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Qual a finalidade de uma

Especificação?
• Comunicação / Entendimento levam à Qualidade.
• Garantir que as exigências do produto sejam
atendidas.
• Necessidades para comprador/projetista.
• Requisitos para serem atendidos para
formulador/fornecedor.
• Definir condições de Trabalho.

Introdução a Norma ASTM D200 - SAE J 200


Condições de Trabalho
• Aplicação do artefato;
• Meio de utilização;
• Temperatura de trabalho;
• Pressão de trabalho;
• Resistência Mecânica de trabalho;
• Exposição ao Intemperismo;
• Entre outras que sejam necessárias.

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Especificação Técnicas

• Propriedade Mecânicas Clássicas:


– Resistência à Tração;
– Alongamento;
– Módulo;
– Dureza;
– Deformação Permanente à Compressão.

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Especificação Técnicas
• Resistências Químicas:
– Óleos;
– Fluidos;
– Ácidos;
– Bases.
• Resistência ao Envelhecimento:
– Calor;
– Ozônio;
– Oxigênio;
– Luz.
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Especificações Técnicas
• Propriedades Particulares:
– Resistência ao Frio;
– Resistência à Fadiga;
– Resistência à Abrasão.
• Propriedades Dinâmicas
• Propriedades de Adesão
• Demais...

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Sistema de classificação de
produtos de borracha
A normalização é a base para a garantia da
qualidade de produtos e serviços.

É o processo de estabelecer e organizar as


atividades pela criação e utilização de regras ou
normas.

Proporciona os meios necessários para a


adequada troca de informações entre clientes e
fornecedores.

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A normalização é executada em diferentes níveis de
complexidade: começa no individual e alcança o nível
internacional. Existe necessidade de atuação harmônica e
integrada desses níveis, uma vez que os objetivos da
normalização são comuns a todos eles.

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Sistemas de Normas
• Norma de Especificação é o tipo de norma
técnica que se destina a fixar as características
de materiais, processos, componentes,
equipamentos e elementos de construção, bem
como as condições para aceitação e/ou
rejeição.

• Norma de Método de Ensaio destina-se a


prescrever a maneira de verificar ou determinar
características, condições ou requisitos de
materiais, produtos ou equipamentos de acordo
com a respectiva especificação.
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Como começou...
• Society of Automotive Engineers (SAE)
teve um trabalho pioneiro;
• Tabelas com informações para produzir
determinado artefato com características
diversas. Surge a SAE J200.
• ASTM buscou adaptar a SAE também
para outras finalidades.
• ABNT EB – 362: cancelada, sem
substituta.

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ABNT EB 362

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ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS ELASTOMÉRICOS

Ao se estabelecer uma especificação para qualquer


material, é necessário que haja coerência entre as
propriedades especificadas. Deve-se, portanto, estabelecer
um sistema que defina da melhor maneira as propriedades
do material considerando que:

• para o Projetista ou Comprador de um artefato – o


sistema de classificação tem a finalidade de exigir, através
de um código de números e letras, as propriedades dos
artefatos;
• para o Produtor de artefatos – fornecer informações
precisas por meio de um código de números e letras, de
maneira que na empresa sejam transformadas em
propriedades, para então formular e produzir os artefatos.
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ASTM D 2000 – SAE J 200
American Society for Testing and Materials

 Sistema de classificação que tabela as propriedades dos materiais


vulcanizados de borracha
- borracha natural,
- borracha regenerada,
- borrachas sintéticas, sozinhas ou em combinações

 Para uso em produtos destinados a aplicações automobilísticas; no


entanto, não são limitadas a este tipo de aplicações.

 Esta classificação baseia-se no fato de as propriedades dos artigos


de borracha poderem ser agrupadas em um conjunto de características
dos materiais que podem ser representadas por meio de letras e
números dispostos em uma chamada "Linha de Especificação" ou,
simplesmente, Especificação.
ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34

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LINHA DE ESPECIFICAÇÃO OU ESPECIFICAÇÃO

Uma especificação deve conter:


• nome do documento (ASTM D2000)
• o prefixo M
• número de grau
• designação de material (Tipo e Classe)
• dureza
• tensão de ruptura
• requisitos complementares apropriados (Sufixos).

