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| Parte 1
Por Hub do Investidor
Adicionado 03/03/2022
Praticamente eles são uma forma de comunicação que o mercado apresenta para os
traders e investidores. E, assim como qualquer idioma, é possível decifrar esta
linguagem e entender o que o mercado está tentando dizer.
Entretanto, se existe algo que divide opiniões, é a Análise Técnica. Existem ferozes
defensores e detratores em ambos os lados. Entretanto, deixemos as emoções de lado, e
vamos focar em procurar entender os seus fundamentos antes de iniciarmos as críticas e
elogios. Através do estudo e conhecimento teremos um embasamento teórico mais
sólido. Para, então, podermos chegar em conclusões adequadas. Assim poderemos
responder se a Análise Técnica é uma “voddoo science” ou se, de fato, possui aplicação
prática no mundo dos investimentos.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Assim como um martelo ou um serrote, a Análise Técnica é uma ferramenta de
trabalho. Ferramenta esta que nos auxilia na análise de investimentos. Como
quaisquer outras ferramentas de trabalho ela possui: características, propósitos e
usabilidade próprios.
Antes de falarmos dos gráficos, figuras, candles e indicadores; daremos um passo atrás.
Apesar de menos divertido, o conhecimento dos fundamentos da Análise Técnica é vital
para qualquer praticante. Ao entendermos sua história, onde surgiu, qual a sua filosofia
e objetivos, suas definições e conceitos; podemos entender em que situações a sua
utilização é mais adequada como ferramenta para nossos investimentos.
De nada adianta eu querer apertar o botão de ligar, se nem ao menos sei para que
serve a ferramenta.
HISTÓRIA
Fazendo um breve resumo histórico, os primeiros registros do uso Análise Técnica
surgiram no Japão, nas bolsas de arroz de Dojima, ainda no século XVIII. Sua criação é
atribuída a Munehisa Homma.
E aqui colocamos mais lenha na fogueira na discussão entre Análise Técnica x Análise
Fundamentalista. Segundo os registros históricos, a Análise Técnica é muito mais antiga
do que a sua “rival” Análise Fundamentalista. Enquanto a primeira tem sua origem no
século XVIII, a segunda tem seu início com os ensinamentos de Benjamin Graham e
Philip Fischer – no século XX. Portanto, AT sai vencedora no quesito teste do tempo.
PREMISSAS DE FUNCIONAMENTO
E para os que ainda têm suas dúvidas a respeito deste método de análise. Andrew Lo,
um dos papas do MIT (Massachusetts Institute of Technology), mostrou a capacidade
preditiva da Análise Técnica por meio de uma abordagem automática e sistemática de
reconhecimento de padrões gráficos, utilizando regressão não paramétrica de Kernel,
em seu clássico "Foundations of Technical Analysis: Computational Algorithms,
Statistical Inference, and Empirical Implementation".
ESPECULAÇÃO X INVESTIMENTO
A Análise Técnica está intimamente ligada ao timing de entrada e saída nas operações.
Comumente sendo associada a uma técnica voltada mais para a especulação
financeira do que investimentos de longo prazo. Esta afirmação, porém, é uma meia
verdade.
Para o investidor com mais tempo para monitorar os seus investimentos, voltado para
resultados de curto e médio prazo e entusiasta da especulação; o uso de tempos gráficos
menores se torna mais adequado. Entretanto, aqui é necessário bastante agilidade
operacional.
Para o investidor sem muito tempo para monitorar os seus investimentos, que tem
outras demandas durante a semana, e preocupado com a construção patrimonial no
médio e longo prazo; tempos gráficos maiores se encaixam melhor no seu perfil.
Podemos citar o uso de gráficos: diários, semanais e mensais.
Porém, também podemos ir por uma terceira. Combinando tempos gráficos diferentes.
O investidor pode muito bem ter uma alocação estratégica, visando o longo prazo e
utilizando gráficos maiores para a tomada de decisão. Ao mesmo tempo, pode utilizar
tempos gráficos menores para se aproveitar do market timing em uma alocação
tática de sua carteira.
Até mesmo para operações de daytradeé comum o uso de múltiplos tempos gráficos em
conjunto. Técnica conhecida como double ou triple screening.
No fim das contas a escolha da ferramenta na hora de investir está muito mais ligada ao
investidor do que ao Mercado. Não existe melhor ou pior, existe aquilo que melhor se
adequa ao seu perfil e objetivos. Portanto, antes de iniciar os investimentos, procure se
conhecer melhor e listar quais são os seus objetivos e necessidades.
