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Versão consolidada, com alterações até o dia 20/04/2023
Prefeito Municipal de Navegantes, Estado de Santa Catarina, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou
e EU sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Fica instituído o Código Sanitário do Município de Navegantes, atendidas as legislações estadual e
federal, visando assegurar à população a qualidade dos bens de consumo e serviços relacionados com a
saúde pública, regidos pelas disposições contidas neste Código Sanitário e na regulamentação
complementar, a ser posteriormente expedida pelo Chefe do Poder Executivo.
Art. 2º Toda pessoa que tenha domicílio, residência ou realize atividades no Município de Navegantes,
está sujeita às determinações da presente Lei, bem como as dos regulamentos, normas e instruções dela
advindas.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, o termo pessoa refere-se à pessoa física ou jurídica de direito público
ou privado.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
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Art. 3º Compete à Secretaria de Saúde, formular a Política Municipal de Saúde, manter o controle de sua
execução, pesquisar, planejar, orientar, fiscalizar, coordenar e executar as medidas que visem à promoção,
prevenção e recuperação da saúde.
Art. 4º Compete à Secretaria de Saúde, e à Vigilância Sanitária, por meio das Autoridades de Vigilância
Sanitária, o seguinte:
I - avaliar, prevenir, minimizar e controlar o risco, orientar, normatizar, fiscalizar, apreender, interditar,
inutilizar mercadorias, produtos, equipamentos e estabelecimentos que direta ou indiretamente, se
relacionam à saúde, envolvendo a comercialização e consumo, compreendendo, pois, matérias primas,
transporte, armazenamento, distribuição, comercialização e consumo de alimentos, medicamentos,
saneantes, produtos químicos, produtos agrícolas, produtos biológicos, drogas veterinárias, águas,
bebidas, agrotóxicos, biocidas, equipamentos médico-hospitalares e odontológicos, insumos, cosméticos,
produtos de higiene pessoal, dentre outros de interesse da saúde;
V - orientar, controlar e fiscalizar o meio ambiente, devendo estabelecer relações entre os vários
aspectos que interferem na sua qualidade, compreendendo tanto o ambiente e processo de trabalho
como de habilitação de lazer e outros sempre que impliquem riscos à saúde;
VIII - emitir relatórios, pareceres técnicos relativos a inspeções desenvolvidas ou por solicitação da
chefia imediata;
IX - definir a política de formação e capacitação de recursos humanos nos diversos campos que
compõem a Vigilância Sanitária, com o propósito de fortalecer as ações técnicas desenvolvidas em âmbito
municipal;
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ambulantes e feirantes;
XIII - alimentar sistemas de informação federais e/ou estaduais visando a captação de recursos;
XIV - emitir taxas de Vigilância Sanitária, nos termos do art. 8º desta Lei.
CAPÍTULO III
DA ORIENTAÇÃO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
Art. 5º À Vigilância Sanitária, compete as ações, fiscalizações de alimentos, bebidas, saúde, educação,
estabelecimentos de saúde e de interesse da saúde, comércio em geral, escritórios, indústrias,
distribuidores, entre outros, a critério da Autoridade de Vigilância Sanitária.
ações VS
diminuir Art. 6º Compreende-se por ações de Vigilância Sanitária, o conjunto de ações capazes de diminuir,
eliminar eliminar ou prevenir riscos, e intervir sobre os problemas sanitários, decorrentes da produção e circulação
prevenir de produtos, serviços e do meio ambiente, objetivando a proteção de saúde da população em geral.
intervir
Art. 7º A Vigilância Sanitária, será exercida pelo Município no âmbito de suas atribuições, e na respectiva
problemas
sanitários circunscrição territorial pela Autoridade de Vigilância Sanitária.
Seção I
Da Incidência
Art. 8º Fica criada a taxa dos atos de Vigilância Sanitária, que é devida em função do exercício do poder
de polícia administrativa, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, pela Secretaria de Saúde,
por meio da Vigilância Sanitária, relativa aos seguintes serviços:
I - vistoria sanitária: realizada a pedido da pessoa proprietária ou responsável por empresa, imóvel,
bens, produtos ou serviços, que por sua natureza, uso, aplicação, comercialização, industrialização,
transporte, armazenamento ou divulgação possa interessar à saúde pública;
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VII - Concessão de Licença para Evento Temporário: autorização para realização de atividades com
prazo pré-determinado que não ultrapasse 90 (noventa) dias;
VIII - Concessão de Autorização Sanitária: concedida para os participantes que exercerão atividades
relativas ao campo de abrangência da Vigilância Sanitária em feiras e eventos organizados, a qual terá
validade de 01 (um) ano, nos termos de regulamento específico;
IX - fornecimento de certidão de qualquer natureza, parecer técnico, relatório técnico, segunda via
de Alvará Sanitário, laudo, declaração ou atestado relativos a assentos atribuíveis à Secretaria de Saúde;
Parágrafo único. A competência para dispor sobre a Taxa de Fiscalização Sanitária é da Secretaria
Municipal de Saúde. (Revogado pela Lei Complementar nº 406/2023)
Seção II
Do Cálculo
Art. 9º Ficam isentos do pagamento da taxa dos atos de Vigilância Sanitária Municipal, os seguintes
órgãos e entidades, sendo da União, do Estado, das autarquias, das fundações, das Secretarias do
Município, e demais órgãos públicos municipais. (Revogado pela Lei Complementar nº 406/2023)
Art. 10 A taxa dos atos da Vigilância Sanitária, será calculada com base no valor da Unidade Fiscal
Municipal - UFM, anualmente atualizada, conforme estabelecido no Código Tributário de Navegantes, que
é parte integrante desta Lei, e o pagamento será efetuado por meio de guia autenticada mecanicamente,
e de forma prévia à execução do ato requerido, em estabelecimento bancário conveniado.
§ 1º O pagamento da taxa referida no caput deste artigo, não exclui o pagamento dos demais
tributos e penalidades pecuniárias, a que estiver sujeito o contribuinte.
§ 2º O exercício de cada atividade, ficará adstrito à licença concedida, sendo que qualquer alteração,
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§ 4º Os estabelecimentos que exercem somente atividades CNAE definidas como "NA - Não
Aplicável", conforme anexo II do Decreto Municipal nº 233 de 04 de dezembro de 2019 ficam dispensados
de cadastro, viabilidade e alvará da Vigilância Sanitária.
§ 5º A dispensa a que se refere o paragrafo anterior não impede a expedição de cadastro, viabilidade
e alvará da Vigilância Sanitária quando formalmente requerido pela empresa. Para esses
estabelecimentos que não são de interesse sanitário, será cobrado apenas a atividade econômica
principal, no valor de 1 (um) UFM. (Revogado pela Lei Complementar nº 406/2023)
Art. 11 Quando for exercida, mais de uma atividade pelo mesmo contribuinte, em um mesmo local, a
taxa será calculada em referência a cada uma das atividades. (Revogado pela Lei Complementar nº
406/2023)
Art. 12 Toda a arrecadação proveniente dos atos de Vigilância Sanitária, bem como multas pecuniárias e
outras receitas, serão revertidas para o Fundo Municipal de Saúde, a qual será destinada para a
manutenção, aparelhamento, aperfeiçoamento e capacitação dos técnicos, que se encontram em efetivo
exercício na Vigilância Sanitária. (Revogado pela Lei Complementar nº 406/2023)
Alvará, avaliar condições
1 - higiênicos-sanitárias
2 - fluxo
Seção III 3 - exercício da profissão
4 - atividades
5 - equipamentos
Do Alvará Sanitário 6 - materiais
7 - veículos
Art. 13. Alvará Sanitário, é o documento emitido pela Autoridade de Vigilância Sanitária, após análise das
condições higiênico-sanitárias, de fluxo, do exercício da profissão, das atividades, equipamentos e
materiais dos estabelecimentos e/ou veículos, que desenvolvam atividades sob controle e fiscalização da
Vigilância Sanitária, as quais são definidas em leis, regulamentos e normas técnicas.
§ 1º Os Alvarás Sanitários, conceituados nesta Lei, irão vigorar com validade de 01 (um) ano,
renovável por períodos iguais e sucessivos, devendo sua revalidação ser requerida, antes do término de
sua vigência.
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§ 7º Todo estabelecimento deverá possuir Alvará Sanitário, em um CNPJ principal, abrangendo todas
A banca tentará enganar
as atividades do local, e, quando no mesmo espaço físico/ambiente, atuar mais de um profissional liberal,
trocando o "poderá" por
"obrigatoriamente" cada profissional poderá possuir Alvará sanitário em seu nome e CPF.
§ 8º O Alvará Sanitário, a critério da Autoridade Sanitária, poderá ser emitido mediante roteiro de
Autoinspeção Sanitária, devendo ser preenchida e assinada pelo representante legal do estabelecimento,
ou seu representante legalmente autorizado e pelo Responsável Técnico, quando exigido pela legislação
vigente.
Art. 14. Toda pessoa, para encerrar as suas atividades, deve requerer a baixa do Alvará Sanitário junto à
Vigilância Sanitária, e a quitação dos débitos anteriores.
Parágrafo único. A comunicação e a requisição da cessação das atividades, deve ser realizada, dentro
cessação das atividades
prazo: 15 dias
contados da ocorrência
do prazo de 15 (quinze) dias, contados da ocorrência, a fim de obter baixa de sua inscrição, a qual será
tem que pagar taxa
concedida mediante pagamento de respectiva taxa.
O Alvará Sanitário poderá, a qualquer tempo, ser suspenso, cassado ou cancelado no interesse
Art. 15.
a qualquert tempo da saúde pública, sendo assegurado ao proprietário do estabelecimento, o direito de defesa em processo
administrativo, instaurado pela Autoridade de Vigilância Sanitária.
Suspenso
cassado
cancelado
CAPÍTULO V
DA SAÚDE, SUA PROMOÇÃO E DEFESA
Seção I
Da Saúde da Pessoa e da Família
Art. 16. Toda pessoa tem direito à proteção da saúde, sendo responsável pela promoção e conservação
de sua saúde, e a de seus dependentes, e deverá para tanto, cumprir cuidadosamente as instruções,
normas, ordens, avisos e medidas prescritos pela Autoridade de Vigilância Sanitária.
Art. 17. Toda pessoa, tem direito de obter do serviço de saúde competente, a informação e/ou a
orientação indispensáveis, à promoção e defesa da saúde.
Art. 18. Toda pessoa tem o dever de prevenir acidentes, que atentem contra a própria saúde, a de sua
família e de terceiros, e deverá consequentemente, cumprir as exigências da Autoridade de Vigilância
Sanitária, seguir as advertências que acompanham os produtos ou objetos, considerados perigosos e
obedecer às normas de saúde e segurança.
Seção II
Da Saúde de Terceiros
Art. 19. Toda pessoa deve zelar no sentido de, por ação ou omissão, não causar dano à saúde de
terceiros, e cumprir as normas ou regras habituais de sua profissão ou ofício, bem como as prescrições da
Autoridade de Vigilância Sanitária.
Seção III
Das Atividades Diretamente Relacionadas Com a Saúde de Terceiros
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Subseção I
Dos Profissionais de Ciência da Saúde
Art. 20. A pessoa, no exercício de profissão de ciência da saúde, deverá atuar em conformidade com as
normas éticas, legais e regulamentares.
§ 1º A pessoa, para exercer profissão de ciência da saúde, deve possuir diploma, título, grau,
certificado ou equivalente válido, devidamente registrado no órgão competente, e em conformidade com
as disposições legais e regulamentares correspondentes.
§ 2º Será presumido no exercício ilegal da profissão, a pessoa que, sem ter a respectiva habilitação,
anunciar e/ou executar serviços por qualquer meio, ou fizer uso de instrumentos relacionados com a
ciência da saúde.
Art. 22. O profissional de ciência da saúde, que realiza transplante de órgão humano, somente poderá
fazê-lo em estabelecimento devidamente autorizado para este fim, cumprindo as obrigações pertinentes.
Art. 23. A pessoa, no exercício pleno de profissão de ciência da saúde, somente poderá proceder à
pesquisa ou experiência clínica no ser humano, sob patrocínio de instituição pública ou privada, de cunho
científico legalmente reconhecido.
