 30,
conforme descrito na página 4 (modo 0), não precisa trocar de
modo.
Programas dentro do modo Ensacadeiras
Existem 5 opções de programas, cada um ativado
pelo seu respectivo temporizador:
T1 - BALANÇA GERAL (básico utilizado em todos os programas)
T3 - ENSACADEIRA COM PESAGEM NO SACO
T4 - ENSACADEIRA COM PRÉ-PESAGEM
T7 - BALANÇA DE FLUXO POR BATELADAS
T8 - ENVASADORAS ROTATIVAS
Para evitar conflitos, ativar sempre apenas um dos
quatro temporizadores T3, T4, T7 ou T8.
A lógica da Balança Geral é controlada pelos
temporizadores T1, T2 e T9 e todas suas funções são
utilizadas nos outros 4 programas.
Os temporizadores são ajustáveis entre 0 a 300,00s (0 a 30000) e
todos saem ajustados de fábrica como 0 (desabilitados).
LÒGICA DA BALANÇA GERAL
Tara inicial: A pesagem começa pela temporização T1
(opcional) que faz uma tara para eliminar o peso residual e liga as
saídas de corte grosso S1 e corte fino S2, abrindo válvulas ou
ligando o inversor de freqüência da rosca alimentadora, iniciando o
carregamento da balança.
Cortes grosso e fino: Quando o peso atinge o primeiro corte
(registrador 5300), desliga a saída S1 e quando atinge o peso do
segundo corte (5301), desliga a saída S2. Os valores típicos dos
cortes são 80% (grosso) e 95% (fino), pois são uma antecipação %
do peso final devido a existência de material em voo.
O temporizador T9 estabelece um tempo no fim do corte grosso
onde a leitura do peso fica inibida, para evitar que uma oscilação
momentânea no peso devida aos impactos do fluxo, se sobreponha
ao valor do corte fino e provoque um desligamento indevido.
Balanças com inversor de frequência podem ter até 3 cortes,
controlados pela ligação em código binário das saídas S1 e S2 ou
pela saída analógica 0-10V, com as velocidades ajustadas de 0 a
100% nos registradores 5310, 5311 e 5312 (ver pag. 8).
Estabilização: Após o desligamento das saídas (fim dos cortes),
liga o bit 27 e aguarda a temporização T2 (5304) (queda do material
em voo e estabilização do filtro), para então registrar o valor desta
pesagem no registrador 304 (última pesagem), e depois, se estiver
habilitado, fazer o auto ajuste do peso.
A estabilização pode ser antecipada pela ativação do filtro rápido
durante o tempo T12 para filtrar mais rapidamente as perturbações
causadas pelo fechamento do último corte.
Se T2=0 (inativo) esta etapa será ativada pela ligação do bit 16
(estabilização), que liga quando a variação de peso for menor ou
igual a uma divisão a cada 200ms, indicando que o material em voo
terminou de cair e que o filtro já estabilizou a leitura do peso.
AMLC – Manual do Usuário
Auto Ajuste do peso desejado (opcional)
A habilitação do auto ajuste ocorre pela colocação de um valor
diferente de zero no registrador 300 (peso desejado), que só deve
ser feita após já terem sido ajustados o valor dos cortes e com a
ensacadeira operando estavelmente e com boa repetibilidade, sob
pena de provocar resultados absurdos nas pesagens !!!
O auto ajuste é feito no fim dos cortes e consiste em comparar o
resultado da pesagem (registrador 304), com o peso desejado
(registrador 300) e assim calcular o erro ocorrido a cada pesagem.
Existem 2 métodos para o auto ajuste:
Média (default): Quando a média do erro das 3 últimas pesagens
ultrapassar 1 contagem (resolução da balança), esta diferença
(registrador 305) será subtraída (se +) ou somada (se -) ao valor dos
cortes nas próximas pesagens. A correção será feita a cada 3
pesagens. Este é o método padrão de fábrica (default).
Erro/2 (opçional): O erro encontrado (305) a cada pesagem é
dividido por 2 e aplicado no próximo corte; este método é mais
rápido, mas é mais sensível a perturbações.
*A seleção do método é feita pelo 2º bit (0X0) do registrador 5327,
que por default vem zerado (média) e assim a colocação do valor 2
ou 3 no registrador 5327 habilita o segundo método (Erro/2).
O valor do auto ajuste pode ser reinicializado (ressetado) a qualquer
momento pela escrita do valor zero no registrador 305.
Pré-ajuste do Auto Ajuste (opcional)
Após a energização ou modificação nos valores dos cortes ou do
peso desejado (300) ou enquanto E1 estiver ligada, a próxima
pesagem será utilizada para pré-ajustar o auto ajuste.
A pesagem fica dividida em 2 etapas, onde na primeira é carregado
40% do valor desejado (300) para avaliar a quantidade de material
em voo (306) que cai após o fechamento dos cortes e utilizar este
valor para calcular o auto ajuste (305).
Logo após, a pesagem reinicia para completar a segunda etapa, já
corrigida pelo auto ajuste, garantindo um erro muito reduzido.
Se E1 estiver desligada esta operação ocorre apenas na primeira
pesagem e nas subsequentes a correção será feita pelas médias do
auto ajuste, mas se E1 ficar ligado o pré-ajuste continua operando.
*O pré-ajuste pode ser desativado e para isto, devemos escrever o
valor zero no 1º bit (00X) do registro 5327, que de fábrica é valor 1.
Correção do peso por pulsos de dosagem
No ensaque de produtos com problemas de fluência, o algoritmo do
auto ajuste pode não funcionar corretamente, nestes casos o AMLC
pode ser programado para gerar pulsos na válvula ou no inversor
para fazer pequenas dosagens adicionais e assim completar o peso
da embalagem garantindo que nenhum ensaque fique abaixo dos
limites estabelecidos.
Esta função é ativada pela colocação de valores no peso desejado
(300), na temporização T11 (5326) que define a duração do pulso
de correção e em T2 (5304) que define o intervalo entre os pulsos.
Os pulsos ocorrerão após o final do último corte e só cessarão após
o peso ficar acima do desejado (300) ou acima do limite inferior
5320 (se ele existir).
Os pulsos de correção não afetam o algoritmo do auto ajuste e tanto
o bit 27 (fim da pesagem) como o registro 304 (ultima pesagem) só
são atualizados após o final do último pulso.
Se quisermos operar os pulsos sem usar o auto ajuste devemos
ligar o 3º bit (X00) do registrador 5327 (valores 4,5,6 ou 7).
É importante monitorar o alarme de falta de material (bit 13) para
evitar que a máquina fique pulsando indefinidamente.
Página 7 de 16