Um grande abraço!
https://www.tickmill.com/pt/blog/guia-para-iniciantes-em-analise-tecnica-parte-1
Adicionado 07/03/2022
TEORIA DE DOW
Como se não bastasse, Charles Dow também inventou o famoso índice de açõesDow
Jones Industrial Average (DJIA). É o índice de ações mais antigo dos EUA, e é
utilizado até os dias atuais como termômetro dos mercados acionários norte-americanos
(principalmente do setor industrial).
Feitas as devidas apresentações do criador, vamos falar da Teoria em si. Ela possui 6
princípios básicos que regem o seu funcionamento. Abaixo veremos em detalhes o que
cada um destes princípios representa e de que forma são utilizados dentro da Análise
Técnica.
Você deve ter notado a semelhança desse princípio com a teoria da HME (Hipótese do
Mercado Eficiente) de Eugene Fama. Porém, apesar da eficiência dos mercados,
sabemos que eventos imprevisíveis existem. Para Dow, estes eventos são nomeados
como "atos de Deus".
Mesmo que não seja possível prever tsunamis ou terremotos, por exemplo, uma vez que
esses eventos aconteçam, pelo pressuposto da eficiência do mercado, os preços se
ajustam rapidamente, incorporando tais ocorrências e seus efeitos aos preços dos ativos.
Por sua vez, as tendências podem se dividir em três tipos, segundo a sua duração:
Em sua visão, um aumento dos lucros do setor industrial significava um aumento de sua
produção, o que, por consequência, tinha impacto positivo no setor de transportes
(partindo do princípio de que à medida que há maior produção, haverá, por
consequência, maior necessidade de transportar os produtos fabricados).
Em seu quarto princípio, Dow preconiza que o volume confirma a tendência, uma vez
que realça ou atenua os movimentos dos preços, sendo uma informação adicional à
análise.
5. PREÇO DE FECHAMENTO
Por isso, suas estratégias se baseavam exclusivamente neste dado. Assim, todos os seus
índices e indicadores (médias móveis por exemplo) baseiam os seus cálculos apenas no
preço de fechamento.
Este princípio é muito similar à 1ª Lei de Newton, que estabelece que um objeto em
repouso ou movimento retilíneo uniforme tende a permanecer nesse estado se a força
resultante sobre ele é nula. Em outras palavras, um corpo tende a continuar em
movimento até que outra força oposta o tire deste movimento.
No caso da Análise Técnica, uma tendência é válida até que seja revertida. Um
mercado com topos e fundos ascendentes tende a continuar neste mesmo movimento.
Os preços não vão cair apenas porque atingiram um nível "alto demais" ou subir porque
"já caíram demais".
Uma tendência pode durar meses ou até anos. Enquanto não houver sinais de inversão à
tendência vigente, esta não será interrompida. Este princípio procura evitar a prematura
troca de posição, fator conhecido como overtrading.
Ufa! Chegamos ao final de mais um artigo da nossa série sobre Análise Técnica. Agora,
depois de tanta teoria, no próximo post (finalmente!) vamos nos aprofundar nos
gráficos, indicadores, figuras e candlesticks.
https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-parte-2
Assim, será possível compreender que a maioria dos gráficos representam a variação
do ativo em um determinado período de tempo, mas também há aqueles gráficos que
são considerados atemporais.
Como já mencionado nos posts anteriores, a análise dos mercados através dos gráficos é
muito antiga! Muito mais do que a Análise Fundamentalista. Tendo seus primeiros
resquícios de utilização ainda no Japão Feudal.
Se você chegou agora e está um pouco perdido, não tem problema! Abaixo estão os
links para as Partes 1 e 2. Confere lá!
Parte 1 - https://www.tickmill.com/pt/blog/guia-para-iniciantes-em-analise-tecnica-
parte-1
Parte 2 - https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-parte-2
TIPOS DE GRÁFICOS
Esses movimentos são refletidos nos gráficos estudados pelos analistas técnicos, traders
e investidores. Os tipos de gráficos mais conhecidos são:
Este tipo gráfico é o mais antigo entre todos listados. Nos primórdios de Wall Street,
não existiam computadores capazes de atualizar as informações em tempo real e os
traders da época acompanhavam as oscilações com apenas papel e lápis. Limitados,
tinham poucas opções.