Subseção II
Dos Estabelecimentos de Saúde
Art. 24.Para os efeitos desta Lei, são considerados "Estabelecimento de Saúde", qualquer edificação
destinada à realização de atividades de prevenção, promoção, recuperação, ensino e pesquisa na área da
saúde, ou que estejam a ela relacionadas.
Art. 26. Toda pessoa para instalar, construir, reconstruir, adaptar, reformar ou ampliar edificação,
destinada ao Estabelecimento de Saúde, deve requerer Alvará Sanitário e, quando definido em legislação
específica, análise e aprovação do respectivo Projeto Básico de Arquitetura, Habite-se Sanitário e
Autorização para Funcionamento/Autorização Especial, junto ao órgão competente.
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Art. 27. Toda pessoa proprietária e/ou responsável por estabelecimento de saúde, comércio e/ou
indústria de qualquer natureza, deve cumprir as exigências regulamentares para que, por sua localização,
condição, estado, tecnologia empregada ou pelos produtos de sua atividade, não ponha em risco, a saúde
e a vida das populações expostas.
§ 2º O estabelecimento de saúde, comercial e/ou industrial, que utilize substância radioativa, deve
obter permissão prévia e especial do órgão competente, para seu funcionamento, e reunir condições de
segurança adequada à proteção de seu pessoal, de terceiros e do ambiente.
Art. 28.Toda pessoa proprietária e/ou responsável por estabelecimento de saúde, deve utilizar sistema
público de coleta, tratamento e destinação final de efluentes líquidos, sólidos e gasosos e, na sua
inexistência, serão admitidas soluções individuais ou coletivas, desde que atendida à legislação específica.
Art. 29.Toda pessoa proprietária e/ou responsável por estabelecimento de saúde, deve utilizar o sistema
público de abastecimento de água e, na sua inexistência ou comprovada intermitência, serão admitidas
outras formas de abastecimento de água, desde que atendida à legislação específica.
Art. 30. Toda pessoa proprietária e/ou responsável por estabelecimento de saúde, deve comunicar à
Autoridade de Vigilância Sanitária, quaisquer modificações nas instalações e equipamentos, bem como a
inclusão de atividades ou outras alterações que impliquem identidade, qualidade e segurança dos
produtos ou serviços oferecidos à população.
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Art. 31.O proprietário do estabelecimento deve garantir a aquisição, instalação, manutenção, calibração
e reparos permanentes dos equipamentos licenciado junto ao órgão competente.
Art. 32. Compete aos fabricantes prover o certificado de garantia dos equipamentos, manual de
instalação, operacionalização, especificações técnicas e do registro, quando couber, junto ao órgão
competente.
Art. 33. Toda pessoa proprietária e/ou responsável por estabelecimento assistencial de saúde, deve
possuir programas de educação permanente, bem como assegurar aos trabalhadores, o acesso aos
Procedimentos Operacionais Padrão - POP`S, ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, ao Plano de Gerenciamento de Resíduos
de Serviços de Saúde - PGRSS, e ao Manual de Boas Práticas - MBP, dentre outros, para fins de assegurar a
qualidade dos processos e das atividades.
Art. 34. As amostras grátis de produtos farmacêuticos, distribuídas pelos estabelecimentos industriais,
deverão ser direcionadas exclusivamente ao médico, ao cirurgião-dentista e ao médico - veterinário, e a
propaganda desses produtos deverá restringir-se a sua identidade, qualidade e indicação de uso.
Subseção IV
Dos Estabelecimentos de Interesse da Saúde
Art. 36.Para os efeitos desta Lei são considerados estabelecimentos de interesse da saúde todos aqueles
cuja prestação de serviços, fornecimento de produtos, substâncias, atividades desenvolvidas ou condições
de funcionamento possam constituir risco à saúde daqueles que o utilizam e que direta ou indiretamente
estejam relacionadas com a proteção, promoção e recuperação da saúde da população.
Art. 37. Toda pessoa para instalar, construir, reconstruir, adaptar, reformar ou ampliar edificação
destinada a estabelecimento de interesse da saúde deverá requerer a análise, aprovação dos respectivos
projetos e Habite-se Sanitário, ao órgão competente.
Art. 38. Toda pessoa somente poderá construir, instalar ou pôr em funcionamento estabelecimentos ou
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locais que desenvolvam ações relacionadas aos estabelecimentos de interesse da Saúde, desde que
atendidas às exigências da legislação, a que se refere, e outras que a Autoridade de Vigilância Sanitária
julgar necessárias.
Art. 39.Toda pessoa proprietária, ou responsável por estabelecimento, ou local para lazer deve, para fins
de construção, instalação, funcionamento ou utilização, ter autorização prévia da Autoridade de Vigilância
Sanitária, para que não ponha em perigo, a saúde e a vida dos que nele trabalhem, ou dele se utilizem, e
tampouco polua, ou contamine e/ou degrade o meio ambiente.
Subseção V
Da Responsabilidade Técnica
Art. 41. Após a aprovação de responsabilidade técnica, pelos respectivos Conselhos de Classe, o
responsável técnico deverá solicitar formalmente, à Vigilância Sanitária que, mediante a apresentação dos
documentos solicitados, realize a Certidão de Inclusão de Responsabilidade Técnica para o
estabelecimento.
Art. 43. Compete ao responsável técnico, do estabelecimento ou serviço, o funcionamento adequado dos
equipamentos instalados, e o cumprimento dos programas/projetos utilizados, nos procedimentos
terapêuticos e de diagnóstico, no transcurso da vida útil, instalados ou utilizados pelos estabelecimentos.
Parágrafo único. Os equipamentos, quando não estiverem em perfeitas condições de uso, não
deverão permanecer no estabelecimento ou, quando a remoção for impossível, deverão exibir aviso
inequívoco de proibição de uso e justificativa da impossibilidade de remoção.
Art. 44. Sempre que o Responsável Técnico, encerrar a responsabilidade técnica pelo estabelecimento,
deverá comunicar à Vigilância Sanitária que, mediante a apresentação dos documentos solicitados,
emitirá a Certidão de Baixa.
Seção IV
Atividades Indiretamente Relacionadas Com a Saúde de Terceiros
Subseção I
Disposições Gerais
Toda pessoa, cujas ações ou atividades, possam prejudicar direta ou indiretamente a sua saúde e
Art. 45.
a de terceiros, quer pela natureza das ações ou atividades, quer pelas condições ou natureza de seu
produto ou resultado deste, quer pelas condições do ambiente onde habita, trabalha ou frequenta, deve
cumprir as exigências legais e regulamentares correspondentes, e as restrições ou medidas que a
Autoridade de Vigilância Sanitária fixar.
Subseção II
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Art. 46. Para efeitos desta Lei, são considerados produtos de interesse da saúde, as drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos para saúde-correlatos, cosméticos, perfumes, produtos
de higiene, saneantes domissanitários, produtos químicos, biológicos, agrotóxicos e afins, coadjuvantes
de tecnologias, materiais de revestimento, embalagens primárias e outros que possam trazer riscos à
saúde.
Parágrafo único. Todo produto de interesse da saúde, nacional ou importado, destinado ao consumo
humano, e os equipamentos e materiais, destinados ao tratamento e prevenção de doenças, somente
poderão ser expostos ao consumo, entregues à venda ou distribuídos depois de cadastrados, ou
notificados ou registrados no órgão competente do Ministério da Saúde.
Art. 47. Toda pessoa somente poderá construir, instalar ou por em funcionamento estabelecimento que
produza, fabrique, manipule, transforme, envase, embale, reembale, importe, exporte, transporte,
fracione, beneficie, distribua, armazene, comercie, represente ou coloque à disposição do público,
inclusive ao ar livre, os produtos abrangidos no artigo anterior, desde que possua Autorização de
Funcionamento da ANVISA e/ou Alvará Sanitário, junto aos órgãos sanitários Federais e Estaduais ou
Municipais, respectivamente, cumprindo, para isso, normas regulamentares, entre outras, as referentes
aos meios de que dispõe para manter os padrões de higiene e salubridade das instalações e veículos de
transporte e proteger a saúde do trabalhador, da comunidade e evitar a poluição e/ou contaminação e/ou
degradação do meio ambiente.
§ 1º A pessoa, no exercício de qualquer das atividades de que trata o caput deste artigo, deve ser
responsável pela adoção das boas práticas, pelo Controle de Qualidade, pela Segurança e pela
Rastreabilidade dos Produtos, definidos em normas técnicas, aprovadas pelo órgão competente.
§ 2º A pessoa, no exercício de qualquer das atividades de que trata o caput deste artigo, deve adotar
os "Padrões de Identidade e Qualidade dos Produtos", estabelecidos nacionalmente e, na eventual
inexistência deste, poderão ser adotados os internacionalmente aceitos.
Subseção III
Dos Alimentos e Bebidas
Art. 48. Toda pessoa que produza, fabrique, transforme, comercialize, transporte, manipule, armazene
ou coloque à disposição do público, inclusive ao ar livre, alimentos e/ou bebidas, deve obedecer aos
padrões de higiene e salubridade estabelecidos em Lei e Regulamento.
§ 1º A pessoa que manipule alimentos ou bebidas, na forma deste artigo, deve possuir Carteira de
Saúde e/ou Atestado de Saúde Ocupacional, renovados anualmente, ou a critério da autoridade de saúde.
§ 3º A capacitação de que trata o parágrafo anterior deste artigo, deve abordar no mínimo, temas
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como, contaminantes alimentares, doenças transmitidas por alimentos, manipulação higiênica dos
alimentos e boas práticas de fabricação.
§ 4º Somente poderá ser comercializado alimento ou bebida, que preencher os requisitos dispostos
em Lei, regulamentos por Decreto, e/ou normas técnicas.
Art. 49. Toda pessoa poderá construir, instalar ou pôr em funcionamento estabelecimento que produza,
fabrique, manipule, transforme, envase, embale, reembale, importe, exporte, transporte, fracione,
beneficie, distribua, armazene, comercialize, represente ou coloque à disposição do público, inclusive ao
ar livre, alimento e/ou bebida, desde que possua autorização e registro junto à Vigilância Sanitária
cumprindo para isso as disposições desta Lei e demais normas regulamentares.
Art. 50. Compete à Autoridade de Vigilância Sanitária, a avaliação e o controle do risco, das condições
sanitárias e técnicas da importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento,
acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem,
comercialização e uso referentes aos alimentos e bebidas.
Art. 51. A comercialização de alimentos e bebidas importados, ficará sujeita à prévia autorização da
autoridade sanitária competente.
Art. 52. Todo produto somente poderá ser exposto ao consumo ou entregue à venda em
estabelecimento licenciado pelo órgão sanitário, após o seu registro ou notificação no órgão competente.
Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo, quando não produzidos no local,
devem obrigatoriamente apresentar, cópia do Alvará Sanitário do produtor, ou documento federal de
autorização de importação e comercialização, expedida pelo órgão competente.
Art. 53. Toda pessoa, responsável por estabelecimento sujeitos, ao controle e fiscalização sanitária, deve
qualificar seus fornecedores, mantendo no mínimo, cópia do Alvará Sanitário, visando rastreamentos
quando necessário.
Todo alimento ou bebida, que for embalado na ausência do consumidor, deve possuir rotulagem
Art. 54.
completa, de acordo com a legislação sanitária específica.
Parágrafo único. A pessoa responsável por produtos dispensados de registro, quando for o caso, deve
comunicar à Vigilância Sanitária, o início de sua fabricação, juntamente com a cópia do respectivo rótulo
de cada produto.
Art. 55. Os manipuladores de alimentos, ou produtores artesanais, alocados nas feiras livres do
município, somente poderão expor à venda seus produtos, após concessão de Autorização Sanitária,
conforme Anexo I, mediante preenchimento de Termo de Vistoria, de acordo com o Anexo II, autorizando
a Autoridade de Vigilância Sanitária, a fiscalizar a residência onde os produtos são produzidos.
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§ 2º Os interessados em expor à venda e/ou comercializar os produtos, a que se refere o caput deste
artigo, e que produzam seus alimentos em outro município, somente serão autorizados pela Vigilância
Sanitária, após apresentação de Alvará Sanitário do município de origem.
§ 5º Todos os feirantes de produtos alimentícios deverão manter cópia da Autorização Sanitária nas
barracas, para fins de fiscalização.
§ 6º A concessão da Autorização Sanitária dará o direito aos feirantes de venderem seus produtos
somente nas feiras livres do município.
