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Aristóteles

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Aristóteles (em grego clássico: Ἀριστοτέλης;


romaniz.: Aristotélēs; Estagira, 384 a.C. – Atenas,
Aristóteles
322 a.C.) foi um filósofo e polímata da Grécia
Antiga. Ao lado de Platão, de quem foi discípulo
na Academia, foi um dos pensadores mais
influentes da história da civilização ocidental.[2]
Aristóteles abordou quase todos os campos do
conhecimento de sua época: biologia, física,
metafísica, lógica, poética, política, retórica, ética
e, de forma mais marginal, a economia. A
filosofia, definida como "amor à sabedoria",
passou a ser compreendida por Aristóteles em
sentido mais amplo, buscando se tornar uma
ciência das ciências. Embora o estagira tenha
escrito muitos tratados e diálogos formatados
para a publicação, apenas cerca de um terço de
sua produção original sobreviveu, nenhuma delas
destinada à publicação.[3]

Na concepção aristotélica, a ciência compreende Busto de Aristóteles


três áreas principais: teórica, prática (práxis) e Cópia romana de uma escultura de Lísipo
aplicada ou (poiética). Segundo o autor, a ciência Nome completo Αριστοτέλης, γιος του
teórica é o melhor uso que o homem pode fazer Νικόμαχου των Σταγείρων
de seu tempo livre e é composta pela "filosofia Aristotélis, gios tou
primeira" (ou metafísica), matemática e física Nikómachou ton Stageíron
(também chamada de filosofia natural). A ciência Aristóteles, filho de Nicômaco
de Estagira
prática, orientada para a ação, é o reino da
política e da ética. Por fim, a ciência aplicada Escola/Tradição: Escola peripatética,
aristotelismo
consiste no campo da técnica, ou seja, do que
pode ser produzido pelo ser humano, tais como a Data de 384 a.C.
prática da agricultura e da poesia. A lógica, por nascimento:
outro lado, não é considerada por Aristóteles Local: Estagira, Calcídica, Grécia
como uma ciência, mas sim um instrumento que Antiga
permite o progresso científico. Morte 322 a.C. (62 anos)

Segundo Aristóteles todos os seres vivos têm


Local: Cálcis, na ilha Eubeia[1]
alma, ainda que com características distintas. As Principais Física, metafísica, poesia,
plantas teriam apenas uma alma animada por interesses: teatro, música, retórica,
uma função vegetativa, ao passo que a alma dos política, governo, ética,
biologia, zoologia
animais teria uma função vegetativa e sensorial.
Já a alma dos humanos possuiria cinco Ideias notáveis Doutrina do meio-termo,
razão, lógica, Silogismo,
disposições por meio das quais poderia afirmar
Alma, Frônese, Hilemorfismo
ou negar a verdade: a arte (téchne), o Influências: Parmênides, Sócrates, Platão,
discernimento (phrónesis), a ciência (epistéme), a Heráclito, Demócrito
sabedoria (sophía) e o intelecto (noús).[4] Influenciados: Virtualmente toda a a filosofia
ocidental, cristã, islâmica e
A virtude ética, tal como exposta na obra Ética a judaica. Em especial a
Nicômaco, se equilibra entre dois extremos. Protociência, Escola
peripatética, escolástica e
Assim, um homem corajoso não deve ser neoplatonismo
imprudente nem covarde. Conclui-se que a ética
aristotélica é muito marcada pelas noções de
medida e phronesis. Sua ética, assim como sua política e sua economia, está voltada para a "busca
do Bem". Em conexão com seu naturalismo, o estagirita considera a cidade como uma entidade
natural que não pode subsistir sem justiça e amizade (philia). Essa concepção influenciou
profundamente os pensadores das gerações seguintes e se reflete até hoje nas concepções finalistas
de sociedade e do Estado, que são compreendidas como a pela busca do bem comum.[5][6]

A natureza (Physis) ocupa um lugar importante no pensamento aristotélico. A matéria possuiria


em si um princípio de movimento (en telos echeïn). Consequentemente, a física se dedica ao estudo
dos movimentos naturais causados pelos princípios próprios da matéria. Em sua metafísica,
Aristóteles define o Deus dos filósofos como o primeiro motor imóvel, aquele que põe o mundo em
movimento sem ele próprio ser movido. Segundo o autor, o primeiro motor imóvel e os corpos
celestes seriam formados por um elemento incorruptível, o éter, distinguindo-se dos corpos físicos
do mundo sublunar.[4]

Após sua morte, seu pensamento foi praticamente esquecido pelo ocidente até o fim da
Antiguidade. Durante o Califado Abássida, as obras de Aristóteles foram traduzidas em árabe,
influenciando o mundo muçulmano.[7] A partir do fim do Império Romano o ocidente teve acesso
limitado a seus ensinamentos até o Século XII. Após a redescoberta de seus escritos, o pensamento
aristotélico também passou a exercer influência sobre a filosofia e a teologia ocidental durante os
cinco séculos seguintes, criando tensões com o pensamento platônico de Agostinho de Hipona que
vigorava à época. Foi durante o Século XII, contudo, que o aristotelismo marcou profundamente a
escolástica e, por intermédio da obra de Tomás de Aquino, o cristianismo católico.

No Século XVII, o avanço da astronomia científica de Galileu e Newton desacreditou o


geocentrismo admitido por Aristóteles. A partir de então, seguiu-se um profundo recuo do
pensamento aristotélico no que se refere à ciência. Sua lógica também foi criticada na mesma
época por Francis Bacon e Blaise Pascal. No século XIX, George Boole deu à lógica de Aristóteles
uma base matemática com um sistema de lógica algébrica, e já no século XX, Gottlob Frege criticou
e retrabalhou em profundidade a silogística. A filosofia aristotélica, por sua vez, experimentou um
ressurgimento de interesse. No Século XX foi estudado e comentado por Heidegger, que foi
seguido por Leo Strauss, Hannah Arendt e contemporaneamente por autores como Alasdair
MacIntyre, John McDowell e Philippa Foot.[8] Mais de 2.300 anos após sua morte, seu
pensamento ainda inspira especialistas de áreas variadas e é objeto de pesquisa de diversas
disciplinas.[9]

Vida
Aristóteles nasceu em Estagira, na Trácia,[10] filho de Nicômaco. Seu pai era amigo e médico
pessoal do rei macedônio Amintas III, rei conhecido por ser pai de Filipe II e avô de Alexandre.[11]
É provável que o interesse de Aristóteles por biologia e fisiologia decorra da atividade médica
exercida pelo pai e pelo tio, e que remontava há dez gerações.[carece de fontes?]

