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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO MESTRADO INTEGRADO ARQUITECTURA

História da Arquitetura Clássica e Medieval 1º ANO

2º SEMESTRE 2023/2024

Terça-feira: 14:30 - 16:30 (VA5) | Quinta-feira: 14:30 - 16:30 (VA6)

1. Objectivos
- Desenvolver a compreensão da evolução da Arquitetura e do processo da organização do espaço
desde a Antiguidade Clássica até ao final da Idade Média;
- Promover a aptidão para a análise e avaliação da relação entre os processos construtivos e a
espacialidade/opções formais;
- Compreender o facto arquitectónico como facto histórico e artístico;
- Enquadrar a problemática da Arquitetura em Portugal;
- Desenvolver a metodologia de investigação, análise, sistematização e escrita;
- Incrementar a capacidade de leitura/comentário crítico de texto;
- Desenvolver a capacidade de leitura/análise das diferentes modos de representação de Arquitetura
(imagens, plantas, alçados, cortes);
- Fomentar a aptidão para a análise e avaliação da forma arquitectónica e da construção;
- Promover a capacidade de apresentação oral;
- Incentivar o espírito de debate;
- Incrementar a aptidão crítica;

2. Sumário das aulas teóricas

1ª semana: [semana relâmpago]

1. Apresentação inicial e contextualização geral à Unidade Curricular de Arquitectura Clássica e


Medieval. Apresentação do programa, da bibliografia e do sistema de avaliação.
20 Fevereiro

2. Os antecedentes da civilização clássica. As grandes civilizações urbanas: o Egipto e a


Mesopotâmia. Egipto, o Antigo e Novo Império: túmulos e templos.
22 Fevereiro

3. As civilizações mediterrânicas e a construção do modelo clássico. As civilizações minóica e


micénica.
27 Fevereiro

4. O “idealismo grego”. A cidade planeada e os principais espaços da democracia ateniense. Relação


função/forma. As principais tipologias arquitectónicas: o teatro e o templo.
29 Fevereiro

5. Os conceitos de cânon, ordem arquitectónica e classicismo. A evolução e a finalidade das três


ordens gregas (Dórico, Jónico, Coríntio): características, de acordo com a sistematização do arquiteto
romano Vitrúvio. O sistema hipodâmico e o desenvolvimento da cidade helenística.
05 Março

6. Roma. Pragmatismo e imperialismo romanos: a organização do território e o aperfeiçoamento das


infraestruturas urbanas. A morfologia da cidade como instrumento de implantação de um modelo
civilizacional. A importância dos Arcos do Triunfo. A O significado do arco de volta perfeita, das
abóbadas e dos opus de construção, em especial do opus caementicium.
07 Março

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7. Roma: A diversidade na utilização dos materiais e dos processos construtivos — estrutura e
decoração. A habitação colectiva e unifamiliar na cidade e no campo: As insulae, domus e villae.
12 Março

8. Roma: A diversidade tipológica das construções urbanas. As principais tipologias arquitectónicas:


Fórum, Termas, Teatro, Anfiteatro, Basílica. Características espaciais, construtivas e funcionais. O
Panteão de Roma, como exemplo maior da articulação da herança grega com as inovações romanas.
14 Março

9. Lusitânia pré-romana e romana: história; divisão administrativa e principais cidades; relações


económicas/comerciais com o resto do Império Romano.
19 Março

10. Visita de Estudo: Teatro Romano de Lisboa (séc. I d.C) como consolidação dos conhecimentos e
um melhor entendimento da cidade de Felicitas Iulia Olisipo e da sua importância no Império Romano.
21 Março

11. 1º MAP 45’


26 Março

Férias da Páscoa 28/30 Março

Semana Interrupção: preparação exames 1/5 Abril

Semana Interrupção: exames 08/12 Abril

12. A Arquitetura europeia na Idade Média. A Alta Idade Média. Os antecedentes do Românico:
Arquitetura tardo-romana e paleocristã. A arquitetura bizantina. A arquitetura islâmica na Península
Ibérica.
16 Abril