Os gráficos de linhas não tinham muitos seguidores porque eram pobres em detalhes
intradiários (apenas representavam os preços de fechamento). Candlesticks e barras já
possuíam certa aceitação, mas ilustrar uma lista, por exemplo, de 50 ativos ao final de
cada pregão era uma tarefa que demandava muito tempo.
Para resolver este problema, os traders de Wall Street inventaram o Gráfico de Ponto e
Figura, maximizando tempo, informação diária e design gráfico, pois conseguiam
traçar suportes e resistências com maior facilidade em relação às linhas.
Entretanto, este tipo de gráfico foi caindo em desuso à medida que a tecnologia
avançava e os computadores estavam cada vez mais presentes nas ferramentas dos
traders e analistas do mercado financeiro.
Cada alta dos preços do ativo é representada por um “X“, ao passo que uma coluna
de X significa que os preços estão subindo. O contrário se diz para ao “O“, que significa
que os preços estão em queda. Cada X e O ocupa um Box do gráfico. Para a construção
do gráfico, são utilizadas apenas as cotações de máxima e mínima de cada dia.
GRÁFICO DE LINHA
Talvez o tipo gráfico mais comum (e mais simples). É formado pela junção, por uma
linha, entre os preços de fechamento de cada dia. É um gráfico de fácil interpretação,
além de estar alinhado ao 5º princípio da Teoria de Dow, que atribui importância
máxima ao preço de fechamento.
Entretanto, sua simplicidade é seu maior defeito. Comparado com outros tipos gráficos,
ele deixa muitas informações dos preços dos ativos de fora da análise, como: máxima,
mínima e fechamento.
GRÁFICO DE BARRA
Preço de Abertura;
Preço de Máxima;
Preço de Mínima;
Preço de Fechamento.
Também conhecido como OHLC. Ele possui características muito similares ao gráfico
de candlesticks. Sua principal diferença se dá no fato de não existir o corpo dos
candlestick. Ou seja, a região compreendida entre o Preço de Abertura e o Preço de
Fechamento é representada por uma barra.
A representação segue uma convecção universal. A barra da esquerda, sempre
representa o Preço de Abertura. Enquanto a barra da direita, sempre representa
o Preço de Fechamento.
Assim como no caso dos candles , as colorações das barras indicam altas e quedas.
GRÁFICO DE CANDLESTICKS
Atualmente é o tipo de gráfico mais utilizado pelos trades, investidores e analistas do
mercado financeiro. Em outras palavras, é o mais utilizado na Análise Técnica. Ele
possui esse nome pois sua representação gráfica parece uma vela (em inglês, candle).
O “corpo” dos candles, mostra o valor atingido pelo preço na abertura e no fechamento.
Já a “sombra” (a linha vertical ligada ao candle), mostra o preço mínimo e o máximo do
período.
Um determinado padrão de candlestick (ou até mesmo uma sequência de padrões) pode
representar que os preços estão perdendo ou ganhando força na tendência de alta ou
baixa. Assim, essas informações são indicações importantes, e os iniciados em Análise
Técnica conseguem extrair informações que indicam se você deve comprar ou vender o
ativo. Estas informações recebme o nome de Padrões de Candlestick.
Estrela Cadente
Enforcado
Engolfo
Nuvem Negra (Dark Cloud)
Martelo
Martelo Invertido
Harami (Mulher Grávida)
Estrela da Manhã
Estrela da Tarde
Dojis
CONCLUSÃO
Abaixo deixamos uma imagem que ilustra de uma forma muito didática os principais
tipos gráficos empregados na Análise Técnica, assim como as suas diferenças.
Adicionado 14/03/2022
ANÁLISE TÉCNICA PARA INICIANTES | Parte 4
Caros leitores, bem-vindos a mais um artigo da nossa série sobre Análise
Técnica! Após um breve descritivo histórico e um pouco de teoria a respeito dos seus
fundamentos, finalmente no último post, aprofundamos os conhecimentos nos gráficos
em si. Abordamos os principais tipos de gráficos utilizados na Análise Técnica: Ponto e
Figura, Linha, Barra e Candlestick. Também comentamos as características, vantagens e
desvantagens de cada um.
O que estes padrões gráficos indicam, qual o comportamento mais provável para os
preços e de que forma podemos nos posicionar nos mercados para obtermos sucesso em
nossas operações.
Se você chegou agora e está um pouco perdido, não tem problema! Abaixo estão os
links para as Partes 1, 2 e 3. Confere lá!
