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I EXPEDIENTE
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I SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 12
1. Introdução 17
1.1 O MobilidadeRECIFE 17
1.2 Metodologia 17
1.3 A importância da Participação Social 19
2. Contribuições das Oficinas 23
2.1 Torrões 23
2.2 Jordão 27
2.3 Arruda 28
2.4 Várzea 31
2.5 Cohab 32
2.6 Guabiraba 33
2.7 Mangueira 36
2.8 Beberibe 36
2.9 Coqueiral 38
2.10 Recife 39
2.11 Alto do Mandú 40
2.12 Mangabeira 41
2.13 Madalena 44
2.14 Estância 45
2.15 Coelhos 46
2.16 Brasília Teimosa 48
2.17 Ilha do Leite 49
2.18 Fundão 50
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3. Análise e Considerações 55
3.1 Pedestres 56
3.1.1 Análise por modo de transporte 56
3.1.2 Análise por RPA 57
3.2 Ciclistas 63
3.2.1 Análise por modo de transporte 63
3.2.2 Análise por RPA 64
3.3 Transporte Coletivo 70
3.3.1 Análise por modo de transporte 70
3.3.2 Análise por RPA 71
3.4 Transporte Motorizado 77
3.4.1 Análise por modo de transporte 77
3.4.2 Análise por RPA 78
3.5 Análise geral 83
PARTE 2 | PESQUISA DE PERCEPÇÃO 86
1. Introdução 88
2. Análises e Considerações 90
PARTE 3 | PESQUISA ORIGEM-DESTINO 106
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I LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Cartograma 1 – Microrregiões do Recife, por RPA 18
Gráfico 1 – Contribuições da temática dos Pedestres 56
Gráfico 2 – Contribuições da temática dos Pedestres na RPA 1 57
Gráfico 3 – Contribuições da temática dos Pedestres na RPA 2 58
Gráfico 4 – Contribuições da temática dos Pedestres na RPA 3 59
Gráfico 5 – Contribuições da temática dos Pedestres na RPA 4 60
Gráfico 6 – Contribuições da temática dos Pedestres na RPA 5 61
Gráfico 7 – Contribuições da temática dos Pedestres na RPA 6 62
Gráfico 8 – Contribuições da temática dos Ciclistas 63
Gráfico 9 – Contribuições da temática dos Ciclistas na RPA 1 64
Gráfico 10 – Contribuições da temática dos Ciclistas na RPA 2 65
Gráfico 11 – Contribuições da temática dos Ciclistas na RPA 3 66
Gráfico 12 – Contribuições da temática dos Ciclistas na RPA 4 67
Gráfico 13 – Contribuições da temática dos Ciclistas na RPA 5 68
Gráfico 14 – Contribuições da temática dos Ciclistas na RPA 6 699
Gráfico 15 – Contribuições da temática do Transporte Coletivo 70
Gráfico 16 – Contribuições da temática do Transporte Coletivo na RPA 1 71
Gráfico 17 – Contribuições da temática do Transporte Coletivo na RPA 2 72
Gráfico 18 – Contribuições da temática do Transporte Coletivo na RPA 3 73
Gráfico 19 – Contribuições da temática do Transporte Coletivo na RPA 4 74
Gráfico 20 – Contribuições da temática do Transporte Coletivo na RPA 5 75
Gráfico 21 – Contribuições da temática do Transporte Coletivo na RPA 6 76
Gráfico 22 – Contribuições da temática do Transporte Motorizado 77
Gráfico 23 – Contribuições da temática do Transporte Motorizado na RPA 1 78
Gráfico 24 – Contribuições da temática do Transporte Motorizado na RPA 2 79
Gráfico 25 – Contribuições da temática do Transporte Motorizado na RPA 3 80
Gráfico 26 – Contribuições da temática do Transporte Motorizado na RPA 4 81
Gráfico 27 – Contribuições da temática do Transporte Motorizado na RPA 5 82
8
Gráfico 28 – Contribuições da temática do Transporte Motorizado na RPA 6 83
Gráfico 29 – Principais contribuições das oficinas participativas 84
Gráfico 30 – Critérios na escolha do modo de transporte 90
Gráfico 31 – Outros critérios que interferem na escolha do modo de transporte 91
Gráfico 32 – Dificuldades diárias nos deslocamentos, por modo de transporte 92
Gráfico 33 – Dificuldades diárias nos deslocamentos 93
Gráfico 34 – Sugestão para melhorar as dificuldades encontradas nos deslocamentos, principais e por modo de 94
transporte
Gráfico 35 – Mudanças no comportamento das pessoas que poderiam ser promovidas pelo Poder Público 96
Gráfico 36 – Sugestões para melhorar a mobilidade dos pedestres 97
Gráfico 37 – Melhoria da infraestrutura para os pedestres 98
