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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Faculdade de Medicina Veterinária


Disciplina de Extensão Rural

Alternativas de Manejo Sanitário em Ovinos

Douglas da Silva Meireles


Gilson Santos
Indiara de Quevedo Lemos
Ingrid Paula Miranda
Luiza Araujo Martins
Mailise Medeiros Lemos
Natália Xavier Dos Santos

Pelotas, 15 de setembro de 2023.


Resumo

Na grande parte dos países em que a criação de ovinos tem grande


importância econômica, a sanidade dos rebanhos é uma preocupação frequente dos
produtores e tem sido o foco de inúmeras políticas governamentais (WINTER,
2008). O Rio Grande do Sul é um lugar favorável para a criação de ovinos, estando
em segundo lugar entre as unidades da federação, isso se deve pelo seu bioma e
suas condições climáticas do tipo subtropical úmido, entretanto um dos fatores
primordiais é por ser a tradição da região e extensão territorial. (IBGE, 2021).No Rio
Grande do Sul, essas enfermidades têm se mostrado grandes empecilhos para os
criadores de ovinos, pela falta de práticas e conhecimentos para saná-las. O
presente trabalho tem como objetivo desenvolver métodos que levem informações e
melhores práticas de manejo a estes produtores através da extensão rural a fim de
que sejam sanadas suas dúvidas e que o produtor obtenha uma melhora nos seus
índices associados ao manejo zootécnico e sanitário, priorizando o bem-estar
animal.

Palavras chave: Ovinos, Manejo sanitário, extensão, oficinas.


Abstract

In most countries where sheep farming holds significant economic importance, the
health of herds is a frequent concern for producers and has been the focus of
numerous government policies (WINTER, 2008). Rio Grande do Sul is a favorable
location for sheep farming, ranking second among the federal units, primarily due to
its biome and subtropical humid climatic conditions. However, one of the key factors
is the region's tradition and extensive territory (IBGE, 2021). In Rio Grande do Sul,
these diseases have proven to be significant obstacles for sheep breeders due to a
lack of practices and knowledge to address them. This study aims to develop
methods that provide information and best management practices to these
producers through rural extension services to address their doubts and improve their
indices related to zootechnical and sanitary management, with a priority on animal
welfare.

Palavras-chave: Sheep, Sanitary management, extension, workshops.


1. INTRODUÇÃO

No início do século XX, a produção de lá recebia grande destaque entre as


atividades gaúchas, devido à grande demanda exigida pelo mercado internacional
em consequência da Primeira Grande Guerra. Porém nas décadas de 80 e 90, em
virtude do rápido crescimento das atividades industriais especializadas houve uma
progressiva substituição da lã pelas fibras sintéticas de menor valor têxtil e de fácil
adaptação às exigências do mercado internacional (Viana e silveira 2008). Como
consequência, muitos produtores mudaram o foco de suas atividades, ocasionando
um declínio marcante no rebanho ovino comercial do Rio Grande do Sul (Nocchi
2001). Entretanto, o aumento do poder aquisitivo da população e o aumento do
consumo de carne pela população urbana, acarretou na ascensão da
comercialização da carne ovina, a qual mostrou uma nova alternativa para
ovinocultura (Viana & Silveira 2008).

A saúde dos rebanhos de ovinos é intrinsecamente vinculada a um controle


sanitário eficaz, dentre os principais desafios que se apresentam, destaca-se a
verminose, uma doença provocada por diversos tipos de helmintos que parasitam o
trato gastrointestinal desses animais que além de constituir um dos principais
problemas sanitários nas criações de pequenos ruminantes, acarreta prejuízos
econômicos consideráveis. Os impactos incluem atraso no desenvolvimento,
redução na produção de carne, leite e lã, bem como despesas associadas à
aquisição de anti-helmínticos e até mesmo a mortalidade (Taylor et al., 2007). Outra
enfermidade recorrente nos ovinos são as pododermatites, gerando grandes perdas
econômicas por quedas na produtividade, na reprodução, por gastos com
tratamentos ineficientes e com o descarte de animais afetados. Além das
verminoses e das pododermatites recorrentes os ovinos também sofrem com
problemas nutricionais, de higiene, instalações, vacinações e manejo reprodutivo
incorreto, sendo extremamente necessário o papel do extensionista , atuando como
um elo vital entre a pesquisa, a extensão rural e os produtores de ovinos. Sua
orientação técnica e assistência é crucial para a melhoria da produtividade,
qualidade dos produtos e bem-estar dos animais, beneficiando tanto os criadores
quanto o setor ovino como um todo.

