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Deire Assis e
Dehovan Lima
“Há 60 anos Goiás era o penúltimo Estado brasileiro em
termos de PIB e desenvolvimento. Hoje, Goiás disputa o
8º lugar em PIB e é o 7º em desenvolvimento. A indústria
fortalece cada vez mais nossa economia ao agregar valor
ao setor primário. A FIEG e o SENAI tiveram um papel
fundamental nesta extraordinária transformação.”
Marconi Perillo, Governador de Goiás
Da Carpintaria à
Automação Industrial
FICHA CATALOGRÁFICA
A865d
204p.: il.
CDD – 650
1,3 milhão de trabalhadores, número equivalente à encargo social “é desconhecer o desafio da forma-
população atual de Goiânia, no cumprimento da ção de trabalhadores qualificados e da técnica de
“Não vim preparado missão institucional de promover a educação pro- alto nível, capazes de possibilitar as condições de
para falar, mas o fissional e tecnológica, a inovação e a transferência competitividade e qualidade de que a indústria
entusiasmo desse de tecnologias essenciais à elevação da competitivi- contemporânea necessita, além da função social
menino de 21 anos, dade da indústria brasileira. do SENAI servindo de passarela entre os anseios
formado pelo SENAI, Na definição do professor Roberto Boclin, de uma população menos favorecida socialmente e
me inspirou. Fiz meu um dos maiores nomes da Associação Brasileira de o mundo do trabalho e da valorização profissional.”
primeiro Educação, no seu clássico Conversando sobre Durante a inauguração da indústria Hyun-
discurso aos 27 anos, Educação, é o SENAI um “ente sagrado pela sua dai, em Anápolis, dia 23 de abril de 2007, o então
Johnny fez o seu hoje. missão transcendental de formador da classe ope- presidente Lula, dirigindo-se ao jovem Johnny
Ele tem seis anos
rária”, nos tempos da qualidade que vivemos. Para Rodrigues Corrêa, ex-aluno do SENAI como ele
na minha frente de
ele, “o SENAI foi construído com a fundamen- e primeiro funcionário contratado pela montado-
possibilidade de vir
tação holística de uma convicção superior, com ra, se disse orgulhoso de ter se formado torneiro
a ser presidente da
República.” a dedicação sublime de bandeirantes do ensino mecânico pela instituição. “Não vim preparado
profissional, cujos nomes tornaram-se legendas e para falar, mas o entusiasmo desse menino de 21
Luiz Inácio Lula da Silva exemplos para os que percorrem as oficinas e sa- anos, formado pelo SENAI, me inspirou. Fiz meu
las de aula, aquecidas do afeto de uma instituição primeiro discurso aos 27 anos, Johnny fez o seu
sagrada pela dimensão social dos seus resultados.” hoje. Isso significa que ele tem seis anos na minha
O renomado mestre considera ainda que frente de possibilidade de vir a ser presidente da
pensar nessa instituição com a visão estreita de um República.”
Somando conhecimento 83
• SENAI Goiás vai aonde a indústria está 84
• Descentralização rumo ao interior 86
• Por dentro da rede SENAI Goiás 88
Créditos 201
Fontes de informação 203
Agradecimentos 204
Educação e Trabalho,
o pacto e o desafio
Professor Manoel Pereira da Costa,
“A utopia esta lá no horizonte. Me aproximo
diretor de Educação e Tecnologia do SENAI Goiás dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho
dez passos e o horizonte corre dez passos. Por
mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Para
que serve a utopia? Serve para isso: para que eu
não deixe de caminhar.”
Galiano, 2008.
Claudio de Moura Castro “Serve para toda competição: qualidade valorizada, seleção
dos melhores, prática obsessiva e persistência. Quem aplicar
essa receita terá os mesmos resultados”
D esde que foi fundada, em 9 de março de 1952, a então Escola SENAI GO 1, hoje Faculdade de Tec-
nologia (Fatec) SENAI Roberto Mange, foi administrada por cinco diretores: Ary Azevedo, Mário de
Oliveira, João Francisco da Silva Mendes, José Fernandes Sobrinho e Francisco Carlos Costa. Este capítulo
dedica-se a contar um pouco da trajetória desses homens, demonstrando como os caminhos de suas vidas
cruzaram com o do SENAI.
Difícil alguém falar sobre a história do SENAI de mecânico, durante o dia, matriculou-se, à noite,
sem se lembrar daquele que primeiro dirigiu a Es- em cursos técnicos, como o de contabilidade.