Gráfico 38 – Sugestões para melhorar a mobilidade dos ciclistas 99
Gráfico 39 – Ações para melhorar a infraestrutura cicloviária 100
Gráfico 40 – Sugestões para melhorar a mobilidade dos usuários de transporte público 101
Gráfico 41 – Sugestões para melhorar a mobilidade dos motoristas 102
Gráfico 42 – Acidentes presenciados e sofridos nos últimos 12 meses 103
Gráfico 43 – Análise dos comentários complementares 105
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Mensagem do Diretor Executivo de Planejamento da Mobilidade
A Política Nacional de Mobilidade Urbana tem como um de seus objetivos a consolidação da gestão democrática como
instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade. Para tanto, a participação da sociedade é
tratada de forma destacada no Plano de Mobilidade Urbana do Recife pela sua importância em conferir voz ativa aos cidadãos
no processo de construção das políticas de desenvolvimento urbano e no estabelecimento das prioridades de investimento,
voltadas às necessidades de seus habitantes.
A garantia de políticas públicas que atendam de fato às demandas prioritárias da sociedade, adequando o interesse público é
conseguido por medidas de descentralização de poder, de compartilhamento de responsabilidades, de criação e ampliação dos
canais que favoreçam a transparência e a disponibilização de informações.
Os meios e processos de informação e cooperação dos cidadãos no planejamento, na definição de prioridades, na avaliação e
na fiscalização da gestão pública e da execução de políticas de governo são previstos tanto na elaboração quanto no
acompanhamento do MobilidadeRECIFE.
Neste documento, serão apresentados os componentes relativos à participação social na elaboração do MobilidadeRECIFE,
especificamente, os resultados das 18 oficinas participativas desenvolvidas ao longo de dois meses, atingindo todas as
microrregiões do município.
As oficinas foram realizadas em escolas municipais e estaduais, que serviram de ponto focal da comunidade para a discussão
dos problemas enfrentados no dia-a-dia no que se refere à mobilidade urbana.
As discussões levantaram problemas estruturais da cidade, mas também trataram de problemas locais e específicos de cada
comunidade. No total, 1.192 pessoas participaram das oficinas, ficando o público de cada uma entre 29 e 129 pessoas.
Além das contribuições diretas dos participantes nas discussões, foi realizada a pesquisa de percepção da mobilidade, onde os
cidadãos puderam expressar as próprias impressões sobre a atuação do poder público e seus anseios para a melhoria das
condições atuais de deslocamento no Recife.
Sideney Schreiner
Diretor Executivo de Planejamento da Mobilidade
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h
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I APRESENTAÇÃO
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1 | Apresentação
O objetivo do Relatório das Contribuições Sociais é apresentar a sistematização de todas as contribuições acerca das
dificuldades e anseios da sociedade em relação aos meios de transporte utilizados no dia-a-dia, tanto quanto a percepção que
possuem em relação à mobilidade na cidade.
O conteúdo do relatório abrange, na forma simples que a população tem de se expressar, todos os aspectos da mobilidade
urbana, contemplando, nos temas analisados, as complexidades e os desafios a serem superados na questão da
caminhabilidade nas ruas do Recife, na qualidade da rede de transportes públicos e no foco nos modos não-motorizados.
A estrutura deste Relatório das Contribuições da Sociedade está dividida em duas partes. A primeira apresenta os resultados
das Oficinas Participativas que aconteceram nas 18 microrregiões do Recife. Constitui a Parte 1 – Contribuições Diretas da
Sociedade, uma Introdução que fornece os marcos legais, os conceitos básicos que norteiam o Plano de Mobilidade e o
detalhamento dos fundamentos metodológicos das oficinas.
