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Hipátia

Por volta do ano de 355 nasceu Hipátia, em Alexandria, no Egito. Era filha de Theon, um antigo matemático, filósofo,
astrónomo e um dos últimos diretores do Museu de Alexandria. Hipátia decidiu seguir os caminhos do pai em busca do
conhecimento. Mas isto custou-lhe a vida: foi assassinada por defender o racionalismo científico grego (a do raciocínio
como lógica de pensamento).
Frequentou a Academia de Alexandria e, influenciada pelo pai, estudou astronomia, religião, poesia, artes e ciências
exatas. Desenvolveu estudos sobre a aritmética de Diofanto de Alexandria, matemático grego do século III a.C.,
considerado o pai da álgebra. Desenvolveu trabalhos de ciências exatas e medicina. Quando retornou ao Egito, tornou-
se professora de matemática e de filosofia. Com seu pai, Theon, lançou comentários sobre os Elementos de Euclides - 13
livros sobre geometria, álgebra e aritmética - escritos pelo matemático grego Euclides.
Posteriormente, foi diretora da Academia de Alexandria. Hipátia também analisou os conceitos matemáticos de
Apolónio, filósofo e professor grego, tornando os seus documentos mais acessíveis e mais fáceis de serem entendidos.
Hipátia nunca se casou e não teve filhos. Como a sua morte foi muito violenta, declarou-se então que havia chegado
ao fim o período antigo da matemática grega. Por ter ousado ser professora numa época na qual as mulheres não
podiam fazer quase nada, muito menos ter acesso ao conhecimento, a sua trajetória tornou-se uma inspiração até hoje.
Foi considerada a primeira mulher matemática

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