cola SENAI GO 1, em Anápolis. Homem austero Mais velho, lecionava as disciplinas de Histó-
e profissional de primeira grandeza, o professor Ary ria e Geografia para alunos adolescentes, quando
Azevedo, nascido em Guanabara (RJ), em 1911, foi chamado para trabalhar nos escritórios da Estra-
atendeu pedido pessoal de Euvaldo Lodi, então da de Ferro de Três Lagoas (MT). Estava lá quando
diretor nacional do SENAI, para acompanhar a fi- a companhia viabilizou a fundação do Centro de
nalização das obras da unidade pioneira de Goiás, Formação Profissional na região. Houve eleição
abrir suas portas para a comunidade e administrá- para escolha do diretor do centro. Aprovado pela
-la por quase duas décadas, de 1948 a 1966. maioria, o professor Ary Azevedo assumiu, perma-
Nessa época, sua relação com o mundo do necendo no cargo até 1945. Três anos depois, ao
trabalho na indústria remontava ao final da década participar de uma reunião em São Paulo, recebeu
de 1920. Tinha 17 anos quando foi admitido, em ja- o convite do diretor do SENAI, Euvaldo Lodi, para
neiro de 1928, como aprendiz na seção de tornearia assumir a primeira escola da instituição em Goiás,
da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil – impor- na cidade de Anápolis.
tante companhia ferroviária brasileira – em Bauru O professor Ary Azevedo lembrou, em mate-
(SP). Nessa condição, passou também pela seção rial escrito de próprio punho por ele, em 2002, por
de ajustagem da companhia, chegando a ajudante, ocasião dos 50 anos da instituição em Goiás, que a
três anos mais tarde. Enquanto aprendia o ofício Escola SENAI GO 1 abriu as portas seis meses an-
A ideia e a defesa
“Foi tão entusiástica e ardorosa a argumentação do emérito educador (Arcebispo Dom Emanuel Gomes de Oliveira), perante as indústrias
e ao Departamento Nacional do SENAI, que os dirigentes nacionais do órgão não só concordaram em aceitar a ideia, em princípio de
realização inexequível, como também, contrariamente a todos os princípios econômico-financeiros, tomaram a deliberação de destinar
fundos das reservas destinadas às regiões deficitárias, já existentes, para concederem os recursos pertinentes à concretização das
aspirações dos dois idealistas, Roberto Mange e Dom Emanuel.”
Mário de Oliveira, então diretor da Escola SENAI GO 1, em relatório de 1967, em que descreve com paixão o que foram os esforços dos principais
idealizadores da construção da unidade pioneira.
O professor João Francisco da Silva Mendes primeiras escolas do SENAI no Brasil, moderni-
estava lá, no então Centro de Formação Profissio- zando, por outro lado, as demais instalações.
nal Roberto Mange, quando ele completou a maio- Em 1985 abraça outra missão, a convite de
ridade. Logo depois, em 1976, assumiria a direção Paulo Vargas, a de assumir a direção-técnica do
da unidade, em sua primeira fase, que duraria até SENAI Goiás-Tocantins, função que ocupou até
1985, retornando, mais tarde, em 1997, permane- 1997, quando retorna à direção da escola de Anápo-
cendo até 2005. lis, que sob sua administração, obtém certificação
Após cinco anos de sacerdócio, primeiro em ISO 9000, conquista celebrada por ocasião dos 50
Portugal e depois no Brasil, o professor enxergou anos do SENAI em Goiás, em 2002.
no SENAI a mesma vocação da Igreja. Viu afinida- A partir da segunda metade da década de
de entre a instituição religiosa e a instituição de en- 1970, coube ao SENAI de Anápolis intensificar os
sino, o que o fez buscar a segunda quando deixou a cursos técnicos. Até então, a unidade se dedicava
primeira. Ambas têm, segundo analisa, a missão de basicamente aos cursos de aprendizagem e aper-
servir, de ajudar a juventude a caminhar. feiçoamento. Uma exigência da própria indústria,
João Francisco deixou o sacerdócio no dia 10 que se expandia, se diversificava, sobretudo após
de setembro de 1972. Dois dias depois, procurava a fundação do Distrito Agroindustrial de Anápolis
o SENAI. Em 14 de setembro daquele ano assu- (Daia), em 1977. Em 2004, no ano que antecedeu
mia o cargo de orientador educacional da Escola sua saída, a escola muda de status, tornando-se Fa-
Roberto Mange por intermédio do então coorde- culdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange.
nador administrativo financeiro do Departamento Aproveitando um programa de demissão vo-
Regional, Paulo Vargas. Recomeçando, chegou a luntária da instituição e considerando que, naquela
morar num dos quartos da escola. Em 1974/75, foi época, já havia oferecido ao SENAI sua contri-
incumbido pelo então diretor regional, Jeová de buição como educador, João Francisco se desliga
Paula Rezende, da missão de administrar o Centro do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
de Formação Profissional Araguaína, hoje Estado Passou a atuar como consultor e prestando assis-
do Tocantins. tência em algumas áreas, quando solicitado. Mas
Em 1976, então, assume a direção do SENAI não por muito tempo. Em 2009, mais uma vez
Roberto Mange. Foi sob sua gestão que a unidade atendendo ao chamado do amigo Paulo Vargas,
cresceu, agigantou-se. Em 1980, comandou a am- assumiu a direção da Faculdade de Tecnologia SE-
pla reforma da unidade, realizada sob a orientação NAI de Desenvolvimento Gerencial (Fatesg), em
do Instituto Falcão Bauer, de São Paulo. Lembra Goiânia, onde permanece.