Segundo a compilação bizantina Suda, Aristóteles era descendente de Nicômaco, filho de Macaão,
filho de Esculápio.[12]
Com cerca de 16 ou 17 anos partiu para a cidade de Atenas, maior centro intelectual e artístico da
Grécia Antiga. Como muitos outros jovens da época, foi para lá prosseguir os estudos. Duas
grandes instituições disputavam a preferência dos jovens: a escola de Isócrates, que visava
preparar o aluno para a vida política, e Platão e sua Academia, com preferência à ciência
(episteme) como fundamento da realidade. Apesar do aviso de que, quem não conhecesse
geometria ali não deveria entrar, Aristóteles decidiu-se pela academia platônica e nela permaneceu
vinte anos, até a morte de Platão,[13] no primeiro ano da 108a olimpíada (348 a.C.).[14] Aristóteles
provavelmente participou dos Mistérios de Eleusis.[15]

Em 347 a.C. com a morte de Platão, a direção da Academia passa a Espeusipo[13][14] que começou a
dar ao estudo acadêmico da filosofia um viés matemático que Aristóteles (segundo opinião geral,
um não-matemático) considerou inadequado,[16] assim Aristóteles deixa Atenas e se dirige,
provavelmente, primeiro a Atarneu convidado pelo tirano Hérmias e em seguida a Assos, cidade
que fora doada pelo tirano aos platônicos Erasto e Corisco, pelas boas leis que lhe haviam
preparado e que obtiveram grande sucesso.[17]

Durante 347 a.C. e 345 a.C., dirige uma escola em Assos, junto com Xenócrates, Erasto e Corisco e
depois em 345/344 a.C. conhece Teofrasto e com sua colaboração dirige uma escola em Mitilene,
na ilha de Lesbos e lá se casa com Pítias, neta de Hérmias, com quem teve uma filha, também
chamada Pítias.[18]

Em 343/342 a.C. Filipe II da Macedônia escolhe Aristóteles como educador de seu filho Alexandre,
então com treze anos,[19] por intercessão de Hérmias.[17]

Pouco se sabe sobre o período da vida de Aristóteles entre 341 a.C. e 335 a.C., ainda que se
questione o período de tempo que tutelou Alexandre, a maioria dos estudiosos estimam que este
contato durou entre dois e três anos.[20][21][22]

Em 335 a.C. Aristóteles funda sua própria escola em


Atenas, em uma área de exercício público dedicado ao deus
Apolo Lykeios, daí o nome Liceu.[23] Os filiados da escola
de Aristóteles mais tarde foram chamados de
peripatéticos.[24] Os membros do Liceu realizavam
pesquisas em uma ampla gama de assuntos, os quais eram
de interesse do próprio Aristóteles: botânica, biologia,
lógica, música, matemática, astronomia, medicina,
cosmologia, física, metafísica, história da filosofia,
psicologia, ética, teologia, retórica, história política, teoria
política e arte. Em todas essas áreas, o Liceu coletou
Representação de Aristóteles ensinando manuscritos e assim, de acordo com alguns relatos antigos,
Alexandre, o Grande. Gravura de se criou a primeira grande biblioteca da antiguidade.[25]
Charles Laplante. Enquanto em Atenas, Pítias morreu, e segundo relato de
Diógenes Laércio, especula-se que ele ainda teria tido com
sua concubina, Herpílis ou Herpília, um filho ilegítimo, Nicômaco (a quem seu livro de Ética é
dedicado).[26]

Em 323 a.C, morre Alexandre e em Atenas começa uma forte reação antimacedônica, em 322 a.C.
por causa de sua ligação com a família real, Aristóteles foge de Atenas e se dirige a Cálcides, onde
sua mãe tinha uma casa, explicando, "Eu não vou permitir que os atenienses pequem duas vezes
contra a filosofia"[27][28] uma referência ao julgamento de Sócrates em Atenas. Ele morreu em
Cálcis, na ilha Eubeia de causas naturais naquele ano.[1] Aristóteles nomeou como chefe executivo
seu aluno Antípatro e deixou um testamento em que pediu para ser enterrado ao lado de sua
esposa.[29]

Campos de estudo
A filosofia de
Aristóteles dominou
verdadeiramente o
pensamento europeu a
partir do século XII.[30]
A revolução científica
iniciou-se no
século XVI e somente
onde a filosofia
aristotélica foi
dominante é que
Em 335 a.C. Aristóteles funda sua própria escola em Atenas, em uma área de sobreveio uma
exercício público dedicado ao deus Apolo Lykeios, daí o nome Liceu.[23] A escola revolução científica.[31]
de Aristóteles, afresco de Gustav Adolph Spangenberg, 1883–1888
Apesar do alcance
abrangente que as
obras de Aristóteles gozaram tradicionalmente, acadêmicos modernos questionam a autenticidade
de uma parte considerável do Corpus aristotelicum.[32]

Parte das afirmações a respeito da Física e da Química de Aristóteles foram impugnadas ao longo
dos séculos, e a principal razão disso é que nos séculos XVI e XVII os cientistas aplicaram métodos
quantitativos ao estudo da natureza inanimada, assim algumas observações de Aristóteles são
irremediavelmente inadequadas em comparação com os trabalhos dos novos cientistas.[18]

Lógica

A lógica aristotélica, que ocupa seis de suas primeiras obras, constitui o exemplo mais sistemático
de filosofia em dois mil anos de história. Sua premissa principal envolve uma teoria de caráter
semântico desenvolvida por ele para servir de estrutura para a compreensão da veracidade de
proposições. Foi por meio de sua lógica que se estabeleceu a primazia da lógica dedutiva.[33]

Aristóteles sistematizou a lógica, definindo as formas de interferência que eram válidas e as que
não eram — em outras palavras, aquilo que realmente decorre de algo e aquilo que só
aparentemente decorre; e deu nomes a todas essas diferentes formas de interferências. Por dois
mil anos, estudar lógica, significou estudar a lógica de Aristóteles.[34]

A lógica, como disciplina intelectual, foi criada no século IV a.C. por Aristóteles.[35] Sua teoria do
silogismo constitui o cerne de sua lógica e através dela tenta caracterizar as formas de silogismo e
determinar quais deles são válidas e quais não, o que conseguiu com bastante sucesso. Como
primeiro passo no desenvolvimento da lógica, a teoria do silogismo foi extremamente
importante.[35]

