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APOSTILA LITERÁRIA 6º Ano EFII

Disciplina: Língua
Portuguesa
Nome: nº: Turma: A

Professora: Luciana Oliveira Data:

A cigarra e a formiga
Vocabulário
Tendo a cigarra em cantigas penúria:
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.

Não lhe restando migalha


que trincasse, a tagarela
tormentosa:
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.

Rogou-lhe que lhe emprestasse,


Pois tinha riqueza e brio,
Algum grão com que manter-se
Té voltar o aceso estio trincasse, de trincar, que quer
dizer:
A formiga nunca
empresta, Nunca dá, por
isso junta,
“No verão, com que
lidavas?” À pedinte ela
pergunta.

estio:
Responde a outra: “Eu
cantava Noite e dia, toda a
hora”.
- Oh, bravo! - torna a formiga -
Cantavas? Pois dança agora!
A Cigarra e a Formiga, de La Fontaine. Tradução de
Bocage

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Histórias como “A Cigarra e a Formiga” são conhecidas como fábulas. Os mais
famosos escritores de fábulas foram Esopo (que viveu entre 620 a.C e 564 a.C) e
Fedro.

La Fontaine (1621 - 1695 d. C.) também é um fabulista reconhecido. Ele se apoiou


nas fábulas de Esopo para escrever suas próprias fábulas, ora recontando as
mesmas narrativas, ora acrescentando novas.

As fábulas de La Fontaine foram escritas em francês e em versos. Esses versos são


muitas vezes traduzidos e transformados em prosa.

Prosa é a escrita que não é marcada por ritmo, rima ou musicalidade. Os contos, os
romances, os textos jornalísticos, artigos científicos, etc., são escritos em prosa. É,
portanto, o estilo natural de falar ou escrever.

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INTERPRETANDO O TEXTO

1. Numere as estrofes do poema. Faça um resumo, em prosa, da fábula A Cigarra


e a Formiga.

2. Escreva, com suas próprias palavras, a moral da fábula A Cigarra e a Formiga.

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A ilustração abaixo foi feita pelo artista francês Gustave Doré para a fábula A
Cigarra e a Formiga. Note que o artista usa seres humanos como personagens para a
fábula. Observe atentamente a ilustração.

4. De acordo com a sua observação, quais figuras representam as formigas e qual


figura representa a cigarra? Descreva-as abaixo:

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A Leiteira e a Bilha de Leite Vocabulário

Com sua bilha à cabeça,


Maria, de pouca idade, bilha:
Vinha, marchando com
pressa Vender o leite à
cidade.

E a leiteira diligente,
Enquanto assim caminhava,
Entre cálculos na mente, diligente:
Consoladores, formava:

“Com o dinheiro da venda


Encho de ovos três cestinhas;
Deito os ovos, e a fazenda
Aumento a vender galinhas.

antegozo:
Depois, na feira anual,
Comprarei porquinho belo;
Mais tarde, no meu curral,
Terei vaquinha e vitelo”.

Antegozando um
deleite Nestas ideias
tropeça; cai-lhe a bilha castelos no ar:
da cabeça E entorna-se
todo o leite.

É fácil de decorar
A lição singela e breve
Que ensina que ninguém
deve Fazer castelos no ar!”

A Leiteira e a Bilha de Leite, de La Fontaine. Tradução de J. I.


D’Araújo

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INTERPRETANDO O TEXTO

1. Observe o exemplo. Depois de ler os versos da estrofe, resuma a ideia central em


uma frase.

A:
“Com sua bilha à cabeça,
Maria, de pouca idade,
Vinha, marchando com
pressa Vender o leite à
cidade”

Resposta: Maria carregava um vaso com leite na cabeça e andava depressa


em direção à cidade para vendê-lo.

B:
“E a leiteira diligente,
Enquanto assim caminhava,
Entre cálculos na mente,
Consoladores, formava:”

Resposta:

C:
“Com o dinheiro da venda
Encho de ovos três cestinhas;
Deito os ovos, e a fazenda
Aumento a vender galinhas.

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D:
Depois, na feira anual,
Comprarei porquinho belo;
Mais tarde, no meu curral,
Terei vaquinha e vitelo”.

E:
Antegozando um
deleite Nestas ideias
tropeça; cai-lhe a bilha
da cabeça E entorna-se
todo o leite.

F:
É fácil de decorar
A lição singela e breve
Que ensina que ninguém
deve Fazer castelos no ar!”

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A Leiteira Vocabulário

Com a leiteira na cabeça, Michele seguia apressada. Queria


chegar rápido. Caminhava a passos largos com seus sapatos triscar:
folgados, que a deixavam mais ágil. Caminhava e pensava em
quanto renderia a venda do leite e como empregaria esse
dinheiro.
Compraria uma centena de ovos e criaria galinhas. Por mais
prejuízos que a Raposa causasse à criação, sobrariam muitas
para vender e, então, ela compraria porcos, que depois de
engordados, seriam vendidos para comprar uma boa vaca,
que ficaria no estábulo com seu bezerrinho. “E não seria bom
vê-lo triscar no rebanho?”.

Ao se questionar, Michele riu e deixou cair a leiteira no chão,


derramando todo o leite. Adeus, vaquinha e bezerro! Adeus,
porcos! Adeus, galinhas!

A leiteira, de La Fontaine. Versão e adaptação de René Ferri. Editora


Baú de Ideias.

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INTERPRETANDO O TEXTO

1. Escreva abaixo uma moral para a fábula A Leiteira:

2. Qual trecho do texto melhor descreve os devaneios de Michele sobre a


futura venda do leite? Transcreva-o abaixo.

3. “Adeus, vaquinha e bezerro! Adeus, porcos! Adeus, galinhas! “ Explique as


consequências do leite derramado para os sonhos de Michele.

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