13. O românico como primeiro “estilo” europeu. — os mosteiros e os castelos como expressão de
uma sociedade cristã, guerreira e rural. A espacialidade e técnicas construtivas. A França e o
nascimento do Românico. As igrejas de peregrinação. O modelo de Cluny. A ordem de Cister.
18 Abril

14. Arquitetura gótica. Condições mentais sociais e geopolíticas da nova produção arquitectónica. O
nascimento e a difusão do gótico na Île-de-France. A estrutura construtiva, os arcos e as abóbadas. O
gótico do norte da Europa. O gótico meridional e o tardo gótico.
23 Abril

15. O românico no território nacional, fundamentos geográficos, económicos e culturais. Implantação


pela paisagem rural, as Sés e a progressão da reconquista. Principais características e elementos
simbólicos. Arquitetura militar e civil.
Apresentação de trabalhos de grupo: Charola do Convento de Cristo (Tomar); Catedral do Porto;
Igreja de Santa Maria do Olival de Tomar.
30 Abril

16. Continuação da aula passada.


Apresentação de trabalhos de grupo: Igreja de Santa Clara (Santarém); Catedral de Évora; Catedral
de Silves; Mosteiro de São Salvador de Travanca (Amarante)
02 Maio

17. O gótico no território português: o pioneirismo de Alcobaça; as ordens mendicantes e a difusão do


gótico em contexto urbano. As igrejas fortificadas e a arquitetura do Mosteiro da Batalha.

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07 Maio

19. Apresentação de trabalhos de grupo: Igreja do Convento de Jesus (Setúbal); Palácio da Vila de
Sintra (séc. XV); Convento do Carmo (Lisboa) (séc. XIV); Igreja de Santa Maria da Graça (Santarém)
(séc. XIV)
09 Maio

20. 16. A arquitetura manuelina no quadro do tardo-gótico e suas principais características. O “gótico
alentejano” e a arquitetura mudéjar. O Mosteiro dos Jerónimos.
Trabalhos práticos: apresentação e debate:
14 Maio

21. Apresentação de trabalhos de grupo: Ermida de S. Jerónimo (Lisboa); Igreja de Santa Cruz
(Coimbra); Catedral de Elvas; Igreja de São Pedro de Rates (Póvoa do Varzim)
16 Maio

22. Apresentação de trabalhos de grupo: Igreja Matriz de Mértola (séc. XVI, obras de remodelação);
Catedral de Braga; Catedral de Lamego (alterações do séc. XVI). Revisões e esclarecimento de
dúvidas.
21 Maio

23. 2º MAP 45’


23 Maio

3. Sistema de Avaliação

3.1. Trabalho prático | 40%


Análise de um edifício representativo em Portugal do período estudo (lista indicada em baixo);
Trabalho de grupo (com 3 ou 4 alunos);
Apresentação na aula com um powerpoint + recensão crítica:

A recensão crítica consiste:


- Análise crítica de uma obra.
- Tem um máximo de 10000 caracteres (excluindo a bibliografia utilizada), e deverá conter:
o enquadramento físico (caracterização da envolvente);
o integração no contexto histórico e evolução (data de construção, ampliação,
restauro ou transformação);
o demonstrar a correta utilização de vocabulário arquitectónico;
o Leitura e análise da sua volumetria, aspectos espaciais e funcionais, principais
características estruturais e construtivas;
o comparar com outras obras contemporâneas, nacionais e internacionais;
o explicar a pertinência da obra;
o A recensão deve incluir uma planta de implantação, fotografias e desenhos
(plantas, cortes, alçados) dos aspectos mais relevantes da obra estudada.
- Data de entrega e apresentação em aula
(ver o calendário dos sumários)

3.2. 2 MAP | 60% (30%x2)


Incide sobre a globalidade da matéria lecionada até à véspera, incluindo os trabalhos práticos.
Nota mínima exigida: 8 valores.
Duração: 45’.
Teste sem consulta. Obrigatória utilização da folha oficial de testes/exames do IST.