Física
Aristóteles não reconhecia a ideia de inércia, ele imaginou que as leis que regiam os movimentos
celestes eram muito diferentes daquelas que regiam os movimentos na superfície da Terra, além de
ver o movimento vertical como natural, enquanto o movimento horizontal requereria uma força de
sustentação.[36] Ainda sobre movimento e inércia, Aristóteles afirmou que o movimento é uma
mudança de lugar e exige sempre uma causa, o repouso e o movimento são dois fenômenos físicos
totalmente distintos, o primeiro sendo irredutível a um caso particular do segundo.[18] No livro II,
Do Céu, ele afirma explicitamente que quando um objeto se desloca para seu estado natural o
movimento não é causado por uma força, assim ele afirma que o movimento daquilo que está no
processo de locomoção é circular, retilíneo ou uma combinação dos dois tipos.[30]

Óptica

Na época de Aristóteles, a óptica matemática era ainda uma disciplina nova, contrariamente às
outras matemáticas e especialmente à geometria. Ele faz recorrentes referências à cor, à sua
"unidade" e à sua constituição, nos mesmos contextos em que se fala de outros setores do real que
pertencem a outras ciências matemáticas, e do que neles é unidade.[37]

Aristóteles fez objeções à teoria de Empédocles e ao modelo de Platão que considerava que a visão
era produzida por raios que se originavam no olho e que colidiam com os objetos então sendo
visualizados. Ao refutar as teorias então conhecidas, ele formulou e fundamentou uma nova teoria,
a teoria da transparência: a luz era essencialmente a qualidade acidental dos corpos transparentes,
revelada pelo fogo.[38]

Aristóteles sugeria que a óptica contempla uma teoria matemático-quantitativa da cor, que
corresponde a uma teoria da medição da luz, assim ele afirma que a luz não era uma coisa material
mas a qualidade que caracterizava a condição ou o estado de transparência: "Uma coisa se diz
invisível porque não tem cor alguma, ou a tem somente em grau fraco".[39]

Química

Enquanto Platão, seu mestre, acreditava na existência de átomos


dotados de formas geométricas diversas, Aristóteles negava a
existência das partículas e considerava que o espaço estava cheio
de continuum, um material divisível ao infinito.[18]

Sua obra Meteorologia, sintetiza suas ideias sobre matéria e


química, usando as quatro qualidades da matéria e os quatro
elementos, ele desenvolveu explicações lógicas para explicar
várias de suas observações da natureza. Para Aristóteles a matéria
seria formada, não a partir de um único, mas por quatro
elementos: terra, água, ar e fogo, mas existiria sim um substrato
Os quatro elementos
único para toda a matéria, mas que seria impossível de isolar —
fundamentais segundo
serviria apenas como um suporte que transmite quatro
Aristóteles
qualidades primárias: quente, frio, seco e úmido.[40] A fundação
da Alquimia se baseou nos ensinamentos de Aristóteles,
curiosamente ele afirmou que as rochas e minerais cresciam no interior da Terra e, assim como os
humanos, os minerais tentavam alcançar um estado de perfeição através do processo de
crescimento, a perfeição do mineral seria quando ele se tornasse ouro.[18]

Astronomia
Aristóteles concorda com seu mestre (Platão) em considerar a astronomia uma ciência matemática
em sentido pleno, não menos do que a geometria, ele também concordava que os movimentos
estudados pela astronomia, como diz a A República, não se percebem "com a vista".[37]

O cosmos aristotélico é apresentado como uma esfera gigantesca, porém finita, à qual se prendiam
as estrelas, e dentro da qual se verificava uma rigorosa subordinação de outras esferas, que
pertenciam aos planetas então conhecidos e que giravam em torno da Terra, que se manteria
imóvel no centro do sistema (sistema geocêntrico).[41]

Biologia

Considerado o fundador das ciências como uma disciplina, Aristóteles deixou obras naturalistas
como História dos Animais, As partes dos animais e A geração dos animais, opúsculos como
Marcha dos animais, Movimentos dos animais e Pequeno tratado de história natural e muitas
outras obras sobre anatomia e botânica que se perderam e tratavam sobre o estudo de cerca de 400
animais que buscou classificar, tendo dissecado cerca de 50 deles. Também realizou observações
anatômicas, embriológicas e etológicas detalhadas de animais terrestres e aquáticos (moluscos e
peixes), fez observações sobre cetáceos e morcegos. Embora suas conclusões sejam, muitas vezes,
equivocadas, sua obra não deixa de ser notável.[42] Seus escritos de biologia e zoologia
correspondem a mais de uma quinta parte de sua obra. Neles, trabalha sobre a noção de animal, a
reprodução, a fisiologia e a classificação científica.[43]

Segundo alguns cientistas da atualidade, Aristóteles teria "descoberto" o DNA, por ele identificar a
forma, isto é, o eidos preexistente no pai, que é reproduzido na prole.[44]

Aristóteles foi quem iniciou os estudos científicos documentados sobre peixes, sendo o precursor
da ictiologia (a ciência que estuda os peixes). Catalogou mais de cem espécies de peixes marinhos e
descreveu seu comportamento. É considerado como elemento histórico da evolução da piscicultura
e da aquariofilia,[45] separou mamíferos aquáticos de peixes e sabia que tubarões e raias faziam
parte de grupo que chamou de Selachē (Chondrichthyes).[46]

Em sua obra De Moto Animalium (traduzido do latim, Do Movimento dos Animais), Aristóteles
discorre especificamente sobre os princípios físicos que regem o movimento dos animais em geral,
assim como as suas causas.[47] No livro, Aristóteles postula que, para que houvesse o movimento
de algum membro do animal, era necessária a existência de uma parte imóvel, a qual Aristóteles
atribuía ser a origem do movimento.[48] Para que o animal inteiro se desloque, no entanto,
Aristóteles acreditava que era necessário algo em repouso absoluto em relação ao animal, e,
apoiando-se neste ente imóvel, o animal desencadearia o deslocamento.[49] Sobre a origem
primordial do movimento em seres vivos, Aristóteles atribuía a mente e o desejo como causas
primárias do movimento nos animais.[50]