§ 1º Os alimentos perecíveis, expostos nos locais de que trata o "caput" deste artigo, devem ser
mantidos sob tratamento térmico adequado, e possuir procedência comprovada, de acordo com
legislação sanitária vigente.
§ 2º Os molhos ofertados aos clientes, devem ser oferecidos em porções individuais, e em recipientes
descartáveis, ou apresentados em sachês.
Art. 57. Os estabelecimentos de que tratam os arts. 55 e 56 desta Lei, deverão cumprir, além das
disposições previstas nos respectivos artigos, todas as demais determinações relativas aos alimentos e
bebidas.
Subsecão IV
Da Saúde do Trabalhador
Art. 58. Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta Lei, um conjunto de atividades que se
destina, através das ações de Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária, à promoção e proteção da
saúde dos trabalhadores, à recuperação e à reabilitação da saúde dos mesmos, submetidos aos riscos e
agravos advindos das condições de trabalho.
§ 1º A saúde do trabalhador, será resguardada nas relações sociais, que se estabelecem no processo
de produção, de forma a garantir sua integridade e sua higidez física e mental, observado o que dispõe a
legislação pertinente.
§ 2º Entende-se como processo de produção, a relação que se estabelece entre o capital e o trabalho,
englobando os aspectos econômicos, organizacionais e ambientais da produção de bens e serviços.
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Art. 59. A Vigilância Sanitária, na área de saúde do trabalhador, compreende um conjunto de práticas
sanitárias contínuas e sistemáticas, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os
determinantes e condicionantes dos agravos à saúde, relacionados aos processos e ambientes de
trabalho, em seus aspectos tecnológicos, social, organizacional e epidemiológico, com a finalidade de
planejar, executar e avaliar intervenções sobre esses aspectos, de forma a reduzi-los ou eliminá - los, e
promover a saúde.
Subseção V
Das Medidas Profiláticas e Terapêuticas
Art. 61. Toda a pessoa tem o dever de submeter-se a vacinação obrigatória, bem como providenciar a
vacinação dos menores, sob sua guarda e responsabilidade.
Art. 62. Toda a pessoa tem direito à aplicação gratuita, das vacinas obrigatórias e seus respectivos
comprovantes, nos estabelecimentos públicos credenciados, mesmo quando executados por clínicas
particulares, ou outros estabelecimentos credenciados pela Autoridade de Vigilância Sanitária, cujos
comprovantes deverão ser fornecidos gratuitamente.
Art. 63. Toda a pessoa vacinada, tem o direito ao comprovante da vacinação obrigatória recebida.
§ 1º Toda a pessoa deverá apresentar o comprovante de vacinação, nos casos previstos na Legislação
Federal, e em situações determinadas pela Secretaria de Estado da Saúde.
§ 2º A pessoa que recorrer aos serviços de saúde, credenciados para aplicação de vacinas
obrigatórias, e não conseguir aplicação das mesmas, poderá exigir daqueles órgãos, um atestado
comprobatório, da impossibilidade de vacinação, com o objetivo de eximir-se das obrigações e sanções
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Toda a pessoa tem o direito de manter sobre a sua guarda, o comprovante de vacinação, que em
Art. 64.
nenhuma hipótese, poderá ser retido por qualquer pessoa, ou instituição pública ou privada.
Subseção VI
Das Outras Medidas Profiláticas e Terapêuticas
Art. 65. Toda pessoa, suspeita ou portadora de doenças transmissíveis e seus contatos, tem o dever de
colocar em prática, as medidas profiláticas e terapêuticas, recomendadas pela Autoridade de Vigilância
Sanitária, com o objetivo de evitar ou controlar, a ocorrência ou limitar a extensão do dano à saúde.
Art. 66.Caberá à Autoridade de Vigilância Sanitária, obter o esclarecimento diagnóstico nos casos de
doenças transmissíveis, podendo para tal fim, analisar prontuários médicos em estabelecimento de
saúde, exigir a realização de exames laboratoriais e outros que se fizerem necessários, inclusive exames
cadavéricos e necropsia.
Parágrafo único. A Autoridade de Vigilância Sanitária, sempre que necessário, poderá requisitar o
auxilio de força policial, para o cumprimento das ordens determinadas, visando o controle das doenças
transmissíveis.
Art. 67.Toda pessoa, suspeita ou portadora de doença transmissível e seus contatos, poderá, a critério
da Autoridade de Vigilância Sanitária, ser proibida de frequentar escolas, locais de trabalho,
estabelecimentos e lugares onde ocorra aglomeração de pessoas.
Art. 68. Toda pessoa, tem o direito de exigir, da Autoridade de Vigilância Sanitária, atestado ou
documento comprobatório, do tempo da imposição de afastamento de suas atividades laborativas,
educativas e sociais, quando tal medida for necessária.
Toda pessoa mantida sob vigilância, isolamento ou quarentena, deverá comunicar previamente,
Art. 69.
qualquer mudança de domicílio, à Autoridade de Vigilância Sanitária.
Art. 70. Toda pessoa deverá permitir, à Autoridade de Vigilância Sanitária, legalmente identificada, o
acesso à habitação e outros estabelecimentos, para comprovação e controle dos casos de doenças
transmissíveis, ou de situação inusitada, no interesse da saúde pública.
Subseção VII
Da Notificação Compulsória de Doenças
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Art. 72. Além das previstas no artigo anterior, toda e qualquer pessoa, tem o dever de comunicar à
Autoridade de Vigilância Sanitária, a ocorrência de qualquer caso de doença ou óbito, suspeito ou
confirmado de doenças de notificação compulsória, ou em decorrência de situação inusitada de que
tenha conhecimento.
§ 2º Deverá ser informado à Autoridade de Vigilância Sanitária, todo e qualquer conhecimento, sobre
a provável fonte de infecção, ou outras informações úteis ao controle das doenças transmissíveis, não
podendo ser omitidos fatos desta natureza.
A notificação deverá ser feita à Autoridade de Vigilância Sanitária, o mais precocemente possível,
Art. 73.
pessoalmente, por telefone e/ou através de meios de comunicação, oficial ou não.
§ 2º A autoridade de saúde, quando julgar necessário, poderá solicitar outras informações específicas,
para cada doença.
Art. 74. Toda pessoa, que exercer atividades em órgãos e serviços de saúde, deverá manter em sigilo, a
identificação do portador de doença transmissível e seus contatos.
Subseção VIII
Da Vigilância de Zoonoses
Art. 75. Toda pessoa, em especial o profissional veterinário, o criador ou o proprietário, tem o dever de
comunicar à Autoridade de Vigilância Sanitária, a ocorrência de doença, morte ou evidência de animais
com agente etiológico, que pode acarretar a ocorrência em seres humanos.
Art. 76. A pessoa deverá isolar, observar e propiciar condições, para sobrevivência do animal, e prestar
informações, quando tais medidas forem solicitadas, pelos serviços de saúde, com o objetivo de prevenir
e/ou controlar as zoonoses.
Art. 77.Toda pessoa, deverá colocar o animal sob sua responsabilidade, à disposição dos serviços de
saúde, quando requisitado.
§ 1º Toda pessoa, deverá permitir, que os serviços de saúde, realizem os exames necessários, para
elucidação diagnóstica, em caso de suspeita de doença, capaz de produzir doença no homem.
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Art. 78.A pessoa, deverá promover o tratamento do animal, sob sua responsabilidade, quando tal
medida for recomendada, pelos serviços de saúde.
Art. 79. Toda pessoa, responsável por animais, deverá aplicar as vacinas estabelecidas, pelos órgãos
públicos competentes.
Art. 80. Toda pessoa é responsável, por dano à saúde de terceiros, ocasionados por animais de sua
propriedade, ou sob sua guarda, por permitir o contato do animal com pessoas, seja por agressão física,
por transmissão de doença, ou ainda, por não haver cumprido, oportunamente as medidas preconizadas
nesta legislação.
Art. 81. Toda pessoa deve zelar, para que a areia contida, em tanques destinados ao lazer e recreação
infantil, localizados em áreas públicas e privadas, receba periodicamente, tratamento, isolamento e
assepsia, para descontaminação e combate às bactérias e verminoses em geral, conforme regulamento
específico.
Subseção IX
Da Divulgação, Promoção e Propaganda
Art. 82.Toda pessoa, fica proibida de apresentar conotações enganosas, sensacionalistas ou alarmantes,
ao divulgar tema ou mensagem relativo à saúde, bem como ao promover ou propagar exercício de
profissão da saúde, estabelecimento de saúde, alimentos, medicamentos e outros.
Art. 83.Toda pessoa, fica proibida de realizar propagandas, mensagens publicitárias, promocionais e
outras práticas, cujo objeto seja a divulgação, promoção ou comercialização de medicamentos e
alimentos, de produção nacional ou importados, dentre outros produtos ou serviços, que possam
prejudicar direta ou indiretamente a saúde das pessoas, quaisquer que sejam as formas e meios de sua
veiculação, sem a devida comprovação técnico-científica de sua prática ou produto, ou desobedecendo
outras normas.
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 84. Toda pessoa deve preservar o meio ambiente, evitando por meio de suas ações ou omissões,
poluir, contaminar, degradar ou agravar a poluição, e/ou a contaminação existente.
Art. 85. Toda pessoa proprietária de imóvel, locatários, responsáveis ou possuidores a qualquer gênero,
ficam obrigados a adotar medidas de proteção, que visem o não acúmulo de água, seja oriundo ou não de
chuva (caixas e cisternas), bem como realizar a manutenção e limpeza adequada dos locais, sob sua
inteira responsabilidade, providenciando o gerenciamento e descarte adequado dos materiais inservíveis
e sucatas, de forma a não permitir a proliferação de vetores.
Art. 86. Toda pessoa está proibida de descarregar, lançar ou dispor de quaisquer resíduos, perigosos ou
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não, industriais ou não, sólidos, líquidos, ou gasosos, que não tenham recebido tratamento correto,
previamente aprovado pela Autoridade de Vigilância Sanitária ou Ambiental competente.
Art. 87. Toda pessoa deve preservar a natureza, protegendo a flora, a fauna e a biota benéficas ou
inócuas, em relação à saúde individual ou coletiva, evitando a destruição indiscriminada e/ou extinção
das espécies.
Art. 88. Toda pessoa proprietária e/ou responsável por imóvel, deve conservá-lo de forma que não polua,
contamine ou degrade o meio ambiente.
Art. 89.Toda edificação permanente urbana, deverá ser ligada à rede pública de abastecimento de água,
e o esgotamento sanitário.
§ 1º A instalação hidráulica predial, ligada à rede pública de abastecimento de água, não poderá ser
também alimentada por outras fontes.
§ 4º A pessoa proprietária e/ou responsável por terreno, localizado em zona urbana, urbanizada ou
periurbana, é obrigada a realizar as obras de saneamento, determinadas pela Autoridade de Vigilância
Sanitária competente, e pelos órgãos ambientais.
Seção I
Da Saúde Ambiental
A pessoa proprietária, e/ou responsável por projetos de obras, ou de instalações, com atividades
Art. 90.
potencialmente causadoras de danos ou riscos à vida, ou à saúde coletiva, deve apresentar
documentação dos estudos prévios, sobre o impacto na saúde da população, ao órgão competente.
Art. 91.Toda pessoa deve contribuir, para a sustentabilidade da qualidade de vida, de modo que as
intervenções nos fatores ambientais sejam físicos, químicos, biológicos, econômicos, sociais ou
psicossociais, não ocasionem riscos ou danos à vida, ou a qualidade de vida.
Art. 92. Toda pessoa deve dispor, higiênica e ambientalmente, de forma correta, as carcaças de pneus,
baterias, ferro velho, lâmpadas, medicamentos, embalagens de agrotóxicos, de produtos químicos, de
fertilizantes, de saneantes (domésticos e industriais), de herbicidas, de inseticidas de uso veterinário, de
raticidas, de fungicidas e correlatos, e outros de forma a não agravar a saúde ambiental, bem como a
qualidade de vida.
Seção II
Do Saneamento
Art. 93. Toda pessoa proprietária, ou responsável por estabelecimento, prestador de serviços de limpeza
de fossa séptica e caixa de gordura, desentupimento, recolhimento de entulhos, resíduos de gorduras, de
óleos e de graxas, resultantes de atividades em geral, deve cumprir as normas regulamentares específicas,
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para a obtenção do Alvará Sanitário, junto à Vigilância Sanitária, bem como aquelas do órgão responsável
pelo meio ambiente.