Entradas digitais (conforme o programa utilizado):
E1: Pré-ajuste forçado / Prende-saco
E2: CANCELA(desliga as saídas e reinicia o ciclo)
E3: INÌCIO - Inicia a pesagem
E4: Bloqueia descarga/Potenciômetro Corte grosso
E5: Desliga saída S4 / Potenciômetro Corte fino
E6: Livre (bit 23) / Leitura da tensão da fonte 24V
Saídas digitais (conforme o programa utilizado):
S1: Corte 1 grosso
S2: Corte 2 fino
S3: Livre / Prende o saco / checkweigher
S4: Livre / Saída multifuncional programável
S5: Livre / Aciona tombador / Abre caçamba
Funcionamento das saídas digitais nos cortes
O valor do peso para cada corte é ajustado pela comunicação serial
nos registradores 5300, 5301 e 5302.
Registrador com valor zero indica que aquele corte não existe.
Balança de 1 corte: 5300 = Corte 1, 5301 = 0, 5302 = 0
Ao iniciar a pesagem, a saída S1 liga e ao atingir o corte 1, desliga.
Balança de 2 cortes: 5300 = Corte 1, 5301 = Corte 2, 5302 = 0
No inicio S1 e S2 ligam, quando o peso atinge o corte grosso S1
desliga e, depois, ao atingir o corte 2, S2 desliga também.
Balança com inversor em multi-speed e até 3 cortes: 1, 2 e 3
As saídas S1 e S2 devem acionar 2 entradas multi-speed do
inversor e no início ambas são ligadas. Quando o peso atinge o
primeiro corte S1 desliga, depois, no segundo corte, S2 desliga
também. Se ajustada para 3 cortes, S1 é religada acionando a
velocidade 1 e ao atingir o terceiro corte a saída S1 é desligada.
5300 = Corte 1: S1+S2 velocidade alta (velocidade 3 em binário)
5301 = Corte 2: S2 velocidade 2
5302 = Corte 3: S1 velocidade 1
Saída analógica 0 a 10V (registrador Modbus 12)
Pode ser utilizada para o controle da velocidade de inversores de
frequência ou de calhas vibratórias com até 3 velocidades
decrescentes ativadas de acordo com os ajustes nos registradores
dos cortes, que serão ativados em conjunto com as saídas S1 e S2:
5310 = velocidade alta, reduz ao atingir o corte 1 grosso (5300)
5311 = velocidade 2, desliga ou reduz ao atingir o corte 2 (5301)
5312 = velocidade 3, desliga ao atingir o corte 3 (5302)
5313 = vibração stand-by com máquina parada (se necessária)
Se os setpoints 5310 até 5313 estiverem zerados, a saída analógica
poderá ser controlada remotamente através do registrador 12.
Ajustes por potenciômetros (modo manual)
Se a ihm for danificada ou perder a comunicação, os setpoints das
saídas S1 e S2 podem ser fornecidos por potenciômetros ligados
nas entradas E4, E5 e E6 e alimentados em 24Vcc.
A mudança para o modo potenciômetros ocorre automaticamente
ao alimentarmos E6 com 24Vcc e se o potenciômetro E4 (grosso)
estiver ajustado com valor diferente de zero e 24Vcc. O uso da E5
(fino) é opcional e o endereço Modbus não pode ser zerado.
Obs: Não funciona no programa envasadoras rotativas (T8)
A faixa de ajuste dos potenciômetros (0 a 100,0% ou 1000 níveis) e
da saída analógica serão 0 a 100% do peso padrão que foi utilizado
na calibração da balança.
AMLC – Manual do Usuário
Contador de produção com pré-determinador
O registrador 301 armazena a quantidade de
pesagens feitas pela balança, para reinicia-lo, basta
escrever zero no registrador.
Ao atingir o valor ajustado no pré-determinador 5308
liga o bit 12 e interrompe a pesagem automática. Se
ligado E3 reinicia a pesagem.
Totalizador das pesagens
A cada nova pesagem, o valor do registrador da última
pesagem (304) é somado ao totalizador geral
(registradores 303/302).
Para reiniciar o totalizador, basta escrever zero nos
registradores.
Bits de monitoramento e alarme
O bit 13 (alarme de falta de material) liga se 2s após o
início da pesagem não ocorrer aumento no peso.
O bit 14 (balança vazia) liga quando a balança está
com peso zero.
Saídas multi-funçionais programáveis
A saída S4 pode ser utilizada em todos os programas
com uma das 3 opções abaixo, habilitadas pelos
respectivos registradores (evitar conflitos).
1- Final do ensaque ou controle da alimentação (T5)
Após o término do último corte (se T11=0) ou após o
último pulso de correção (se T11≠0), e ao fim da
temporização T6 (se existir), liga a saída S4 que
permanece ligada durante o tempo T5, ou até ser
desligada pela entrada E5.
2- Checkweigher (5319 e 5320) ou erro no envase (5325)
Após o tempo de estabilização T2, verifica se a última pesagem
(304) ficou dentro dos limites aceitáveis estabelecidos por 5319
(peso superior) e 5320 (peso inferior), caso contrário, liga a saída
S4 (ou S3*) que permanece ligada até ser desligada por uma nova
pesagem.
*Excepcionalmente, nas balanças de fluxo (T7) e envasadoras
(T8), a saída da checkweigher passa a ser a saída S3. Liberando a
saída S4 para operação nas opções 1 (reversão) ou 3 (sobrecarga).
Então, se T8 (envasadoras) e T10 (erro no envase: 5325) estiverem
ativados, a saída S3 ligará se ocorrer um erro no envase (ver página
10) e também ligará se houver erro na Checkweigher (5319 e 5320).
3- Alarme de sobrecarga (5321)
Se for colocado um valor no registrador 5321, a célula
de carga será monitorada para detectar sobrecargas,
e quando este valor for ultrapassado, será acionado o
alarme de sobrecarga na saída S4 que só desliga
quando a sobrecarga for eliminada.
Obs: Por ser ajustável este alarme é diferente do alarme de
sobrecarga do bit 15 que está fixado em 100% da célula de 2mV/V.
Página 8 de 16

