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Lembro da minha infância feliz e faceira, na zona norte do Rio de Janeiro, com
as brincadeiras da época dos anos 80, nossa rede de amizade se restringia a grupos
religiosos, escola e a brincadeiras na rua de casa, pois era muito comum os pais
sentarem no portão para conversar enquanto as crianças brincavam de tudo: pular
corda, elástico, passar o anel, queimada, piques, banhos de chuva. Ah! tempo gostoso
em que se achava que a vida era difícil, pois dava a hora de entrar e parar de brincar.
Fui alfabetizada aos 4 anos, mas não tinha idade para ser matriculada em uma
escola regular e meus pais humildes não tinham a possibilidade de me colocar em um
colégio particular, pois sou a mais velha de 4 filhos e assim fui desenvolvendo nas tias
que davam aulas em casa, pois meus pais com pouca instrução não tinham a
possibilidade de me desenvolver e lutavam bastante para que não fosse esse o
mesmo destino dos filhos pouca instrução, meu pai lustrador e montador e minha mãe
doméstica que ajudava fazendo faxinas. (Precisa melhorar. Confuso)
Aos 7 anos fui matriculada na escola pública do bairro: Conde Afonso Celso. A
escola era conhecida como a escola do rio, pois passa um rio na sua frente. Lá,
estudei dos meus 07 até os 15 concluindo o antigo primeiro grau que hoje e conhecido
como ensino fundamental. Fiz muitos amigos que até hoje mesmo não tão próximos
ainda mantemos contatos.
Aos 16 anos e com a responsabilidade de escolher o que fazer no segundo grau, que é
o primeiro degrau na escolha na sua formação, fiquei muito indecisa. Só sabia que não
queria o curso de formação de professores.
Ingressei no Colégio Estadual João Alfredo na zona norte do Rio de Janeiro, no bairro
de Vila Isabel, no curso de Administração de Empresas. Aos 18 anos estava formada e
em busca de emprego na área, sendo que sem experiência.
Ao final do segundo grau veio tembém a escolha do segundo degrau para minha
formação profissional: a faculdade. Desde pequena eu queria fazer faculdade.
Com havia terminado administração, fui em busca de tal curso. Fiz o vestibular para a
UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), mas não fui aprovada.
Nessa época, eu participava de um grupo regilioso em que havia uma pessoa que eu
admirava muito: Conceição, a minha madrinha dentro do grupo. Conversávamos
muito sobre assuntos diversos e eu gostava muito quando ela falava da sua profissão
que era ser Assistente Social. Antes disso eu acreditava que assistente social era a
mocinha ou senhora boa que pedia pelas pessoas. Visitei algumas vezes os locais que
ela trabalhava e me encantei com a Fundação São Martinho (Vicente de Carvalho), no
ano de 2004 eu fiz o vestibular da Unisuam sem falar nada com ninguém, e passei.
Quando saiu o resultado, no dia seguinte fui na faculdade e eu estava na fila para
pagar a matrícula e liguei para minha mãe e falei:
Ela ficou irada, pois eu estava ligando tarde da noite e deveria estar indo para casa,
respondeu:
- Faz logo essa matrícula e vem para casa, só se mete em enrascada kk!
Assim iniciei minha trajetória na formação em Serviço Social na Unisuam.