O papel da mulher

Do ponto de vista biológico, Aristóteles pensava erroneamente que o corpo feminino, sendo
adequado para a reprodução, implica que ele tenha uma temperatura corporal diferente da do
corpo masculino.[51] Em sua teoria da herança , Aristóteles considerava a mãe como um elemento
material passivo para a criança, enquanto o pai fornecia um elemento ativo e animador com a
forma da espécie humana.[52]

Em sua Política, Aristóteles via as mulheres como superiores aos escravos; mas acreditava que o
marido deveria exercer domínio político sobre a esposa. Entre as diferenças entre as mulheres e os
homens estava o fato de serem, em sua opinião, mais impulsivas, mais compassivas, mais
queixosas e mais enganosas.[53][54] Por este motivo, Aristóteles foi visto como difusor de ideias
misóginas[55] e sexistas.[56]
No entanto, Aristóteles deu igual peso à felicidade das mulheres e à felicidade dos homens e
comentou, em sua obra A Retórica, que uma sociedade não pode ser feliz a menos que as mulheres
também estejam felizes. Sobre as mulheres, ainda disse que eram totalmente incapazes de serem
amigas, e ele com certeza não esperava que a esposa se relacionasse com o marido em nível de
igualdade.[57]

A homossexualidade

Aristóteles não escreveu extensivamente sobre questões sexuais, pois estava menos preocupado
com os apetites do que Platão.[58]

Visto não contribuir para a fundação de famílias, Aristóteles tinha a homossexualidade em conta
de desperdício, não apenas inútil, mas até perigoso. Porém, isso não significa que a condenasse.
Ele tomava, em consideração, as circunstâncias em que era praticada. Assim, em Creta, onde havia
um problema de superpopulação e a relação entre o mesmo sexo era difundida,[59] ele propôs que
esse tipo de relação fosse tolerada pelo Estado, a fim de contornar a superpopulação, pois a ilha
dispunha de poucos recursos naturais.[60]

Em um fragmento sobre amor físico, embora referindo-se ao tema com indulgência, parece ter
feito distinção entre a homossexualidade congênita e adquirido.[61] Em sua abordagem, permitiu
que a mudança ocorresse de acordo com a natureza e, portanto, a maneira como a lei natural é
incorporada poderia mudar com o tempo, uma ideia que Tomás de Aquino mais tarde incorporou à
sua própria teoria da lei natural.[58]

Metafísica

O termo Metafísica não é aristotélico; o que hoje chamamos


de metafísica era chamado por Aristóteles de "filosofia
primeira", sendo por isso identificada com a teologia
(theologikê),[62] distinguindo-a da matemática e das ciências
naturais (física) como filosofia contemplativa (teoretikú) que
estuda o divino.[18] A palavra "metafísica" parece ter sido
cunhada pelo editor do primeiro século d.C., que reuniu
várias pequenas seleções das obras de Aristóteles no tratado
que conhecemos com o nome de Metafísica.[63]

Não é fácil discutir a metafísica de Aristóteles, em parte


porque está profusamente espalhada por toda a obra, e em
parte por certa ausência de uma exposição bem detalhada.[2]

A Metafísica de Aristóteles é, em essência, uma modificação


da Teoria das ideias de Platão. Grande parte dessa obra
Platão e Aristóteles na Escola de
parece uma tentativa de moderar as muitas extravagâncias de
Atenas (1509–1510), fresco de Rafael
Platão. Seus dois principais aspectos são a distinção entre o
Sanzio, na Stanza della Segnatura,
"universal" e a mera "substância" ou "forma particular" e a
nos Museus Vaticanos
distinção entre as três substâncias diferentes que formam a
realidade cada uma com sua essência fundamental.[33]

se não houvesse outras coisas independentes além das naturais compostas, o estudo
da natureza seria o tipo primário de conhecimento; mas se há algo independente e
imóvel, o conhecimento disso o precede e é a primeira filosofia, e é universal como
tal, porque é a primeira. E pertence a esse tipo de filosofia estudar o ser como ser,
tanto o que é como o que lhe pertence apenas por virtude de ser.[64]
Aristóteles discute na Metafísica conceitos de causa primária e arché, Deus e divindades,
comparando e analisando relatos dos anteriores fisiólogos gregos e dos chamados theologoi
(teólogos). Uma postulação que considerou necessária foi a de Motor Imóvel.[65] Seu pensamento
influenciou toda a filosofia medieval posterior na teologia das religiões abraâmicas, mas
principalmente nas ciências, pela chamada filosofia natural.[66][67][68]

Substância

Aristóteles examina os conceitos de substância (ousia) e essência (a ti enfat einai, "o quid que
deveria ser") em sua Metafísica (Livro VII), e conclui que uma substância específica é uma
combinação de matéria e forma, uma teoria filosófica chamada hilemorfismo. No livro VIII, ele
distingue a matéria da substância como substrato, ou o material de que é composta. Para ele, a
matéria propriamente dita é chamada prima materia, sem qualidades, que receberá as formas. Por
exemplo, a matéria de uma casa são os tijolos, as pedras, as madeiras etc., ou o que quer que
constitua a casa em potencial, enquanto a forma da substância é a casa real, ou seja, "abrangendo
corpos e bens imóveis" ou qualquer outra diferença que permita nós definirmos algo como uma
casa. A fórmula que fornece os componentes é o relato da matéria, e a fórmula que fornece a
diferenciação é o relato da forma.[69][63]

Realismo imanente

Como seu professor Platão, a filosofia de Aristóteles visa o universal. A ontologia de Aristóteles
enfatizava o universal (katholou) nos particulares (kath 'hekaston), coisas no mundo. Platão
enfocava no universal enquanto forma existente separadamente, o qual as coisas reais imitam.
Para Aristóteles, a "forma" ainda é a base dos fenômenos, mas é "instanciada" em uma substância
específica.[63] Uma substância primária é vista como possuindo a forma imanente na matéria.[70]
Sua sustentação da metafísica com pés firmes no empirismo postulou que os fenômenos devem ser
observados para se definir quais são suas causas, por exemplo o movimento eterno dos astros na
esfera celeste, e avançou defesas pela experiência, em continuidade ao que já aparecia nos pré-
socráticos e às propostas socráticas nos diálogos platônicos, de que se deveria proceder induzindo
para a verificação dos universais.[71][72][73] Segundo Lambertus Marie de Rijk: "Ele toma seu ponto
de partida da ousia sensível. Sua expressão desse objetivo é acompanhada de uma elaboração da
ideia mencionada anteriormente (1029a32) de que, embora as condições ônticas primárias ou os
primeiros princípios das coisas não sejam o que é familiar imediatamente, todo aprendizado deve
proceder por indução daquilo que nos é familiar e daquilo que é inteligível em si."[74] Esse projeto
aristotélico foi traduzido em relatos antigos até a ciência da modernidade com a asserção de se
"resgatar as aparências" (em grego, σῴζειν τὰ φαινόμενα, sôzein ta phainomena; "salvar os
fenômenos") — fenômenos sendo os dados da sensopercepção psíquica que aparecem na mente,
qualias como som, cor, sentido de palavras etc., observados e inteligíveis, em um estado de
conhecimento pré-demonstrativo, que podem ser coligidos em faculdades cognitivas tais como
endoxa (formação de opinião) e empeiria (experiência).[71][73][75]

