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ELEVADOR SISTEMA PINHÃO/CREMALHEIRA PARA TRANSPORTE DE

PESSOAS/CARGAS “GEMC – Mod SM 20/200” – EDIFICÍO WE APARTAMENTS:

EMPRESA EXECUTORA:
CNPJ: 49.695.565/0001-20

ENGENHEIRO RESPONSÁVEL:
CREA-SC: 041928-0

EMPRESA CONTRATANTE: SANTA MARIA ENGENHARIA LTDA.


CNPJ: 85.109.601/0001-90

OBRA EM CONSTRUÇÃO: EDIFÍCIO WE APARTAMENTS


LOCALIZAÇÃO: Rua Jorge Lacerda, 21-E – Centro de Chapecó (SC)
CNPJ: 85.109.601/0007-85
1. OBJETIVO: .................................................................................................................................. 1
2. INSTALAÇÃO DO ELEVADOR: .................................................................................................. 1
2.1 Inspeção dos pontos relevantes para liberação da operação do elevador: ................... 1
2.1.1 Clausuras/Cancelas: .................................................................................................... 1
2.1.2 Módulo da Torre: .......................................................................................................... 2
2.1.3 Ancoragem: ................................................................................................................. 2
2.1.4 Mecanismo de Tração:................................................................................................. 2
2.1.5 Cabine: .......................................................................................................................... 3
2.1.6 Dispositivos de Segurança: ........................................................................................ 3
2.1.7 Fim de Curso: .............................................................................................................. 4
2.1.8 Poço da cabine:............................................................................................................ 4
2.1.9 Montagem: .................................................................................................................... 4
2.1.10 CONCLUSÃO DA MONTAGEM:............................................................................... 5
3. INSPEÇÃO E ENSAIO DE FRENAGEM: .................................................................................... 5
3.1 Equipe de inspeção/realização do ensaio: ........................................................................ 5
3.2 Atribuições dos inspetores no ensaio de frenagem:........................................................ 5
3.3 Equipamentos utilizados na inspeção:.............................................................................. 5
4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EQUIPAMENTO PARA O ENSAIO DE FRENAGEM: ...... 6
5. ENSAIO DE FRENAGEM: ........................................................................................................... 7
5.1 Resultados do ensaio: ........................................................................................................ 8
5.2 Conclusões do ensaio de frenagem: ............................................................................... 10
6. OPERAÇÃO: ............................................................................................................................. 11
7. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica: ........................................................................ 12
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS: ...................................................................................................... 13
1. OBJETIVO:
Este trabalho estabelece os preceitos relativos à instalação do elevador e laudo que
estabelece os resultados para operação, bem como, ensaio de frenagem e respectivos
procedimentos de inspeção e aceitação das condições de trabalho relacionadas ao sistema de
segurança como um todo e à frenagem do elevador tipo pinhão-cremalheira, utilizado para
transporte e movimentação de cargas e pessoas, na obra do edifício WE APARTAMENTS. No qual,
foram utilizado como parâmetros de inspeção (rotina periódica), as Normas Técnicas NBR 16200
(Avaliação do Sistema de Frenagem), NBR 8800 (Avaliação das condições do conjunto estrutural
do elevador), NR-12 (Condições de segurança de máquinas e equipamentos), NR-18 (Condições
de segurança em canteiros de obras), RTP 02 Fundacentro (Elevadores de obras – movimentação
e transporte de materiais e pessoas) e ASME A 17.1- 2010, Safety Code for Elevators and
Escalators;

2. INSTALAÇÃO DO ELEVADOR:
Aos treze dias de março de 2023, concluiu-se as instalações, testes e por consequência foi
liberado para operação o elevador SC de Transporte vertical, uma máquina guiada por pinhão a
cremalheira, destinada a atender os serviços atinentes a construção da obra do edifício WE.