1.1 Aspectos socioeconômicos, físicos e ambientais do Rio Grande Do Sul

No Rio Grande do Sul a criação de ovinos, atividade mais tradicional,


continuou baseada na produção de raças para a produção de carne, lãs e mistas,
mais adaptadas ao clima subtropical. Atualmente, a produção de carne tornou-se
também o principal objetivo da ovinocultura no Estado em função da elevação dos
preços pagos ao produtor que tornaram a atividade mais atraente e rentável (ATLAS
SOCIOECONÔMICO, 2021).
Os principais municípios produtores de ovinos encontram-se principalmente
na porção sul e sudoeste do Rio Grande do Sul. Santana do Livramento com
303.350 cabeças em média é o maior, seguido de Alegrete com 200.121 cabeças
(IBGE,2021).
Porém, mesmo com um grande rebanho e uma boa produção, a demanda
interna do país não é suprida pela produção e o país acaba sendo abastecido
também pelo Uruguai. O problema em suprir a demanda interna tendo tantos
animais no Estado, é que a cadeia produtiva gaúcha não é estruturada, não tendo
organização e os produtores que em sua grande maioria acabam criando ovinos
para subsistência ou como produção secundária, não dando a devida importância
ao rebanho. Como tentativa de melhorar a situação e de incentivar os produtores a
levarem mais a sério a produção de ovinos de corte, o governo criou uma série de
políticas públicas para auxiliar os produtores e, empresas como SEBRAE, EMATER
e EMBRAPA que estão trabalhando cada vez mais para fortalecer e organizar a
cadeia produtiva, auxiliando os produtores (OLIVEIRA,2017).
No Rio Grande do Sul o bioma local favorece a criação desses animais, em
virtude das condições físicas do ambiente, pois possuímos uma vasta diversidade
de gramíneas, que são a base da alimentação desses animais, e além disso
possuímos uma grande disponibilidade de água nos locais (SANTOS, 2018) .
Segundo a Embrapa caprinos (2008), fatores que estão relacionados ao
manejo de rebanhos ovinos são determinantes de algumas doenças, dentre os
principais causadores das perdas produtivas estão as falhas de manejo e problemas
sanitários, sendo assim, um indicativo de perdas econômicas sérias. Nos
problemas se incluem a nutrição desbalanceada que não atende a categoria do
animal, higiene precária das instalações, bem como cochos e reservatórios de água,
presença de ectoparasitas, entre outros. Outro fator de suma importância é o
ambiental, pois dependendo da época do ano se tem a escassez de alimentos, bem
como o clima do local pode estar coligado com algumas doenças podais desses
pequenos ruminantes.

1.2 Oportunidades e desafios da ovinocultura do Rio Grande Do Sul

A ovinocultura é um dos setores do agronegócio que ainda apresenta


capacidade de avanço econômico, integração e coordenação entre seus elos. O
agronegócio brasileiro apresenta grande representatividade no contexto do PIB
nacional e o Rio Grande do Sul é responsável por boa parte dessa
representatividade, o governo tem realizado diversas atividades em prol da
reestruturação da cadeia produtiva, por meio de ações nos ambientes institucional
(crédito rural para linhas direcionadas à ovinocultura e esforços para regularização
da cadeia produtiva) e organizacional, nesse contexto, a ovinocultura se destaca
como uma atividade com grande potencial produtivo e econômico que, atualmente,
vem passando por mudanças importantes no que diz respeito à produtividade e
qualidade da produção (PILAN, 2013).

Segundo Sório et al. (2011) aumento na demanda por proteína animal e a


crescente demanda por carne ovina fizeram os preços do kg de cordeiro vivo
subirem e deram mais ênfase ao mercado ovino. A ovinocultura pode se tornar um
negócio altamente lucrativo em pouco tempo, devido aos benefícios que apresenta
frente a outros tipos de produção animal (PILAN, 2013). Quando comparada à
bovinocultura de corte, por exemplo, a ovinocultura pode gerar mais lucro por
produzir maior quantidade de quilos de carne em pouco tempo e com maior valor
por kg de peso vivo (SNA, 2015).
O fato de ser uma espécie que pode ser criada em sistemas de produção
extensivos, faz com que a ovinocultura seja extremamente atrativa, principalmente
para pequenos e médios produtores, que representam a maioria das propriedades
produtivas do estado atualmente (IBGE, 2021).
O Rio Grande do Sul apresenta alto potencial produtivo para a ovinocultura
de corte pois seus aspectos relacionados ao clima, ao solo, à vegetação, entre
outros fatores de produção, são favoráveis à produção no Estado na maioria das
regiões, além do fator cultural, presente em grande parte da população que também
é favorável para que se possa estabelecer uma cadeia produtiva forte e sustentável.
(OLIVEIRA, 2017).