§ 2º O descarte dos resíduos, decorrentes deste processo de trabalho, somente poderão ser
efetuados, em locais devidamente licenciados.
Art. 94. Toda pessoa proprietária, ou responsável por estabelecimento, prestador de serviços de limpeza
e desinfecção de reservatórios, poços e cisternas para água potável, deve cumprir as normas
regulamentares específicas, para a obtenção do Alvará Sanitário, junto ao órgão sanitário competente,
bem como aquelas do órgão responsável pelo meio ambiente, e emitir o comprovante de execução do
serviço, com as informações definidas na legislação complementar.
Art. 95. Toda pessoa proprietária, ou responsável por estabelecimento, sujeito ao controle e fiscalização
sanitária, deve cumprir as exigências regulamentares, quanto ao processo de limpeza e desinfecção de
reservatórios, poços e cisternas para água potável.
§ 1º A limpeza e desinfecção, referida no caput, deve ser realizada no mínimo, a cada seis meses, ou
quando houver necessidade técnica.
§ 2º Os serviços deverão ser executados, por empresas devidamente habilitadas pela Vigilância
Sanitária local.
§ 4º Deverá ser mantido em local de fácil acesso, para conhecimento da fiscalização, o laudo analítico
que comprove os padrões de potabilidade, a critério da autoridade de saúde.
Art. 96. Toda pessoa proprietária, ou responsável por estabelecimento de prestação de serviço de
controle de vetores e pragas urbanas, deve cumprir as normas regulamentares, específicas para a
obtenção do Alvará Sanitário, junto ao órgão sanitário competente, bem como aquelas do órgão
responsável pelo meio ambiente, e emitir o comprovante de execução de serviço, com as informações
definidas em legislação complementar.
§ 1º Os veículos para transporte dos produtos saneantes, desinfestantes e equipamentos, devem ser
dotados de compartimento, que os isolem dos ocupantes, devendo ser de uso exclusivo, para atividade
de controle de vetores e pragas urbanas, e atender às exigências legais para o transporte de produtos
perigosos.
§ 2º O transporte dos produtos e equipamentos, não pode ser feito por meio de veículos coletivos,
independentemente de quantidades, distâncias ou formulações.
Art. 97. Toda pessoa proprietária, ou responsável por estabelecimento, sujeito ao controle e fiscalização
sanitária, deve cumprir as exigências regulamentares, quanto ao controle de vetores e pragas urbanas,
observando o controle dos vetores e os prazos definidos para sua execução.
Parágrafo único. Os serviços deverão ser executados por empresas, devidamente habilitadas pela
Vigilância Sanitária local.
Seção III
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Do Abastecimento de água
Art. 98. Toda pessoa proprietária, e/ou responsável, por sistema ou solução alternativa de abastecimento
de água para consumo humano, público ou privado, individual ou coletivo, está sujeita à fiscalização da
Autoridade de Vigilância Sanitária, em todos os aspectos que possam afetar a saúde pública.
Art. 99. Toda pessoa proprietária, e/ou responsável, por sistema ou solução alternativa de abastecimento
de água, deve obter a aprovação e licenciamento do serviço de saúde e órgãos ambientais, para a sua
instalação, operação e utilização, submetendo-se às normas regulamentares, entre as quais, as referentes
à coleta de amostras para análise de investigação e laboratorial, fiscalização e inspeção técnica nas
instalações, equipamentos, aparelhos, processos, instrumentos e ainda, garantir a segurança e
potabilidade da água.
Art. 100. Toda pessoa está proibida de poluir, contaminar e/ou degradar os mananciais hídricos, de
superfície e os subterrâneos ou qualquer outra unidade do sistema de abastecimento de água ou
soluções alternativas de abastecimento, tais como: as instalações, dispositivos e os equipamentos
utilizados nos processos de captação, adução, tratamento, preservação, rede e distribuição de água.
Toda pessoa responsável por sistema ou soluções alternativas de abastecimento de água deve
Art. 101.
proceder conforme a legislação específica sobre processos de tratamento e distribuição de água.
Seção IV
Dos Resíduos e Dejetos
Art. 102.Toda pessoa proprietária, ou responsável por sistema de tratamento de efluentes - líquidos,
sólidos e gasosos, dejetos, resíduos e detritos provenientes de sua atividade doméstica, comercial,
agroindustrial, agropecuária, industrial ou pública, deve obter, a aprovação e licenciamento dos órgãos
ambientais de acordo com o prescrito em regulamento, normas, avisos ou instruções do órgão
competente, em especial do órgão responsável pelo meio ambiente.
Parágrafo único. A pessoa é proibida de lançar efluentes, despejos e resíduos industriais, residenciais,
esgotos sanitários, comerciais, agroindustriais, agrícola, radiações ionizantes, e outros, no solo e nos
mananciais hídricos, e em sistemas de tratamento e destinação final de efluentes, sem a autorização e
sem o cumprimento de regulamentos, normas ou instruções baixadas pelas concessionárias, e/ou pelo
órgão responsável pela manutenção e operação desses sistemas.
Art. 103. A pessoa é obrigada a utilizar o serviço de coleta, remoção e destino dos resíduos sólidos
mantido pela municipalidade, conforme as exigências estabelecidas em legislação específica.
§ 1º Enquanto não atendido pelo serviço público de coleta, transporte, tratamento e destinação final,
a pessoa deve dispor os resíduos sólidos, de forma a atender a legislação específica, ou outras instruções
das Autoridades de Vigilância Sanitária, e órgão responsável pelo meio ambiente.
§ 2º A pessoa responsável pelo manejo de resíduos sólidos, deve implantar e implementar sistemas
de coleta seletiva, objetivando o reaproveitamento e/ou a reciclagem, quando aplicável.
§ 3º As instalações destinadas ao manejo de resíduos, com vistas à reciclagem, devem ser projetadas,
aprovadas e licenciadas pela autoridade competente, operadas e mantidas de acordo com a legislação
vigente, a fim de não comprometer a saúde humana e o meio ambiente.
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destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos, não isenta as pessoas físicas ou
jurídicas, da responsabilidade por danos, que vierem a ser provocados, pelo gerenciamento inadequado
dos respectivos resíduos ou rejeitos.
Seção V
Das águas Pluviais
Art. 104. Toda pessoa é obrigada a dar escoamento das águas pluviais, oriundas de precipitações
pluviométricas, e de drenagem natural, ou cursos de água em sua propriedade, conforme as disposições
da legislação específica, ou instruções da Autoridade de Vigilância Sanitária, e do órgão responsável pelo
meio ambiente.
Seção VI
Das águas Residuárias
Art. 105. Toda pessoa é obrigada a realizar tratamento, e destinação final, adequados para as águas
servidas ou residuárias, oriundas de qualquer atividade, em sua propriedade, conforme as disposições da
legislação específica, ou outras instruções da Autoridade de Vigilância Sanitária, e do órgão responsável
pelo meio ambiente.
Parágrafo único. A pessoa é proibida, de lançar as águas servidas ou residuárias sem prévio
tratamento, em mananciais superficiais ou subterrâneos, ou em outro componente do meio ambiente, ou
ainda, em sistemas de afastamento de águas residuárias, e em reservatórios naturais ou antrópico,
provocando, sujeitando ou contribuindo para a poluição, contaminação e/ou degradação do meio
ambiente.
Seção VII
Da Climatização
Toda pessoa proprietária, e/ou responsável por ambiente de acesso público ou privado, deve
Art. 106.
manter controle de climatização ambiental, devendo cumprir as exigências estabelecidas em legislação e
normas.
Parágrafo único. A climatização em ambientes de saúde e ensino, deve garantir a troca de ar,
permitindo a renovação constante, e, quando necessária, a comprovação deverá ser realizada, por meio
de certidão de responsabilidade técnica, emitida pelo Conselho competente.
Seção VIII
Da Poluição E/ou Contaminação Aérea
Art. 107. Toda pessoa está proibida de lançar na atmosfera, substância física, química ou biológica,
proveniente de fonte residencial, industrial, comercial, agrícola, agroindustrial, agropecuária ou correlata,
veículo automotor e similar, que provoque poluição, contaminação e degradação ambiental, acima dos
limites estabelecidos em legislação específica.
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Seção IX
Da Poluição Sonora
Art. 108. Toda pessoa está proibida, de produzir som ou ruído, que ultrapasse os limites de tolerância
fixada em legislação específica e normas.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, entendimento de poluição sonora abrange, também,
duração, horário e lugar da produção do som ou ruído, bem como a distância de sua audibilidade nociva.
Seção X
Da Flora, Fauna e Biota
Art. 109.Toda pessoa deve promover condições ambientais, que facilitem a sobrevivência da flora, fauna
e biota, de forma sustentável, e que não desequilibre e/ou prejudique a saúde ambiental.
CAPÍTULO XII
DA HABITAÇÃO URBANA E RURAL
Art. 110.Toda pessoa proprietária ou usuária de construção, destinada à habitação, deve obedecer às
prescrições regulamentares, relacionadas com a salubridade interna e externa do imóvel.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, entende-se por construção destinada à habitação, a edificação já
construída, toda espécie de obras em execução, e ainda, as obras tendentes a ampliá-la e/ou modificá-la,
com o fim de servir, para moradia ou residência própria ou de terceiros.
§ 3º A pessoa proprietária ou usuária de habitação, ou responsável por ela, deve acatar a intimação
da Autoridade de Vigilância Sanitária, e executar, dentro do prazo concedido, as obras julgadas
necessárias.
§ 4º As disposições deste artigo, aplicam-se também a hotel, motel, albergue, dormitório, pensão,
pensionato, internatos, creche, asilo, cárcere, quartel, convento e similares.
§ 5º É admitida a guarda ou abrigo de animais domésticos como cachorros, gatos, aves e outros em
zona urbana e residencial, desde que os canis, terrenos ou áreas utilizadas sejam mantidas limpas e
desinfetadas.
§ 6º Não será permitida a criação ou conservação de animais que por sua espécie ou quantidade
possam ser causa de insalubridade, risco à saúde de terceiros ou incômodo em zona urbana e residencial,
sendo proibida também a utilização de quaisquer compartimentos de uma habitação, inclusive porões ou
sótãos para criação ou conservação de animais.
I - Nos casos previstos no presente artigo, a criação ou conservação de animais será proibida,
interrompida, transferida ou interditada.
II - Se houver resistência por parte da pessoa proprietária de/ou responsável por guarda ou abrigo de
animal previsto neste artigo, a autoridade de saúde solicitará o auxílio da autoridade policial para a
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adoção das medidas cabíveis, correndo as despesas à conta da pessoa que deu causa à diligência.
Capítulo VII
DOS TRANSLADOS, CEMITÉRIOS, CREMATÓRIOS, NECROTÉRIOS, CAPELAS MORTUÁRIAS E/OU OUTROS
LOCAIS DESTINADOS A VELÓRIOS
Art. 111. Toda pessoa proprietária e/ou responsável por cemitério, deve solicitar prévia aprovação, nos
órgãos de saúde e ambiental competentes, cumprindo as normas regulamentares, entre as quais, as
referentes ao projeto de implantação, localização, topografia e natureza do solo, orientação, condições
gerais de saneamento básico e saúde ambiental, vias de acesso e urbanismo.
Art. 112.Toda pessoa responsável por sepultamento, embalsamamento, exumação e cremação, deve
cumprir as normas regulamentares, entre as quais as referentes a prazo do enterro, translado e
transporte de cadáveres, técnicas, atas de procedimentos, identificação do cadáver, substâncias e
métodos empregados.
Art. 113. A prática de tanatopraxia e/ou embalsamamento, somente poderá ser realizada, desde que,
garantida à área física e instalações mínimas, plano de gerenciamento de efluentes e resíduos, de acordo
com as normas da Vigilância Sanitária e, em especial, as normas previstas pelo órgão responsável pelo
meio ambiente, como revestimento adequado, bomba injetora, aspiradora, equipamentos e demais
materiais de acesso e sutura, com garantia de conforto higrotérmico e luminoso e sistema de climatização
e possuir responsável técnico homologado pelo respectivo conselho de classe.