Platão argumentou que todas as coisas têm uma forma universal, que pode ser uma propriedade
ou uma relação com outras coisas. Quando olhamos para algo de cor vermelha, por exemplo,
vemos um vermelho e também podemos analisar a forma do vermelho. Nesta distinção, há um
vermelho específico e uma forma universal do vermelho (da qual todas as outras coisas vermelhas
também participam). Além disso, podemos colocar uma coisa vermelha ao lado de um objeto azul,
de modo que possamos falar de vermelho e azul como próximos um do outro. Platão argumentou
que há uma distinção que separa o ser de uma coisa particular da verdadeira essência ôntica da
Forma Ideal, transcendente — um vermelho imanente em uma instância não é o Vermelho real em
si. Por conta dessa separação, Platão argumentou que existem algumas formas universais que
podem não estar fazendo parte de coisas particulares. Por exemplo, é possível que não exista um
bem particular, mas a Ideia do Bem ainda assim é uma forma universal adequada. Aristóteles
discordou de Platão neste ponto, argumentando que todos os universais são instanciados em
algum período de tempo.[63] Aristóteles enfatizava que é possível obter verdadeiro conhecimento a
partir das substâncias dos objetos sensíveis, o que Platão também concordava, mas considerando
como conhecimento maior e mais real aquele das Ideias.[76]

Além disso, Aristóteles discordou de Platão sobre a localização dos universais. Onde Platão falava
do Mundo das Ideias transcendente, um lugar em que todas as formas universais subsistem,
Aristóteles sustentava que os universais existem dentro de uma coisa subsistente (hypokeimenon)
que contém as formas, expressando-as enquanto causa formal.[77] Para ele, nada do que é
universal é uma entidade subsistente. Portanto, de acordo com Aristóteles, a forma do vermelho
existe dentro dos compostos forma-matéria com capacidade de serem coisas vermelhas.[77][63][78]

"Segue-se claramente que nada universalmente atribuível existe além dos particulares.
Mas aqueles que acreditam nas Formas, embora tenham razão em separá-las — desde
que sejam entidades subsistentes — assumem erroneamente que o 'um sobre muitos' é
uma forma. A causa do seu erro é a sua incapacidade de nos dizer quais são as ousiai
(substâncias) desse tipo, aquelas ousiai imperecíveis que existem sobre e além dos
sensíveis particulares. Eles os tornam, então, iguais em espécie aos sensíveis, pois esse
tipo de ousia é familiar para nós, acrescentando o epíteto 'em si', como em 'Homem-
em-si' e 'Cavalo-em-si'"
–Metafísica 1040b[79]

Apesar dessa reformulação crítica do que seria propriamente uma forma e a análise da substância e
suas categorias visíveis, alguns estudiosos consideram que Aristóteles não abandonou em absoluto
a teoria das Ideias transcendentes de Platão, pois ao longo de suas obras descreveu características
que não estão manifestas em um objeto atual, por exemplo em sua teleologia ou implícito na sua
teoria de Deus como um intelecto pensante.[80][81]

Potencialidade e atualidade

No que diz respeito à mudança (kinesis) e suas causas agora, como ele define em Física e Da
Geração e da Corrupção 319b–320a, ele distingue o vir-a-ser de:

1. crescimento e diminuição, que é mudança de quantidade;


2. locomoção, que é mudança no espaço; e
3. alteração, que é a mudança na qualidade.

O vir a ser é uma mudança em que nada persiste, do qual o


resultante é uma propriedade. Nessa mudança em particular,
ele introduz o conceito de potencialidade (dynamis) e
atualidade (entelecheia) em associação com a matéria e a
forma. Referindo-se à potencialidade, é aquilo que uma coisa é
capaz de fazer, ser ou receber atuação sobre, se as condições
forem corretas e não for impedido por outra coisa. Por
exemplo, a semente de uma planta no solo é potencialmente
(dynamei) planta e, se não for impedida por algo, tornar-se-á
uma planta. Potencialmente, os seres podem ou "agir" (poiein) Aristóteles argumentou que uma
ou "sofrerem atuação sobre" (paschein), o que pode ser ou habilidade como tocar flauta poderia
inato ou aprendido. Por exemplo, os olhos possuem a ser adquirida — o potencial tornado
potencialidade da visão (ação inata), enquanto a capacidade de real — pelo aprendizado.
tocar flauta pode ser possuída pelo aprendizado (exercício —
ação). Atualidade é a realização do fim da potencialidade. Como o fim (telos) é o princípio de toda
mudança, e em prol do fim existe potencialidade, portanto a atualidade é a finalidade. Referindo-se
então ao nosso exemplo anterior, poderíamos dizer que uma atualidade é quando uma planta
realiza uma das atividades que a planta realiza.[63]

Pois aquilo pelo qual (to hou heneka) uma coisa é, é o seu princípio, e o devir é pelo
bem do fim; e a atualidade é o fim, e é por isso que a potencialidade é adquirida. Pois os
animais não veem para que possam ter visão, mas têm visão para que possam ver.[82]

Em resumo, a matéria utilizada para fazer uma casa tem potencial para ser uma casa e tanto a
atividade de construção quanto a forma da casa final são atualidades, o que também é uma causa
final ou finalidade. Então Aristóteles prossegue e conclui que a atualidade é anterior à
potencialidade na fórmula, no tempo e na substancialidade. Com esta definição da substância
particular (isto é, matéria e forma), Aristóteles tenta resolver o problema da unidade dos seres, por
exemplo, "o que é que faz do homem um"? Como, segundo Platão, existem duas ideias: animal e
bípede, como então o homem é uma unidade? No entanto, de acordo com Aristóteles, o ser
potencial (matéria) e o atual (forma) são um e o mesmo.[63]