Parte 1 - https://www.tickmill.com/pt/blog/guia-para-inician...
Parte 2 - https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-parte-2
Parte 3 - https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-parte-3
FIGURAS GRÁFICAS
De maneira geral, as Figuras Gráficas são formas geométricas que podem ser
identificadas nos gráficos, ou seja, são padrões visuais.
Antes de mais nada, é importante relembrar que os preços são formados por meio das
forças de mercado (oferta e demanda), o que consequentemente se reflete nos padrões a
serem analisados, ou seja, pelo comportamento dos participantes no mercado.
A partir da análise desses padrões, é possível identificar de que forma o preço está se
movendo (se está em tendência de alta, de baixa ou consolidado). Assim, podemos
entender quais são os sinais que o mercado oferece em cada figura, e quais as
oportunidades de trade estão à nossa disposição.
PADRÕES DE REVERSÃO
Como o nome sugere, são padrões gráficos que sinalizam uma possível reversão da
tendência de preços vigente. Se encontram em Topos e Fundos (Reversão de Baixa e
Reversão de Alta, respectivamente); ou em outros pontos de interesse do mercado,
como: Médias Móveis, Alvos e Retrações de Fibonacci, Linhas de Tendência e
Suportes/Resistências.
Reversão de Baixa
Topo Duplo
Topo Triplo
Ombro-Cabeça-Ombro (OCO)
Reversão de Alta
Fundo Duplo
Fundo Triplo
Ombro-Cabeça-Ombro Invertido (OCOI)
São padrões de reversão baixistas, que envolvem 2 ou 3 topos situados no mesmo nível
(resistência) e 1 ou 2 fundos entre eles. Por conta de seu formato, o Topo Duplo é
conhecido como “M”.
O Topo Triplo é menos comum do que o Topo Duplo, e leva mais tempo para sua
formação. Entretanto, possui mais força e maior probabilidade de uma reversão de
preços.
O Fundo Triplo é menos comum do que o Fundo Duplo, e leva mais tempo para sua
formação. Entretanto, possui mais força e maior probabilidade de uma reversão de
preços.
OMBRO-CABEÇA-OMBRO (OCO)
Assim como as demais figuras gráficas, seu nome é autoexplicativo. Sua formação se
assemelha ao perfil de um humano com os dois ombros mais ou menos na mesma altura
e, entre eles, uma sequência mais alta de candles (cabeça). O OCO ocorre sempre em
Topos.
Possui grande similaridade com o Topo Triplo. Entretanto, o topo intermediário é mais
alto do que os outros 2 topos.
É possível interligar os fundos da figura por uma reta denominada neckline ou Linha de
Pescoço.
OMBRO-CABEÇA-OMBRO INVERTIDO (OCOI)
É possível interligar os topos da figura por uma reta denominada neckline ou Linha de
Pescoço.
PADRÕES DE CONTINUAÇÃO
Como o nome sugere, são padrões gráficos que sinalizam uma continuação da
tendência de preços vigente. Nestes padrões podemos observar uma certa regressão do
movimento prévio, uma espécie de descanso, como se os participantes do mercado
estivessem tomando fôlego para continuar o movimento.
Retângulo
Triângulos
Bandeira
Flâmula
Cunhas
RETÂNGULO
O Retângulo, como o nome sugere, é uma congestão formada por candles bastante
sobrepostos sem nenhuma tendência definida. Nota-se que, dentro do retângulo
demarcado, os preços se movem de forma lateralizada, respeitando um limite máximo
(resistência) e mínimo (suporte), com as amplitudes dos movimentos delimitadas por
ambos.
A saída de uma congestão geralmente se dá por meio de um grande candle que rompe o
limite da figura para um dos lados. Suas entradas são, geralmente, na direção da
tendência principal, já que é uma figura de continuação.
TRIÂNGULOS
O Triângulo Ascendente é uma formação que ocorre durante uma tendência de alta,
como uma continuidade da tendência, e em algumas situações pode ocorrer em
momentos de consolidação. O rompimento do triângulo traz boas oportunidades e na
maioria das operações apresenta uma maior segurança.
BANDEIRAS
Esse padrão forma no gráfico uma figura parecida com uma bandeira com mastro.
Nas Bandeiras de Alta o mastro é formado por uma sequência ascendente de candles,
seguidos por uma sequência de candles ligeiramente descendentes (bandeira), que se
assemelham a um pequeno canal de baixa.
