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Aluna: Carla Carolina Correa Alexandre.

Turma: QIM 231/2021.1


Professores: Francisco Veríssimo e Jorge Alexandre.
Avaliação 1.

Na minha cidade, Magé-RJ, há presença de crianças menores de 12 anos,


assim deduzo, que trabalham como vendedores ambulantes. Faz 10 anos que eu e
minha família mudamos para este município, e nos últimos três anos começamos a
reparar no número crescente de crianças na rua em situação de trabalho.

Teve duas situações que ainda me recordo, a primeira ocorreu antes da


pandemia, um menino vendendo doces em frente à um colégio particular no meu
bairro, cujos alunos, após o término da aula, compravam com este menino. Desta
forma, foi muito difícil de ver aquela situação e reparar que o direito a estudar não é
para todos, quando deveria ser. E a desigualdade social que atinge aquele menino,
o fez trabalhar tão novo.

O outro caso, que me veio à mente quando ouvi a música Alagados, do


Paralama do Sucesso, não foi no meu bairro. Ocorreu quando fui ao centro de
Magé, com meus pais, passamos pela sede da Prefeitura Municipal de Magé,
Palácio José de Anchieta, onde vimos dois adolescentes e uma criança trabalhando
em frente, como vendedores ambulantes e oferecendo outros serviços, como
flanelinha. Analisando um determinado trecho da canção Alagados, que menciona a
cidade que tem braços abertos, referindo-se à cidade do Rio de Janeiro, uma alusão
de ser paradisíaca. Mas, que possui os punhos fechados da vida real, lhe nega
oportunidades e mostra a face dura do mal, assim diz. Ou seja, encontra-se também
grandes desigualdades sociais e injustiças que as comunidades convivem
diariamente. Portanto, encaixa no que foi abordado na música, aquelas crianças em
condições de trabalho para sobreviverem em frente à sede da prefeitura, que
garante desenvolvimento e coordena todo o município.

Considero uma grande violência contra crianças e adolescentes serem


apresentados ao trabalho tão novos, proporcionando para a maioria a consequência
de não frequentar mais a escola. A realidade das crianças que trabalham na minha
cidade, acredito que seja a partir de viverem em famílias muito pobres, onde
começam a trabalhar desde pequenos para ajudar em casa.

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