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MIARQ FAUL

Projeto I 1º semestre
ano 1 23.24

Coord. Jorge Cruz Pinto


Equipa docente: Prof. Jorge Cruz Pinto (coordenação), Prof. Francisco Agostinho, Prof.
Maria Rita Pais, Prof. Ana Vasconcelos, Prof. João Figueira, Prof. Joana Malheiro, Prof.
Ljiljana Cavic, Prof. Pedro Cabrito, Prof. Sofia Morgado, Prof. Stefanos Antoniadis, Assist.
Bárbara Formiga, Assist. Luísa Sol

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EXERCÍCIO 1. “O QUE É PARA MIM A
ARQUITECTURA?”

Vistas do pavilhão ADAPT na FAUL @ Stefanos Antoniadis

Cada aluno deverá escolher uma fotografia de um objecto arquitectónico, elemento, composição ou
enquadramento urbano/paisagístico que seja evocativo do seu entendimento do que é para si a
Arquitectura, acompanhada de uma frase.

Formato de apresentação: quadrado a partir do A4.

- Tendo por modelo de representação gráfico a CAIXA ADAPT, cada aluno deverá fazer um ou
vários desenhos à mão e à vista referenciando: um aspecto compositivo, construtivo,
atmosférico (sombra/luz, podendo escolher várias escalas: enquadramento, aproximação,
objecto interior / exterior, sistema de ingresso, pormenor, ou levantamento arquitectónico
(planta, alçados e corte)
- Formato de apresentação: quadrado a partir do A4.

- Entrega da fotografia e do desenho da Caixa ADAPT na 2ª Aula

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EXERCÍCIO 2. COMPOR ARQUITECTURA:
MORFEMAS E TECTÓNICA

Da série de Desenhos com o título: Scritture Veneziane, de Franco Purini @ Franco Purini

A disciplina da arquitectura é um jogo e um exercício complexo, entre a mente, a visão, a mão e a


experiência do corpo. O arquitecto deve ser capaz de implementar uma síntese formal bem sucedida,
incorporando diferentes instâncias multidisciplinares através do projecto. Com este pequeno exercício,
pretende-se através de um modelo esquemático de um“morfema”, e de um lema, encontrar uma
poética de aproximação à concepção de uma pequena composição formal, um objecto tridimensional
sem escala, mas que tem o potencial de se tornar arquitectura.

Os participantes no laboratório produzirão, durante uma hora, uma composição Para-arquitectónica, a


partir de um cubo com cerca 10m3, procurando um sentido de ordem relacionado com o lema, de
modo a obterem dois tipos de espaços: um espaço principal e um ou mais espaços secundários.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS E FASEAMENTO

- Cada aluno deverá conceptualizar uma composição formal/espacial a partir de esquemas


gráficos e de paus de madeira (tipo das espetadas)
- construir uma estrutura formal/espacial à escala 1/10 ou 1/20 tendo em conta o processo
construtivo experimental e a natureza tectónica da composição que deverá ser imaginariamente
habitada. A composição deverá relacionar o todo com as partes componentes e o espaço
interior servirá de observatório urbano do lugar e/ou de espaço de meditação. O lugar deverá
circunscrever-se ao recinto exterior dentro da Faculdade de Arquitectura (pátios,
estacionamentos, terreno livre junto ao bar, terraços, pátio a norte integrando pinheiros ...)
- Desenhar as projecções ortogonais do Objecto (Plantas, Alçados e Cortes) à escala 1/20

- Entre as várias propostas realizadas pelos alunos de cada turma, será eleito um modelo por
turma, ou uma combinação de vários modelos que será desenvolvido à escala 1/1 em varas de

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bambu). Esta fase deverá ser articulada com a UC de Geometria Descritiva e com outras UCs
do semestre que os docentes respectivos entendam.

- Dever-se-á ter em conta a mudança e a especificidade do novo material - Bambu – atendendo à


sua flexibilidade, resistência e nós de articulação entre peças, para a elaboração da estrutura
espacial.