2.1 Inspeção dos pontos relevantes para liberação da operação do elevador:


2.1.1 Clausuras/Cancelas:
As Clausuras/Cancelas, instaladas devem estar funcionando com trava magnética
controlada por um sistema elétrico acionado por botão. A porta só pode ser aberta quando a cabine
estiver nivelada com a laje, caso a cancela estiver aberta e ocorrer tentativa de subir com o elevador,
este não irá funcionar, pois o sistema do elevador é cortado com a cancela aberta, somente com
ela fechada e o sensor de ruptura acionado o sistema irá funcionar.

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2.1.2 Módulo da Torre:
O comprimento de cada módulo é de 1.500mm, em cada módulo vai uma régua a
cremalheira colocada no módulo por três parafusos (Allen aço 8.8, 5/8’’ x 69,50mm), o módulo pode
ter duas cremalheira, assim tendo duas cabines operando na mesma torre. Os módulos são presos
um ao outro por parafusos M24 assim formando a torre, sendo fixados por ancoragens (trava da
torre) no edifício, sendo que o conjunto semi-novo de modo em geral apresenta-se em boas
condições para uso.
2.1.3 Ancoragem:
A ancoragem é a ligação entre a torre e o edifício, o que mantem a estabilização de toda
estrutura da torre, as ancoragens podem ajustar a verticalidade da torre em percursos definidos. A
distância entre as ancoragens são do tipo 2 e estão de acordo com o croquis abaixo. Sendo que o
conjunto semi-novo de modo em geral apresenta-se em boas condições para uso.

2.1.4 Mecanismo de Tração:


Os mecanismos de tração consistem principalmente em pinhões, redutor e afins. A cabine
se desloca ao longo da torre de módulo para cima e para baixo por meio de pinhões junto a
cremalheira, sendo com partida elétrica controlada por inversor de frequência, sendo que o conjunto
semi-novo de modo em geral apresenta-se em boas condições para uso.

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2.1.5 Cabine:
A cabine, durante a instalação é posicionada por meio de guindaste (foto abaixo), sendo
essa uma estrutura fechada com barras verticais soldadas, grades de aço e chapas, e tem portas
de entrada/saída com dispositivo elétrico sincronizado que assegura o não funcionamento da cabine
até a porta fechar, há também portas de saída no topo da cabine em caso de emergência, sendo
que o conjunto semi-novo de modo em geral apresenta-se em boas condições para uso.

2.1.6 Dispositivos de Segurança:


O dispositivo de frenagem, aciona o sistema de freio imediatamente, quando o elevador
atingir velocidades acima da velocidade normal de trabalho. Estes dispositivos são ajustados e
lacrados e somente a equipe técnica responsável pela manutenção do mesmo, pode desmontar o
freio.

O elevador é dotado de sensores e atuadores tipo lingueta, no alçapão e portas da cabine,


sendo assim, se alguma porta estiver aberta o sistema de segurança bloqueará o equipamento, não
permitindo a locomoção. Somente se as portas estiverem todas fechadas poderá ser dada a partida.

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2.1.7 Fim de Curso:
O elevador está equipado com um dispositivos de fim de curso, o mecanismo limita o
percurso final para baixo e para cima e o mecanismo final para baixo. A ação do mecanismo de
limite de percurso é para parar a cabine quando atingir a posição estabelecida.

2.1.8 Poço da cabine:


Deve atender as dimensões, conforme croquis abaixo:

2.1.9 Montagem:
A montagem para essa classe de elevadores, deve ocorrer de forma modularizada,
acontecendo em secções de 03 módulos, com sequente instalação de polias, suporte da mola e
mola de amortecimento, conforme modelo abaixo, onde a medida que se faz a inspeção da
verticalidade da torre, pode-se dar sequência apertando os parafusos da o conjunto de
porcas/parafusos.

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2.1.10 CONCLUSÃO DA MONTAGEM:
Após atendidas todas as observações acima expostas, foi dada por concluída a montagem,
passando-se para p passo seguinte, ensaio de frenagem.