que, na obra, foram mantidos e preservados os ar- Como colaborador da instituição, visitou dez
cos originais da construção – a partir de então atrás países da América Latina onde há órgãos que têm o
de uma nova fachada construída –, uma marca das SENAI como modelo. Esteve também na França,
Os primeiros dias de 2012 foram de correria, era o responsável, na empresa, pelos convênios fir-
mas também de muita satisfação na Faculdade mados com o SENAI para o recrutamento de no-
de Tecnologia SENAI Roberto Mange. A unida- vos profissionais formados na escola.
de precisava ficar bem bonita, no dia 9 de março, Em 1995, trabalhava no Grupo Coplaven,
pronta para celebrar os 60 anos do SENAI em também em Anápolis, quando foi convidado pelo
Goiás, que coincidem com os 60 anos da unidade então diretor da Escola SENAI Roberto Mange,
pioneira da instituição no Estado. Sob a batuta do João Francisco da Silva Mendes, para assumir
atual diretor, Francisco Carlos Costa, a Fatec Ro- na unidade a função de agente de relações com
berto Mange se preparou e encantou os visitantes, o mercado. Ele passaria, agora, para o outro lado
alunos, ex-alunos de outrora, empresários e autori- dessa relação entre instituição de ensino e setor in-
dades, em meio a foguetório, bolo de aniversário e dustrial. “De cliente do SENAI, passei para o outro
tapete vermelho. lado do balcão”, exemplifica. Permaneceu nesta
O professor Francisco nasceu em Leopoldo função por dez anos e não deixaria mais o SENAI.
de Bulhões, mas há 50 anos Anápolis é sua casa. E Na unidade de Anápolis, após assumir ou-
a primeira vez que teve a carteira assinada tinha 14 tras funções, substituiu o professor João Francisco
anos. Era menor aprendiz do SENAI e foi admitido na direção geral, em 2006. Viu a Fatec SENAI
na indústria têxtil do município. “Naquela época, Roberto Mange crescer e se expandir. “É um
fiz todo o curso dentro da própria empresa”, lem- aprendizado todos os dias. Trabalhamos muito
bra. Até 1975 o rapaz, tido a qualificação profissio- para atender às necessidades da indústria de hoje,
nal no SENAI, permaneceu na mesma indústria. formando profissionais com alto nível de conheci-
Passou, posteriormente, por várias empresas. mento”, afirma. “Vivo essa realidade 24 horas do
Foi auxiliar de pessoal e gerente de recrutamento meu dia”, acentua.
de pessoal na Cebrasa, cervejaria administradora Francisco Carlos Costa é formado em Direi-
da Brahma, onde permaneceu por dez anos. De- to e cursa atualmente Pedagogia, encorajado, so-
pois, passou pela Onogás, onde atuou na mesma bretudo, pelo papel que exerce no SENAI. Possui
área, e presidiu a Sociedade Goiana de Recursos ainda pós-graduação em Gestão em Educação e
Humanos. Quando estava na Cebrasa, Francisco Gestão em Qualidade. Tem 57 anos.
Celeiro de mecânicos
“O SENAI Roberto Mange foi um verdadeiro celeiro de mecânicos de motor a diesel.
Ali se formaram os primeiros do Centro-Oeste.”
gio na Anadiesel. Os primeiros e melhores alunos Falluh, de 81 anos, 68 deles vivendo em Anápolis.
tiveram emprego garantido na empresa”, lembra. Tinha 22 quando Roberto Mange esteve na cidade
“Assistir o funcionamento do Distrito Agroin- para inaugurar a escola do SENAI. Uma cidade,
dustrial de Goiás em Anápolis, trazendo conside- lembra, com poucas ruas asfaltadas e baixa cober-
rável desenvolvimento para nossa cidade e para o tura de saneamento. “A notícia de que Anápolis
Estado de Goiás, foi um sonho realizado. E muito ganharia uma escola daquele porte foi um aconte-
disso, devemos ao SENAI”, reconhece. “Sempre cimento importantíssimo para o desenvolvimento
tive satisfação em ver que aquele trabalho, que no urbano da cidade”, destaca.
começo era praticamente artesanal, se transfor- A família Falluh deixou o Rio de Janeiro para
mou em um ensino com alto grau de tecnologia. se estabelecer em Anápolis atraída por notícias,
O SENAI foi um propulsor da indústria, cresceu de outros parentes que vieram primeiro, de que o
junto com ela, atendeu às suas necessidades, sem- município era rico em cristais. “Meu pai sempre
pre. O desenvolvimento da indústria em Goiás foi do comércio e precisava estar em locais onde
deve muito ao SENAI de Anápolis”, afirma. se aglomeravam pessoas. O irmão dele tinha vindo
Uma indústria que não representaria o que é primeiro. Ele veio em seguida”, conta. Em Anápo-
hoje, não fosse a instalação daquela unidade for- lis, abriram a Casa Seis Irmãos, em alusão aos seis
madora de mão de obra especializada, destaca ou- filhos do patriarca dos Falluh. A Anápolis caberia,
tro membro da comunidade, o comerciante Sultan ressalta o comerciante, “construir Goiânia e Bra-
Grande responsável
pela instalação do
SENAI em Goiás,
P rimeiro arcebispo da Igreja Católica de
Goiás, Dom Emanuel Gomes de Oliveira
nasceu em 9 de janeiro de 1874, em Bene-
Igreja cabia abrir uma nova escola onde não
houvesse uma. Em Anápolis, mesmo, coube
a ele, também, a iniciativa de construção do
Dom Emanuel Gomes
de Oliveira tinha vente, hoje Anchieta, Estado do Espírito San- Ginásio São Francisco de Assis, administrado
a educação como
principal ferramenta to. Regeu essa instituição de 1923 a 1955, pelos padres franciscanos, e o Ginásio Auxi-
evangelizadora tendo completado Bodas de Ouro de Orde- lium, ligado às Irmãs Salesianas, bem como
nação Sacerdotal em 1951. Na obra Dom o Ginásio Arquidiocesano Municipal.