Nos capítulos 2 e 3 as contribuições feitas pelas comunidades, seguida da análise e considerações da equipe técnica do
mobilidadeRECIFE.
Por fim, nos anexos, são apresentadas as Atas de Presença que atestam o comparecimento e a participação das comunidades.
A Parte 2 – Pesquisa de Percepção apresenta a impressão dos recifenses quanto aos meios de transporte e a mobilidade
urbana na cidade.
No capítulo I, é apresentada uma breve Introdução que apresenta os quesitos avaliados no formulário da pesquisa. No
capítulo 2 é tratada a análise e as considerações de cada uma das questões.
13
1 | Introdução
cidadãos, individualmente ou através das suas cada microrregião do Recife, de acordo com a figura
organizações representativas, na formulação, execução e mostrada abaixo.
controle da política urbana.
Em parceria com as Secretarias Estadual e Municipal de
Para envolver a população recifense na construção do Educação, que colocaram as escolas estaduais à disposição
MobilidadeRECIFE, foram realizadas 18 oficinas do mobilidadeRECIFE para realização das oficinas, a
participativas (vide Anexo 2, com dados completos de cada equipe técnica de mobilidade do ICPS sensibilizou a
oficina) para escuta dos anseios coletivos locais, uma em comunidade envolvida através da direção das unidades de
ensino, mobilizando os pais dos alunos e comunidades diálogos construtivos e acessando a inteligência coletiva. A
locais à participarem das oficinas. Em algumas ocasiões o última etapa, de fechamento, consistia na discussão das
público foi majoritariamente de estudantes do Projeto de questões, com destaque, para as mais relevantes no ponto
Educação de Jovens e Adultos – EJA ou do Projeto de vista da comunidade.
Travessia o que em nenhuma medida invalidou o processo
de escuta, uma vez que esses alunos são maiores de idade Quatro modos de transporte foram destacados nas oficinas:
e trabalhadores no período diurno. Pedestres, Transporte Público, Ciclistas e Transporte
Motorizado, que são os grupos modais considerados para o
As oficinas foram conduzidas pela equipe técnica de transporte de passageiros no MobilidadeRECIFE.
mobilidade do ICPS, compostas no geral de seis a oito
profissionais do projeto, sendo eles: um coordenador da As oficinas finalizavam com o compartilhamento das
oficina, quatro facilitadores da dinâmica, um contribuições entre todos, momento no qual a comunidade
diagnosticador de pesquisa e um ou dois apoios na validava e complementava as demandas colocadas em
recepção. A organização das oficinas, como a mobilização cada tema.
da comunidade e a organização do local de realização das
mesmas, esteve sob a coordenação do ICPS, com
fundamental apoio dos gestores das escolas. 1.3 A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE
Cada oficina consistia em três etapas: a primeira A etapa de escuta da população é uma importante fase na
constituída de uma apresentação para explicar o conceito elaboração do mobilidadeRECIFE, uma vez que essa
de mobilidade, as etapas de construção do plano e a consulta da sociedade permite conciliar o conhecimento
importância da participação de todos no processo. Este técnico, obtido pela consulta a profissionais, ao empírico,
primeiro módulo finalizava com a exposição de uma série obtido cotidianamente pelos habitantes. É nesse contexto
de fotos sobre o tema, para provocação e estímulo à que os métodos participativos ganham relevância para o
participação da comunidade. resultado positivo no planejamento urbano em longo
prazo, trazendo melhorias possíveis unicamente com a
Na segunda etapa, de escuta direta, foi aplicada
integração dos principais usuários do sistema: os
inicialmente a técnica do Muro das Lamentações1 (apenas
habitantes.