- O objecto Para-Arquitectónico deverá ser concebido e construído tendo em conta a sua


inserção num lugar previamente eleito, dentro do recinto exterior da FA, proporcionando um
enquadramento do contexto e/ou uma função de abrigo para meditação ou retiro individual,
podendo admitir diferentes graus de delimitação e encerramento.

AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS 1. e 2. : 30% da avaliação final do semestre

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EXERCÍCIO 3. LEVANTAMENTO DE UM
PARADIGMA ARQUITECTÓNICO

Vista Aérea da Casa da Cerca, @ Google Earth

#1 PARADIGMAS DE LEVANTAMENTO ARQUITECTÓNICO

Consiste na realização de um trabalho introdutório de levantamento do edifício e envolvente imediata


da do Centro de Arte Contemporânea da Casa da Cerca. O trabalho será realizado em grupo, sendo o
material realizado distribuído por todos para os trabalhos individuais.

PEÇAS A ENTREGAR:

- Perfil Topográfico pela Casa da Cerca com a encosta norte para o rio Tejo 1/200;

- Plantas, Alçados e Cortes Casa da Cerca à escala 1/200


- Desenhos perspéticos interiores e exteriores.

O levantamento será realizado no Centro de Arte Contemporânea da Casa da Cerca entre o interior e
o exterior do edifício e incluindo a escarpa para o rio Tejo.

Cada turma realiza uma maqueta à escala 1/200 da casa, terreno e encosta. Os cortes à escala 1/200 ou
1/100, a passar pelo volume da casa, jardim e caminho de ronda. Se for importante para os projectos
poderão fazer o levantamento da cisterna e ou da escada e elevador interior que possam constituir de
acesso às propostas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

- Perceber o espaço real, a escala, a proporção, a métrica, a materialidade e a luz.

- Dominar as técnicas de levantamento e de representação de desenho arquitectónico

- Data de entrega: 14NOV Execução e Entrega do Levantamento

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#2 P ARADIGMAS DE MUSEUS

Escolher um edifício da lista dos museus apresentada para estudar e conhecer melhor a arquitectura
expositiva e de âmbito cultural.

OBJECTIVOS

- Aumentar a cultura arquitectónica da tipologia de museu


- Compreender a relevância e especificidade da iluminação expositiva
- Compreender o funcionamento espacial da tipologia de museu
- Compreender as relações antropomórficas com o espaço de exposição - Data de
apresentação em turma: 9 NOV

PEÇAS A ENTREGAR:

Powerpoint com apresentação das seguintes leituras:

- Esquema da [Iluminação zenital] do espaço interior, a partir de um corte - Estudo do


enquadramento na paisagem envolvente
- Estudo das circulações (percurso arquitetónico)
- Estudo da função expositiva (percurso expositivo)

## Lista dos Museus

1. Fundação de Serralves - Álvaro Siza Vieira, https://www.serralves.pt/

2. Centro Galego de Arte Contemporânea - Álvaro Siza Vieira,


https://www.archdaily.com.br/br/875625/centro-galego-de-arte-contemporanea-de-alvaro-siza-pelas-
lentes-de-fernando-guerra

3. Neues Museum - David Chipperfield, https://davidchipperfield.com/projects/neues-museum

4. Zurich Art Museum - David Chipperfield, https://davidchipperfield.com/projects/kunsthaus-zurich

5. Kolumba Museum - Peter Zumthor, https://www.archdaily.com/72192/kolumba-musuem-peter-


zumthor

6. Moderna Museum - Rafael Moneo, https://rafaelmoneo.com/en/projects/moderna-museet-and-


arkitekturmuseet-in-stockholm/

7. Tate Modern - Jacques Herzog / Pierre de Meuron,


https://www.herzogdemeuron.com/projects/263-the-tate-modern-project/

8. New Museum of Contemporary Art - Kazuyo Sejima / Ryūe Nishizawa,


https://archello.com/project/new-museum-of-contemporary-art

9. MASP (Museu de Arte de São Paulo) - Lina Bo Bardi, https://www.archdaily.com.br/br/01-


59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi

10. Chichu Art Museum - Tadao Ando, https://benesse-artsite.jp/en/art/chichu.html

11. MAC (Museu de Arte Contemporânea) - Oscar Niemeyer, https://www.archdaily.com.br/br/01-


81036/classicos-da-arquitetura-museu-de-arte-contemporanea-de-niteroi-oscar-niemeyer

12. Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia - Jean Nouvel / Francesco Sabatini / José de
Hermosilla, https://www.jeannouvel.com/en/projects/extension-du-musee-reina-sofia/
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13. Metropolitan Museum of Art - Several architects. Original design: Calvert Vaux / Jacob Wrey
Mould, https://diannedurantewriter.com/metropolitan-museum-of-art-a-brief-history-of-the-building

14. Guggenheim Museum - Frank Gehry, https://www.guggenheim-bilbao.eus/en/the-building

15. Louisiana Museum of Modern Art - Vilhelm Wohlert / Jørgen Bo,


https://louisiana.dk/en/museum/architecture/

16. Sir John Soane's Museum - John Soane, https://www.soane.org/

17. Museu do Prado - Juan de VIllanueva / Rafael Moneo,


https://arquitecturaviva.com/works/ampliacion-del-museo-del-prado-2

18. Fundação Calouste Gulbenkian - Alberto Pessoa / Pedro Cid / Rui Jervis Atouguia,
https://gulbenkian.pt/

19. The National Art Center, Tokyo - Kisho Kurokawa,


https://www.architonic.com/en/project/kisho-kurokawa-the-national-art-center/5100617

20. MUSMA (Museu de Escultura Contemporânea) – Unkown Architect, https://www.musma.it/

21. MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia) - Amanda Levete,


https://www.maat.pt/pt/museu-de-arte-arquitetura-e-tecnologia

22. Cinema Center - José María Churtichaga / Cayetana de la Quadra-Salcedo,


https://www.dezeen.com/2012/05/28/cineteca-matadero-by-churtichagaquadra-salcedo/

23. Centro de Artes Casa das Mudas, Madeira, Arquiteto Paulo David
https://divisare.com/projects/17750-paulo-david-fernando-guerra-fg-sg-arts-centre-casa-das-mudas

24. Museu de Arte e Arqueologia, Vale do Côa, Arquitetos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel,
https://www.archdaily.com.br/br/01-45392/museu-de-arte-e-arqueologia-do-vale-do-coa-camilo-
rebelo-e-tiago-pimentel

25. Centro de Interpretação do Vulcão, Capelinhos, Açores Arquiteto Nuno Ribeiro Lopes,
https://miesarch.com/work/2970

26. Parque de los Cuentos, Málaga, Espanha, Arquitetos Aires Mateus + Estudio Acta,
https://afasiaarchzine.com/2012/12/aires-mateus-estudio-acta/

27. Tirpitz Bunker Museum, Dinamarca, Arquiteto Bjarke Ingels, atelier BIG,
https://arquitecturaviva.com/works/museo-del-bunker-de-tirpitz-4

28. Museu Marítimo Nacional, Dinamarca, Arquiteto Bjarke Ingels, atelier BIG,
https://www.domusweb.it/it/architettura/2013/10/18/big_danish_nationalmaritimemuseum.html

29. Museu de Arte Chichu, Naoshima, Japão, Arquiteto Tadao Ando,


https://www.thisispaper.com/mag/chichu-art-museum-tadao-ando
https://visuallexicon.wordpress.com/2017/10/11/chichu-art-museum-naoshima-japan/

30. UCCA - Museu de arte das dunas, Qinhuangdao, China, Atelier OPEN Architecture,
https://www.archdaily.com.br/br/907781/museu-de-arte-das-dunas-da-ucca-open-architecture