Emanuel Gomes de Oliveira – Arcebispo da Diz-se que, na fundação de importantes
Instrução (Agepel, 2001), Irmã Áurea Cordei- colégios católicos de Goiânia, como Ateneu
ro de Menezes lembra que “onde houvesse Dom Bosco, dos padres salesianos; Santo
um povoado, no qual a visão do pioneiro vis- Agostinho, das irmãs agostinianas; e Exter-
lumbrava algum progresso, aí erguia um gi- nato São José, das irmãs dominicanas, há a
násio.” Diz a autora, ainda, que “a maior par- mão apostólica de Dom Emanuel. Nos muni-
te dos colégios que pontilham nosso Estado cípios de Goiás, inaugurava-se uma paróquia
é fruto do trabalho apostólico do Arcebispo e, ao lado, uma escola, obra do arcebispo
da Instrução.” Dom Emanuel Gomes de Oliveira. “Sua maior
Para o bispo, que tinha a educação preocupação era gerar emprego para jovens
como principal ferramenta evangelizadora, à pobres.” (1). Morreu em 12 de maio de 1955.
NOTA - (4) BOLOGNA, Ítalo. Roberto Mange e sua obra. Goiânia: Unigraf. 1980.
Por que seu avô Roberto Mange deci- sua vinda ao Brasil. O contrato de trabalho,
diu vir para o Brasil no começo do século inicialmente com duração de dois anos, foi “No início das
atividades do SENAI, a
passado? O que o atraiu? sendo renovado continuamente, tendo per-
palavra de ordem era
Luiz Adriano de Carvalho Mange manecido na Escola Politécnica até 1953, ou
velocidade. Roberto
– A Escola Politécnica de Zurique, a pedido seja, por 40 anos. Mange decidiu que
do engenheiro Antonio Francisco de Paula para atender às
Souza, então diretor da Politécnica de São A fundação do Instituto de Organi- necessidades urgentes,
Paulo, o indicou para atuar como docente zação Racional do Trabalho, o Idort, por seriam estruturados
na capital paulista. Roberto Mange formou- Roberto Mange e outros profissionais da cursos rápidos, para a
-se engenheiro pela Politécnica de Zurique época, pode ser considerada “embrião” preparação de novos
operários, e cursos de
em 1910 e estava trabalhando na empresa das ideias que norteariam a fundação,
aperfeiçoamento, para
Brown Boveri quando lhe foi feito o convite mais tarde, do SENAI no Brasil?
aqueles que já possuíam
para lecionar em São Paulo. Como ele rea- Adriano Mange – Sim, o Idort foi a base alguma formação.”
lizou seus estudos primários em Portugal e para a organização, em 1934, do Centro Fer-
dominava o idioma português, isso facilitou roviário de Ensino e Seleção Profissional da
A qui, saiba um pouco mais sobre cada uma das unidades de formação profissional administradas pelo
SENAI em todo o Estado. A opção que se fez foi dividi-las por município. Portanto, elas não estarão
distribuídas com base numa linha do tempo, mas em sua localização geográfica.
Goiânia
pela faculdade diz respeito aos serviços técnicos 17, pelo segundo. A Fatesg também abriga o Núcleo
e tecnológicos prestados a empresas. “Para se ter Integrado de Educação a Distância, em parceria
uma ideia, temos atualmente 51profissionais da Fa- com o SESI. Em 2011, foram cerca de 30 mil ma-
tesg dentro da Celg – Companhia Energética de trículas nessa modalidade.