Psicologia

Na medida em que se ocupa das mais elaboradas entidades naturais, a psicologia foi considerada
também o ápice da filosofia natural de Aristóteles.[83] A palavra psychê (de que deriva nosso termo
psicologia) costuma ser traduzida como "alma", e sob a rubrica psyche Aristóteles de fato inclui as
características dos animais superiores que pensadores posteriores tendem a associar com a
alma.[18] Objeto geral da psicologia aristotélica é o mundo animado, isto é, vivente, que tem por
princípio a alma e se distingue essencialmente do mundo inorgânico, pois, o ser vivo diversamente
do ser inorgânico possui internamente o princípio da sua atividade, que é precisamente a alma,
forma do corpo.[84]

Muitas das hipóteses de Aristóteles sobre a natureza da lembrança e dos esquecimentos deram
origem a grande número de experimentos na área da aprendizagem. Sua doutrina da associação
afirmava que a memória é facilitada quer pela semelhança e dessemelhança de um fato atual e um
passado, quer por sua estreita relação no tempo e espaço.[85]

Sua obra De Anima (Sobre a Alma) trata-se do primeiro objetivo em larga escala para estudar a
psicologia. Muitas das questões que levanta continuam por responder até hoje, e ainda são objeto
de exame.[86] Aristóteles formulou teorias sobre desejos, apetites, dor e prazer, reações e
sentimentos. Sua doutrina da catarse ensinava, por exemplo que os temores podem ser
transferidos ao herói da tragédia — ideia que muito mais tarde veio formar uma das teses da
psicanálise e da terapia do jogo.[85]

Ética

Alguns veem Aristóteles como o fundador da Ética, o que se justifica desde que consideremos a
Ética como uma disciplina específica e distinta no corpo das ciências.[87] Em suas aulas, Aristóteles
fez uma análise do agir humano que marcou decisivamente o modo de pensar ocidental. O filósofo
ensinava que todo o conhecimento e todo o trabalho visam a algum bem. O bem é a finalidade de
toda a ação. A busca do bem é o que difere a ação humana da de todos os outros animais.[88]

Para Aristóteles, estudamos a ética, a fim de melhorar nossas vidas e, portanto, sua preocupação
principal é a natureza do bem-estar humano. Aristóteles segue Sócrates e Platão ao dispor as
virtudes no centro de uma vida bem vivida. Como Platão, ele considera as virtudes éticas (justiça,
coragem, temperança etc.), como habilidades complexas racionais, emocionais e sociais, mas
rejeita a ideia de Platão de que a formação em ciências e metafísica é um pré-requisito necessário
para um entendimento completo de bem. Segundo ele, o que precisamos, a fim de viver bem, é
uma apreciação adequada da maneira em que os bens tais como a amizade, o prazer, a virtude, a
honra e a riqueza se encaixam como um todo. Para aplicar esse entendimento geral para casos
particulares, devemos adquirir, através de educação adequada e hábitos, a capacidade de ver, em
cada ocasião, qual curso de ação é mais bem fundamentada. Portanto, a sabedoria prática, como
ele a concebe, não pode ser adquirida apenas ao aprender regras gerais, também deve ser
adquirida através da prática. E essas habilidades deliberativas, emocionais e sociais é que nos
permitem colocar nossa compreensão geral de bem-estar em prática em formas que são adequados
para cada ocasião.[89] Aristóteles propõe que a vida contemplativa (intelectual) traria uma
felicidade maior e mais constante ao ser humano, quando comparada à vida política (procura da
honra) e da vida baseada em prazeres sensoriais.[90]

Retórica

A retórica de Aristóteles teve uma enorme influência sobre o


desenvolvimento da arte da retórica. Não apenas sobre os autores
que escrevem na tradição peripatética, mas também os famosos
professores romanas de retórica, como Cícero e Quintiliano,
frequentemente usaram elementos decorrentes aristotélicos.[91]

É na obra Retórica de Aristóteles que se assentam os primeiros


dados cuja articulação passa a definir a Retórica como a
"faculdade de descobrir especulativamente sobre todo dado o
persuasivo".[92]

No proêmio do Livro I de sua Arte Retórica, ele se refere à


possibilidade se ter uma técnica da retórica, de um método
rigoroso não diferente do que seguem as ciências lógicas, políticas Aristóteles de Francesco
e naturais. É evidente a diferença entre as concepções de Hayez,1811
Aristóteles sobre a arte da oratória entre o Livro I e o Livro II,
enquanto neste último destaca o estudo das paixões, desfazendo a
caracterização da retórica como puramente dialética, no Livro I Aristóteles valoriza a função da
sedução da alma. A retórica deve ser, portanto, demonstrativa e emocional.[93]

Artes

Aristóteles concedia às artes uma importância valiosa, na medida em que poderiam reparar as
deficiências da natureza humana, contribuindo na formação moral dos indivíduos.[94]

Música

Em Política, Aristóteles questiona a participação da música na educação, pois sua associação


imediata com o prazer faz com que o autor oponha a música a qualquer atividade, pois esta parece
se adequar melhor ao desfrute no tempo livre. No decorrer do texto, ele enfatiza que o ensino da
música deve ter ênfase na escuta e não à prática instrumental, já que a execução de instrumentos
se relaciona aos trabalhos manuais, atividade imprópria para a educação de um homem livre.[94] A
obra Problemas constitui uma das mais antigas discussões sobre música, se no livro VII da Política
Aristóteles procurou mostrar a importância da música na educação, no livro XIX de Problemas ele
levanta questões de várias ordens: referentes à acústica, às escalas, aos intervalos, à voz, aos
encordoamentos, aos harmônicos, aos tipos de composição etc., o autor levanta cinquenta
problemas e a esses ele mesmo procura responder.[95]

Poética

Aristóteles foi o primeiro filósofo a consagrar todo um tratado, ainda que incompleto, ao exame do
fenômeno poético, a Arte Poética. Ele propunha-se a refletir acerca do objeto estético, ou antes,
acerca da criação do objeto estético.[96]

Em Arte Poética, o filósofo trata da arte poética a partir de duas perspectivas, a definição da
poética como imitação e a apresentação da estrutura da poesia de acordo com suas diferentes
espécies. No primeiro caso, reduz a essência da poética à imitação — que crê ser congênita no
homem. A sua importância, contudo, deriva do fato de que a mimese é capaz de fornecer, ao ser
humano, dois elementos essenciais: prazer e conhecimento.[97][98]