Designações

Prefixo M – Sistema Internacional de Unidades. ( MPa )

Especificação ASTM D 2000 sem a letra M, utiliza-se unidades


polegada-libra, que corresponde às edições anteriores a 1980.

ASTM D 2000 M2 BC 514 A14 EO34

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TIPO – Classifica o material elastomérico de acordo com sua
resistência ao calor após envelhecimento em estufa com circulação
de ar por um período de 70 horas, em temperatura apropriada. (
tabela 1 )
Tipo Temperatura de
ensaio, oC
A 70
VALORES ESPECIFICADOS
∆TR < ± 30%, B 100
∆ AR < – 50% C 125
∆Dureza < ± 15 pontos
D 150
E 175
F 200
G 225
H 250
J 275
ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34 K 300
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Classe – Classifica o material elastomérico de acordo com a resistência a
óleo. É baseado na resistência do material ao inchamento em óleo ASTM
Nº3, após 70 horas de imersão na temperatura dada pelo Tipo. ( tabela 2 )

Classe Inchamento volumétrico, % Max.


A Sem exigência
B 140
C 120
D 100
E 80
F 60
G 40
H 30
J 20
K 10
ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34
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Nota 1: Os óleos ASTM n.º 2 e 3 estão sendo
substituídos por IRM 902 e IRM 903, respectivamente,
conforme ASTM D 5964. Estes óleos são similares,
porém não idênticos, aos óleos ASTM n.º 2 e 3.

Nota 2: A substituição dos óleos ASTM n.º 1,2 e 3 pelos


IRM901, IRM 902 e IRM 903 já constam na norma ASTM
D200 versão 2008.

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Tipo e Classe Tipos de polímeros mais frequentemente
utilizados
AA NR, IR, SBR, BR, IIR, Regenerado
AK Polissulfeto – T
BA IIR, EPM, EPDM, SBR alta temperatura
BC CR
BE CR
BF NBR
BG NBR, Poliuretanos
BK NBR
CA EPM, EPDM
CE CSM
CH NBR, Epicloridrinas
DA EPM, EPDM

ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34


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Tipo e Classe Tipos de polímeros mais freqüentemente
utilizados
DE CM, CSM
DF Poliacrílica (tipo acrilato de butila)
DH Poliacrílica, HNBR
EE AEM
EH ACM
EK FZ
FC MQ (High strength)
FE MQ
FK FMQ
GE MQ
HK FKM
KK Perfluorelastômeros
ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34
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Requisitos básicos

As designações das letras (Tipo e Classe) sempre são


seguidas por um número de três dígitos que especifica a
dureza e a tensão de ruptura. O primeiro dígito indica a
dureza; os dois últimos indicam o mínimo de tensão de
ruptura exigida para o material.

Exemplo : M BC 514
Tem-se 5 para indicar 50 ± 5 de dureza Shore A e 14
para indicar um mínimo de 14 MPa de tensão de ruptura.
Alongamento: ????

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ASTM D2000 M BC 514
BC - (Tipo e Classe)
Dureza: 50 ± 5 Shore A
Tensão de ruptura: 14 MPa (mín.)
Alongamento na ruptura: 400% (mín.) – Este valor esta ligado a dureza e TR, juntamente
com os demais requisitos básicos.

Resistência ao calor (70h/ 100ºC – ASTM D 573)


∆TR ± 30%
∆ AR – 50%(máx)
∆ Dureza ± 15 pontos,
Resistência ao óleo ASTM n.º 3, método D 471, 70h/ 100ºC
∆ V + 120% máx.
Deformação Permanente à Compressão, ASTM D 395, método B, 22 horas / 100ºC:
80% máx

Requisitos complementares (requisitos dos sufixos)


Sempre que os requisitos básicos não forem suficientes para descrever todas
as qualidades necessárias do material, pode-se prover desvios ou requisitos
adicionais /complementares à especificação básica, através de prefixos de
número do grau, sufixos alfabéticos e numéricos.

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Número do grau (Número da opção)

O grau é escrito antes das letras significativas de Tipo e Classe.