Goiás – prestando assessorias nas áreas gerenciais Hoje, a Fatesg só não atende mais alunos no
QUEM DIRIGIU A FACULDADE e de programas de computação”, frisa. Os serviços período noturno porque já falta espaço físico. “Isso
DE TECNOLOGIA SENAI técnicos e tecnológicos hoje disponibilizados para demonstra que estamos atendendo o profissional
DE DESENVOLVIMENTO
GERENCIAL (FATESG) as empresas abrangem as áreas de desenvolvimen- que está na indústria e que busca aperfeiçoamen-
to tecnológico, serviços técnicos especializados, to”, afirma o diretor. Empresas que estão em outras
assessoria técnica e tecnológica e informação localidades que não Goiânia, de acordo com ele,
tecnológica. também são atendidas pela faculdade por meio de
O crescimento e a abrangência da instituição cursos de extensão e aperfeiçoamento.
são impressionantes. Inicialmente, ainda como Formada por uma rede de profissionais in-
resultado da atuação da Divisão de Ensino e Trei- tegrada por 130 funcionários, a Fatesg tem entre
namento, em 1976, foram emitidos 1.640 certifica- seus professores mestres e doutores. Avaliada pelo
dos a alunos que passaram por lá. Em 1979, já pelo MEC, recebeu nota 4 em relação à infraestrutura
Orlando Dias Costa Cetresg, os concluintes somaram 1.948 alunos. Em institucional e 5 na avaliação do corpo docente e
(31/01/1979 a 17/02/1992)
2011, foi superada a marca dos 12 mil alunos certi- proposta pedagógica, em escala de 0 a 5.
Antônio Pereira de Souza
ficados nas mais diversas áreas do conhecimento. A história da unidade registra como seus dire-
(17/02/1992 a 02/02/2009)
atraído nos últimos anos empresas dos mais di- mecânica, metalmecânica e informática. O estudo
“Há mais de 20 anos a versos ramos. O parque industrial de Aparecida é também mostrou lacuna significativa em relação a
Dinâmica Engenharia formado por quase mil empresas dos mais variados cursos de aprendizagem nas áreas administrativa e
tem parceria com o segmentos da indústria, entre elas Grupo Mabel,
de gestão, soldagem, manutenção e usinagem, ele-
SENAI, sempre recebendo Equiplex Indústria Farmacêutica, Fraldas Sapeka,
tricidade, entre outras. Lacuna que agora poderá
apoio necessário para Fraldas Kisses, Tempervidros e Arroz Cristal.
implementação de todas as ser suprida com o oferecimento de cursos nesses
Levantamento que antecedeu a abertura da
atividades dentro e fora de nova escola demonstrou a carência de mão de obra segmentos, diz o diretor da unidade, Marcos An-
nossos canteiros de obra.” especializada na cidade e a demanda indicava a tônio Mariano Siqueira, com a experiência de ter
necessidade de criação de cursos técnicos articu- dirigido anteriormente a Faculdade de Tecnologia
Mário Valois, Diretor da Dinâmica
Engenharia lados com o ensino médio em áreas como eletro- SENAI Ítalo Bologna, em Goiânia.
Anápolis
A
maioria dos funcionários nápolis, a cidade-berço do SENAI em Goi- habitantes.
da montadora é formada ás, onde está instalada a hoje Faculdade de As atividades educacionais desenvolvidas são
por egressos do SENAI.
Tecnologia Roberto Mange, ganhou em 2011 mais coordenadas pela Fatec Roberto Mange. O novo
Fabricamos um produto
de altíssima qualidade, uma unidade do sistema, o Núcleo de Formação núcleo conta ainda com parceria das unidades
nosso veículo é competitivo Profissional Conjunto Filostro Machado, fruto de do SESI Jaiara e Jundiaí, responsáveis por ativi-
no mercado e isso se deve, parceria entre o SENAI e a Prefeitura de Anápolis. dades de Educação Continuada, bem como por
além da tecnologia que É uma das “caçulas” entre as 20 unidades instala- programas como Educação de Jovens e Adultos e
utilizamos, à competência
das em todo o Estado, e foi fundada com o objetivo Cozinha Brasil.
da mão de obra que
empregamos. Estamos de representar um esforço na qualificação profis- Quando da instalação do núcleo, o prefeito de
muito satisfeitos com o sional dos jovens da região. Anápolis, Antônio Gomide, frisou: “Nosso objetivo
atendimento realizado pelo Com a abertura do posto avançado, já com é beneficiar os cerca de 50 mil moradores da região
SENAI Goiás.” 400 alunos matriculados, a instituição avança no e garantir que o desenvolvimento econômico e
Akira Yoshikawa, ex-diretor da atendimento à demanda por mão de obra qua- social chegue a todos, com a oferta cada vez maior
Caoa/Hyundai lificada em região habitada por cerca de 50 mil de qualificação.”
O número de alunos atingidos pela formação ção profissional articulado com ensino médio, do
oferecida pelo SENAI Itumbiara cresce a uma pro- SESI: técnico em Química Industrial, técnico em
porção significativa nos últimos anos. Para se ter Eletromecânica e técnico em Mecânica. A escola
QUEM DIRIGIU A ESCOLA uma ideia, em 2005 passaram por lá 1.806 alunos, também forma técnicos em Alimentos, Açúcar e
SENAI ITUMBIARA segundo registros da escola. Em 2008, esse núme- Álcool, Segurança no Trabalho, Eletromecânica,
ro havia saltado para 2.706. Já 2011, bateu a marca Mecânica, Química Industrial, Eletrotécnica e
dos 5.357 alunos, crescimento de quase 200% na Logística. Vários outros cursos em diferentes mo-
preparação de trabalhadores para o mercado de dalidades integram a programação da instituição.