na 1ª oficina). Neste método, com a orientação dos
facilitadores, os participantes iniciam uma discussão sobre A participação social tem o propósito de empoderar
os problemas que afligem sua comunidade. E na cidadãos para intervir na realidade de seu município. A
sequência, escreviam os anseios, demandas e democratização deste processo é fundamental para
contribuições em tarjetas para afixá-las no muro transformá-lo num processo compartilhado por todos os
cenográfico. Ao final, o coordenador da oficina analisava atores, para que o planejamento deixe de ser uma solução
as tarjetas, agrupando-as por tema/assunto e todos apenas técnica e seja convertido em resultados de
debatiam e teciam comentários sobre seu teor. articulação política entre os atores que modelam e
transformam o espaço urbano e os meios de deslocamento
A partir da 2ª oficina, a técnica de escuta participativa
na cidade.
acima indicada, foi substituída pelo “world café”. Um
processo mais flexível e sensível, no qual a plateia dividida Não se pretende fazer entender que a participação seja a
em grupos circula entre os temas propostos promovendo única alternativa para a solução de todos os problemas
urbanos, quer seja, através da escuta nas oficinas, nas
1
A equipe técnica de Mobilidade verificou que havia alguma contribuições diretas feitas nas reuniões ou seminários, ou
dificuldade da comunidade em traduzir para o papel seus anseios. Por dos pontos registados nas pesquisas realizadas com a
isso optou por alterar a técnica de escuta a partir da oficina seguinte.
Faixa de pedestre foram feitas para os motoristas Os ciclistas podiam ter uma ciclofaixa em toda a
respeitarem, sendo que alguns não fazem isso e ainda cidade, já que é o transporte de muita gente;
reclamam; Meu filho é ciclista e já caiu algumas vezes. O ciclista
Na rua do Bicentenário da Revolução Francesa, fica precisa ser respeitado e respeitar também. Ciclovias
completamente impossibilitada do pedestre andar. Os sinalizadas e abrangendo toda a região
ciclistas, trafegam nas calçadas porque a rua tem metropolitana;
muitos buracos e fica cheia de água sujas; Deveria melhorar para eles irem felizes para o
Já que os carros estão se aproximando das calçadas os trabalho. Eles vão de bicicleta por que não tem
pedestres estão nas ruas onde deveria ser o contrário. condições de irem de ônibus, de bicicleta eles chegam
Mas também não está podendo andar nas calçadas mais rápido;
nas atuais condições; Mais ciclovias para as bicicletas e fiscalização sobre
Se o governo pudesse recuperar as calçadas para os este assunto;
pedestres poderem passar, seria bem melhor; Os ciclistas são muito afetados com as ciclofaixas, pois
A rua Zumbi dos Palmares é uma falta de respeito os carros não respeitam os ciclistas;
total, as calçadas são desniveladas, os comércios Os ciclistas não tem como circular nas ruas dos
ocupam as calçadas com as vendas, já presenciei Torrões, devido aos buracos e aos pedestres, que não
acidentes por causa do meio fio e falta de espaço, podem andar nas calçadas, tem que andar nas ruas.;
uma caixa d água impede a passagem, o lixo e etc. O Mais ciclofaixas para melhor deslocamento;
mesmo acontece na rua Bicentenário da Revolução Não tem via para ciclistas trafegar, porém os
Francesa também; transportes não respeitam;
Eu não tenho carro, mas sou prejudicada, na minha Coitado dos ciclistas além de ter só a “bicicleta” para
calçada tem uns três carros, meus filhos para ir se locomover os motoristas ainda acham de provocar
trabalhar precisam acordar o proprietário do carro acidentes, falta de respeito. Gentileza que gera
para tirar da calçada, essa semana quase que um gentileza;
idoso ia sendo atropelado. Vamos melhorar! Para nós não existem pista de ciclismo, e os motoristas
Entre motociclistas e ciclistas, tem os que andam não respeitam os ciclistas por falta de consciência;
certos outros que não. Porém as calçadas tem hora Os ciclistas são alvos de acidentes devido à falta de
que está preste a acontecer qualquer acidente, os calçada para eles, os motoristas não respeitam.
carros estacionam em lugares proibidos e quem sofre
somos nós, os pedestres.
