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Fig. 1 Olafur Eliasson. Riverbed, Louisiana Museum of Modern Art, 2014. Fotografia: Anders Sune Berg.
Um dos objetivos da UC de Arquitetura III é o reconhecimento, por parte dos estudantes, das
diferentes relações entre programa, contexto, materialidade e estrutura; entre espaço e forma,
como base de definição conceptual e de definição de arquiteturas qualificadas.
A Tapada das Necessidades ocupa uma área com cerca de 10 hectares murados, que incluí um
convento entregue, em 1745, pelo rei D. João V à Congregação do Oratório e que tomou primeiro
o nome de “cerca das Necessidades”, mais tarde foi designado por «quinta real» e finalmente
por “tapada”. Localizado na parte ocidental de Lisboa, o terreno estende-se da Calçada das
Necessidades, a nascente, até à Rua do Borja, a norte, descendo até à Rua Capitão Afonso Pala,
que o limita a poente. Ocupa um troço da encosta (da cota 20 à cota 81) virada a sul e sudoeste,
e protegida dos ventos dominantes. A pendente é muito acentuada situando-se entre os 5 e 15%,
sendo a maioria dos declives acima de 10%.1
O pavilhão deverá ser um lugar privilegiado para a arte de contar e ouvir histórias no espaço
publico, explorando e ensaiando intenções de ordem espacial e material: luz, sombra, escala, cor,
relação entre interior/exterior, percursos, limites e fronteiras, sequencias espaciais, materialidade,
etc. O exercício deve ainda constituir-se enquanto reflexão sobre a relação entre estrutura e
composição; hierarquia e diversidade, lógica construtiva vs lógica constitutiva. Deverá ser dada
especial atenção à implantação e articulação do(s) volume(s) propostos, tomando em
consideração a caracterização topográfica do local, a sua exposição solar, a sua relação com a
envolvente próxima e perspética, nomeadamente o enquadramento próximo.
A proposta terá uma área de referência (até) 50-100m2, e deve ser o resultado de um processo
de investigação conceptual e interpretação criativa de um programa de pequena escala que
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Associação Portuguesa dos Jardins Históricos (https://jardinshistoricos.pt/ad/707, consultado 15.09.2023)
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Iscte-IUL, DAU, MIA | Arquitetura III, 1º S, 2023-24 | docentes: Mónica Pacheco (coord.), Teresa Madeira da Silva | Exercício 1
2. Metodologia
A organização e realização das bases de trabalho que permitam o (re)conhecimento da área de
estudo e consequente escolha da área de intervenção e do material de construção predominante
do espaço a propor será realizado em grupos de dois alunos.
O desenvolvimento do projecto realizar-se-á individualmente.
O trabalho desenvolve-se durante as 4 primeiras semanas de aulas, a partir da exploração de
diferentes ferramentas (desenhos, colagens, fotomontagens, maquetas, etc.).
Os alunos deverão realizar as visitas necessárias ao local durante o tempo destinado a trabalho
autónomo.
3. Elementos a entregar
- Portfolio organizado com desenhos e outros materiais de desenvolvimento do projeto;
- Dois painéis síntese ao alto contendo:
Os alunos deverão colocar na drive da turma uma cópia em pdf dos painéis, do texto e fotografias
das maquetas devidamente tratadas.
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Iscte-IUL, DAU, MIA | Arquitetura III, 1º S, 2023-24 | docentes: Mónica Pacheco (coord.), Teresa Madeira da Silva | Exercício 1
18 de setembro de 2023