trabalho em seis anos, apontam as estatísticas. O município de Itumbiara é um dos que mais
Em Itumbiara, o SENAI atua nas áreas ad- crescem no Estado, taxa média de 1,52% (dados
ministrativa, de alimentos, química, sucroalco- de 2008 da Secretaria Estadual de Planejamento),
oleira, eletroeletrônica, mecânica automotiva, aproximando-se dos 100 mil habitantes. Dos R$
Jair Braz de Oliveira mecânica industrial, informática, entre várias ou- 113,6 milhões em arrecadação de Imposto Sobre
(10/03/1993 a 1º/09/1993)
tras. Presta, ainda, serviços de assessoria técnica e Circulação de Mercadorias e Serviços (2009), R$
Adenerte Moisés da Rocha
tecnológica às empresas da região. Serviços tam- 20,1 milhões vieram da produção industrial, segun-
(10/08/1993 a 30/03/2001)
bém são colocados à disposição da comunidade do maior porcentual do município, o que demons-
Ivan de Oliveira Barros
(12/03/2001 a 1º/10/2001) de Itumbiara por meio de parcerias com o poder tra a força do setor na região, com consequente ne-
Aroldo dos Reis Nogueira público, por exemplo. cessidade de formação de mão de obra qualificada
(a partir de 1º/06/2002)
Oferece três cursos na modalidade de educa- que garanta seu crescimento.
Unidade Integrada
SESI SENAI Rio Verde
QUEM DIRIGIU A UNIDADE INTEGRADA SESI SENAI SAMA (ANTIGO CFP SENAI SAMA)
De aluno a instrutor Quatro novas salas de aula, cada uma com capa-
Um dos ex-alunos, agora integrante do corpo cidade para 50 alunos, foram abertas. Também
docente, é Lusenir Ferreira Pimentel, de 26 anos, foram construídos os laboratórios de Química e
formado metalúrgico na Unidade Integrada SESI Metalurgia, o que incrementou as possibilidades
SENAI Niquelândia, onde estudou de abril de de ensino no local.
2008 a dezembro de 2009. Como funcionário efe- Na modalidade de Aprendizagem Industrial
tivo, tornou-se instrutor de Educação Profissional, Básica, a Unidade SESI SENAI Niquelândia ofe-
na área de sua formação. Divide as atividades entre rece vagas nas ocupações de Assistente Adminis-
a sala de aula e o laboratório, acompanha os alunos trativo, Eletricista de Sistemas Eletroeletrônicos e
nos estágios realizados nas empresas da região e Auxiliar de Laboratório Industrial. Já na Aprendi-
ainda é responsável pelas manutenções corretivas zagem Industrial Técnica articulada com o Ensi-
e preventivas em equipamentos da unidade, onde no Médio, são realizados cursos de Eletrotécnica
também acompanha, hoje, pesquisa de aperfei- e Química. As Habilitações Técnicas são realiza-
çoamento de processos metalúrgicos. “Em breve das em Açúcar e Álcool, Metalurgia, Segurança
estarei trabalhando um projeto de otimização de no Trabalho, Química, Eletrotécnica e Logística.
produção metalúrgica”, diz ele. Há, ainda, formação das modalidades de Aperfei-
Embora relativamente jovem, a unidade já çoamento e Qualificação Profissional e Educação Lusenir Ferreira Pimental, de aluno
a instrutor e muitas atribuições na
recebeu importantes ampliações após ser fundada. a Distância. escola e nas empresas
Barro Alto, distante 95 quilômetros, um novo nú- conta com infraestrutura composta de ambientes
cleo ligado à unidade em terreno doado ao SESI pedagógicos propícios ao desenvolvimento das ati-
pela prefeitura da cidade. Apenas três anos de- vidades educacionais, incluindo seis salas de estudo
Washington Luís Chaves Lima
pois, em 2012, o núcleo virou unidade integrada, com capacidade para 40 alunos cada; um labora- (a partir de 1º/02/2012)
Jaraguá
A organização do sistema
Na época da criação do SENAI, Euvaldo Lodi, então presidente da Confederação Nacional da
Indústria (CNI), e Roberto Simonsen, à frente da Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo, inspiraram-se na experiência bem-sucedida do Centro Ferroviário de Ensino e Seleção
Profissional e idealizaram uma solução análoga para o parque industrial brasileiro. Dessa
maneira, o empresariado assumiu não apenas os encargos, como queria o governo, mas
também a responsabilidade pela organização e direção de um organismo próprio, subordinado
à CNI e às Federações das Indústrias nos Estados.