3. INSPEÇÃO E ENSAIO DE FRENAGEM:


3.1 Equipe de inspeção/realização do ensaio:
No atendimento aos requisitos da NBR 16200, a equipe de inspeção formada para este ensaio,
fora composta dos seguintes profissionais:
- Juarez A. Soligo (Profissional Habilitado para inspeção);
- Luiz Rovani (Profissional Capacitado para trabalhos de manutenção);
- Equipe de operadores da obra (profissionais capacitados para operação);

3.2 Atribuições dos inspetores no ensaio de frenagem:


As atribuições dos inspetores no ensaio de frenagem, em acordo com NBR 16200, remetem
à fazer as inspeções/ensaios para aceitação de instalações e determinar se todos quesitos de
segurança relativos ao sistema de frenagem estão sendo atendidos e em acordo com as normas
vigentes, bem como, se os dispositivos de segurança requeridos ao bom funcionamento,
encontram-se em boas condições de trabalho e operação. Uma vez que ao fazer inspeções de
rotina periódica, busca-se constatar que o equipamento está em condições de operação segura de
uso, no decorrer da obra e que o respectivo uso, está atendendo as condições e carga de trabalho
para este equipamento.
Quanto aos trabalhos de reparos se constatada tal necessidade, durante a inspeção, estes
são essenciais para aprovação do uso do equipamento. Contudo, todos trabalhos de manutenção,
são trabalhos realizados à parte da inspeção.

3.3 Equipamentos utilizados na inspeção:


a) Lanterna com carcaça de material não condutor de eletricidade (para inspecionar cabos
de aço e outro equipamento em locais onde a luz natural ou artificial não seja disponível);
b) Régua de 2 m (material não condutor) e trena;
c) Calibrador de espessuras;
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d) Espelho (para examinar cabos de aço ou outras peças de difícil acessibilidade);
e) Nível de bolha;
f) Celular (cronômetro e máquinas fotográfica, filmagem do ensaio (avaliações posteriores);

4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EQUIPAMENTO PARA O ENSAIO


DE FRENAGEM:
Carga máxima de freio: 40 KN ou 4.000 Kg;
Carga teórica de operação: 2.000 Kg;
Carga habilitada pelo ensaio: 1.500 Kg ou 16 passageiros
Velocidade movimentação: 1,4 m/s;
Altura máxima teórica de trabalho: 100 m
Motorização: 3 (15 KW)
Tensão de Trabalho: Trf - 380 V
Data/local de fabricação: 01/2018 – Gansu / China

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OBS: O equipamento está afastado das redes elétricas

5. ENSAIO DE FRENAGEM:
O ensaio de frenagem ocorreu no dia 26 de junho de 2023, transcorrendo da seguinte forma:
- Verificação da capacidade de carga do elevador, atuação em 2000 Kg ou 20 pessoas, ou
seja, 01 operador mais 19 passageiros;

Foi realizado isolamento do local, nas cercanias do elevador e em seguida foram colocados
40 sacos de cimentos (50 Kg), na cabine do elevador e assim este foi acionado no sentido “subir”.
A elevação do equipamento ocorreu em acordo com a distância pré-determinada para o teste,
parando em função do acionamento do sistema fim de curso superior;
Na sequência fora marcado o ponto de partida do equipamento, para fins de teste e
posteriormente ocorreu a liberação do equipamento em queda livre;

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No passo seguinte, aconteceu o acionamento do sistema de frenagem e marcação do ponto
de parada do equipamento, com a verificação por trena da distância percorrida pelo equipamento,
ou seja, distância entre o ponto de partida e o ponto de parada do equipamento;
Comparativo da distância percorrida após frenagem com limites aceitáveis em relação ao
indicado pelo código ASME A 17.1 – tab. 4.1.9.1;
Outros tópicos também verificados na inspeção, sistema de fim de curso inferior, sistema de
travamento das portas do equipamento, indicador de falhas; Condicões físicas da parte estrutural
do equipamento (deformações e ocorrências de corrosão);
Também foi estabelecida descida do elevador em velocidade acima da velocidade nominal
de trabalho em 20 % a mais.

