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Engenharia de Estruturas em Concreto –

Estruturas em Concreto Armado


4.1.6. Pilares VI
Engenharia de Estruturas em Concreto – Estruturas em Concreto Armado
4.1.6. Pilares VI

Pilar Padrão com curvatura aproximada


Não Linearidade Geométrica – Admite-se a deformação da barra sendo senoidal – Pilar Padrão.

Não Linearidade Física – A rigidez do lance do pilar é obtida por meio de uma curvatura aproximada
da seção crítica.

O momento total máximo na seção (1ª ordem + 2ª Ordem), será:


l e2 1 Onde:
M d ,tot   b .M 1d , A  N d . .  M 1d , A
10 r . b como definido anteriormente.
. M1d,A é o momento Ma, do lance.
1 0,005 0,005
  . le é o comprimento de flambagem do lance.
r h.(  0,5) h . h é a altura da seção na direção considerada.
. M1d,min é o momento mínimo da impeição geométrica local
N Sd
 
Ac . f cd
O momento de 2ª corresponde à parcela Nd.(le2/10).(1/r).
M 1d , A  M 1d ,mín
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Consideração do Efeito de Fluência


Aumento de deslocamento lateral implica em aumento do momento fletor a ser suportado pelo
pilar.

A deformação lenta do concreto (ou Fluência), aumenta as flechas, tanto verticais quanto
laterais.

Quando a esbeltez aumenta, o pilar tem menos rigidez lateral. Com isso, a fluência passa a ser
considerável.
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Consideração do Efeito de Fluência

A norma estabelece que sempre que >90, Deve-se levar em conta o efeito da Fluência, pela adição
de um momento adicional, calculado a partir da excentricidade acima.
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Esforços de 2ª Ordem
c) Momentos devidos aos efeitos de 2ª ordem localizados

Caso o pilar em questão seja um pilar parede, estes efeitos devem ser considerados.

Pilar Parede  h (maior dimensão) > 5b menor dimensão)

Este curso não engloba pilares parede.


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Cálculo de pilares de concreto armado - Comentários gerais


a) Na maioria dos edifícios usuais atuais, o modelo estrutural é o de um pórtico espacial, resistindo
a todos os carregamentos estruturais, inclusive vento, e os pilares são dimensionados com os
esforços daí resultantes.

b) Pilares esbeltos resultam em dimensionamento antieconômico, pois os efeitos de 2ª ordem locais


amplificam bastante o momento, aumentando substancialmente a armadura do pilar. Pilares
usuais devem ter λ < 90.

c) Atualmente, a estabilidade global das estruturas, sob efeito de cargas horizontais, é garantida
pelo funcionamento solidário dos pilares vigas e lajes em modelo conjunto de pórtico espacial.
Mesmo assim, cabe ao engenheiro garantir a estabilidade a este pórtico, através de núcleos
rígidos ou linhas de pórticos planos resistentes.
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Exemplo
Determinar os esforços de dimensionamento do pilar, cujos efeitos de imperfeições geométricas
globais e 2ª ordem
; global são desprezíveis.
12.6,4
  88,7
0,25

M A  4,8
M B  2,4 M 1d ,mín  84.0,015  0,03.0,25  1,9 > 4,8 - ok

 2,4
 b  0,6  0,4.  0,4
4,8
 4,8 / 84 
25  12,5. 
1   0,25 
 69,6
0,4
 > 1 Necessário considerar os efeitos de 2ª ordem locais.
84 1 0,005 0,005 1
  0,36  0,023   0,02   0,02
0,25.0,65. 2000 r 0,25.0,36  0,5 0,25 r
1,4

6,4 2
M Sd ,tot  0,4.4,8  84. .0,02  8,8tf .m
10
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Observações
Vale notar que:

•A parcela referente ao momento de 2ª ordem corresponde a

Nd.(le2/10).(1/r).
* O coeficiente b procura determinar o ponto entre o topo e a base do lance onde ocorrerá o
efeito local de 2ª ordem mais desfavorável.

* Todos os cálculos foram realizados manualmente, sem necessidade de se conhecer previamente as


armaduras do pilar.
Esforços para dimensionamento do pilar:

Nsd = 84 tf

Msdy = 8,8 tf.m (na direção menor)

Msdx = 0 (na direção maior)


Estamos à disposição!

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