Nas Bandeiras de Baixa, o comportamento é análogo, ou seja, o mastro é formado por
uma sequência descendente de candles que é interrompida por uma formação de
candles ligeiramente ascendentes (que se assemelham a um pequeno canal de alta).
FLÂMULAS
São formações gráficas em que as flutuações dos preços ficam contidas entre duas
linhas convergentes, mas que se diferenciam dos triângulos por serem ambas,
simultaneamente, inclinadas para cima ou para baixo. O padrão do volume é similar aos
dos triângulos e retângulos, diminuindo substancialmente durante sua formação.
Podem gerar um pouco de confusão por serem padrões contraintuitivos. Pois existe uma
leve retração da tendência, antes de se iniciar a nova onda de movimentos.
Suas definições têm o sentido oposto às suas designações, isto é, uma cunha
descendente é altista e uma cunha ascendente é baixista.
https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-figuras-graficas-parte-4
ANÁLISE TÉCNICA PARA INICIANTES
| Candlesticks (Parte 5)
Por Hub do Investidor
Adicionado 28/03/2022
No post de hoje continuaremos a nossa saga, nos aprofundando nos candlesticks, seus
padrões, e o que eles nos dizem a respeito do comportamento dos mercados.
Se você chegou agora e está um pouco perdido, não tem problema! Abaixo estão os
links para os artigos anteriores. Confere lá!
Parte 1 - https://www.tickmill.com/pt/blog/guia-para-iniciantes-em-analise-tecnica-
parte-1
Parte 2 - https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-parte-2
Parte 3 - https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-parte-3
Parte 4 - https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-figuras-
graficas-parte-4
CANDLESTICKS
Eles possuem esse nome devido à sua similaridade com uma vela (em inglês,
candle). Os candles nos fornecem 4 informações de preços: Abertura, Máxima, Mínima
e Fechamento.
O “corpo” dos candles mostra o valor atingido pelo preço durante a abertura e o
fechamento daquele timeframe. Já a “sombra” (a linha vertical ligada ao candle), mostra
o preço mínimo e o máximo do período.
Padrões de 1 candle
Padrões de 2 candles
Padrões de 3 candles
São padrões que possuem apenas 1 candle em sua formação. Ficam ainda mais fortes
quando encontrados em zonas de contexto como: suportes e resistências, médias
móveis, LTA e LTB, alvos e retrações de Fibonacci, etc...
Reversão de Baixa
Reversão de Alta
Martelo (Hammer)
Martelo Invertido (Inverted Hammer)
Este padrão possui as mesmas características que a Estrela Cadente, com a diferença
de possuir o corpo e a sombra posicionados de forma espelhados. É um padrão de
reversão formado por apenas um candlestick de qualquer cor (verde ou vermelho). O
candle aparece no final de uma tendência de alta e tem como característica o corpo
pequeno na parte superior com uma grande sombra na parte inferior.
MARTELO (Hammer)
Padrão de reversão altista, ocorre em uma tendência de baixa. O martelo é formado por
um candle vermelho ou verde, com sombra inferior bem longa e sem ou com a
presença de uma pequena sombra superior. Ou seja, após uma queda forte, o papel volta
e fecha mais próximo da máxima sinalizando força compradora. Alguns traders
aguardam o rompimento da máxima do candle como confirmação para uma entrada
mais segura.
São padrões que possuem 2 candles em sua formação. Ficam ainda mais fortes quando
encontrados em zonas de contexto como: suportes e resistências, médias móveis, LTA e
LTB, alvos e retrações de Fibonacci, etc...
Reversão de Baixa
Reversão de Alta
HARAMI
O Harami é muito similar ao Engolfo. Sua principal diferença é a seqüência dos candles
que o compõem. Ao contrário do Engolfo, na formação do Harami é o primeiro candle
que possui grande amplitude e o segundo candle que possui pequena amplitude. Devido
à sua formação, este padrão também é chamado de Mulher Grávida.
NUVEM NEGRA (Dark Cloud)
E um padrão de reversão formado por dois candlesticks que indica uma possível
reversão de alta para baixa. O primeiro candle é verde e possui um corpo longo. O
segundo é vermelho, com abertura acima do fechamento do candle verde. O corpo deste
segundo candle deve “entrar” no corpo do primeiro candle. O fechamento do candle
vermelho deve ficar abaixo da metade do corpo do candle verde.