Art. 114. Toda pessoa que realizar práticas de tanatopraxia e/ou embalsamamento, deve implantar todas
as normas de proteção à saúde do trabalhador, com equipamentos de proteção individual completos,
rotinas e normas padronizadas.
Toda pessoa, para construir, instalar ou fazer funcionar crematório, deve cumprir as normas
Art. 115.
regulamentares, entre as quais aquelas que dispõem sobre localização, projeto de construção e
saneamento básico e ambiental, de acordo com a legislação específica.
Toda pessoa, para construir, instalar ou fazer funcionar necrotério ou similar, deve cumprir as
Art. 116.
normas regulamentares, entre as quais aquelas que dispõem sobre a localização, projeto de construção e
saneamento básico e ambiental.
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Art. 117. Para realizar a atividade de velório, os estabelecimentos funerários devem possuir, sala de
velório, ambiente exclusivo, com área mínima de 15 m²; sala de descanso, com condições de conforto e
instalações sanitárias separadas por sexo, copa, ambiente destinado ao preparo, guarda e distribuição de
refeições e lanches.
CAPÍTULO VIII
DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS, TÓXICAS E PRODUTOS PERIGOSOS
Art. 118. Toda pessoa que elabore, fabrique, armazene, comercialize ou transporte substância tóxica ou
produto perigoso, deve solicitar autorização à Autoridade competente, e cumprir as exigências
regulamentares, em defesa da saúde pública e do meio ambiente.
§ 1º Considera-se substância tóxica ou produto perigoso, para os efeitos desta Lei, o que é capaz de,
por seu grau de combustão, explosividade, emissão radioativa, carga elétrica, propriedade tóxica ou
venenosa, pôr em risco a saúde, ou a vida dos que nele trabalhem, ou dele se utilizem, ou de terceiro, em
qualquer fase de sua preparação, armazenagem, transporte, utilização ou descarte.
§ 2º A pessoa está proibida de entregar ao público, substância e/ou produtos, mencionados neste
artigo, sem indicação precisa e clara de sua periculosidade, sem a utilização de receituário agronômico,
prescrito por profissional devidamente habilitado, quando for o caso, bem como das instruções para seu
uso correto, e correspondente tratamento de urgência, quando puser em risco, a saúde e a vida da
pessoa, ou de terceiros.
Capítulo IX
DA INTERDIÇÃO/APREENSÃO E INUTILIZAÇÃO DE PRODUTOS, EQUIPAMENTOS E
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CAPÍTULO X
Seção I
DA AUTORIDADE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Art. 121. Autoridade de Vigilância Sanitária, para os efeitos desta Lei e seus regulamentos, é o
VS expede
1 - intimação profissional de nível superior ou técnico, concursado, nomeado ou designado para exercer as atividades
2 - coletas de amostras
3 - infração inerentes à área de atuação na Vigilância Sanitária, devidamente qualificado e credenciado, com
4 - penalidades
5 - outros competência, no âmbito de sua jurisdição, para fazer cumprir as leis e regulamentos sanitários, podendo
expedir para tanto Autos de Intimação, Autos de Coleta de Amostras, Autos de Infração, Autos de
Imposição de Penalidades e outros, com vistas à prevenção e controle de tudo quanto possa
comprometer a saúde.
§ 1º Autoridade de Vigilância Sanitária, a que se refere o caput deste artigo, somente poderá exercer
as atividades de controle e fiscalização de Vigilância Sanitária, após estar devidamente credenciada.
para a VS atuar
tem que estar credenciada
§ 2º Para fins de julgamento do processo administrativo sanitário, o Secretário Municipal de Saúde
nomeação para
realizar P. Adm deverá nomear servidores para realizar o julgamento em 1ª instância e 2ª instância. Tais servidores
é feita pelo deverão estar lotados na Secretaria Municipal de Saúde, bem como a publicação da nomeação deverá ser
SECRETÁRIO
MUNICIPAL DE oficializada em Diário Oficial do Município.
SAÚDE
§ 3º As Autoridades Julgadoras de Vigilância Sanitária, a que se refere o § 2º deste artigo não poderá
ser credenciada, tampouco exercer a atividade de Fiscal da Vigilância Sanitária, de maneira a assegurar o
princípio da imparcialidade no julgamento dos processos.
§ 5º A Credencial de Identificação Fiscal, deverá ser devolvida para inutilização, sob as penas da lei,
em casos de provimento em outro cargo público, exoneração ou demissão, aposentadoria, bem como nos
casos de licenciamento por prazo superior a 90 (noventa) dias, e de suspensão do exercício do cargo ou
função.
§ 7º Para o pleno exercício de suas funções legais, as Autoridades de Saúde, poderão requisitar forças
da Polícia Militar, Civil ou da Guarda Municipal, quando necessário.
§ 8º Os servidores nomeados de que trata o §2º deste artigo, são competentes para processar e julgar
a defesa ou impugnação do Auto de Infração, lavrado na área deste município, bem como para julgar
recursos interpostos contra a decisão do Auto de Imposição de Penalidade.
§ 9º Somente nos casos, em que for decretada situação de emergência ou calamidade pública, o
Chefe do Poder Executivo, poderá, temporariamente, investir na condição de Autoridade de Vigilância
Sanitária, pessoas ou organismos estranhos à Secretaria de Saúde, sendo que deverá ser delimitada, no
Ato de Delegação, respectivo a extensão e demais condições da atribuição delegada, conforme norma
específica.
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Art. 122. Quando determinado pelo Secretário Municipal de Saúde e autorizado pelo Chefe do Poder
Executivo, os fiscais da Vigilância Sanitária poderão trabalhar em escala de sobreaviso, em que o servidor
fica à disposição do Município, fora da repartição e do seu horário regular de trabalho, em qualquer dia
da semana, aguardando, pelos meios de comunicação institucional disponíveis, a sua convocação para o
serviço:
I - o regime de sobreaviso será organizado pelo Gerente de Vigilância Sanitária, em escalas mensais,
observados o sistema de rodízio, limitado ao período máximo de quinze dias mensais por servidor.
III - em regime de sobreaviso serão remuneradas na razão de um terço do valor da hora normal diária
de trabalho, calculadas sobre o vencimento base do cargo. Quando convocado, as horas efetivamente
trabalhadas pelo servidor em regime de sobreaviso serão remuneradas acrescidas do adicional pela
prestação de serviço extraordinário.
V - o não comparecimento ao serviço, independente do fator que deu causa, implica o não
pagamento de todo o período do sobreaviso correspondente.
VI - os valores pagos no regime de sobreaviso não incorporam os vencimentos para qualquer efeito.
Seção II
Dos Autos
I - pessoalmente;
IV - por meio eletrônico, em portal próprio, aos que se cadastrarem na forma de regulamento
específico, dispensando-se as demais formas de notificação, previstas neste artigo.
§ 1º O edital referido no inciso III, será publicado uma única vez na Imprensa Oficial ou outro meio
previsto em regulamento, em que será indicada a autoridade, perante a qual poderá ser apresentada a
defesa ou o recurso, com o respectivo endereço, e advertirá que a notificação, será considerada efetivada
05 (cinco) dias após a publicação.
§ 2º Quando o autuado for analfabeto, fisicamente incapacitado ou recusar-se a exarar a ciência nos
autos, poderão ser assinados a rogo na presença de duas testemunhas ou, na falta destas, a autoridade
autuante realizará a consignação dessa circunstância no auto.
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Seção III
Do Auto de Intimação
Art. 125. O Auto de Intimação é o termo através do qual a Autoridade de Vigilância Sanitária comunica à
pessoa a imposição de determinada medida ou providência e demais recomendações ou instruções que
se fizerem necessárias.
§ 1º O Auto de Intimação, será lavrado pela Autoridade de Vigilância Sanitária, no local que foi
verificada a irregularidade sanitária ou, posteriormente, na sede da repartição competente, observando a
forma, o rito e os prazos estabelecidos nesta Lei, em seus regulamentos e legislação específica.
§ 2º O Auto de Intimação, poderá ser expedido antes, durante ou após qualquer Auto de Infração, e o
seu descumprimento, quando injustificado, acarretará em infração sanitária, sem prejuízo de outras
penalidades cabíveis.
§ 3º O prazo concedido, para o cumprimento das exigências contidas no Auto de Intimação, não
poderá ultrapassar o prazo de 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogado por uma única vez, até o
máximo de mais 90 (noventa) dias, a critério dos responsáveis pelos setores de fiscalização da Vigilância
Sanitária, desde que realizado por meio de solicitação, devidamente motivada e fundamentada.
Art. 126. O Auto de Intimação será lavrado, no mínimo, em 03 (três) vias, sendo que a primeira via, será
destinada ao intimado, a segunda via será arquivada no processo, e a terceira via será destinada para
controle fiscal, e conterá:
II - a disposição legal ou regulamentar infringida, se for o caso, e/ou dispositivo que autorize a
medida;
IV - o prazo para sua execução ou duração ou, no caso de medidas preventivas, as condições para a
sua revogação ou cessação;
V - nome, identificação e assinatura do intimado ou, na sua ausência, de seu representante legal ou
preposto e, em caso de sua recusa, a consignação desta circunstância com a assinatura de 02 (duas)
testemunhas, quando possível;
VII - nome, matrícula e cargo legíveis da autoridade que expediu a intimação e sua assinatura;
VIII - o endereço, para protocolo do requerimento, para prorrogação de prazo e/ou impugnação, o
qual deverá ser realizado, impreterivelmente, na Vigilância Sanitária.
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A Autoridade de Vigilância Sanitária, nos casos de perigo para a saúde pública ou no interesse
Art. 127.
desta, havendo ou não infração sanitária, poderá interditar local ou bem, ou determinar quaisquer
medidas cautelares, inclusive a cassação do Alvará Sanitário, mediante Auto de Intimação.
Parágrafo único. A medida de interdição será aplicada de imediato, sempre que o risco à saúde da
população o justificar, nas seguintes modalidades:
I - Cautelar: como medida preventiva, aplicada antes ou durante o processo administrativo, a fim de
resguardar a saúde de terceiros, em caso de riscos iminentes, pelo prazo de até 90 (noventa) dias;
III - definitiva.
Art. 128. A Autoridade de Vigilância Sanitária, executará ou contratará a realização de serviços, ou obras
constantes do Auto de Intimação, inclusive transporte, por conta e risco do infrator ou responsável, nos
seguintes casos:
I - se não tiver condições de fazê-lo por si próprio, ou se resistir à ordem, sendo que, neste último
caso, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis;
II - caso encontre-se ausente, no período ou em lugar incerto, não sabido ou inacessível, sem que
tenha representante legal ou preposto no local.
Art. 129. No caso de edificação, equipamentos ou utensílios de difícil remoção, havendo necessidade de
impedir o seu uso transitório ou definitivo, a formalização legal, será feita mediante a lavratura de auto e
termo respectivos, acompanhados, se for o caso, de aposição de lacres nos locais mais indicados.
Seção IV
Do Auto de Coleta de Amostras
Art. 130. Compete à Autoridade de Vigilância Sanitária, realizar de forma programada ou, quando
necessária, a coleta de amostra de alimentos, insumos, matérias-primas, aditivos, coadjuvantes,
recipientes, equipamentos, utensílios, subprodutos provenientes de reações químicas ou físicas no
processo de produção, embalagens, substâncias e produtos de interesse à saúde, para efeito de análise
fiscal ou de controle.
Art. 131. A apreensão de produtos ou substâncias para análise fiscal, será realizada mediante coleta
representativa do estoque existente, a qual, dividida em três partes, será tornada inviolável, para que
sejam asseguradas as características de conservação e autenticidade, sendo que uma delas será entregue
ao detentor ou responsável, a fim de servir como contraprova, e as duas outras serão imediatamente
encaminhadas ao laboratório oficial credenciado.
§ 1º O Auto de Coleta de Amostras, será lavrado em 03 (três) vias, sendo que a primeira via será
destinada ao intimado, a segunda via será arquivada no processo, e a terceira via será destinada para
controle fiscal, e conterá:
II - nome, marca, quantidade, volume, peso, origem, procedência, lote ou partida, prazo de validade,
data de fabricação e demais características identificadoras do produto apreendido;
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V - assinatura legível da autoridade de saúde e do detentor ou, caso o mesmo se negar, estiver
impossibilitado ou for analfabeto, consignação desta circunstância ou, ainda, assinatura a "rogo" com 02
(duas) testemunhas, se possível.
a) interessado,
b) laboratório oficial credenciado; e
c) processo.