Alarme de vazamentos nas válvulas ou comportas
Em todos os programas das ensacadeiras o bit 29
sinaliza que, mesmo após 2s do fechamento do último
corte, o peso ainda não ficou estável e que por isso o
ciclo da balança está interrompido, provavelmente
porque existe um vazamento nas válvulas de
alimentação ou nas comportas de descarga.
Este teste só acontece se T2 estiver zerado e a
estabilização estiver sendo feita pelo bit 16 (pág. 7).
ENSACADEIRA COM PESAGEM NO SACO
Este programa é habilitado pelo uso da temporização T3 e
utiliza a lógica da balança geral já descrita na página 7.
Desenho típico Ensacadeira com pesagem no saco
Lógica da Ensacadeira com pesagem no saco:
O operador coloca o saco no bocal de enchimento e
aperta um botão (E3) ou liga o bit 21, que aciona a
saída S3 para prender o saco, que liga o led E/S e
inicia a sequência de pesagem da balança geral.
Após o fim da pesagem, liga o bit 27, testa se a
entrada E4 está desligada (libera descarga), desliga o
led E/S e a saída S3, liberando o saco.
Neste ponto a saída multifuncional S4 pode ser ativada.
A seguir, liga a saída S5 durante o tempo T3 para
expulsar o saco (tombador) e termina o processo com
o desligamento de S5.
Inicia uma nova pesagem se E3 permanecer ligada.
A ligação da entrada E2 ou do bit 22 interrompe o ciclo
atual e desliga todas as saídas, e quando desligados,
permitem uma nova pesagem.
AMLC – Manual do Usuário
ENSACADEIRA COM PRÉ-PESAGEM
Este programa é habilitado pelo uso da temporização T3 e T4 e
utiliza a lógica da balança geral já descrita na página 7.
Desenho típico de Ensacadeira com pré-pesagem
Lógica da Ensacadeira com pré-pesagem:
O operador coloca o saco no bocal de enchimento,
aciona o botão E3 (ensaca) ou bit 21, que liga a saída
S3 (prende saco), que liga o led E/S e pode optar
ainda por acionar a entrada E1 (retém o saco).
Aguarda o término do enchimento da balança*, ou se
já estiver cheia, verifica se a entrada E4 está
desligada (libera descarga) para então acionar a saída
S5, abrindo a comporta durante o tempo T3 para
liberar o material no funil de ensacamento.
Após o tempo T3, se confirmado o esvaziamento
total** da caçamba, desliga a saída S5 para fechar a
comporta e iniciar uma nova pesagem, conforme a
balança geral, iniciando também a temporização T4
para aguardar o material escorrer do funil para o saco.
** Material retido na caçamba acima do limite 5314, impede o
fechamento da comporta e liga o alarme de material retido bit 17.
O operador deve fazer uma tara ou limpar a caçamba para fechar.
Esta função fica desabilitada se 5314 for igual a zero (default).
Ao fim da temporização T4, a saída S3 é desligada
para soltar o saco. Porém, se a entrada E1 ainda
estiver acionada, só vai liberar o saco quando E1 for
desligada. Entrada E3 ligada inicia nova pesagem.
A ligação da entrada E2 ou bit 22 interrompe o ciclo
atual, que será imediatamente reiniciado se E3 = 1.
*Neste ponto a saída multifuncional S4 pode ser ativada.
Página 9 de 16

BALANÇA DE FLUXO POR BATELADAS
Este programa é habilitado pelo uso da temporização T7 e
utiliza a lógica da balança geral já descrita na página 7.
Desenho típico de Balança de fluxo por bateladas
Lógica da Balança de fluxo por bateladas:
O operador liga E3 ou bit 21, dando início a pesagem pela abertura
das válvulas de corte da balança geral.
A realização de uma tara a cada nova pesagem é opcional (ver
ajustes de T1 na balança geral).
Quando a balança atinge o valor programado da batelada fecha as
válvulas e liga o bit 27, depois aguarda o tempo de estabilização T2
para testar se a entrada E4 está desligada (libera descarga) e então
ligar S5 e T7 para abrir a comporta e liberar o material pesado (E4
ligada bloqueia a descarga).
Após o tempo T7, ou quando a caçamba esvaziar (peso abaixo do
limite de material retido 5314), desliga S5 para fechar a comporta.
Novas pesagens ocorrerão se E3 permanecer ligada, só parando ao
atingir o valor ajustado no pré-determinador de bateladas.
A ligação da E2 ou do bit 22 cancela a batelada atual, desliga as
saídas S1 e S2, totaliza o peso, liga a saída S5 para descarregar a
caçamba, e finaliza o ciclo do pré-determinador de bateladas.
Pré-determinador do ciclo de bateladas
Se o registrador 5315/5316 (pré-determinador de bateladas) ficar
diferente de zero sua função será ativada e a cada nova batelada
será comparado com o acumulador parcial de bateladas 307/308.
Quando a diferença entre estes registradores ficar inferior ao valor
da batelada, este valor passa a ser o set point da batelada que vai
completar o valor pré-determinado e terminar o ciclo de pesagem,
sinalizado pelo bit 12. A última batelada sempre será feita só com o
corte fino (S2), mas se seu valor for inferior a 10% da batelada, o
AMLC não executa esta pesagem e finaliza o ciclo das bateladas.
Em balanças só com corte grosso será necessário ligar S2 em
paralelo com S1 e ajustar o corte fino igual ao do corte grosso.
O valor do peso total acumulado ao final das bateladas fica
registrado no registrador 309/310.
Exemplo: Se o preset de peso total (5315/5316) é 21000kg e cada
batelada está ajustada para 2000kg, ao fim de 10 bateladas teremos
20000kg, ou seja, falta ainda 1000kg para completar o peso total.
Neste momento, o valor da próxima e última batelada será reduzido
para 1000kg e, ao fim desta batelada, a soma resultante das 11
bateladas será colocada no registrador 309/310.
AMLC – Manual do Usuário
ENVASADORAS ROTATIVAS
Este programa é habilitado pelo uso da temporização T8 e
utiliza a lógica da balança geral já descrita na página 7.
Desenho típico de uma envasadora rotativa
Entradas digitais: Saídas digitais:
E1: Pré-ajuste forçado S1: Corte 1 - grosso
E2: Cancela ciclo S2: Corte 2 - fino
E3: Inicia a pesagem S3: Checkweigher (ver pag. 8)
E4: Livre S4: Multifuncional (ver pag. 8)
E5: Desliga a saída S4 S5: Fim do envase
E6: 5º bit do endereço*
Lógica da Envasadora
O processo de enchimento inicia com a colocação do
frasco na plataforma de envase onde aguarda o
acionamento da entrada E3 ou do bit 21, para ligar o
led E/S e iniciar o ciclo de envase com a lógica da
balança geral já descrita anteriormente.
Após o fechamento da válvula de corte fino, liga bit 27,
aguarda o tempo de estabilização T2, faz o auto
ajuste (se habilitado) e desliga o led E/S.
Neste momento as saídas S3 ou S4 podem ser ativadas.
Liga a saída S5 durante o tempo T8, sinalizando o fim
do envase).
E3 determina o início de um novo ciclo de pesagem.
A ligação da entrada E2 ou do bit 22 interrompe o ciclo
atual e desliga todas as saídas, e quando desligados
permitem uma nova pesagem.
O processo de dosagem pode ser monitorado para identificar falhas
como garrafa quebrada ou ausente e também falta de produto.
O registro T10 (5325) estabelece o tempo máximo de envase para
interromper o ciclo e ligar o bit 28 e a saída S3, caso as válvulas
não fechem antes do fim desta temporização (vazamento ou falta de
produto).
O teste também verifica se após 10% deste tempo e até o fim do
corte 1, existe um persistente aumento no peso, caso contrário,
fecha as válvulas e interrompe o ciclo (garrafa quebrada ou
ausente).
Atenção:
*Excepcionalmente no programa envasadoras rotativas, que é
ativado quando T8 é diferente de zero, a capacidade de
endereçamento do AMLC fica ampliada para até 31 endereços.
Para este objetivo a entrada digital E6 (V+) deve ser utilizada em
conjunto com a chave DIP como sendo o 5º bit do endereço.
Página 10 de 16