5.1 Resultados do ensaio:


A capacidade de elevação de carga em 2000 Kg, foi atingida sem restrições;

Os dispositivos de segurança (fim de curso / ruptura) atuaram em suas respectivas posições de uso;

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O sistema de freio automático, foi acionado assim que o elevador atingiu velocidade 20%
superior a velocidade de trabalho;

Não foram encontradas deformações físicas ou corrosões que possam precarizar o


funcionamento do equipamento;

A cabine de operação, teto, paredes, cancelas e afins apresentam-se em boas condições de


trabalho;
As distâncias percorridas entre o ponto de acionamento do freio e o ponto de parada foram
entre 450 e 650 mm;

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Antes e após o ensaio foram observadas as condições de verticalidade do equipamento,
bem como, as condições dos elementos de fixação, sendo estes quesidos permaneceram
inalterados após o ensaio.

OBS: A ausência de anomalias ou Não Conformidades, no decorrer do Teste de Frenagem, não


podem ser interpretadas como fator dispensador das ações de Manutenção Preventiva ou Corretiva
Programada relativas ao equipamento em questão, durante o intervalo até proxima inspeção;
O próximo teste de frenagem de acordo com a NBR-16200, bem como, com o Manual Técnico
Operacional do equipamento, deve ocorrer dentro de 03 meses (90 dias).
Antes da realizaçao dos testes o sistema de freio foi aberto/ liberado conforme capítulo 8 do
manual de operação do elevador.
Após concluídos os testes o sistema de freio foi novamente restaurado, fechado e lacrado,
conforme orientações do cap[itulo 9 do manual.

5.2 Conclusões do ensaio de frenagem:


Ao concluir todo procedimento do ensaio de frenagem e constar-se que este atende as
quesitos das normas técnicas mencionadas ao longo do mesmo, damos por concluído o teste e
passamos para o próximo tópico = operação do elevador.

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6. OPERAÇÃO:
6.1 Requisitos de segurança para operar:
Verificações de conferência do grau/preparação operacional dos membros responsáveis
pelo trabalho de operação do elevador, ao estarem devidamente treinados e familiarizados com a
operação do elevador e as funções de todas as peças, bem como ciente das proibições, como
operar o elevador com ventos no topo do elevador com 20m/s; Assegurar-se que não há nenhum
obstáculo no caminho do elevador; Assegurar se que água não se acumula na fundação; Da total
condição de verificação dos sensores; Da limitação de sobrepeso, afim de anular a operação se
atingir o limite máximo de peso Não deixar mãos, braços e qualquer objeto para fora quando
operando. Do conhecimento do Toque do alarme antes de ligar o elevador, sendo as condições
atingidas, consideramos a etapa concluída.
6.2 Conclusões sobre condição Operar:
Considerando as atinências da NBR 16.082 / 14.7212 (segurança para operação de
elevadores) e NRs 11 e 12, uma vez que os demais requisitos já forma abordados nesse laudo,
logo o equipamento está em condições de começar a ser operado.

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7. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica:
A ART 8921860-4, caracteriza o teor legal da instalação, montagem, treinamento e condições de operação seguras e afins,
inspeção/ensaio de frenagem, bem como, o respectivo Laudo Técnico emitido pelo profissional habilitado, conforme abaixo:

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
De acordo com o acompanhamento realizado durante a fase de instalação e montagem, bem
como, com instruções repassadas e com os testes realizados, pode-se dizer que o equipamento
atende aos quesitos das normas de segurança relatados no decorrer deste laudo e pode ser
operado normalmente e utilizado para as funções cujo mesmo se destinada junto à obra do Edificío
WE.
O próximo ensaio deve ocorrer dentro de até 90 dias, à contar da realização deste teste.
Em caso de percepção da ocorrência de qualquer anomalia no equipamento, por parte da
equipe usuária e de operadores, esta ocorrência deve ser prontamente relatada à equipe de
inspetores envolvida neste ensaio.

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Juarez A. Soligo Luiz Rovani

CREA-SC 041928-0 (49) 9.8811-1132 CNPJ: 49.695.565/0001-20 (49) 9.8878-8167

Eng ° Mecânico - Industrial e de Seg. Trabalho Rovani Manutenções Ltda.

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