1.3 Público alvo

Pequenos produtores sulistas da ovinocultura e comunidades excluídas da


sociedade, distantes do meio urbano e que carecem de um suporte e atenção
maior, para que assim, os universitários extensionistas possam ter um contato mais
íntimo com a realidade dos produtores, bem como saber da importância de um
extensionista rural dentro de uma propriedade e o quanto o mesmo pode auxiliar na
melhoria de vida destes produtores.

1.4 alternativas de Manejos Sanitários de Ovinos

Como todos os animais, os ovinos estão sujeitos a doenças infecciosas,parasitárias


e transtornos metabólicos, para garantir que o produtor tenha uma boa rentabilidade
é de suma importância que o mesmo aplique medidas sanitárias na criação para
evitar a baixa produtividade do rebanho, garantir a qualidade do produto e evitar
doenças que afetam os animais. De modo geral este manejo sanitário por ser feito
por medidas básicas como higienização do ambiente, obter e seguir um programa
sanitário, alimentação adequada e de qualidade e principalmente ter conhecimento
do tipo de produção e avaliação do animal (SENAR, 2012).

1.4.1 Controle Anual de Vacinação

Em relação às doenças infecciosas, algumas podem ser tratadas através da


vacinação, já outras por não existir vacina contra a doença o recomendável é adotar
medidas preventivas.
O ato de vacinação é determinado em recomendação técnica e/ou legislativa. As
principais doenças infecciosas são a linfadenite caseosa, ectima contagioso,
clostridioses, pododermatite (foot-rot) e a ceratoconjuntivite (QUADROS e CRUZ,
2017). A vacinação em ovinos tem o objetivo de prevenir surgimento de doenças
no animal e posteriormente no rebanho. Este tipo de prevenção traz a economia
para o produtor e contribuição para o sucesso da ovinocultura, podendo ser um
método preventivo e/ou para controle de determinado surto, o uso de um calendário
vacinal é de suma importância para definir o período de realização das vacinações,
visando a saúde dos animais. (EMBRAPA, 2016)

1.4.2 Realização de Exames OPG


Nematódeos gastrointestinais são considerados um dos principais problemas na
produtividade e desenvolvimento de ovinos, além de demandar custo elevado no
tratamento e causar altas taxas de mortalidade. Uma das formas de controlar a
gravidade dessas doenças se baseia na utilização da técnica de contagem de ovos
por grama de fezes, conhecida por OPG. Essa técnica quantitativa, estima a carga
parasitária, e consequentemente verifica a situação clínica do animal.(
PADILHA,2020). O tratamento anti-helmíntico pode ser realizado de forma
preventiva, onde é feito por períodos regulares com datas pré-estabelecidas em
todo o rebanho com a finalidade de prevenir infecções ou o tratamento curativo,
utilizado quando há o aparecimento de sinais clínicos causados pelas doenças.
(COSTA,2009).

1.4.3 Casqueamento Preventivo

A pododermatite mais conhecida como foot-rot, é doença contagiosa que causa a


necrose dos cascos, oriunda das bactérias Dichelobacter nodosus e Fusobactrium
necrophorum que geram uma inflamação do tecido interdigital levando a uma
infecção mais leve, enquanto uma infecção mais grave pode comprometer todo o
casco do animal. ( PACHECO,2014).

Para prevenir esta doença é necessário um casqueamento correto e que após este
casqueamento os animais passem por um pedilúvio para desinfetar os cascos, se
deve também ter cuidado com o tipo de solo em que o animal é exposto uma vez
que solos ou pisos com muita umidade, sujidades e pedregulhos possam vir a
aumentar a incidência de pododermatites. Em casos da doença já estabelecida o
tratamento é realizado através da limpeza do local infectado, retirada do tecido
necrosado, uso de soluções antissépticas e antibióticos,sendo necessário limpar e
aparar os cascos com uma tesoura e aplicar sulfato de cobre a 10% até notar uma
melhora. Em casos graves, o ideal é tratar com antibióticos ( Manual de manejo
Ovino,2017).
1.4.4 Ambiente adequado e higiene das instalações

As instalações adequadas facilitam o manejo do rebanho em geral, evitam o


estresse dos animais, potencializam a mão de obra reduzindo assim o custo com a
produção, além de facilitar as práticas sanitárias dos animais. A higiene das
instalações é um aspecto de suma importância na produção de ovinos, assim sendo
entre os principais métodos de prevenção de problemas no manejo sanitário
destaca-se a higienização das instalações, que deve ser uma preocupação
constante do produtor. (SOUZA,2020). A limpeza, desinfeção e higiene das
instalações e equipamentos, quando realizados regularmente, favorecem a redução
da ocorrência de doenças, assim sendo se recomenda que a limpeza e desinfeção
das instalaçoıes seja feita de maneira diária, sendo intensiva a cada seis meses,
havendo após um período de vazio sanitário de 20-30 dias, deve ser feito aspersão
com produtos antiparasitários e antimicrobianos nas instalações e os utensÌlios
empregados devem ser lavados e desinfetados sempre antes e depois do uso
(EMBRAPA,2008).