31. Capela do Som, Chengde, China, Atelier OPEN Architecture,


https://www.detail.de/de_en/konzerthalle-chapel-of-sound-bei-peking

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32. Museu Archeopark, Pavlov, República Checa
Atelier Architektonicka kancelar Radko Kvet https://www.archdaily.com/795684/archeopark-pavlov-
kvet-architects

33. Museu Amos Rex, Helsínquia, Finlândia, Atelier JKMM


https://www.archdaily.com.br/br/901735/amos-rex-jkmm-architects

34. Museu Fort Vechten, Utrecht, Países Baixos, Arquiteto Hanne Holtrop
https://arquitecturaviva.com/works/museum-fort-vechten
https://www.designboom.com/architecture/studio-anne-holtrop-national-museum-for-the-new-dutch-
waterline/

35. Museu Saya Park, Álvaro Siza, https://www.dezeen.com/2021/07/01/saya-park-art-pavilion-


alvaro-siza-castanheira-architects-south-korea-architecture/

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EXERCÍCIO 4. A CÂMARA OBSCURA

Eduardo Chillida, proposta para o Monte Tindaya, 1993

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O exercício parte da Metáfora da Caixa e do arquétipo da Câmara Arquitectónica (a unidade mais


elementar definida como o espaço-limite das paredes, pavimentos e tetos) e tem como objetivo o
projeto de um espaço contentor enterrado.
- trabalhar os elementos arquitectónicos fundamentais: o recinto, a câmara, espaço e limite,
transições e acessos, escala e proporção, luz/sombra e matéria.
- explorar a relação espaço-corpo: perceção e vivência, valor de uso.
- desenvolver o Processo do projeto através do desenho e dos modelos tridimensionais:
cognição, conceção, expressão e representação.

TEMA

A CÂMARA-ARQUÉTIPO ENTERRADA

Entendemos por arquitectura estereotómica aquela em que a gravidade se transmite de uma forma contínua,
através de um sistema estrutural contínuo onde a continuidade construtiva é completa. É a arquitectura maciça,
pétrea, pesada. (...) É a arquitetura que procura a luz, que perfura as paredes para que a luz penetre. (...) Em
suma, a arquitetura da caverna.

Alberto Campo Baeza, excerto do livro A Ideia Construída


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Uma das obras representativas deste tema, apesar de nunca construída, é a proposta escultórica do
artista basco Eduardo Chillida para o Monte Tindaya, na ilha espanhola de Fuerteventura.

A escultura de Chillida consiste num monumental recetáculo cúbico escavado no interior da montanha,
medindo aproximadamente 50 m de lado, obtendo-se uma câmara vazia onde a experiência do espaço é
guiada pela presença cenográfica e evocativa da luz. É uma luz zenital que desce através de dois poços
verticais abertos ao céu, providenciando vislumbres do sol e da lua, expressando, assim, um sentido
cosmológico na relação entre a caixa interior e o espaço exterior.

Eduardo Chillida, corte vertical da proposta para o Monte Tindaya

PROGRAMA

No alinhamento desta referência, o exercício a desenvolver consiste no projeto de uma câmara


arquitetónica enterrada, uma caixa estereotómica que nasce da subtração de matéria.

O programa inclui:
– 1 Sala Polivalente enterrada com enquadramento de rio;
– 1 Sala de Exposições enterrada com luz zenital.

O conjunto das duas salas deverá ter um total máximo de 200m2.

Este espaço incrustado resultará de uma relação intencional entre construção e escavação, entre visível
e invisível, entre positivo e negativo: o espaço como conceito e ideia de projeto.

A solução de acesso e chegada ao recinto da(s) câmara(s) implicará resolver a transição interior-
exterior como parte integrante da ideia de projeto. Este acesso poderá incluir entrada pela cisterna,
pelos acessos existentes ou por novos acessos a partir da Casa da Cerca.