Antigas oficinas,
modernos laboratórios
no fim da década de 2000, a necessidade de pre- O curso foi criado no ano passado e prepara traba-
paração de mão de obra especializada para atuar lhadores para esse mercado produtivo, atuando na
em seus parques industriais. Outro exemplo de manutenção de aeronaves e de seus equipamentos
como o SENAI, no cumprimento da missão e eletroeletrônicos; executando inspeções em siste-
vocação que fundamentaram sua fundação no mas elétricos e instrumentos de aeronaves; bem
Brasil, tem acompanhado as sucessivas mudanças como interpretando manuais técnicos das diferen-
do perfil econômico onde está inserido. O curso tes aeronaves e equipamentos.
técnico em Açúcar e Álcool forma profissional A partir de 2004, começaram a ser implanta-
que planeja o processamento, a manutenção, dos pelo SENAI Goiás os cursos superiores de tec-
conservação, logística e o controle de qualidade nologia. O tecnólogo em Processos Químicos, por
de matérias-primas e insumos para a indústria su- exemplo, atende à grande demanda por trabalha-
croalcooleira; pesquisa para melhoria, adequação dores para atuar no parque industrial farmacêutico
e desenvolvimento de novos produtos, processos, do Estado, notadamente o instalado no Distrito
Tecnológo em Processos Químicos:
metodologias e insumos; utiliza produtos quími- Agroindustrial de Anápolis (Daia). O profissional marco do ingresso do SENAI Goiás
cos em todas as etapas de fabricação; coordena e deixa a faculdade com competências adquiridas no ensino superior, em 2004
controla o processo de fabricação de açúcar e ál- para desenvolvimento das mais diversas atividades
cool, entre várias outras atividades para as quais o industriais do setor. Na sequência, o SENAI Goiás
técnico estará preparado. implantou os cursos superiores de Tecnologia em
Dentre as mais novas competências que po- Automação Industrial (2007); em Redes de Com-
dem ser adquiridas por quem passa pelo SENAI putadores (2007); e em Análise e Desenvolvimento
está a de técnico em manutenção de aeronaves. de Sistemas (2008).
mecânica. Pertenceu à primeira turma de um con- Em 1987, assumiu na escola a coordenação da área
vênio entre a instituição e a Secretaria Estadual de de mecânica automotiva. No baú das memórias do
Educação que durou quase 20 anos. Por meio dele, professor, há belos registros fotográficos. Um pas-
os alunos matriculados na segunda fase do ensino seio pela história da escola em forma de jaleco azul.
fundamental passavam o dia todo na escola. Cur- Cada nova turma que se matriculava e concluía a
savam as disciplinas básicas mais o curso de edu- formação no SENAI Vila Canaã era devidamente
cação profissional. Saíam da escola com um ofício fotografada pelo “guardião das lembranças”.
no currículo. O envolvimento com as questões pedagógicas
“Eu, que já tinha cursado a 5ª e a 6ª séries em levou o ex-aluno a assumir, mais tarde, em 1992,
outra escola, fiz tudo de novo, só para poder estu- função de técnico da Divisão de Formação Profis-
dar no SENAI”, lembra professor Edson. Bom que sional do Departamento Regional do SENAI. Era
tenha acreditado que valeria à pena. “Terminei um apoio fundamental para as escolas. Ajudou, por
meus estudos como o melhor aluno da escola. Eu exemplo, a estruturar a hoje Escola SENAI Itum-
tinha 15 anos quando o pessoal do SENAI foi lá em biara. Foi instrumento dessa missão até 1995.
casa me convidar para ser monitor, em 1976.” Era Nessa época, o ex-aluno, agora mestre, volta
só o começo de uma longa jornada. à “graxa automotiva”, de onde é sua origem. Passa
Em 1981, quando as atividades do CFP Vila a ser o representante do SENAI de Goiás nos Nú-
Canaã tiveram início, professor Edson ainda traba- cleos de Treinamento e Capacitação Técnica em
lhava como monitor. Logo, o ex-aluno nota 10 pas- Manutenção Automotiva. Num convênio com a
saria a auxiliar de instrutor e instrutor, mais tarde. Volkswagen do Brasil, era o professor Edson o res-
F
diploma do hoje jornalista e ormado em Jornalismo pela Universidade O deputado Elias Júnior lembra com alegria
apresentador de programas de TV e
rádio: “A formação do SENAI sempre Federal do Tocantins, o primeiro diploma do dos dois anos de formação e frisa o que, para
foi conhecida por sua excelência” deputado Elias Júnior não foi, porém, o de comu- ele, significa o SENAI. “Seus valores foram se
nicador, mas o de eletricista de manutenção indus- consolidando ao longo da história. O SENAI
trial, curso realizado no SENAI. Buscou a institui- representa qualidade, credibilidade. Quem tem
ção ainda bem jovem, atrás de uma profissão que uma formação numa escola do SENAI tem um
pudesse lhe ajudar a ter um futuro melhor. passaporte para uma vida profissional melhor, é
“A formação no SENAI sempre foi conhe- um trabalhador respeitado pelas competências
cida por sua excelência. Naquela época, eu não que adquiriu”, diz o deputado, que hoje tem um
tinha condições financeiras para pagar por minha sobrinho estudante de Mecatrônica numa das
formação. O SENAI era tudo o que eu precisava: unidades do SENAI.