Quando o grau é 1, os requisitos básicos das Tabelas 6 são
compulsórios, não sendo permitidos requisitos em sufixos.

Graus diferentes de 1 são utilizados para expressar desvios ou


requisitos complementares às exigências básicas.

A última coluna das Tabelas 6 da ASTM D 2000 aparece sob o título


Sufixos de números de grau. Estes variam de 1 a 9. O número do
grau deve ser selecionado de forma compatível com os requisitos
adicionais/complementares correspondentes aos sufixos.

ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34

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Sufixo Ensaio Requerido
Alfabético
A Resistência ao calor
B DPC
C Resist. Ozônio ou intempéries
D Compressão – Deflexão
EA Resist. à água
EF Resist. à combustíveis
EO Resist. à óleos e lubrificantes
F Resist. à baixa temperatura
ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34
G Resist. Ao rasgamento
H Resist. à flexão
J Resist. à abrasão
K Adesão
M Resist. à inflamabilidade
N Resist. ao impacto
P Resist. ao manchamento
R Resiliência
Z Qualquer exigência especial
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Sufixos Numéricos – O primeiro número do Sufixo
Numérico sempre indica o método de ensaio e sua
duração (Tabela 5 – Método de Ensaio da ASTM D 2000).

ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34

A14 – Resistência ao calor, método ASTM D 573, 70


horas
EO34 – Resistência a óleo, método ASTM D 471, óleo
ASTM n.º 3 por 70h

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O segundo número do Sufixo Numérico indica a temperatura de ensaio

Sufixos alfabéticos Segundo sufixo Temperatura de ensaio


aplicáveis numérico (°C)
11 275
A, B, C, EA, EF, EO, G, K 10 250
09 225
08 200
07 175
06 150
05 125
04 100
03 070
02 038
01 023
00 temperatura ambiente

01 023
F 02 0
03 -10
04 -18
05 -25
06 -35
07 -40
08 -50
09 -55
10 -65
11 -75
12 -80
ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34
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ASTM D 2000 M2 BC 514 A14 EO34

A - Resistência ao calor
1 - Método ASTM D 573, 70 horas
4 - Temperatura de ensaio: 100°C

EO – Resistência a óleo
3 – Método ASTM D 471, óleo ASTM n.º 3, 70 h
4 - Temperatura de ensaio: 100°C

Nota 6: Quando são requeridos três dígitos numéricos para expressar o Sufixo
Numérico, eles devem ser separados por um traço de união

A1-10

A - Resistência ao calor
1 - Método ASTM D 573, 70 h
10 - Temperatura de ensaio: 250°C

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ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34

M SI
2 Grau
B Tipo
C Classe
5 Dureza
14 Tensão de ruptura

A Resistência ao calor
1 70h – ASTM D 573
4 100 oC

EO Resist. à óleo
3 Óleo ASTM no3/70h – ASTM D 471
4 100oC

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ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34

O grau é 2, e significa que os valores apresentados nas exigências


básicas para resistência ao calor e ao óleo dão lugar aos novos valores
constantes nas Tabelas 6 da ASTM D 2000, segundo a coluna do grau 2,
para os requisitos dos sufixos A14 e EO34:
Requisitos básicos para Resistência ao calor Sufixo A14 - Grau 2

variação da tensão de ruptura, % ± 30 -15 (máx.)


variação do alongamento de ruptura, (máx.) % -50 - 40 (máx.)
variação da dureza ± 15 pontos + 15 pontos (máx.)

Requisitos básicos para Resistência ao óleo Sufixos EO34 - Grau 2

variação da tensão de ruptura, % - - 70 (máx.)


variação do alongamento de ruptura, % - - 55 (máx.)
variação do volume, % + 120 (máx.) +120 (máx.)