§ 5º Será lavrado laudo minucioso e conclusivo, da análise fiscal pelo laboratório oficial credenciado,
o qual será arquivado no laboratório oficial e extraídas cópias, sendo uma para integrar o processo e as
demais para serem entregues ao detentor ou responsável pelo produto ou substância e à empresa
fabricante.
§ 6º A apreensão de amostras para efeito de análise, fiscal ou de controle, não será acompanhada da
interdição do produto.
§ 10 Não será efetuada análise fiscal, para produtos de procedência desconhecida, haja vista que
compete ao laboratório oficial credenciado, a recusa da amostra, caso verifique qualquer irregularidade
na mesma que venha, posteriormente, invalidar o laudo a ser emitido.
Art. 132. Na hipótese de interdição do produto, previsto no § 8º do art. 132, a Autoridade de Vigilância
Sanitária, lavrará o termo respectivo, cuja primeira via será entregue juntamente com o Auto de Infração
ao infrator, ou ao seu representante legal, obedecidos os mesmos requisitos daquele, quanto à aposição
do ciente.
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Art. 133. Se a interdição for imposta como resultado de laudo laboratorial, a Autoridade de Vigilância
Sanitária competente, fará constar do processo, o despacho respectivo, e lavrará a interdição, inclusive,
do estabelecimento, quando for o caso.
Art. 134. O Auto de Intimação, com medida de apreensão e de interdição, especificará a natureza,
quantidade, nome e/ou marca, tipo, procedência, nome e endereço da empresa, e do detentor do
produto.
Art. 135. A discordância, entre os resultados da análise fiscal condenatória, e da perícia de contraprova,
ensejará recurso à autoridade superior, no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento da
notificação por via postal, com Aviso de Recebimento (AR), a qual determinará novo exame pericial, a ser
realizado na segunda amostra em poder do laboratório oficial.
Parágrafo único. A finalização do prazo referido neste artigo, é para a entrega física à autoridade
superior.
§ 1º Caso o perito do interessado, não compareça na data e horário agendado pelo laboratório, salvo
comunicação por escrito, a análise de perícia de contraprova não será executada, e o laboratório, por
meio de ata, reiterará como definitivo, o laudo condenatório anteriormente emitido.
§ 2º A perícia de contraprova, não será efetuada se houver indícios de violação da amostra em poder
do infrator e, nessa hipótese, prevalecerá como definitivo o laudo condenatório.
§ 3º A finalização do prazo referido neste artigo, é para a entrega física à autoridade superior.
§ 4º Da perícia de contraprova, será lavrada ata circunstanciada, datada e assinada por todos os
participantes, cuja primeira via integrará o processo, e conterá todos os quesitos formulados pelos
peritos.
Art. 137. Não sendo comprovada, por meio da análise fiscal ou da perícia de contraprova, a infração
objeto da apuração e sendo considerado o produto próprio para o consumo, a autoridade competente
lavrará despacho para liberá-lo e determinará o arquivamento do processo.
Art. 138. Decorrido o prazo mencionado no art. 144, da presente Lei, sem que seja recorrida a decisão
condenatória, ou requerida a perícia de contraprova, o laudo de análise condenatório será considerado
definitivo, e o processo seguirá os tramites definidos na legislação pertinente, independentemente de
outras penalidades cabíveis, quando for o caso.
Seção V
Do Auto de Infração
Art. 139. Para os efeitos desta Lei, considera-se infração sanitária, a desobediência ou a inobservância ao
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disposto nas normas legais, regulamentares e outras que, por qualquer forma, se destinam à promoção,
prevenção e recuperação da saúde.
§ 2º Responde pela infração, quem de qualquer modo cometer ou concorrer, para a sua prática ou
dela se beneficiar.
Art. 140. O Auto de Infração será lavrado, no ato da inspeção sanitária, ou posteriormente na sede da
repartição competente, observando a forma, o rito e os prazos estabelecidos nesta Lei, em seus
regulamentos e legislação específica, pela Autoridade de Vigilância Sanitária que a houver constatado, e
conterá obrigatoriamente os seguintes dados:
I - nome do infrator, endereço, CPF ou CNPJ e demais elementos necessários à sua qualificação e
identificação civil ou caracterização da entidade autuada;
IV - indicação do dispositivo legal ou regulamentar que comina penalidade a que fica sujeito o
infrator;
V - prazo de 15 (quinze) dias para defesa ou impugnação, com a indicação da autoridade que deve ser
dirigida e seu endereço;
VI - a assinatura do autuado ou, na sua ausência, de seu representante legal ou preposto e, em caso
de recusa, a consignação desta circunstância;
X - o endereço para protocolo da defesa, o qual deverá ser realizado, impreterivelmente, na Vigilância
Sanitária.
§ 1º O Auto de Intimação será lavrado, no mínimo, em 03 (três) vias, sendo que a primeira via, será
destinada ao intimado, a segunda via será arquivada no processo, e a terceira via será destinada para
controle fiscal.
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§ 3º Quando, apesar da lavratura do Auto de Infração, subsistir para o infrator obrigações para serem
cumpridas, será expedido Auto de Intimação de obrigação subsistente, nos qual será fixado prazo para
cumprimento das exigências, a critério Autoridade de Vigilância Sanitária.
Seção VI
Do Auto de Imposição de Penalidade
Art. 141. O Auto de Imposição de Penalidade, será lavrado pela autoridade competente nos termos da
decisão condenatória, no mínimo em 03 (três) vias, destinando-se a primeira ao infrator, e conterá:
I - o nome ou denominação da pessoa física ou jurídica, com CPF ou CNPJ, endereço, bem como os
demais elementos necessários à sua identificação e qualificação;
VI - o prazo legal de 15 (quinze) dias para interpor recurso, contado da ciência do Autuado, e a
indicação da instância julgadora;
VII - a assinatura do autuado ou, na sua ausência, de seu representante legal ou preposto e, em caso
de recusa, a consignação desta circunstância pela autoridade autuante;
VIII - quando o autuado for analfabeto ou fisicamente incapacitado, poderá ser assinado a rogo, na
presença de 02 (duas) testemunhas ou, na falta destas, deverá ser feita a devida ressalva pela autoridade
autuante;
Parágrafo único. O Auto de Imposição de Penalidade, poderá ser encaminhado pelo correio, com
aviso de recebimento (AR), ou publicado por edital, caso o autuado estiver em lugar incerto, inacessível
ou não sabido.
Art. 142. Caso a condenação resultar em multa, o Auto de Imposição de Penalidade assinalará:
II - o prazo para pagamento, o qual será de 30 (trinta) dias a contar da ciência ao Auto de Imposição
de Penalidade, quando não houver a apresentação de recurso, sob pena de cobrança judicial;
III - o prazo para pagamento, o qual será de 15 (quinze) dias a contar da decisão do recurso interposto
à segunda instância, sob pena de cobrança judicial;
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multa;
CAPÍTULO XI
DAS INFRAÇÕES SANITÁRIAS E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Seção I
Das Disposições Gerais
O processo administrativo próprio, para apuração das infrações sanitárias, inicia-se com a
Art. 143.
emissão do Auto de Infração, observando-se o rito e os prazos estabelecidos nesta Lei e seus
regulamentos.
Art. 144. A emissão do Auto de Infração, bem como o julgamento do processo administrativo próprio, a
aplicação da pena, a apreciação da defesa e do recurso seguirão a forma, o rito e os prazos estabelecidos
nesta Lei e seus regulamentos.
Art. 145. A multa será aplicada em dobro na reincidência específica, e acrescida da metade de seu valor
nas genéricas.
Parágrafo único. Para efeitos desta Lei, e de seus regulamentos e normas técnicas, ficará caracterizada
a reincidência específica, quando o infrator, após decisão definitiva, na esfera administrativa do processo,
que houver lhe imposto a penalidade, cometer nova infração do mesmo tipo, ou permanecer em infração
continuada.
Seção II
Da Graduação Das Infrações
Art. 146. As infrações de natureza sanitária, serão apuradas em processo administrativo próprio e
classificam-se em:
III - gravíssimas: aquelas em que seja verificada a existência de duas ou mais circunstâncias
agravantes.
Art. 147. Para a graduação e imposição de pena, a Autoridade de Vigilância Sanitária levará em
consideração:
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II - ter o infrator cometido a infração para obter vantagem pecuniária decorrente do consumo pelo
público do produto elaborado em contrário ao disposto na legislação sanitária;
V - se, tendo conhecimento de ato lesivo à saúde pública, o infrator deixar de tomar as providências
de sua alçada, tendentes a evitá-lo;
VIII - ter o infrator desrespeitado ou desacatado o servidor competente, em razão de suas atribuições
legais.
Art. 150. Havendo o concurso de circunstâncias atenuantes e agravantes, a aplicação da pena será
considerada em razão das que sejam preponderantes.
Seção III
Das Especificações Das Penalidades
Art. 151. Sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis, as infrações sanitárias serão
punidas, alternativa ou cumulativamente, com as penalidades de:
I - advertência;
II - multa;
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VII - interdição parcial, ou total, do estabelecimento, seção, veículo, obra, ambientes, condições e
processos de trabalho, máquinas, equipamentos e ferramentas;
X - imposição de contrapropaganda; e
Art. 152.A pena de advertência será aplicada, mediante o preenchimento dos seguintes requisitos,
cumulativamente:
§ 1º Aos valores das multas previstas nesta Lei, aplicar-se-á a Unidade Fiscal Municipal (UFM).
§ 2º Sem prejuízo do disposto nos artigos 166 e 167 desta Lei, na aplicação da penalidade de multa, a
Autoridade de Vigilância Sanitária, levará em consideração a capacidade econômica do infrator.
§ 3º Quando aplicada a pena de multa, o infrator será notificado para efetuar o pagamento no prazo
de 30 (trinta) dias, a contar da ciência ao Auto de Imposição de Penalidade, quando não houver a
apresentação de recurso, o referido prazo será de 15 (quinze) dias a contar da decisão do recurso
interposto à segunda instância, sob pena de cobrança judicial. Caso o contribuinte realize o pagamento no
prazo de 10 (dez) dias contados da notificação, terá desconto de 20% (vinte por cento) no valor da multa,
sendo que, neste caso, haverá desistência tácita do recurso.
Art. 155.A pena de interdição, total ou parcial, do estabelecimento, produto ou equipamento será
aplicada quando for constatado indício de infração sanitária em que haja risco ou dano à saúde e
perdurará até que sejam sanadas as irregularidades.
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§ 1º O prazo máximo para interdição cautelar será de 90 (noventa) dias, sendo que poderá, após o
devido processo administrativo sanitário, tornar-se definitiva.
§ 2º A extensão da interdição será decidida por ato fundamentado da autoridade sanitária autuante
ou julgadora.
Art. 156.A reincidência específica, torna o infrator passível de enquadramento na penalidade máxima, e
a caracterização da infração como gravíssima.
Parágrafo único. Para efeitos desta Lei, e de seus regulamentos e normas técnicas, ficará caracterizada
a reincidência, quando o infrator, após decisão definitiva na esfera administrativa, do processo que lhe
houver imposto a penalidade, cometer nova infração do mesmo tipo, ou permanecer em infração
continuada.