BALANÇA DINÂMICA CHECKWEIGHER
Modo 4: É selecionado pelas 3 primeiras chaves na posição 100 e
precisa dos ajustes da velocidade e do endereço na rede para
comunicação Modbus.
Os ajustes do filtro, peso, tara e calibração são os mesmos do
modo 0: Transdutor Modbus.(000)
Esquema típico de uma checkweigher dinâmica
A balança checkweigher dinâmica faz a pesagem de produtos em
movimento sobre uma esteira na linha de produção, verificando seu
peso e rejeitando os produtos fora da tolerância especificada.
Na checkweigher estática, o produto cai sobre a balança para ser
pesado, sendo depois empurrado (expulsão) para uma esteira ou
descartado (rejeição), se estiver fora da tolerância.
O algoritmo do AMLC funciona com os 2 tipos de checkweighers.
Gráfico de pesagem numa checkweigher dinamica
No gráfico podemos observar em cada pesagem o momento do
trigger, quando o filtro começa a medir o patamar do peso.
Neste exemplo o filtro está ajustado em 50ms, o tempo de
passagem do produto é 150ms e o intervalo entre pesagens é
250ms, ou seja, neste caso temos aproximadamente 2,5 pesagens
por segundo. Mas, se intervalo fosse reduzido para 100ms, o AMLC
poderia atingir uma velocidade de até 4 pesagens por segundo.
Ver detalhes sobre a filtragem na página 2 “Ajuste do filtro digital”.
Algoritmo da pesagem:
A pesagem começa quando o peso sobe e atinge o ponto de
disparo (trigger), conforme o valor % ajustado no registro 5403
(default 50%) ou, se o valor deste registrador for zero, o disparo é
feito pelo acionamento das entradas E3 (borda +) ou E2 (borda -).
Durante a pesagem o led amarelo E/S fica ligado.
AMLC – Manual do Usuário
Após o trigger, o AMLC aguarda o fim tempo de estabilização
(5404) para somar as leituras (402/403) feitas durante o tempo de
leitura (5405) e calcular a média do peso (400), depois pulsa o bit
18 (200ms) sinalizando o fim da leitura e incrementa o contador de
pesagens 401.
A média das leituras (400) será subtraída do setpoint de peso
(5400) para calcular o erro.
Recomendamos ajustar o tempo de estabilização 5404 entre 2 a 4
vezes o valor do filtro e o tempo de leitura 5405 em 100ms, assim
402/403 será a soma de 10 leituras (peso com 10x mais resolução).
Saídas para rejeição (S1) e expulsão do produto (S2)
O erro é comparado com os limites de erro superior (5401) e inferior
(5402) para decidir se haverá rejeição pela saída S1, controlada
pelos registros 5410 (atraso) e 5411 (largura), e quando utilizada em
pesagem dinâmica possui memória para 10 pesagens sucessivas.
A expulsão S2 é controlado por 5406 (atraso) e 5407 (largura):
Se 5406 = 0 e 5407 ≠ 0, a saída S2 pulsa para expulsar o produto,
mas se 5410=0 (atraso S1=0) não pulsa quando ocorre a rejeição.
Se 5406 ≠ 0 e 5407 = 0 e bit 31 ou E5=1, S2 liga e só desliga
durante a pesagem (pesagem dinâmica com parada da esteira).**
Se 5406 ≠ 0 e 5407 ≠ 0, S2 pulsa para rejeitar o produto acima do
limite superior enquanto S1 pulsa para rejeitar pelo limite inferior.
Se 5406 = 0 e 5407 =0, a saída S2 fica controlada pela Modbus*.
S3 e S4 - saídas para correção do peso em ensacadeiras
A cada 3* pesagens uma mediana calcula o peso médio para
compara-lo com o setpoint (5400) e, quando esta diferença
ultrapassar 1 contagem, a saída S3 (acima) ou S4 (abaixo) pulsa
para acionar o mecanismo de ajuste da dosagem na ensacadeira.
Pesagens com erro superior ao % ajustado em 5416 (default 50%)
são descartadas para não contaminar a média. *O registrador 5417
ajusta o tamanho da mediana entre 1 e 10 pesagens (default=3).
Se 5409 (largura dos pulsos) for zero, a largura será proporcional a
diferença existente entre o peso médio e o setpoint, multiplicada
pelo fator ms/g (5415). O atraso é ajustado em 5408 (S4 + 5417).
Se o fator ms/g (5415) for igual a zero, a média acima descrita não
acontece e S3 ou S4 pulsam sempre que houver uma rejeição pela
saída S1 com a largura do pulso ajustada em 5409.
Tara automática para compensar resíduos sobre a balança
Uma tara para eliminar erros residuais entre cada pesagem ocorre
sempre que o peso ficar abaixo do limite 5414 e permanecer
estável durante o tempo de tara automática 5413 (se habilitado).
S5: Alarme de material retido sobre a balança / peso OK
Para iniciar um novo ciclo o AMLC aguarda o tempo ajustado em
5412 (default 50ms) e verifica se o peso caiu pelo menos 10%
abaixo do trigger ajustado em 5403. Caso contrário, liga a saída de
alarme S5. Se 5412 = zero, S5 pulsa indicando peso OK.
Saídas digitais de controle (registrador Modbus 10)
S1: * REJEITA produto fora da tolerância
S2: * EXPULSA produto da balança / Para motor esteira p/pesar**
S3: * ACIMA Peso acima da tolerância.
S4: * ABAIXO Peso abaixo da tolerância.
S5: * ALARME / Peso OK.
* Se o valor dos ajustes de atraso e largura destas saídas for zero,
elas ficam livres para comando pelo usuário via RS485.
Entradas digitais (registrador Modbus 11)
E1: TARA Elimina o peso do saco ou residual
E2: Sensor de produto (ao desligar: borda – do pulso)
E3: Sensor de produto (ao ligar: borda + do pulso)
E4: REJEITA a pesagem atual ou a próxima pesagem
E5: Livre / Habilita S2 na checkweigher dinâmica com parada **
E6: Entrada livre (bit 23) e leitura da tensão da fonte (reg. 18)
Página 11 de 16