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ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34

• Resistência ao calor, método ASTM D 573, 70h/ 100°C (A14)


• Variação da tensão de ruptura (máx.): -15%
• Variação do alongamento (máx.): - 40%
• Variação da dureza shore A (máx.): + 15 pontos

• Resistência a óleo ASTM nº 3, método ASTM D 471,


70h/100°C (EO34)
• Variação de tensão de ruptura (máx.): - 70%
• Variação do alongamento de ruptura (máx.): - 55%
• Variação do volume (máx.): + 120%
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ASTM D 2000 M 2 BC 514 A14 EO34

 Sistema Métrico
 Número do Grau: 2
 Material BC : Recomendado CR (Policloropreno)
 Tensão de ruptura (mínima): 14 MPa
 Alongamento na Ruptura (mínimo): 400%
 Dureza, shore A: 50 ± 5
 DPC, ASTM D 395, método B, 22h/100°C, máx.:
80%

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 Resistência ao calor, método ASTM D 573, 70h/ 100°C
(A14)
 Variação da tensão de ruptura (máx.): -15%
 Variação do alongamento (máx.): - 40%
 Variação da dureza shore A (máx.): + 15 pontos

 Resistência a óleo ASTM nº 3, método ASTM D 471,


70h/100°C (EO34)
 Variação de tensão de ruptura (máx.): - 70%
 Variação do alongamento de ruptura (máx.): - 55%
 Variação do volume (máx.): + 120%
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Outras Normalizações

Normas de Montadoras:
• Muito utilizadas hoje em dia, estão as chamadas normas
de montadoras. São normas específicas de empresas do
setor automotivo que estabelecem (baseadas em normas
como a ASTM D2000) as especificações de material e os
métodos de ensaio que são utilizados para avaliar seus
produtos de borracha no momento da compra e também
para o controle de qualidade no recebimento.

• Exemplos de Montadoras: FIAT, FORD, GM, IVECO,


MERCEDES-BENZ, PEUGEOT, CITROEN, RENAULT,
TOYOTA, VOLVO e VOLKSWAGEN, JOHN DEERE.

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Materiais atóxicos

 O que é um material atóxico?


Um material atóxico deve nos garantir que ao usarmos esta borracha
não teremos contaminações provenientes deste composto, por
exemplo, um bico de mamadeira não deve contaminar o líquido
(água, leite, suco) quando estiver em contato.

 Qual a norma utilizada?


As normas abaixo orientam o formulador na seleção dos produtos
que podem fazer parte de um composto atóxico.

 FDA / ANVISA / BGA(GERMAN UNDESGESUNDHEITSAMT0)

 Exemplos de peças: Linha hospitalar


Embalagens

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FDA
• Food and Drug Administration ( Administração de Alimentos e
Remédios)

• Todos os ingredientes utilizados em formulações de borracha que


entrarão em contato com alimentos deverão estar regulamentados
pelo FDA (FOOD AND DRUG ADMINISTRATION), conforme item
177.2600.

• Este item descreve todos os elastômeros, agentes de vulcanização,


aceleradores, ativadores, antioxidantes e antiozonantes,
plastificantes, cargas, corantes, lubrificantes, emulsificantes e
outros, que podem ser utilizados em artefatos de borracha que
entram em contato com alimentos, assim como a quantidade
máxima permitida destes ingredientes na formulação.

• Dividido em 50 títulos/Título 21 Parte 177/Sub parte C

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Artigos elastoméricos atóxicos

• Resolução 177.2600

• Dividido por matéria prima considerando composição


química

• Limites especificados (% sobre o peso do produto de


borracha)

FDA

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ANVISA

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

• Resolução 123 (elastômeros)

• Este regulamento se aplica a embalagens e equipamentos


elastoméricos destinados a entrar em contato com alimentos
ou matérias-primas para alimentos, durante sua produção,
elaboração, transporte , distribuição e armazenamento.

• Outras: resolução 105 (emb. plásticas)

ANVISA
R. 123

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Especificações RMA

• Rubber Manufacturers Association

• Norma que se refere à tolerância dimensional de artefatos de


borracha moldados, extrudados, peças cortadas e peças expandidas,
as quais são descritas através de símbolos (letras e números)
conforme designado pela ASTM.

Estas tolerâncias são classificadas como:

a) Tolerância de alta precisão (código A1)


b) Tolerância Precisa (código A 2)
c) Tolerância Comercial (código A 3)
d) Tolerância Básica (código A 4)

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Especificações RMA

www.rma.org
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