Aristóteles era um apurado colecionador sistemático de enigmas, folclores e provérbios, ele e sua
escola tinham um interesse especial nos enigmas da Pítia e estudaram também as fábulas de
Esopo.[99]

Política

A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque o fim último do estado é a virtude,
isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. O estado é um
organismo moral, condição e complemento da atividade moral individual, e fundamento primeiro
da suprema atividade contemplativa. A política, contudo, é distinta da moral, porquanto esta tem
como objetivo o indivíduo, aquela a coletividade. A ética é a doutrina moral individual, a política é
a doutrina moral social. Desta ciência trata Aristóteles precisamente na Política, de que acima se
falou.[100]

Em Ética a Nicômaco Aristóteles descreve o assunto como ciência política, que ele caracteriza
como a ciência mais confiável. Ela prescreve quais as ciências são estudadas na cidade-estado, e os
outros — como a ciência militar, gestão doméstica e retórica — caem sob a sua autoridade. Desde
que rege as outras ciências práticas, suas extremidades servem como meios para o seu fim, que é
nada mais nada menos do que o bem humano.[100]

A escravidão

Aristóteles não nega a natureza humana ao escravo,[100] para ele a escravidão faz parte da própria
natureza, de modo que o escravo nascido para ser escravo tem uma função útil de escravo, é esta a
função corporativa para a qual existe. Ele não sacrifica nada, pois sua natureza não exige mais do
que compete na sociedade. Ele discorda da opinião daqueles que pretendem que o poder do patrão
é contra a natureza, para ele, a natureza em vista da conservação, criou alguns seres para mandar e
outros para obedecer, é ela que dispõe que o ser dotado de previdência mande como patrão, e que
o ser, capaz por faculdades corporais execute ordens.[101] Aristóteles defendia que uma das causas
da escravidão era a dívida, o que ele classificava como uma "má escravidão".[102]

Obra
De acordo com a distinção que se origina com o próprio Aristóteles, seus escritos são divididos em
dois grupos: os "exotéricos" e os "esotéricos".[103] É difícil para muitos leitores modernos aceitar
que alguém pudesse tão seriamente admirar o estilo daquelas obras atualmente disponíveis para
nós.[104] No entanto, alguns estudiosos
modernos têm advertido que não podemos saber
ao certo se o elogio de Cícero foi dirigido
especificamente para as obras exotéricas. Alguns
estudiosos modernos têm realmente admirado o
estilo de escrita concisa encontrado nas obras
existentes de Aristóteles.[105]

As obras de Aristóteles que sobreviveram desde a


antiguidade através da transmissão de
Começo do livro 7 da Metafísica de Aristóteles, manuscrito medieval são coletados no Corpus
traduzido para o latim por Guilherme de Moerbeke. Aristotelicum. Esses textos, ao contrário de obras
Manuscrito do século XIV perdidas de Aristóteles, são tratados filosóficos
técnicos de dentro da escola de Aristóteles. A
referência a eles é feita de acordo com a
organização da edição da obra de August Immanuel Bekker (Aristotelis Opera edidit Academia
Regia Borussica, Berlin, 1831–1870) pela Academia Real da Prússia, que por sua vez é baseado em
classificações antigas dessas obras. Acredita-se que a maior parte de sua obra tenha sido perdida, e
apenas um terço de seus trabalhos tenham sobrevivido.[106]

Legado
Mais de 2300 anos depois de sua morte, Aristóteles continua
sendo uma das pessoas mais influentes que já viveram. Ele
contribuiu para quase todos os campos do conhecimento
humano e foi o fundador de muitas áreas novas. De acordo com
o filósofo Bryan Magee, "é duvidoso que qualquer ser humano
saiba o tanto quanto ele sabia".[107] Entre inúmeras outras
realizações, Aristóteles foi o fundador da lógica formal[108] e Biblioteca de obras de Aristóteles
pioneiro no estudo da zoologia, deixando cada futuro cientista
e filósofo em débito para com ele por suas contribuições para o método científico.[109][110]

Sobre seu sucessor, Teofrasto

O aluno e sucessor de Aristóteles, Teofrasto, escreveu a obra Historia Plantarum, uma obra
pioneira em botânica. Alguns de seus termos técnicos permanecem em uso, como carpelo.
Teofrasto preocupou-se muito menos com as causas formais do que Aristóteles, descrevendo
pragmaticamente como as plantas funcionavam.[111]

Filósofos gregos posteriores

A influência da obra de Aristóteles foi sentida quando o Liceu se transformou na Escola


peripatética. Entre os estudantes notáveis de Aristóteles estão Aristóxenes, Dicearco, Eudemo de
Rodes,[112] Demétrio de Faleros, Hárpalo, Heféstion, Mênon, Mnason de Fócis, Nicômaco e
Teofrasto.

Medicina da Grécia Antiga

O primeiro professor de medicina de Alexandria, Herófilo de Calcedônia, corrigiu Aristóteles,


colocando a inteligência no cérebro e conectando o sistema nervoso ao movimento e à sensação.
Herófilo também distinguiu entre veias e artérias, observando que as últimas pulsam enquanto as
primeiras não. Embora alguns atomistas antigos, como Lucrécio, tenham desafiado o ponto de
vista teleológico das ideias aristotélicas sobre a vida, a teleologia (e após o surgimento do
cristianismo, a teologia natural) permaneceria central para o pensamento biológico essencialmente
até os séculos XVIII e XIX. Ernst Mayr afirma que não houve "nada de real consequência na
biologia depois de Lucrécio e Galeno até o Renascimento".[113]

Influência sobre os eruditos bizantinos

Os escribas cristãos gregos desempenharam um papel crucial na preservação das obras de


Aristóteles, copiando todos os manuscritos gregos existentes do "corpus". Os primeiros cristãos
gregos que muito comentaram sobre Aristóteles foram João Filopono, Elias e David, no século VI,
e Estéfano de Alexandria no início do século VII.[114]

Mundo islâmico medieval

Aristóteles foi um dos pensadores ocidentais mais reverenciados no


início da teologia islâmica. A maioria das obras ainda existentes de
Aristóteles, bem como vários comentários gregos originais, foram
traduzidas para o árabe e estudadas por filósofos, cientistas e
estudiosos muçulmanos. Averroes, Avicena e Alpharabius, que
escreveram sobre Aristóteles em grande profundidade, também
influenciaram Tomás de Aquino e outros filósofos escolásticos
cristãos ocidentais.[115] Estudiosos muçulmanos medievais
descreviam regularmente Aristóteles como o "Primeiro Mestre". O
título foi posteriormente usado por filósofos ocidentais (como no
famoso poema de Dante) que foram influenciados pela tradição da
filosofia islâmica.[116]

