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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO


WANDERLEY
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PROCEDIMENTO / ROTINA
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Título do ACELERAÇÃO DE FLUXO EXPIRATÓRIO (AFE) Emissão: 06/11/2019 Próxima revisão:
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1. OBJETIVO(S)

Gerar uma alta velocidade de fluxo na fase expiratória para assim desprender
secreções aderidas na parede da árvore respiratória.

2. MATERIAL

- Uso de EPIs (luvas de procedimento, máscara, touca, óculos de proteção);


- Estetoscópio.

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

- Explicar ao paciente o procedimento que será realizado;


- Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º;
- Realizar a ausculta pulmonar e a avaliação fisioterápica;
- Realizar compressão manual toracoabdominal em que a mão torácica fará uma
compressão oblíqua, de cima para baixo e de frente para trás, e a outra mão realiza uma compressão
oblíqua no abdome, de baixo para cima e de frente para trás, durante a fase expiratória do paciente.
O paciente realizará uma expiração ativa com a glote aberta, auxiliando, portanto, a aceleração do
fluxo expiratório. Pode também ser realizada com as duas mãos no tórax unilateral ou bilateral,
movimento de cima para baixo (alça de balde) durante a fase expiratória.
Para deslocar pequenos volumes de secreção, a velocidade do fluxo expiratório deve
ser maior, enquanto que grandes volumes serão deslocados com velocidade menos intensa;
A técnica pode ser passiva (em pacientes sem colaboração); ativa-assistida (com a
colaboração parcial do paciente através da realização da expiração com a glote aberta, necessitando
do fisioterapeuta para a pressão manual) ou ativa com a colaboração total do paciente.
As mãos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessários de acordo
com o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de IRAS (infecções relacionadas à assistência
à saúde) causadas por transmissão cruzada pelas mãos conforme orientações do
POP/CCIH/001/2019.
Resultado esperado:
- Retirada passiva das secreções através da aceleração de fluxo expiratório com apoio
abdominal;
- Otimizar o mecanismo da tosse.
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3.1. Cuidados especiais


Em caso de anormalidades:
- Interromper a técnica;
- Reposicionar o paciente;
- Verificar os sinais vitais;
- Estabilizar o paciente;
- Pedir ajuda a equipe multiprofissional, caso necessário.

4. REFERÊNCIAS

RAMOS, E. M. C.; RAMOS, D.; FREIRE, A. P. C. F.; LIMA, F. F.; UZELOTO, J. S. Técnicas de remoção de
secreções brônquicas. In: MARTINS, J. Á.; KARSTEN, M.; DAL CORSO, S. (org.). Programa de
Atualização em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória: Ciclo 1 (PROFISIO). Porto Alegre:
Artmed Panamericana; 2015. p. 87-119.
NICOLAU, C. M.; ANDRADE, L. B. (org.). Programa de Atualização em Fisioterapia Pediátrica e
Neonatal: Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva (PROFISIO). Porto Alegre: Artmed/Panamericana,
2012.
MACHADO, M. G. R. Bases da fisioterapia respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. 2. ed. São Paulo: Manole, 2015.

5. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

01 13/03/2017 Criação de documento

02 06/11/2019 Revisão do documento de acordo com a Norma da Sede


NO.SGQVS.001
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