Seção IV
Caracterização Das Infrações e Suas Penalidades
III - construir, instalar ou fazer funcionar hospitais, postos ou casas de saúde, clínicas em geral, casas
de repouso, serviços ou unidades de saúde e estabelecimentos ou organizações afins, que se dediquem à
promoção, proteção e recuperação da saúde sem licença do órgão sanitário competente ou contrariando
normas legais e regulamentares pertinentes:
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VII - fazer funcionar os estabelecimentos sujeitos ao controle de Vigilância Sanitária sem responsável
técnico legalmente habilitado e/ou em quantidade insuficiente para a execução da atividade exercida,
quando a natureza das atividades e a legislação específica assim o exigir:
VIII - apresentar precárias condições de higiene relativas ao ambiente, pessoal e material, de forma a
colocar em risco a qualidade do produto e/ou o serviço prestado aos usuários dos estabelecimentos
sujeitos ao controle da Vigilância Sanitária e a saúde de terceiros:
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XII - reter atestado de vacinação obrigatório, deixar de executar, dificultar ou opor-se à execução de
medidas sanitárias que visem à prevenção das doenças transmissíveis e sua disseminação, à preservação
e à manutenção da saúde:
XIV - realizar processo de limpeza, desinfecção e esterilização utilizando metodologia não reconhecida
cientificamente e/ou contrariando o disposto nas normas sanitárias:
XVI - opor-se à exigência de provas imunológicas ou à sua execução pelas Autoridades Sanitárias:
XVII - aviar e/ou manipular receita em desacordo com prescrições médicas ou determinação expressa
em lei e normas regulamentares:
XVIII - fornecer, manipular, vender ou praticar atos de comércio em relação a medicamentos, drogas e
correlatos, cuja venda e uso dependa de prescrição médica, odontológica ou veterinária sem observância
dessa exigência e/ou contrariando as normas legais e regulamentares:
XIX - dispensar ou aviar medicamentos sob regime de controle especial e/ou sujeito à prescrição
médica a menores de 18 (dezoito) anos:
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XXII - distribuir amostras grátis de medicamentos a quem não seja médico, cirurgião dentista e
médico veterinário pelos estabelecimentos industriais farmacêuticos e/ou seus representantes:
XXV - exportar sangue e seus derivados, placentas, órgãos, glândulas ou hormônios, bem como
quaisquer substâncias ou partes do corpo humano ou utilizá-los contrariando as disposições legais e
regulamentares:
XXVII - alterar o processo de fabricação dos produtos sujeitos a controle sanitário, modificar os seus
componentes básicos, nome e demais elementos objetos do registro sem a devida autorização do órgão
sanitário competente.
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XXIX - expor à venda ou entregar ao consumo produtos de interesse da saúde cujo prazo de validade
tenha expirado ou apor-lhe novas datas de validade posteriores ao prazo expirado.
XXXI - executar todo e qualquer procedimento classificado como invasivo e utilizar equipamentos
terapêuticos por quem não possua habilitação técnica prevista pela legislação vigente.
XXXIV - comercializar produtos biológicos, imunoterápicos e outros que exijam cuidados especiais de
conservação, preparação, expedição ou transporte sem a observância das condições necessárias à sua
preservação.
XXXV - aplicar raticidas cuja ação se produza por gás ou vapor em galerias, bueiros, porões, sótãos ou
locais de possível comunicação com residências ou frequentados por pessoas e animais.
XXXVI - não cumprir normas legais e regulamentares, medidas, formalidades e outras exigências
sanitárias relativas a empresas de transportes, seus agentes e consignatários, comandantes ou
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responsáveis diretos por embarcações, aeronaves, ferrovias e veículos terrestres nacionais e estrangeiros.
XXXVII - não cumprir as exigências sanitárias relativas a imóveis, seja o proprietário ou quem detenha
legalmente a sua posse.
XXXVIII - exercer profissões e ocupações relacionadas com a saúde sem a necessária habilitação legal.
XLI - fraudar, falsificar ou adulterar alimentos, inclusive bebidas, medicamentos, drogas, insumos
farmacêuticos, correlatos, cosméticos, produtos de higiene, dietéticos, saneantes, substâncias tóxicas e
quaisquer outros de interesse da saúde.
a) Pena: apreensão, inutilização e/ou interdição do produto, suspensão da venda e/ou fabricação do
produto, cancelamento de Autorização para Funcionamento de Empresa-AFE (concedida pela ANVISA),
cassação do Alvará Sanitário/Licença Sanitária/Autorização e/ou multa;
XLII - expor ou entregar ao consumo humano sal, refinado ou moído, que não contenha iodo na
proporção de 10.000 (dez mil) miligramas de iodo metalóide por quilograma de produto.
a) Pena: advertência, apreensão e/ou interdição do produto, suspensão de venda e/ou fabricação do
produto, cancelamento do registro do produto, interdição parcial ou total do estabelecimento,
cancelamento de Autorização para Funcionamento de Empresa-AFE (concedida pela ANVISA), cassação
do Alvará Sanitário/Licença Sanitária/Autorização e/ou multa;
XLIII - transgredir normas legais e regulamentares pertinentes ao controle da poluição das águas, do
ar, do solo e das radiações.
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XLV - manter empresa, independente do ramo produtivo, que apresente riscos ou agravos à saúde
dos trabalhadores e comunidade nos processos e ambientes de trabalho.
XLVI - deixar o empregador de fornecer, repor e/ou instruir os empregados quanto ao uso e
manutenção dos equipamentos de proteção individual e coletivo.
XLVII - criar ou manter animais que, por sua espécie ou quantidade, sejam causa de insalubridade e
periculosidade, risco à saúde de terceiros ou incômodo em zona urbana ou urbanizada e residencial.
XLIX - utilizar em toda ou qualquer etapa do processo produtivo, inclusive transporte, produto ou
resíduo perigoso, tóxico ou explosivo, inflamável, corrosivo, emissor de radiação ionizante, entre outros,
contrariando a legislação vigente.
LII - distribuir, fornecer água encanada para consumo humano em desacordo com os padrões de
potabilidade definidos em legislação específica.
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LIII - utilizar de fontes alternativas de abastecimento de água para o consumo quando provido de
sistema de abastecimento público de água.
LV - dispor resíduos no meio ambiente sem que tenham recebido correto tratamento e/ou em local
não licenciado.
LVIII - comercializar ou armazenar com finalidade de venda produtos sujeitos ao controle sanitário
destinados exclusivamente à distribuição gratuita.
LX - possuir estrutura física que possibilite o cruzamento de áreas consideradas limpas e sujas
relativas à pessoal, material e clientes;
LXI - modificar ou alterar as atividades para as quais o estabelecimento foi licenciado sem autorização
da Autoridade de Vigilância Sanitária ou do órgão sanitário competente:
LXII - descumprir atos emanados das autoridades de saúde que visem à aplicação da legislação
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pertinente;
a) Pena: advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição do produto, suspensão de venda e/ou
de fabricação do produto, cancelamento do registro do produto, interdição parcial ou total do
estabelecimento, cancelamento de Autorização para Funcionamento de Empresa-AFE (concedida pela
ANVISA), cassação do Alvará Sanitário/Licença Sanitária/Autorização, proibição de propaganda, e/ou
multa;
LXIII - desrespeitar ou desacatar o servidor competente em razão de suas atribuições legais, bem
como obstar ou dificultar a ação das autoridades de saúde no exercício de suas funções.
a) Pena: advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição do produto, suspensão de vendas e/ou
fabricação do produto, cancelamento do registro do produto, interdição parcial ou total do
estabelecimento, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, cassação do Alvará
Sanitário/Licença Sanitária/Autorização, proibição de propaganda e/ou multa.
Seção V
Da Defesa ou Impugnação
Parágrafo único. Decorrido o prazo contido no caput deste artigo, apresentada ou não a defesa ou
impugnação ao Auto de Infração, a autoridade julgadora decidirá o processo administrativo,
fundamentadamente, após manifestação da autoridade autuante e análise das provas colhidas.
Seção VI
Do Julgamento
Art. 159. Recebendo a defesa ou impugnação, ou transcorrido o prazo legal sem a sua apresentação, a
autoridade julgadora, antes de decidir, providenciará a obtenção de informações sobre os antecedentes
do infrator, e o relatório da autoridade autuante.
Art. 160. A autoridade julgadora, se decidir favoravelmente ao infrator, decidirá pelo arquivamento do
processo, mas se julgar procedente a autuação, ordenará a emissão do Auto de Imposição de Penalidade.
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Ultimada a instrução do processo, uma vez esgotados os prazos para recurso sem apresentação
Art. 161.
do mesmo ou apreciados os recursos, a autoridade julgadora proferirá a decisão final, dando o processo
por concluso, e notificará o infrator da decisão do julgamento e da adoção das medidas impostas.
Seção IX
Do Recurso
Art. 162. Da decisão final da 1ª instância julgadora, o infrator poderá recorrer no prazo de 15 (quinze)
dias, ao servidor nomeado para a 2ª instância julgadora.
Art. 163. O recurso interposto, não suspenderá a imediata exigibilidade do cumprimento da obrigação
pelo infrator, ficando suspensa a decisão no tocante ao pagamento da penalidade pecuniária.
Art. 164. Na hipótese de condenação definitiva da amostra do produto, em razão de laudo laboratorial
confirmado em perícia de contraprova ou nos casos de fraude, falsificação ou adulteração, não caberá
recurso.
Art. 165.As decisões definitivas, deverão ser comunicadas aos interessados pessoalmente, ou por via
postal, com Aviso de Recebimento (AR).
Art. 166. Julgado o recurso, a decisão será encaminhada ao órgão de origem para a execução da decisão
final.
Seção X
Da Execução Das Penalidades
Art. 167. Esgotados os prazos, ou devolvido o processo pela instância recursal, a autoridade competente
tomará as seguintes providências:
I - notificará o interessado pessoalmente ou por via postal, com Aviso de Recebimento (AR).
Art. 168. As multas impostas decorrentes de julgamento de processo administrativo, caso o infrator
efetue o pagamento no prazo de 10 (dez) dias, contados da data em que for notificado, poderão sofrer
redução de 20% (vinte por cento), o que implicará a desistência tácita da defesa ou impugnação.
Seção XI
Da Prescrição
§ 2º Não corre o prazo prescricional, enquanto houver processo administrativo pendente de decisão.
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Seção XII
Dos Prazos
Art. 170. Os prazos começam a correr, a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem,
o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
§ 1º Considera-se prorrogado, o prazo até o primeiro dia útil seguinte, se o vencimento cair em dia,
em que não houver expediente, ou este for encerrado antes da hora normal.
CAPÍTULO XII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 172. O disposto nesta Lei deverá, na sua aplicação, ser compatibilizada com a legislação sanitária
correlata vigente, prevalecendo sempre os parâmetros legais e técnico-científicos de proteção, promoção
e preservação da saúde.
Art. 173. Na ausência de norma legal específica, a Autoridade de Vigilância Sanitária, fundamentada em
documentos técnicos reconhecidos pela comunidade científica, poderá fazer exigências que assegurem o
cumprimento do artigo 9º desta Lei.
Art. 174. Os processos em andamento, na data da entrada em vigor desta Lei, não sofrerão alteração
quanto à competência das autoridades autuantes e julgadoras, bem como quanto aos procedimentos
legais.
Art. 175. Os termos técnicos que se empregam nesta Lei e nela não se encontram definidos
explicitamente serão entendidos no sentido que lhes consagra a legislação federal.
Art. 176. A Vigilância Sanitária poderá elaborar normas e instruções com a finalidade de complementar
os regulamentos previstos nesta Lei, encaminhando-os para o Secretário Municipal de Saúde, que poderá
colocar em vigor, através de Resolução, que para efeitos legais, trata-se de ato administrativo normativo,
não podendo contrariar os ditames deste diploma legal.
Parágrafo único. Além das normas técnicas e sanitárias vigentes, a autoridade de Vigilância Sanitária
do Município, deverá adotar e fazer cumprir, mediante a deflagração de atos complementares próprios,
normas, preceitos e recomendações emanadas de organismos nacionais e internacionais, relativamente à
proteção da saúde.
Art. 177. Quando a autoridade de Vigilância Sanitária Municipal, verificar que além das penalidades por
ela imposta, a falta cometida enseja a aplicação de outras da competência de outros órgãos do Estado ou
da União, poderá a mesma, encaminhar o caso, mediante ofício, aos respectivos órgãos para as medidas
cabíveis.
Art. 178. Os blocos decorrentes dos Autos de Intimação, Infração, Imposição de Penalidade, Coleta de
Amostras e outros já impressos pela Secretaria de Saúde, terão validade até que sejam impressos novas
remessas, com as novas informações e procedimentos implementados por esta Lei.
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Art. 179.As despesas decorrentes com a execução desta Lei, correrão por conta das dotações
orçamentárias vigentes.
Art. 180. Fica o Chefe do Poder Executivo, autorizado a expedir regulamentação necessária ao fiel
cumprimento da presente Lei, através de Decreto.
Art. 181.Fica revogada em seu inteiro teor, a Lei Complementar nº 148, de 23 de fevereiro de 2012, e os
artigos 312 a 317 e Tabela V da Lei Complementar nº 6, de 31 de dezembro de 2002.