O LUGAR

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Vista Aerea da Casa da Cerca, @ Google Earth

A proposta deverá ser localizada no Centro de Arte Contemporânea da Casa da Cerca, em Almada, um
museu que se apresenta como um grande observatório, cujo valor cenográfico e patrimonial tem
potenciado o seu processo de recuperação e reconversão em espaço cultural e museológico.

A escolha exata do lugar de implantação, bem como a adequação do novo programa ao programa
existente fará parte do trabalho de análise e investigação dos alunos.

Cada aluno deverá também eleger um artista plástico à sua escolha (nacional ou estrangeiro) para
exporem um conjunto específico das suas obras e tornarem mais intencionais as suas opções espaciais e
lumínicas.

ELEMENTOS DE ENTREGA

- Maqueta proposta geral à escala 1:200 (na maqueta de turma)


- Maqueta final na escala 1:50

- Plantas e cortes na escala 1:50

- Painéis síntese, de acordo com layout a fornecer pelo docente


- Processo de trabalho organizado

AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS 3. e 4. : 70% da avaliação final do semestre

BIBLIOGRAFIA

CAMPO BAEZA, Alberto: A ideia Construída, Caleidoscópio, Lisboa, 2004

FRAGATEIRO, Fernanda: Caixa Para Guardar o Vazio, Assírio & Alvim, Lisboa, 2007

11
MARCHÁN FIZ, Simón: La Historia del Cubo - Minimal Art y Fenomenología, Ediciones Racalde, Bilbao,
1994

PINTO, Jorge Cruz: A Caixa, Metáfora e Arquitectura, Edições ACD + FAUTL, Lisboa, 2007

RUBY, Ilka & Andreas: Groundscapes - The Rediscovery of the Ground in Contemporary Architecture, Editorial
Gustavo Gili, Barcelona, 2006

TANIZAKI, Junichiro: O Elogio da Sombra, Lisboa, Relógio de Água, 2016 (1933).

ZUMTHOR, Peter: Atmospheres, Birkhauser, Basel, 2006

OBJECTIVOS GERAIS

Liderança e colaboração, trabalho de grupo...


Design
Oportunidades profissionais (dar e receber do exterior)

Ambiente e Sustentabilidade
Responsabilidade Social

OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR

- Adquirir competências de processos de trabalho, desenho, maquete, escalas e aproximações.

- Iniciar um equipamento público com algum grau de complexidade.


- Aprofundar a compreensão da relação da arquitetura com as pessoas.

- Elaborar uma conceção urbano-arquitetónica em relação ao lugar, programa funcional e valor


de uso, estrutura formal, materialidade e construtividade.
- Adquirir conhecimentos da morfologia geográfica / paisagem e tipologia arquitetónica.

- Entender a noção da contextualização e adaptabilidade urbano-arquitectónica à morfologia


geográfica e pré-existências.

TIPOS DE AULAS
- Aulas de apresentação e enquadramento dos programas;

- Aulas Teóricas (dos docentes e de convidados externos);


- Aulas Práticas (análise, conceção experimental, projeto e acompanhamento crítico);
- Aulas de Apresentação de trabalhos e discussão crítica;

VISITAS DE ESTUDO

- Considera-se fundamental para a aprendizagem do projeto a realização de visitas de estudo a


obras de referência que permitam ver, habitar e sentir diretamente a experiência do espaço
arquitetónico e urbano.

- Visitas de estudo e análise ao local de intervenção.

- Visita a casos de estudo pertinentes ao desenvolvimento dos exercícios e à aquisição de cultura


arquitectónica.

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METODOLOGIA

[expressa anteriormente consoante as fases de trabalho]

A metodologia assenta na articulação entre a componente teórica-analítica que assegura a transmissão e


a aplicabilidade de conceitos arquitetónicos e urbanos fundamentais e a componente prática de projeto
de modo a tornar conscientes as opções e intenções arquitetónicas assentes em bases culturais. A
primeira fase de cada exercício consiste num trabalho de análise e de pesquisa que se apoia no
enquadramento teórico ministrado em paralelo que prepara o argumento do trabalho de projeto.