Representação islâmica de
Europa Medieval
Aristóteles, ano 1220

Com a perda do estudo do grego antigo no início da Idade Média


Ocidental Latina, Aristóteles ficou praticamente desconhecido de c. 600 DC a c. 1100, com exceção
da tradução latina do Organon feita por Boécio.[115] Nos séculos XII e XIII, o interesse por
Aristóteles ressurgiu e os cristãos latinos fizeram traduções do árabe e do grego. Depois que o
escolástico Tomás de Aquino escreveu sua Summa Theologica, trabalhando a partir das traduções
de Moerbeke e chamando Aristóteles de "O Filósofo", a demanda pelos escritos de Aristóteles
cresceu e os manuscritos gregos retornaram ao Ocidente, estimulando um renascimento do
aristotelismo na Europa que continuou no Renascimento. Esses pensadores misturaram a filosofia
aristotélica com o cristianismo, trazendo o pensamento da Grécia Antiga para a Idade Média.[117]

Judaísmo medieval

Maimônides (considerado a principal figura intelectual do judaísmo medieval) adotou o


aristotelismo dos estudiosos islâmicos que se tornou fundamento para seu Guia dos Perplexos,
base de toda a filosofia escolástica judaica. Maimônides também considerou Aristóteles o maior
filósofo que já existiu e o denominou como o "chefe dos filósofos". Além disso, em sua carta a
Samuel ibn Tibbon, Maimonides observa que não há necessidade de Samuel estudar os escritos de
filósofos que precederam Aristóteles porque as obras deste último são "suficientes por si mesmas e
[superiores] a tudo o que foi escrito antes deles. Seu intelecto, o de Aristóteles, é o limite extremo
do intelecto humano, além daquele sobre quem a emanação divina fluiu a tal ponto que atingem o
nível da profecia, não havendo nível superior".[118]

Correções e contestações na modernidade

No início do período moderno, cientistas como William Harvey na


Inglaterra e Galileu Galilei na Itália reagiram contra as teorias de
Aristóteles e as de outros pensadores da era clássica como Galeno,
estabelecendo novas teorias baseadas até certo ponto na
observação e na experiência. Harvey demonstrou a circulação do
sangue, estabelecendo que o coração funcionava como uma
bomba, em vez de ser a sede da alma e o controlador do calor do
corpo, como pensava Aristóteles.[119] ​Galileu propôs que todos os Em Exercitatio Anatomica de
corpos caem na mesma velocidade, independentemente de seu Motu Cordis et Sanguinis in
peso.[120] Animalibus de 1628, Harvey
mostrou que o sangue circulava,
ao contrário do pensamento da
Contemporaneidade, novas críticas e era clássica.

reconhecimento

Apesar dessas realizações, a influência dos erros de Aristóteles é considerada por alguns como
tendo sido de grande empecilho para o desenvolvimento da ciência. Bertrand Russell observa que
"quase todo o avanço intelectual sério teve de começar com um ataque a alguma doutrina
aristotélica". Russell também se refere à ética de Aristóteles anacronicamente como "repulsiva", e
sobre sua lógica disse ser "definitivamente antiquada como a astronomia ptolomaica". Russell
observa que esses erros tornam difícil fazer uma justiça histórica a Aristóteles, até o momento em
que lembramo-nos de quão grande foi o avanço que ele fez em cima de todos os seus
predecessores.[121]

Karl Marx, influenciado pela distinção entre valor de troca e valor de uso de Aristóteles,
considerava Aristóteles o "maior pensador da antiguidade" e o chamava de "pensador gigante" e
um "gênio".[122][123]

Charles Darwin considerou Aristóteles como o mais importante contribuinte para o assunto da
biologia. Em uma carta de 1882, ele escreveu que "Linnaeus e Cuvier foram meus dois deuses,
embora de maneiras muito diferentes, mas eram meros alunos do velho Aristóteles". Além disso,
em edições posteriores do livro " A Origem das Espécies ", Darwin traçou ideias evolutivas até
Aristóteles; o texto que ele cita é um resumo de Aristóteles das ideias dos primeiros Filósofo grego
Empédocles.[124]

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22. "Embora a especulação sobre a influência de Aristóteles sobre o desenvolvimento de
Alexandre se prova irresistível para os historiadores, na verdade, pouco de concreto se sabe
sobre sua interação. No balanço, parece razoável concluir que algumas aulas aconteceram,
mas que durou apenas dois ou três anos, quando Alexandre foi tinha 13 a 15 anos. Aos 15
anos, Alexandre aparentemente já servia como comandante militar para seu pai, uma
circunstância que prejudicaria, se inconclusivamente, o julgamento desses historiadores que
conjecturam um longo período de tutela. Seja como for, alguns supõem que a sua associação
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animal, se ele há de ser movido, deve haver algo imóvel fora do animal, e é se suportando
nisto que o que é movido se move. Pois se tal coisa sempre ceder ao movimento (como faz
com ratos andando em grãos ou pessoas andando na areia) o avanço seria impossível, e nem
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"esotérico" ou "verbal". Para outras passagens em que Aristóteles fala de exōterikoi logoi, ver
W. D. Ross, Aristotle's Metaphysics (1953), vol. 2, pp. 408–410. Ross defende uma
interpretação segundo a qual a expressão, pelo menos nas próprias obras de Aristóteles,
geralmente se refere a "discussões não peculiares à escola peripatética", em vez de trabalhos
específicos do próprio Aristóteles.
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Bibliografia
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Obras de Aristóteles na Open Library.

Ligações externas
Nova Escola — Reportagem — Aristóteles (http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-ped
agogica/aristoteles-428110.shtml)
Artigo introdutório sobre Aristóteles (http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult3323u40.jhtm)

Escritos de Aristóteles (coleções)

Obras completas pelo Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (http://www.obrasdearisto


teles.net/)

em inglês

Obras de Aristóteles (http://www.gutenberg.org/browse/authors/a#a2747) no Project


Gutenberg USA (inglês e alemão)
«Massachusetts Institute of Technology» (http://classics.mit.edu/Browse/index-Aristotle.html)

em francês

«Tufts University» (http://remacle.org/bloodwolf/philosophes/Aristote/table.htm)

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