Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abrigo
Prof. Walace Nepomuceno
Metodologia: o aluno terá que aplicar uma metodologia de projeto em que pelo menos
apresente a análise de: lugar (paisagem, clima ou ...); caso de estudo (projeto de autor,
com caraterísticas espaciais similares).
Formato da entrega final: 1(um) Painel A1 (594x840) em papel ou vegetal sobre suporte
rígido + 1 Maqueta a escala 1:50
O Cubo
Croqui: Obrigatório
Têm que representar o espaço, o espaço interior, com o tratamento de luz que se
imaginou, com a tensão do espaço que se está pensando. Pesquisem croquis do arquiteto
que mais gostam e tentem captar o traço dele, para que daí vocês possam ter,
transpirando, o vosso.
vamos começar!
Sinopse: A partir de um volume cúbico, cheio, de 10m de lado sobre uma paisagem pré
definida (1 ou 2) o aluno terá que criar um espaço a partir de um dos programas
funcionais. Terá que pesquisar, imaginar e desenhar um percurso exterior (caso seja
relevante para o projeto), uma entrada e, “escavando”, uma circulação interna que
permita chegar ao Espaço, tendo em conta entre outros os fatores naturais existentes
(paisagem, iluminação natural, água e vento).
A iniciação ao projeto é normalmente um passo doloroso, para muitos, especialmente porque coloca a
primeira grande carga de insegurança, sobre as próprias capacidades. Vale a pena no entanto esclarecer o
que é necessário para obter resultados positivos e interessantes (criando também a primeira hierarquia da
disciplina de projeto), para que não haja dúvidas.
Utilizarei uma frase que ouvi utilizar por amigos e colegas Professores (retirada de um provável texto de
Albert Einstein cujas referências não tenho… admito), aos seus alunos, e cujo conteúdo partilho: para fazer
um projeto
“É preciso de 10% de Inspiração e 90% de transpiração.”
A utilização das ferramentas básicas do arquiteto são absolutamente necessárias e para quem diz não ter
jeito, só existe uma alternativa… treinar! É o caso do desenho manual, técnico ou croquis…. Transpiração!
Relativamente a geral resistência ao uso da maquete física, só posso citar umas reflexões do Paulo Mendes
da Rocha, pois melhor não poderei dizer:
“[…] representa para o arquiteto o momento de aferição, no qual ele verifica as proporções, as
transparências, as sombras que aqueles volumes geram e a relação com as diferentes escalas urbanas e
humanas”. São maquetes feitas em solidão, para ninguém ver… Não se trata de maquete que é feita para
ser exibida, eventualmente, vender ideias. É a maquete como croqui. A maquete em solidão. Não é para ser
mostrada a ninguém. A maquete que se faz como um ensaio daquilo que está imaginando”.
(Paulo Mendes da Rocha. Maquete de papel.)
Maquete de Estudo
Pesquisa, croquis e estudo
Não estamos a construir
uma casa… leiam com
atenção a ementa do
exercício e pensem num só
espaço… não pensem em
mobiliário, em esquadrias
mas só no vazio, resultado
da vossa subtração ao
cubo. Trabalhem o
conceito de privacidade, de
luz… a maquete serve
exatamente para isso…
para ensaiar, rasgar e
reconstruir… num processo
empírico … Não receiem
começar do zero, pois é
exatamente o que estão a
fazer!
Cuidem das proporções,
ajudando-se com uma
representação a escala, do
Homem… e tentem
trabalhar o desenho de
forma simples, mas
precisa!