ensino de altíssima qualidade e sem custos.” Para o Elias Júnior tem hoje 33 anos. Nasceu em
deputado eleito para o primeiro mandato em 2010, Peixe (TO), Estado onde se formou jornalista,
ter passado pela instituição de ensino profissionali- função que exerce desde 1998. O deputado traba-
zante lhe abriu novos horizontes. lhou como apresentador de programas televisivos
“No SENAI aprendi não apenas uma pro- e radiofônicos e com a produção de reportagens.
fissão. Aprendi a respeitar o próximo, a ter mais Esteve em empresas como Rede Sucesso de Rá-
disciplina, a trabalhar em equipe, a ser mais or- dio, TV Record e Rádio Araguaia. Ainda hoje
ganizado e a planejar minhas ações, na vida, no trabalha como apresentador de TV e rádio, além
trabalho, onde quer que eu estivesse. Do SENAI, de exercer o mandato de deputado na Assembleia
saí mais preparado para enfrentar os desafios da Legislativa de Goiás. Foi candidato a prefeito de
vida”, comenta. Goiânia em 2012.
C
político-administrativa
om essa frase, o ex-prefeito de Sanclerlândia, eleito o melhor gestor empreendedor pelo Serviço
hoje chefe de Gabinete da Secretaria de Ges- Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
tão e Planejamento do Estado de Goiás, Itamar (Sebrae). Sem dúvida, fruto do que aprendi nas ofi-
Leão do Amaral resume o que representou para ele cinas e salas de aula do SENAI.”
ter passado pelo SENAI. Ele é ex-aluno dos cursos Como gestor público, Itamar Leão diz ter
de torneiro e desenho mecânico, concluídos na dé- aprendido que o que as pessoas querem, mesmo,
cada de 1980. Natural de Goiás (GO), hoje com 48 é oportunidade. Oportunidade de estudar, de
anos, Itamar Leão atribui ao SENAI responsabili- aprender uma profissão, de trabalhar para ganhar
dade significativa do êxito que obteve ao longo da seu próprio sustento, determinar seu próprio des-
vida profissional e político-administrativa. tino. “Foi exatamente isso o que eu encontrei no
“A experiência que obtive no SENAI foi a SENAI: oportunidade.”
base de meu sucesso profissional e pessoal. Atra- Além de prefeito de Sanclerlândia por dois
vés dele, aprendi não só desenhar e fabricar peças mandatos, Itamar Leão foi presidente da Câmara
mecânicas, mas também a planejar e executar daquela cidade; superintendente de Patrimônio da
sonhos e objetivos. Eu queria trabalhar por um Secretaria de Esporte e Lazer do Estado de Goiás
projeto, poder fazer algo para melhorar a vida das e presidente da Associação dos Municípios do Es-
pessoas. E não é demais eu dizer que o SENAI me tado de Goiás (AGM).
ajudou a chegar onde cheguei. Como prefeito, fui
U
sede da Administração Regional, na hoje
m passeio pela trajetória daqueles que assumiram a Fatec Ítalo Bologna e, à direita, Casa da
missão de dirigir, nesses 60 anos, o SENAI de Goiás. Indústria, que abriga todas as instituições
Final dos anos 70: Jefferson Bueno (centro) mostra obras do CFP Vila
Canaã ao então diretor do Departamento Nacional do SENAI, Saulo
Diniz, e Barros Palissy (esquerda), observado por José Siqueira Filho,
João Francisco, Paulo Vargas e Wilson Gilberto Pereira
N este capítulo, trazemos um breve relato da trajetória dos homens que tornaram possível a implantação
e o crescimento da rede SENAI, na condição de presidentes da Federação das Indústrias do Estado de
Goiás (FIEG) e, por consequência, também presidentes do Conselho Regional da instituição de ensino: Antô-
nio Ferreira Pacheco, o visionário que tudo iniciou; Aquino Porto, sob o olhar de quem a indústria e seu braço
educacional, o SENAI, cresceu e se consolidou; Paulo Afonso, que soube potencializar o legado deixado por
seu antecessor; e Pedro Alves, que amplia significativamente a oferta educacional no Estado e as parcerias em
prol desse sistema.
Integração do Sistema
FIEG e parceria com
indústrias, marcas
da gestão de Paulo
Afonso Ferreira
Indústria competitiva
Em seu discurso, o presidente da FIEG,
Pedro Alves de Oliveira, destacou que o cresci-
mento da economia goiana, que ocupa hoje a 9ª
posição do País, está amparado na formação pro-
fissional oferecida pelo SENAI. “Para nós, é uma
alegria muito grande participar desse momento e
o resultado do trabalho que temos no SENAI nos
motiva a nos empenhar ainda mais para que nos-
sa indústria se torne cada vez mais competitiva.”
Parceiro do SENAI em várias ações de
qualificação profissional, o prefeito de Anápolis,
Fatec Ítalo Bologna Reconhecimento: José Mauro Costa Azevedo e Grace Helena, filhos de
Ary Azevedo, Paulo Vargas, Lázaro Bernardes, Jair Braz, Tays Almeida
homenageia ex-diretores de Souza (funcionária da Escola SENAI Dr. Celso Charuri, representando
Marcos Mariano) e Misclay Marjorie
Fieg, 60 anos
Associação nasceu
com o SENAI
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