A transmissão deste conhecimento é realizada mediante a ilustração e a análise de paradigmas da cultura


arquitetónica, sendo a aprendizagem realizada e aferida ao longo do processo experimental analítico e
da componente projetual prática.

A concepção arquiteCtónica procura compatibilizar os aspetos poético-expressivos da imaginação


produtiva fundamentados na procura de sentidos de vivência estética, com a adequação aos valores de
uso, materialidade e construtividade que tendem a racionalizar gradualmente o processo através do
desenho e de maquetes.

EXAME

No exame final deve ser apresentado todo o processo de trabalho desenvolvido ao longo do semestre
[desenhos e maquetes]; uma seleção de peças síntese em painéis base [formato a fornecer pelos
docentes]; e o book síntese do trabalho.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Salientam-se os critérios específicos dos exercícios que constituirão fatores de ponderação:


1. Aspetos vocacionais: capacidade de imaginação e conceção espacial, e facilidade de expressão e
representação, através do desenho e de modelos tridimensionais;

2. Capacidade de síntese que demonstre a compreensão e integração cultural do pensamento


arquitetónico: entendimento das adequações morfológicas, materiais, técnicas-construtivas, de
uso e vivência, de enquadramento no lugar e no contexto urbano.

3. Assiduidade, interesse e participação ativa nas aulas e sentido autocrítico e crítico;


4. O trabalho de registo gráfico e de pensamento arquitetónico é obrigatório e a sua avaliação
corresponderá a uma fracção da avaliação global.
5. Critérios relacionados com os Objectivos Gerais: liderança e colaboração, trabalho de grupo,
Design, oportunidades profissionais (dar e receber do exterior), Ambiente e Sustentabilidade e

Responsabilidade Social

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CALENDARIZAÇÃO

II COMPOR ARQUITECTURA: Morfemas e Tectónica

19 SET Aula 1 Apresentação do programa e Desenho da Caixa Adapt


21 SET Aula 2 Entrega do desneho e da fotografia escolhida de uma peça Arquitetónica

26 SET Aula 3 – Aula Teórica - Lançamento dos Morfemas

28 SET Aula 4 - Entrega dos Morfemas (técnica palitos) e discussão


3 OUT Aula 5 - Lançamento do exercicio da do Observatório Urbano (propostas individuais)

5 OUT Feriado

10 OUT Aula 6 – Proposta individual do Observatório Urbano


12 OUT Aula 7 – Aula teórica sobre o Desenho e a Representação

17 OUT Aula 8 – Proposta individual do Observatório Urbano

19 OUT Aula 9 – Entrega da Proposta Individual do Observatório Urbano (propostas


individuais)

24 OUT Aula 10 – Entrega final da Proposta Individual do Observatório Urbano e escolha da


proposta individual/coletiva para Construção do Prototipo Observatório
26 OUT Aula 11 – Apresentação interturmas no CUBO

31 OUT Aula 12 – Construção do Prototipo

II ARQUITETURA ENTERRADA

2 NOV Aula 13 – Lançamento do exercício Arquitetura Hipógea e Aula téorica

7 NOV Aula 14 – Visita à Casa da Cerca + Levantamento arquitetónico e grafico de


um paradigma, trabalho de campo (Casa da Cerca)

9 NOV Aula 15 – Execução do Levantamento

14 NOV Aula 16 – Execução e Entrega do Levantamento


16 NOV Aula 17 - Aula téorica – Arquitetura Enterrada

21 NOV Aula 18 - Leitura do Sitio, levantamento e maqueta 1:200

23 NOV Aula 19 - Leitura do Sitio, levantamento e maqueta 1:200


Aula 19-27 – Desenvolvimento da proposta Implantação e perfil 1:200,
desenhos 1:50, maqueta 1:50.

Aulas Téoricas
Visitas de Estudo e Trabalhos de Campo
Feriados

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