CONTROLADOR PID (TENSIONAMENTO)
Modo 5: É selecionado pelas 3 primeiras chaves na
posição 101 e precisa dos ajustes da velocidade e do
endereço na rede para comunicação Modbus.
Os ajustes do filtro, peso, tara e calibração são os mesmos do
modo 0: Transdutor Modbus.(000)
Exemplo típico: Desbobinador de papel ou filmes
O AMLC controla o freio eletromagnético para manter constante o
tensionamento do filme compensando as variações no diâmetro do
rolo e na velocidade.
A força exercida pelo filme sobre o cilindro rotativo é medida pelas
células de carga e é comparada com o valor desejado ajustado no
controlador PID, que através da saída analógica 0-10V vai agir
sobre o freio para corrigir o erro eventualmente existente.
O AMLC permite tanto o controle de desbobinadores pela
frenagem do rolo, como o de bobinadores por inversores de
frequência no modo torque.
Entradas digitais e analógicas (registrador 11)
E1: /Emergência*: carrega o valor do 5510 na SA (bit 0)
E2: Habilitação do controle via saída analógica (bit 1)
E3: Automático / manual da saída analógica (bit 2)
E4: Potenciômetro p/controle manual da saída 0-10V
E5: Potenciômetro para setpoint do controlador PID
E6: Leitura da tensão fonte (V+) dos potenciômetros
A habilitação dos ajustes via potenciômetros é feita pelo valor do
registrador 5502, onde 0 = nenhum, 1 = E4 e 2 = E4 e E5.
Saídas digitais de controle (registrador Modbus 10)
S1: Alarme de erro de operação no PID
S2: Alarme de mínima, liga se abaixo do SP 5508
S3: Alarme de máxima, liga se acima do SP 5509
S4: Livre, disponível para o usuário (bit 8)
S5: Livre, disponível para o usuário (bit 9)
Saída analógica SA 0 a 10V (registrador Modbus 12)
O controlador PID comanda a saída analógica entre 0 a 10V, ou 0 a
100% do torque máximo de frenagem ou do inversor de frequência.
No controle manual, selecionado por E3 e sinalizado pelo bit 2, a
saída analógica é controlada pela ihm no registrador 5501 ou pelo
potenciometro E4 (se habilitado).
A transferência do controle da saída analógica de manual para
automático é feita suavemente (bumpless) pelo controlador PID.
AMLC – Manual do Usuário
Calibração inicial do sistema
A calibração dos ajustes de zero e do ganho (span) exige o uso de
uma IHM e de um peso de calibração.
Para fazer o ajuste do zero é necessário pressionar por 5 segundos
o botão oculto acessível pelo pequeno furo na letra O do logo
TECNOLOG. Neste momento, o AMLC zera o display de peso e
pisca os 3 leds em seqüência, indicando que aguarda a informação
do peso de calibração.
Devemos então pendurar o peso de calibração para esticar o filme
e digitar na IHM (5001) a leitura desejada no display para este peso.
Uma vez digitado o valor desejado, podemos conferi-lo no display
da IHM (5000) e encerrar a calibração pressionando 3 vezes o
botão, que será confirmada por 3 piscadas do leds.
A resolução da indicação do peso é determinada pela escolha do
número de dígitos do peso de calibração, onde no exemplo de uma
célula de 20kg e peso de calibração de 1kg, podemos escrever no
registrador 5001 os valores 100, 1000 ou 10000 e no display da ihm
indica-los respectivamente como 1,00kg, 1000g ou 1000,0g.
A resolução máxima é sempre 20.000 divisões da célula de carga.
O máximo valor apresentável no display é de + - 32768 unidades.
Operação do sistema e parada de emergência
Se E1 (emergência) estiver ligada*, a partida do sistema é feita com
a habilitação da saída analógica pela entrada E2 no modo manual
(pode ser desabilitada através do bit 33) e depois é colocado em
modo automático pela entrada E3.
*A qualquer momento podemos parar o sistema desligando E1 que
carrega um valor fixo (5510) na saída analógica SA e desativa o
controle PID. E1 funciona com lógica negativa, ou seja, deve ser
mantida ligada pois desligada coloca o AMLC em emergência.
Ajustes do Controlador PID
O setpoint é ajustado no registrado 5500 ou pelo potenciômetro E5,
conforme 5502, o registrador 500 indica o setpoint ativo atual.
A faixa de ajuste do setpoint é 0 a 100% da faixa útil da célula de
carga após a calibração (capacidade da célula – zero inicial).
O controlador PID calcula o valor da saída analógica SA entre 0 a
100%, a cada 50ms, pelo resultado da soma dos valores das ações
proporcional, integral e derivativa, Um filtro ajustável em 5507
limita a velocidade de resposta da SA entre 50 (1) a 1000ms (20).
Os ajustes de fábrica do controlador são BP = 10000 (1000,0%),
Ti = 10 (0,10 min), Di = 10 (0,10 min), filtro da SA= 10 (0,5s)
Os ganhos são ajustados nos registros: 5503 (proporcional BP),
5504 (integral Ti), 5505 (derivativo Di) e 5507 (filtro da saída SA).
*O ganho proporcional utiliza o formato banda proporcional BP, que
é o erro necessário para levar a saída do controlador a 100%. Ou
seja, se BP é 5,0% um erro de 5% já coloca a saída em 100%.
O ganho integral Ti expressado em minutos x100, é tempo que a
ação integral leva para igualar o ganho proporcional frente a um
erro constante, assim se Ti for 1,00 minuto, a ação integral cresce
constantemente e em 1 minuto, iguala o valor da ação proporcional.
O ganho derivativo Di expressado em minutos x100, é o tempo que
o ganho proporcional levaria para atingir o valor do ganho derivativo
frente a uma variação constante no erro, assim se Di for 1,00
minuto, a ação derivativa antecipa imediatamente um valor que o
ganho proporcional BP levaria um minuto para atingir.
Atenção: Aumentos no valor de BP e TI diminuem as ações
enquanto aumento no valor de Di aumenta a ação derivativa.
* Se o ganho BP for ajustado como zero a ação proporcional fica
desativada e o ganho aplicada nas ações Ti e Di fica igual a 1.
Página 12 de 16
 AMLC – Manual do Usuário