Registrada e publicada a presente Lei na Secretaria de Administração e Logística, aos dezesseis dias do
mês de dezembro de 2021.
ANEXO I
AUTORIZAÇÃO SANITÁRIA
Observações:
O feirante supracitado está autorizado a expor e/ou comercializar em sua barraca apenas os produtos
ora qualificados, conforme a Lei Estadual nº 6.320, de 20 de dezembro de 1983 e seus regulamentos;
c/c lei complementar nº xxx/2021.
Válido até: # #
Concedido por: VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE NAVEGANTES / SC Av. Nereu Liberato Nunes, 150 - Centro
(47) 3185-2363/ (47) 3185-2368 - visa@navegantes.sc.gov.br
ANEXO II
TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE VISTORIA SANITÁRIA
Autorizo os fiscais da Vigilância Sanitária no exercício da profissão a realizar vistoria sanitária em minha
residência, com o objetivo de verificar a salubridade no ambiente de manipulação de alimentos, como
parte integrante da Autorização Sanitária para exposição e/ou comercialização dos meus produtos em
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feiras livres.
Por ser verdade, dato e assino o presente termo, declarando estar ciente de que devo respeitar as
determinações estabelecidas pelos fiscais da Vigilância Sanitária e o não cumprimento das mesmas
impede o deferimento da Autorização Sanitária.
Navegantes, ____ de ____________________ de 202__.
_____________________________________
Assinatura do Feirante
Nome: _______________________________________________________________________
RG: _________________________________ CPF: ____________________________________
Telefone 1: () ___________-___________ Telefone 2: () ___________-_______________
Endereço: ____________________________________________________________________
Cidade: _______________________________Estado: _________________________________
ANEXO III
AUTODECLARAÇÃO SANITÁRIA
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
01 - RAZÃO SOCIAL:
02 - NOME FANTASIA:
03 - CNPJ:
04 - ENDEREÇO:
05 - NÚMERO: 06 - COMPLEMENTO:
10 - UF: 11 - TELEFONES:
12 - E-MAIL:
14 - DECLARO ESTAR CIENTE DESTA NORMA E DEMAIS NORMAS SANITÁRIAS VIGENTES PARA A
ATIVIDADE PRETENDIDA E ME COMPROMETO AO CUMPRIMENTO DAS MESMAS, ASSEGURANDO A
QUALIDADE DOS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS OFERECIDOS.
___________________________ ASSINATURA
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18 - CPF: 19 - PROFISSÃO:
___________________________ ASSINATURA
CÓDIGO VALORES
DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
CVS (UFM)
1032-
Fabricação de conservas de palmito ALTO RISCO 4,5
5/01
1061-
Beneficiamento de arroz ALTO RISCO 3
9/01
1061-
Fabricação de produtos do arroz ALTO RISCO 3
9/02
1065-
Fabricação de óleo de milho em bruto ALTO RISCO 3
1/02
1065-
Fabricação de óleo de milho refinado ALTO RISCO 3
1/03
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1071-
Fabricação de açúcar em bruto ALTO RISCO 3
6/00
1072-
Fabricação de açúcar de cana refinado ALTO RISCO 3
4/01
1072- Fabricação de açúcar de cereais
ALTO RISCO 3
4/02 (dextrose) e de beterraba
1081-
Beneficiamento de café ALTO RISCO 3
3/01
1081-
Torrefação e moagem de café ALTO RISCO 3
3/02
1082-
Fabricação de produtos à base de café ALTO RISCO 3
1/00
1091-
Fabricação de Produtos de Panificação ALTO RISCO 4,5
1/00
1092-
Fabricação de biscoitos e bolachas BAIXO RISCO 3
9/00
1094-
Fabricação de massas alimentícias ALTO RISCO 4,5
5/00
1099-
Fabricação de pós alimentícios ALTO RISCO 3
6/02
1099-
Fabricação de fermentos e leveduras ALTO RISCO 3
6/03
1099-
Fabricação de gelo comum ALTO RISCO 3
6/04
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1122-
Fabricação de Bebidas Isotônicas ALTO RISCO 4,5
4/04
Fabricação de outras bebidas não-
1122-
alcoólicas não especificadas ALTO RISCO 4,5
4/99
anteriormente
1742-
Fabricação de fraldas descartáveis ALTO RISCO 3
7/01
1742-
Fabricação de absorventes higiênicos ALTO RISCO 3
7/02
2110-
Fabricação de produtos farmoquímicos ALTO RISCO 4,5
6/00
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3250-
Serviços de prótese dentária BAIXO RISCO 2
7/06
3250-
Fabricação de artigos ópticos BAIXO RISCO 2
7/07
3250-
Serviço de laboratório óptico ALTO RISCO 2
7/09
3291- Fabricação de escovas, pincéis e BAIXO RISCO (Exclusivamente
1
4/00 vassouras fabricação de escovas de dentes)
3600-
Distribuição de água por caminhões ALTO RISCO 1,5
6/02
3701-
Gestão de redes de esgoto ALTO RISCO 1,5
1/00
3811-
Coleta de resíduos não-perigosos ALTO RISCO 3
4/00
3812-
Coleta de resíduos perigosos ALTO RISCO 3
2/00
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4621-
Comércio atacadista de café em grão BAIXO RISCO 2,5
4/00
4622-
Comércio atacadista de soja BAIXO RISCO 2,5
2/00
4623-
Comércio atacadista de cacau BAIXO RISCO 2,5
1/05
4631-
Comércio atacadista de leite e laticínios BAIXO RISCO 2,5
1/00
4632- Comércio atacadista de cereais e
BAIXO RISCO 2,5
0/01 leguminosas beneficiados
4635-
Comércio atacadista de água mineral BAIXO RISCO 2,5
4/01
4637-
Comércio atacadista de açúcar BAIXO RISCO 2,5
1/02
4637-
Comércio atacadista de óleos e gorduras BAIXO RISCO 2,5
1/03
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4637-
Comércio atacadista de sorvetes BAIXO RISCO 2,5
1/06
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4721-
Comércio varejista de laticínios e frios ALTO RISCO 1
1/03
4723-
Comércio varejista de bebidas BAIXO RISCO 1
7/00
4724-
Comércio em feira livre (alimentos) ALTO RISCO 0,5
5/99
4729-
Tabacaria ALTO RISCO 0,5
6/01
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4774-
Comércio varejista de artigos de óptica BAIXO RISCO 1
1/00
5211-
Armazéns gerais - emissão de warrant ALTO RISCO 0,5
7/01
5510-
Hotéis ALTO RISCO 1,5
8/01
5510-
Apart-hotéis BAIXO RISCO 1,5
8/02
5510-
Motéis ALTO RISCO 1,5
8/03
5590-
Albergues, exceto assistenciais ALTO RISCO 1
6/01
5590-
Campings BAIXO RISCO 1
6/02
5590-
Pensões (alojamento) ALTO RISCO 1,5
6/03
5590- Outros alojamentos não especificados
ALTO RISCO 1,5
6/99 anteriormente
5611-
Restaurantes e similares ALTO RISCO 2,5
2/01
5611- Lanchonetes, casas de chá, de sucos e
ALTO RISCO 1,5
2/03 similares
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5612-
Serviços ambulantes de alimentação ALTO RISCO 1
1/00
5914-
Atividades de exibição cinematográfica BAIXO RISCO 0,5
6/00
7120-
Testes e análises técnicas ALTO RISCO 0,5
1/00
7729-
Aluguel de material médico BAIXO RISCO 0,5
2/03
8511-
Educação infantil - creche ALTO RISCO 1
2/00
8512-
Educação infantil - pré-escola ALTO RISCO 1,5
1/00
8513-
Ensino fundamental BAIXO RISCO 1,5
9/00
8520-
Ensino médio BAIXO RISCO 1,5
1/00
8531-
Educação superior - graduação BAIXO RISCO 1
7/00
8541-
Educação profissional de nível técnico BAIXO RISCO 1,5
4/00
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8592-
Ensino de dança BAIXO RISCO 1
9/01
8592-
Ensino de artes cênicas, exceto dança BAIXO RISCO 1
9/02
8592-
Ensino de música BAIXO RISCO 1
9/03
8593-
Ensino de idiomas BAIXO RISCO 1
7/00
8599-
Formação de condutores BAIXO RISCO 1
6/01
8599-
Cursos de pilotagem BAIXO RISCO 1
6/02
8599-
Treinamento em informática BAIXO RISCO 1
6/03
8599-
Cursos preparatórios para concursos BAIXO RISCO 1
6/05
8621-
UTI móvel ALTO RISCO 1
6/01
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8630-
Atividade odontológica ALTO RISCO 2,5
5/04
8640-
Serviços de diálise e nefrologia ALTO RISCO 3
2/03
8640-
Serviços de tomografia ALTO RISCO 3
2/04
8640-
Serviços de quimioterapia ALTO RISCO 3
2/10
8640-
Serviços de radioterapia ALTO RISCO 3
2/11
8640-
Serviços de hemoterapia ALTO RISCO 3
2/12
8640-
Serviços de litotripsia ALTO RISCO 3
2/13
Atividades de serviços de
8640- complementação diagnóstica e
ALTO RISCO 3
2/99 terapêutica não especificadas
anteriormente
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8650-
Atividades de enfermagem BAIXO RISCO 1
0/01
8650-
Atividades de profissionais da nutrição BAIXO RISCO 1
0/02
8650-
Atividades de psicologia e psicanálise BAIXO RISCO 1
0/03
8650-
Atividades de fisioterapia BAIXO RISCO 1,5
0/04
8650-
Atividades de terapia ocupacional BAIXO RISCO 1
0/05
8650-
Atividades de fonoaudiologia BAIXO RISCO 1,5
0/06
8650- Atividades de terapia de nutrição
ALTO RISCO 1,5
0/07 enteral e parenteral
8650- Atividades de profissionais da área de
ALTO RISCO 1,5
0/99 saúde não especificadas anteriormente
8660-
Atividades de apoio à gestão de saúde BAIXO RISCO 0,5
7/00
8690-
Atividades de bancos de leite humano ALTO RISCO 1,5
9/02
8690-
Atividades de acupuntura ALTO RISCO 1
9/03
8690-
Atividades de podologia ALTO RISCO 0,5
9/04
8711-
Clínicas e residências geriátricas ALTO RISCO 2,5
5/01
Atividades de fornecimento de
8712-
infraestrutura de apoio e assistência a ALTO RISCO 0,5
3/00
paciente no domicílio
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8730-
Orfanatos ALTO RISCO 2,5
1/01
8730-
Albergues assistenciais ALTO RISCO 1
1/02
9312-
Clubes sociais, esportivos e similares BAIXO RISCO 2,5
3/00
9313-
Atividades de condicionamento físico BAIXO RISCO 1,5
1/00
9321- Parques de diversão e parques
BAIXO RISCO 1,5
2/00 temáticos
9329- Discotecas, danceterias, salões de dança
BAIXO RISCO 1,5
8/01 e similares
9329-
Exploração de boliches BAIXO RISCO 1
8/02
9601-
Tinturarias BAIXO RISCO 1
7/02
9601-
Toalheiros BAIXO RISCO 1
7/03
9602-
Cabeleireiros ALTO RISCO 0,5
5/01
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9603-
Serviços de cremação ALTO RISCO 1
3/02
9603-
Serviços de sepultamento ALTO RISCO 0,5
3/03
9603-
Serviços de funerárias BAIXO RISCO 1
3/04
9603-
Serviços de somatoconservação ALTO RISCO 1
3/05
9609-
Clínicas de estética e similares ALTO RISCO 1
2/01
9609-
Alojamento, higiene e embelezamento de animais BAIXO RISCO 1,5
2/03
9609-
Atividades de Sauna e Banhos BAIXO RISCO 1
2/05
9609-
Serviços de Tatuagem e colocação de piercing ALTO RISCO 1
2/06
9609-
Alojamento de animais domésticos BAIXO RISCO 1
2/07
9609-
Higiene e embelezamento de animais domésticos BAIXO RISCO 1
2/08
9609- Outras atividades de serviços pessoais não NA (Exceto atividade de
1
2/99 especificadas anteriormente tatuagem que é ALTO RISCO)
DEMAIS SERVIÇOS
Licença Especial 1
Autorização Sanitária 1
Publicação oficial
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30/08/2023, 11:40 Lei Complementar 374 2021 de Navegantes SC
Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 26/04/2023
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