Piercing Line é um padrão formado por dois candlesticks que indica uma possível
reversão de baixa para alta. O primeiro candle é vermelho e possui um corpo longo. O
segundo é verde, com abertura abaixo do fechamento do candle vermelho. O corpo
deste segundo candle deve “entrar” no corpo do primeiro candle. O fechamento do
candle verde deve ficar acima da metade do corpo do candle vermelho.
São padrões que possuem 3 candles em sua formação. Ficam ainda mais fortes quando
encontrados em zonas de contexto como: suportes e resistências, médias móveis, LTA e
LTB, alvos e retrações de Fibonacci, etc...
Reversão de Baixa
Reversão de Alta
https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-candlesticks-parte-5
No nosso post final iremos falar sobre os famosos indicadores técnicos. Uma vasta
gama de ferramentas que podem compor o arsenal dos traders e investidores.
Se você chegou agora (está um pouco atrasado), não tem problema! Abaixo estão os
links para os posts anteriores:
Parte 1 - https://www.tickmill.com/pt/blog/guia-para-inician...
Parte 2 - https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-parte-2
Parte 3 - https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-parte-3
Parte 4 - https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-figuras-
graficas-parte-4
Parte 5 - https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-
candlesticks-parte-5
INDICADORES TÉCNICOS
Com o advento da tecnologia e o uso cada vez mais intensivos dos computadores e de
seu poder de processamento, sua utilização nos mercados financeiros abriu novas
possibilidades.
Antes dos computadores, era humanamente muito difícil para os traders e analistas
calcularem – em tempo real – médias móveis, IFR, Bandas de Bollinger, entre outros...
Os computadores, com seu poder de processamento, permitiam que todos estes cálculos
fossem feitos em tempo real.
Como o nome sugere, esta classe de indicadores seguem o preço dos ativos e costumam
ser referidos como indicadores de acompanhamento de tendências. Raramente, ou
nunca, lideram o preço de um ativo.
Portanto, não são eficazes em mercados laterais ou sem uma tendência definida. Se
usados em mercados laterais, provavelmente fornecerão muitos sinais falsos.
Médias Móveis
Envelopes (Bandas de Bollinger e Canais de Keltner)
High-Lo
Parabólico SAR
Movimento Direcional (ADX)
Nuvem de Ichimoku
MOMENTUM E OSCILADORES
Estes indicadores geram mais sinais e permitem mais oportunidades para a negociação.
Os sinais precoces podem também agir para prevenir uma potencial força ou fraqueza.
Podem ser utilizados em mercados de tendência, mas geralmente com a tendência
principal, e não contra ela.
Existem muitos tipos de osciladores e alguns pertencem a mais de uma categoria. A
composição dos tipos de oscilador começa com três categorias: osciladores de impulsão,
osciladores centrados e osciladores em bandas.
MACD
ROC (Rate Of Change)
CCI (Commodity Channel Index)
Momentum
IFR (Índice de Força Relativa ou RSI em inglês)
Oscilador Estocástico
Williams %R
OSCILADORES CENTRADOS
Na sua forma mais pura, a direção é positiva (bullish), quando um oscilador centrado é
negociado acima da sua linha central. De forma análoga, é considerado negativo
(bearish) quando o oscilador está negociando abaixo da sua linha central.
Alguns dos osciladores centrados mais populares incluem:
MACD
Momentum
ROC (Rate of Change)
TRIX (Triple Smoothed Average)
Bull e Bear Power
OSCILADORES EM BANDAS
Estes osciladores alternam acima e abaixo de duas bandas que significam níveis de
preços extemos. A banda inferior representa leituras de sobrevenda e a superior,
leituras de sobrecompra.
Os melhores sinais que eles podem fornecer são para verificar se há divergências entre
o indicador e o preço dos ativos.
Preço e volume são os dois básicos insumos dos indicadores na análise técnica.
Estes indicadores se baseiam em uma das premissas da Teoria de Dow. Premissa esta
de que o volume precede os preços. O volume nos dará pistas da intensidade e vai
determinar a saúda da tendência.
Agora chegou a hora de sairmos da teoria e colocar em prática tudo o que foi abordado
ao longo da série. Sem dúvidas, com este arsenal à sua disposição, seu sucesso no
mercado FOREX está mais próximo.
https://www.tickmill.com/pt/blog/analise-tecnica-para-iniciantes-or-indicadores-tecnicos-
parte-6