CONFIGURAÇÃO DO AMLC COMUNICAÇÃO MODBUS RTU

A configuração do controlador é feita pelo ajuste da Ajustes do AMLC para comunicação Modbus RTU:
posição das chaves digitais DIP no painel frontal,
numeradas de 1 a 8.  ENDEREÇO: 1 a 15
 BAUD RATE: 19200 ou 57600.
A chave digital colocada para cima representa o valor  PARITY BIT: NONE
1 (ligada) e para baixo, o valor 0 (desligada).  DATA BIT: 8
 STOP BIT: 1
CHAVES 1 a 3: Modo de operação
Os seguintes comandos para leitura e escritura de
Existem 8+1 modos ajustáveis de 0 a 7 em binário. registradores (16 bits) estão implementados:

Posição Modo de operação Função Descrição

03 Read Holding Registers
000* Transdutor analógico saida 0-10vcc
04 Read Input Registers
000 Transdutor de pesagem Modbus 06 Write Single Register
001 Balança integradora de correia 16 Write Multiple Registers
010 Balança dosadora de correia
011 Ensacadeira / Envasadora As duas funções de leitura (03 e 04) acessam os
100 Check Weigher mesmos registradores e podem ser trocadas à
vontade.
101 Controlador de tensionamento
110 Reservado Os seguintes comandos para leitura e escritura de
111 Reservado bits estão implementados:

* Todas as chaves para baixo (em zero): modo 000 combinado com
o endereço 0000 na rede, ou seja, sem comunicação Modbus.
O modo ativo ajustado na chave dip pode ser lido
remotamente pela ihm ou pelo clp no registrador
Modbus 65001.
CHAVE 4: Velocidade de comunicação:
Posição Baud
0 19200 bps
1 57600 bps
Obs: No modo analógico 000*, esta chave seleciona o filtro lento
(desligada) ou flitro rápido (ligada)
CHAVES 5 a 8: Endereço do módulo na rede
Função Descrição
01 Read coil
02 Read discrete Input
05 Write coil
O AMLC suporta transmissões no modo Broadcast,
onde todos os escravos recebem os comandos de
escrita do mestre, mas não enviam respostas tipo
acknowledge ao mestre. As mensagens em broadcast
são identificadas pelo endereço zero.
O AMLC atende rigorosamente às normas da interface Modbus
RTU, mas, devido a sua elevada velocidade de resposta (2ms),
alguns equipamentos (ihm’s ou clp’s) mais lentos poderão
apresentar problemas de comunicação. Neste caso, verifique se o
mestre da rede pode trabalhar com tempos de resposta do escravo
de 2ms (19200 bauds) ou 1ms (57600 bauds).

Endereços de 1 a 15 em código binário:

Atenção: O endereçamento do protocolo RTU padrão não inicia
Posição Endereço no endereço zero, o que obriga o usuário a somar sempre 1 ao
0000 0* endereço desejado. Exemplo: para ler 0 devemos ler o endereço 1.
0001 1
Este problema pode ser resolvido com o uso do protocolo Modbus
0010 2
RTU baseado em zero, como nas ihms Weintek usando o protocolo
... ... Modbus RTU zero based.
1111 15

Contar as chaves da direita para a esquerda.

Exemplo: a chave 8 ligada e as chaves 7, 6 e 5 MAPA DOS ENDEREÇOS MODBUS

desligadas selecionam o endereço 0001.
* No modo 011 com o programa envasadoras rotativas (T8) a
capacidade de endereçamento do AMLC fica estendida para 31
endereços. Para tanto a entrada digital V+ deve ser utilizada em
conjunto com a chave DIP como o 5º bit do endereço.
As funções do AMLC vêm desativadas de fábrica, ou seja, com
valor zero no registrador, salvo indicação em contrário.
A programação de um valor diferente de zero no registrador ativa
automaticamente a respectiva função.

** A utilização do endereço 0000 nos modos 000 e 011 indica Os registradores são gravados a cada 30s na EEPROM e nesse
que o modo selecionado vai operar sem comunicação Modbus, intervalo pode ocorrer perda de informações na falta de energia.
ou seja, será comandado pelos potenciômetros.