1.4.5 Quarentena

Ao adquirir um lote de animais ou remanejar para o confinamento, é importante


mantê-los separados de outros animais já existentes na propriedade. O objetivo é
verificar se não há algum animal contaminado e apresentando a manifestação de
sintomas, caso esteja o caso deve ser controlado a fim de evitar a contaminação de
todo o rebanho (CODEVASF, 2011).

1.4.6 Manejo nutricional e de pastagens

As necessidades nutricionais dos ovinos consideram a sua demanda diária em


água, energia, proteínas, minerais e vitaminas, para manter um crescimento,
produção e reprodução adequados. No entanto, essas necessidades variam de
acordo com o sistema de produção, o estado fisiológico, sexo, idade e peso dos
animais. As pastagens são a fonte mais barata de nutrientes para as ovelhas, assim
sendo um programa de nutrição baseado em pastagens deve considerar a rotação
de pastagens, pois permite um uso mais eficiente no controle crescimento das
pastagens e qualidade da forragem, além de prevenir a propagação de parasitas
(MANUAL DE MANEJO OVINO,2017).
2. METODOLOGIA

Primeiramente, uma conversa do extensionista com os produtores para a


organização de tomadas de decisões nas implantações dos manejos necessários.
Essa conversa aconteceria em forma de visitas técnicas para inspecionar a
propriedade como um todo, visando auxiliar os funcionários do lugar e o produtor
em qualquer dúvida em relação ao trabalho.

Mapeamento das propriedades em que é realizada a criação de ovinos.


Entrevista com os funcionários que trabalham no meio para se obter um maior
conhecimento sobre o assunto a ser estudado e para entender o funcionamento da
cabanha para assim, saber que medidas devem ser tomadas para melhorar a
produção de ovinos.

Atualmente no Rio Grande do Sul vem tendo uma diminuição na produção de


ovinos, onde estes animais vêm sendo cada vez mais criados em espaços menores,
tendo assim, um aumento nas verminoses pela concentração destes rebanhos nas
propriedades.
A ovinocultura é caracterizada por um setor de produção no qual os principais
representantes são produtores de pequeno e médio porte. Esse aspecto acarreta
em um problema sanitário bastante comum nesse setor produtivo, conhecido como
resistência anti-helmíntica. Isso ocorre devido à manutenção de ovinos em áreas
reduzidas e apriscos com grandes quantidades de animais, o que facilita a
contaminação do ambiente por parasitas em estágio de vida livre. Além disso,
muitas vezes a aplicação de vermífugos é feita de forma inadequada, seja por
subdoses, dosagens excessivas ou uso prolongado de uma mesma base
farmacológica, o que torna esse produto ineficaz. Portanto, surgiu a necessidade de
estudar métodos alternativos de tratamento que visem solucionar esta situação.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da implantação de manejos específicos em momentos estratégicos, fazendo
que os problemas sanitários possam ser O manejo sanitário em ovinos é
fundamental para manter a saúde do rebanho e prevenir doenças que podem afetar
o desempenho produtivo dos animais. Existem várias alternativas e práticas que
podem ser adotadas para garantir a saúde. Abaixo, discutirei algumas dessas
alternativas, seus resultados esperados e algumas considerações sobre o assunto.
A vacinação é uma medida preventiva eficaz, mas exige um calendário de
imunização adequado e o uso de vacinas de qualidade. Além disso, é importante
considerar as necessidades específicas da região e do rebanho.

A resistência aos vermífugos pode ser um problema, portanto, é importante alternar


os produtos e fazer testes de resistência. O manejo integrado, que inclui pastagens
rotacionadas e estratégias de controle, é fundamental, o uso do método famacha
pode ser o indicado junto aos exames de opg para se ter uma maior eficiência no
tratamentos

Novos animais podem trazer doenças para o rebanho existente. A quarentena


permite que eles sejam monitorados e tratados, se necessário, antes de serem
misturados com os outros ovinos.
A nutrição desempenha um papel importante na saúde dos ovinos. Um veterinário
especializado em pequenos ruminantes pode fornecer orientações específicas para
o manejo sanitário, bem como ajudar a planejar estratégias de saúde e bem-estar
do rebanho visando uma melhor produção.

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