3
3.3. Exame de Recurso (100%)
Nota mínima exigida: 10 valores.
Duração: 1hora e 30 minutos (+ 30 minutos de tolerância).
Exame sem consulta.
A nota do exame de recurso anula a nota da avaliação contínua

Lista de casos de estudo:


As datas indicam as datas de início da construção ou, quando indicado, a fase mais importante de
intervenção
1. Charola do Convento de Cristo (Tomar) (séc. XII)
2. Catedral do Porto (séc.XII-XIII)
3. Igreja de Santa Maria do Olival de Tomar (séc. XII)
4. Igreja de Santa Clara (Santarém) (séc. XIII)
5. Catedral de Évora (séc. XIII)
6. Catedral de Silves (séc. XIII)
7. Mosteiro de São Salvador de Travanca (Amarante) (séc. XIII)
8. Igreja do Convento de Jesus (Setúbal) (séc. XV)
9. Palácio da Vila de Sintra (séc. XV)
10. Convento do Carmo (Lisboa) (séc. XIV)
11. Igreja de Santa Maria da Graça (Santarém) (séc. XIV)
12. Ermida de S. Jerónimo (Lisboa) (séc. XVI)
13. Igreja de Santa Cruz (Coimbra) (séc. XVI)
14. Catedral de Elvas (séc. XVI)
15. Igreja de São Pedro de Rates (Póvoa do Varzim) (séc. XVI)
16. Igreja Matriz de Mértola (séc. XVI, obras de remodelação)
17. Catedral de Braga (séc. XVI)
18. Catedral de Lamego (séc. XVI, obras de remodelação)

4. Bibliografia
GERAL
AA. VV. - História Mundial da Arte, Lisboa, Bertrand, 1993 (1ª ed. em inglês 1948), volumes 1 e 2.
BAZIN, G. - História da Arte , Lisboa, Bertrand (1ª ed. francesa 1953).
GOMBRICH, E. H. - A História da Arte , Rio de Janeiro, Ed. Guanabara/Koogan, 1993 (1ª ed. em
inglês 1950).
HUYGHE, R. (direcção) - El Arte y el Hombre, Barcelona, Ed. Planeta, 8ª edição, 1975 (1ª ed.
francesa 1961), volume 1.
JANSON, A. H. - História da Arte , Lisboa, F. C. Gulbenkian, 1982 (2ª ed. em inglês 1977).
PIJOAN, J. (direcção) - História da Arte, Lisboa, Publicações Alfa, 1972/79, volumes 1 a 5.

ESPECÍFICA
BENEVOLO, Leonardo - Introdução à Arquitectura, Lisboa, Edições 70, 1999 (1ª ed. Italiana 1960).
BENEVOLO, Leonardo - Storia della città, Roma/Bari, Laterza, 1975.
BONELLI, R., BOZZONI, C., FRANCHETTI PARDO, V. - Storia Dell’Architettura Medievale,
Roma/Bari, Laterza, 1997.
GRODECKI, Louis - Architettura Gotica, Milano, Electa.
KUBACH, Hans - Architecture Romane, Gallimard/Electa, 1992 (1ª ed. italiana, 1972).
MARTIN, Roland - Architettura Grega, Milano, Electa, 1998 (1ª ed. 1972).
MUMFORD, Lewis - La cité à travers l’histoire, Paris, Seuil, 1964 (1ª ed. americana 1961) (a cidade
na história, Martins Fontes)
NORBERG-SCHULZ, Christian - La signification dans l’architecture occidentale, Bruxelles, Pierre
Mardaga, 1988 (1ª ed. italiana, 1974). (Arquitectura Occidental, edição espanhola: Gustavo Gili)

4
WARD-PERKINS, John - Architettura Romana, Milano, Electa, 1989 (1ª ed. 1974).

GERAL (relativa a Portugal)


AA.VV. - Arte Portuguesa, da Pré-História ao Século XX, Lisboa, Diário de Notícias, 2009, volumes 1,
2, 3, 5.
AA.VV. - História da Arte em Portugal, Lisboa, Publicações Alfa, 1986/89, volumes 1 a 5.
AA.VV. - História da Arte Portuguesa direcção de Paulo Pereira, Lisboa, Círculo de Leitores, 1995,
volume 1.
ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, BARROCA, Mário Jorge - História da Arte em Portugal, vol. 1 –
Românico, Lisboa, Presença, 2001.
ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, BARROCA, Mário Jorge - História da Arte em Portugal, vol. 2 –
Gótico, Lisboa, Presença, 2002.
MIRANDA, Maria Adelaide; SILVA, José Custódio Vieira da - História da Arte Portuguesa, época
medieval, Lisboa, Universidade Aberta, 1995.

BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA (relativa a Portugal)


DIAS, Pedro - A arquitectura gótica portuguesa, Lisboa, Estampa, 1994.
GRAF, G. N. - Portugal Roman (2 volumes), Yonne, Zodiaque, 1986/87.
SILVA, José Custódio Vieira da - O Tardo-Gótico em Portugal, a arquitectura do Alentejo, Lisboa,
Livros Horizonte, 1989.

BIBLIOGRAFIA AUXILIAR
RODRIGUES, Maria João Madeira, SOUSA, Pedro Fialho, BONIFÁCIO, Horácio Manuel Pereira –
Vocabulário técnico e critico de Arquitectura, Coimbra, Quimera Editores, 1996.
SILVA, Jorge Henrique Pais da, CALADO, Margarida - Dicionário de Termos de Arte e Arquitectura,
Lisboa, Presença, 2005.
ZEVI, Bruno – Saber ver la Arquitectura, Apostrofe – Poseidón, 2009.

5. Docente

Professora Bárbara Coutinho: barbaracoutinho@tecnico.ulisboa.pt (professora responsável)

5
-TEMPLATE -
(1º CABEÇALHO – helvética 8 - maiúsculas, 1.5 espaço entre linhas)

-EXEMPLO-

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITECTURA E GEORRECURSOS

MESTRADO EM ARQUITECTURA 2024/2025 – 2º SEMESTRE

HISTÓRIA DA ARQUITECTURA CLÁSSICA E MEDIEVAL PROFESSORES DA CADEIRA

(2º | DADOS DO GRUPO – helvética 8 - maiúsculas, 1.5 espaço entre linhas)

-EXEMPLO-

TEMA

NOME E NÚMERO DOS ELEMENTOS DO GRUPO

DATA DE ENTREGA

PRINCIPAIS REGRAS DO DOCUMENTO

1. Margens do documento: esquerda: 3; direita: 2,5: cima e baixo: 2,5


2. As páginas têm de ser numeradas com o nº total de páginas e nº da pagina actual
(ex. 4/1)
3. As notas indicam-se em referências de fim de página, também em helvética, 10,
espaço simples entre linhas. Texto justificado
4. As imagens são colocadas no fim do texto e bibliografia, juntamente com a sua
proveniência (fotografia dos autores, retirada do livro X, no site Y)

CORPO DE TEXTO

1. Helvética, corpo 11, 1.5 de espaçamento entre linhas, texto justificado.


• Notas/ referências bibliográficas devem ser apresentadas com numeração
sequencial correspondente à sua ordem no texto e ser indicadas da seguinte forma:
o Livro: Nome do Autor (nome próprio seguido de apelido) - Título, página.
o Artigo em publicação periódica: Nome do Autor (nome próprio seguido de
apelido) - "Título do Artigo", Título da Publicação, volume, nº, página.
o Internet: Autor (APELIDO, Nome próprio) – titulo. Endereço electrónico (entre
os sinais < >), [acesso em: dia, mês e ano]
• Na Bibliografia, as obras serão apresentadas com os seguintes elementos:
o Livro: Autor (APELIDO, Nome próprio) - Título. Nº de edição. Local de edição:
editora, data.
o Artigo em publicação periódica: Autor (APELIDO, Nome próprio) - "Título do
Artigo", Título da Publicação. Local de edição: editora, data, volume, nº,
página.
o Site de internet: Autor (APELIDO, Nome próprio) – titulo. Endereço electrónico
(entre os sinais < >), [acesso em: dia, mês e ano]

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