Página 13 de 16
 AMLC – Manual do Usuário
305 S 0 .. 30.000 Valor do auto ajuste
306 N 0 .. 32.767 Material em voo
MAPA DOS ENDEREÇOS MODBUS (continuação) 307/308 N 32 bits Acumulador parcial
309/310 N 32 bits Peso total acumulado
311 N 0 .. 65.000 Ciclo de pesagem em ms
Registro Escrita Faixa Descrição 5300 S + - 32.768 Corte 1 grosso
AMOSTRAGEM e ENTRADAS / SAÍDAS 5301 S + - 32.768 Corte 2
0 N + - 32.768 Amostragem bruta (peso) 5302 S + - 32.768 Corte 3
1 N + - 32.768 Amostragem filtrada 5303 S 0 .. 300,00s T1Tara automática
2 N + - 32.768 Peso filtrado e calibrado 5304 S 0 .. 300,00s T2 Estabilização
Entradas 1(LSB) a 6 e bits 5305 S 0 .. 300,00s T3 Tombador
3 N 16 bits 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 5306 S 0 .. 300,00s T4 Escoamento
20, 23 e 24 5307 S 0 .. 300,00s T6 atraso na ligação S4
4 N + - 32.768 Última pesagem (= 304) 5308 S 0 .. 65535 Preset nº pesagens
5 N Valor da TARA 5309 S 0 .. 300,00s T5 duração saida S4
6 N + - 32.768 Valor de pico 5310 S 0 .. 1.000 Velocid. alta: grosso
Saídas 1(LSB) a 5 e bits 10, 5311 S 0 .. 1.000 Velocidade 2
10 S 16 bits
11, 19, 21, 22, 25, 26 e 30 5312 S 0 .. 1.000 Velocidade 3
11 N 16 bits Entradas E1 a E6(V+) 5313 S 0 .. 1.000 Vibração stand-by.
12 S 0 ..10.000 Saída analógica SA 5314 S 0 .. 30.000 Limite de material retido
13 N 0 .. 1.000 Potenciômetro 1 5315/5316 S 32 bits Preset de peso total
14 N 0 .. 1.000 Potenciômetro 2 5317 S 0 .. 300,00s T7 Fecha Comporta
15 N 0 .. 1.000 Potenciômetro 3 5318 S 0 .. 300,00s T8 Fim do envase
16 N 0 .. 1.000 Potenciômetro 4 5319 S 0 .. 30.000 S4: Limite superior peso
17 N 0 .. 1.000 Potenciômetro 5 5320 S 0 .. 30.000 S4: Limite inferior peso
18 N 0 .. 300 Tensão em E6(V+) (x10) 5321 S 0 .. 30.000 S4: Alarme de sobrecarga
15002 N Contador de resets 5322 S 0 .. 30.000 = 300: Peso desejado
65000 N Versão firmware 119=1.19 5323 S 0 .. 30.000 = 10: Saídas e bits
65001 N 000...111 Modo ativo (= chave dip) 5324 S 0 .. 300,00s T9 Inibição entre cortes
TRANSDUTOR DE PESAGEM MODBUS 5325 S 0 .. 300,00s T10 Tempo máx. envase
5000 S 20 .. 5000 Tempo do filtro (ms) 5326 S 0 .. 300,00s T11 Pulso de correção
5001 S + - 32.768 Peso para calibração 5327 S 0 a 7 (XXX) Habilita pré e auto ajuste
5002 S + - 32.768 Setpoint 1 5328 S 0 .. 300,00s T12 filtro rápido fim do corte
5003 S + - 32.768 Setpoint 2 CHECKWEIGHER
5004 S + - 32.768 Setpoint 3 400 + - 32.768 Última pesagem
5005 S + - 32.768 Histerese 1 401 S 0.. 65535 Contador pesagens
5006 S + - 32.768 Histerese 2 402/3 N 32 bits Leitura total das pesagens
5007 S + - 32.768 Histerese 3 5400 S 0 .. 32.767 Setpoint peso (SP)
5008 S 0 ou 1 Habilita potenciômetro E5 5401 S 0 .. 32.767 Erro acima do SP
Capacidade da célula de 5402 S 0 .. 32.767 Erro abaixo do SP
5009 S 0 - 32.768
carga (calibração) 5403 S 0 .. 200 Trigger % do setpoint
5010 S 16 bits Calibração Fator A 5404 S 0 ...30.000 Estabilização (ms)
5011 S 16 bits Calibração Fator B 5405 S 0 .. 30.000 Tempo medição (ms)
5012 S 16 bits Calibração Fator C 5406 S 0 .. 30.000 Atraso da saída S2
5013 S 16 bits Calibração Fator D 5407 S 0 .. 30.000 Duração saída S2
5014 S 16 bits Transição do filtro em div/s 5408 S 0 .. 30.000 Atraso das saídas S3/4/5
5015 S 16 bits Entrada tabela linearização 5409 S 0 .. 30.000 Duração saídas S3/4/5
5016 S 16 bits Numerador calibração SA 5410 S 0 .. 30.000 Atraso da saída S1
5017 S 16 bits Denominador calibração SA 5411 S 0 .. 30.000 Duração saída S1
ESTEIRA INTEGRADORA e DOSADORA 5412 S 0 .. 30.000 Atraso do alarme S5
Totalizador parcial, escrever 5413 S 0 .. 30.000 Tempo de tara automática
101/100 S +- 31 bits
0 p/zerar 5414 S + - 32.768 Limite da tara automática
103/102 S +- 31 bits Totalizador perpétuo. 5415 S 0 .. 32.767 Fator ms/g (1 contagem)
104 N +- 32.768 Vazão instantânea/100 5416 S 0 .. 100 Limite peso % p/correção
105 N 65.535 Contador bateladas 5417 S 1 .. 10 Tamanho filtro da mediana
106 N 655,35 Velocidade esteira mm/s 5418 S 0 .. 30.000 Atraso adicional de S4
5100 S +- 32.768 Peso calibração da esteira CONTROLADOR PID (TENSIONAMENTO)
5101/5102 S 32 bits Preset do totalizador
500 S 0 .. 32.767 Setpoint PID atual
5103 S 32.768 Preset de bateladas
5500 S 0 .. 32.767 Ajuste do Setpoint PID
5104 S 655,35 Fator mm/pulso
5501 S 0 .. 20.000 Controle manual SA
5105 S 65.535 Fator peso/pulso
5502 S 0, 1 e 2 Hab. potenciômetros
5106 S 2 .. 240 Filtro do zero médio (s)
5503 S 0 .. 6000,0 Banda proporcional (%)
5107 S 2 .. 240 Filtro da vazão (s)
5504 S 0 .. 6,00 Ganho integral Ti (min)
5108 S 32.768 Limite da zona morta
5505 S 0 .. 6,00 Ganho derivativo Di (min)
5109 S 32.768 Fim de escala SA (vazão)
5507 S 1 .. 20 Filtro da saída SA
5200 S 32.768 Setpoint vazão - PID
5508 S 0 .. 32.767 SP alarme de mínima S2
5201 S 327,68 Banda proporcional (%) PID
5509 S 0 .. 32.767 SP alarme de máxima S3
5202 S 1 .. 6,00 Tempo integrador PID (min)
5510 S 0 .. 10000 Valor emergência da SA
Vazão máxima/100 para
5203 S 32.768 DATA LOGGER
setpoint via potenciômetro
997 S 1 a 1.000 Nº amostras p/disparo E4
5204/5211 S 32.768 Constantes de calibração
998 S 1 a 1.000 Nº p/disparo p/trigger 5%
ENSACADEIRAS / ENVASADORAS
999 N 0 a 1.000 Amostras lidas
300 S 0 .. 30.000 Peso desejado
1000/1999 N + - 32.768 Amostras brutas
301 S 0 .. 32.767 Contador pesagens
2000/2999 N + - 32.768 Amostras filtradas
303/302 S 32 bits Totalizador geral
3000/3999 N 0 a 1.000 Leituras entrada E5
304 N + - 32.768 Última pesagem

Página 14 de 16
 AMLC – Manual do Usuário

TABELA DE ENDEREÇO DOS BITS LINEARIZAÇÂO DA CÉLULA DE CARGA

Os endereços (bits) podem ser lidos pelas funções A calibração do AMLC pressupõe que a célula de
01 (read coils) e 02 (read discrete inputs) do Modbus. carga apresenta uma saída linear em toda a sua faixa
de indicação, porém em algumas situações, seja pela
Os bits que permitem escrita podem ser modificados célula em si ou pela mecânica da balança, a relação
pela função 05 (write coil) mas, em caso de conflito, em entre o peso e a saída em mV da célula não é
sempre prevalece o resultado do programa do AMLC. perfeitamente linear.
Os registradores 3 (bits de leitura) e 10 (bits de escrita) unificam
A correção das “não linearidades” pode ser feita
estes bits numa palavra para facilitar a leitura ou escritura em bloco.
através de uma linearização por segmentos, onde o
BIT ESCRITA DESCRIÇÃO sinal da célula de carga é corrigido linearmente entre 2
0 N Entrada digital 1 pontos (início e fim do segmento) estabelecidos com o
1 N Entrada digital 2 uso de pesos padrão.
2 N Entrada digital 3
3 N Entrada digital 4 Para tanto podemos utilizar até 10 pesos padrões
inserindo os valores correspondentes ao peso correto
4 N Entrada digital 5
de até 10 pontos da curva não linear de resposta da
5 S Saída digital 1
célula de carga.
6 S Saída digital 2
7 S Saída digital 3
8 S Saída digital 4
9 S Saída digital 5
10 S Executa TARA
11 S Limpa TARA
12 N Preset de bateladas atingido
13 N Alarme de falta de material
14 N Peso zero
15 N Sobrecarga na célula (2mV/V)
16 N Peso estabilizado
17 N Material retido na caçamba
18 N Fim da leitura (Check weigher)
19 S Botão de calibração remota
20 N Sinalização remota da calibração
21 S Início da pesagem (ensacadeira)
22 S Cancela pesagem (ensacadeira)
23 N Entrada digital E6 (V+)
24 N Calibração do zero médio
25 S Início da Tara com zero médio
26 S Correia dosadora em manual Exemplo: Linearização com 4 pesos padrão.
27 N Pesagem terminada (ensacadeira)
28 N Erro no ciclo de envase Primeiramente devemos entrar na calibração
29 N Alarme de vazamento na balança convencional para estabelecer o ponto zero, depois
30 S Encerra a calibração colocar e declarar um peso qualquer dentro da faixa
de capacidade da célula de carga e logo depois
31 S Habilita S2 na checkweigher
encerrar a calibração.
32 N Filtro em modo rápido
33 S Bloqueio do Tensionador
Agora devemos acionar o bit 34 durante 5s para entrar
34 S Iniciar/terminar linearização na calibração com linearização, que vai ser
35 N Linearização em execução sinalizada pelo bit 35, e logo a seguir colocar
sucessivamente cada peso padrão seguido pela
FILTRO DINAMICO(transição normal/rápido) declaração do seu valor correto no registro 5015.

A velocidade de resposta da balança pode aumentar de 2 a 4 vezes Ao fim da colocação do último peso devemos encerrar
deixando o filtro entrar no modo rápido (bit 32) quando o peso variar
a calibração acionando o bit 34 on-off por 3 vezes.
rapidamente e retornando automaticamente ao normal quando a
taxa de variação (derivada) do peso ficar abaixo do limiar ajustado
em divisões/s no registrador 5014 (default zero - desligado).

Recomendamos muita cautela no uso deste recurso que deve ser

monitorado graficamente pelo programa AMLC Monitor e alertamos
que em modo rápido a atenuação do filtro fica muito reduzida.

Página 15 de 16

CUIDADOS NA INSTALAÇÂO DO AMLC
A instalação deve seguir as boas práticas de
blindagem, distanciamento da fiação da célula e da
rede RS485 dos cabos de força e aterramento do
painel e da máquina, tudo para reduzir as
interferências provocadas pelo ruído eletromagnético,
especialmente o produzido pelos inversores de
frequência.
Recomendamos instalar o AMLC remotamente e
numa caixa vedada (sem ventilação) próxima das
células de carga pois assim reduzimos as
interferências nos cabos das células, lembrando que a
rede serial RS485 é muito mais resistente aos ruídos.
O AMLC possui um circuito de “watchdog” que
provoca automaticamente um “reset” geral no
processador e na memória ao identificar que o
processamento perdeu o sincronismo (possível num
caso extremo de interferência eletromagnética).
Este “reset” é muito rápido e normalmente só poderia
ser percebido pela interrupção da lógica de operação
da máquina ou por erros na dosagem.
Para tornar mais clara esta informação existe no
AMLC o registrador contador de “resets” 15002, que
acumula o número de resets provocados pelo
“watchdog” desde sua última energização.
Se for constatada a interferência por radiação
eletromagnética, evidenciada pela ocorrência de
“resets”, podemos instalar filtros de ferrite cilíndricos
ou toroidais nos cabos de comunicação RS485 e da
célula de carga, com todos os condutores dos cabos
fazendo pelo menos 3 voltas ao redor da ferrite.
A eficiência da filtragem e a qualidade geral da
montagem poderá ser aferida pela monitoração do
registrador 15002, que deverá permanecer sempre em
zero indicando a ausência de interferências.
AMLC – Manual do Usuário
USO DE RELES NAS SAIDAS
A utilização de reles de interface para proteger as
saídas 24Vcc é uma prática muito utilizada em clp’s
mas, no caso do AMLC ela não é recomendável, pois
o chaveamento de cargas indutivas provoca a geração
de arco elétrico nos contatos dos relés e a
consequente emissão de ruido eletromagnético, que
em alguns casos pode causar um reset no
processador do AMLC.
Como as saídas são totalmente protegidas contra
curto circuito recomendamos a ligação das cargas
diretamente nas saídas do AMLC.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Conversor A/D: sigma-delta, 24 bits
Sensibilidade da entrada: 3mV/V bipolar
Número de divisões: ± 20.000 (30.000 p/3mV/V)
Taxa de amostragem: 100 Hz
Linearidade: 0,001% FE
Deriva térmica de zero e span: 3 ppm/°C
Interface RS485: óticamente isolada
Capacidade de corrente na saída 0-10V: 20mA
Precisão da saída 0-10V: 0,1% + 60 ppm/Cº
Tensão de alimentação: 24VDC ± 20%
Consumo máximo (sem saídas): 2,5 W
Dimensões: 98x71x36mm.
Temperatura operação: -10 a 60 oC
Grau de proteção: IP30
Especificações válidas após a estabilização térmica do AMLC
depois de, no mínimo, 15 minutos da energização.
CONTATO
TECNOLOG Engenharia e Repr. Técnicas LTDA.
Av. Pernambuco, 2623 Sala 101
Bairro São Geraldo
90240-005 Porto Alegre – RS
(51) 3076-7800 www.tecnolog.ind.br
AMLC – Manual do Usuário Revisão A – 20222811
Página 16 de 16