Transporte Coletivo
para trabalhar utilizando ônibus, que sai lotado e num trabalhando nos metrôs, pois, em outros países as
engarrafamento; pessoas esperam as outras saírem para então
É um absurdo um transporte público ser pago, como é embarcar (educação), aqui no Grande Recife as
isso? Se é público todos deveriam andar de graça, não pessoas empurram as outras para poderem pegar o
acha? Esse é o país de hoje, não tem mais nada de metrô. Nisso há pessoas que caem e se machucam, é
graça; uma falta de respeito;
Melhoramento do transporte público, porque demora A falta de transporte está dificultando muita gente de
pra chegar e pra sair, sempre lotado, passagem cara, ir para o trabalho ou para a escola;
e aumenta todo ano. O cobrador, e motorista, são mal Motoristas: estacionar os carros onde não devem,
educados, nem todos, mas a maioria sim. As paradas deveriam ser multados e perder a carteira;
de ônibus são tão precárias tanto quando chove como Ter mais coletivos. Carros estacionados nas paradas
quando faz sol; obrigam as pessoas a andar para outras paradas para
O transporte público precisa melhorar em várias poder pegar o ônibus. Nos finais de semana a frota é
coisas, entre elas: a quantidade de linhas que temos à reduzida, se esperamos 20 ou 40 minutos, nos finais
nossa disposição que, em minha opinião, deveria de semana a espera supera os 60 minutos;
aumentar; os ônibus que cumprem essas linhas O metrô também deveria ser melhorado, há tumultos,
também deveriam ter efetivo maior, para que nós, que as pessoas mal conseguem andar, ainda há o risco
precisamos deles, não precisássemos esperar tanto, iminente de assaltos;
viajar de pé e imprensado como se estivéssemos numa Ônibus: só andam cheios e sem policiamento, também
lata de sardinha. Deveria haver melhor fiscalização há pessoas mal humoradas;
pelos órgãos competentes para manter nossas Ônibus: Mesmo que eu vá e volte sentada no ônibus é
calçadas livres de barracas e veículos, para que nossa sempre desconfortável, por causa das condições em
locomoção fosse mais confortável. Deveríamos ter que o meio de transporte se encontra;
mais ciclofaixas para melhorar a locomoção dos Os ônibus estão de péssimas condições, deveria ter um
ciclistas, assim como o respeito por eles deveria ônibus só para os idosos, eles são os mais
aumentar; prejudicados, eu vejo a situação dos demais quando
Eu não dirijo, mas observo os motoristas de ônibus vêm pegar o ônibus, vamos melhorar as ruas, os
que não são respeitados pelos outros motoristas e ônibus, vamos dar uma olhada nas ruas que os ônibus
pelos pedestres que passam na frente provocando passam. Toda hora tem engarrafamento;
acidentes. Carros que estacionam na frente das A rua Maestro Jones precisa realmente melhorar, as
paradas de ônibus atrapalhando tudo; pessoas jogam lixos nas calçadas no terminal de Roda
Melhoria no transporte público, ônibus de 15 em 15 de Fogo. Está uma negação, gostaria que
minutos; melhorassem;
Tem que haver transporte para as pessoas, por que Ônibus, em minha opinião, poderiam circular mais,
muitos transportes batem e machucam os passageiros. porque são poucos e com isso é rápida a lotação,
E o negócio fica feio com as pessoas machucadas. poderiam melhorar;
Com isso, presta atenção! Policiais não prestam segurança e quando aparecem é
Gentileza, atenção e respeito... Tirando os buracos, depois de muito tempo;
alagamentos, canaletas entupidas, passagem cara, No transporte coletivo, o problema é a demora e os
ônibus lotados, assentos preferenciais reduzidos, e etc, terminais lotados;
o resto está tudo bem; Nossa se eu pudesse ter um carro, para andar no ar-
Metrô: é um meio de transporte bem mais prático, condicionado, num banquinho fofinho... Infelizmente
mas falta organização, no caso, mais pessoas quem não tem, tem que enfrentar os transtornos, por
causa dos engarrafamentos nem se fala quem pega no moram, principalmente a Rua Zumbi dos Palmares no
trabalho de 08:00 tem que sair de casa de 06:00. bairro de Torrões. A Prefeitura deveria instalar câmeras
Com mais transportes, ônibus, enfim... Melhoraria a de monitoramento para fiscalização. Muitas são as
situação dos passageiros, assentos preferenciais pessoas que jogam lixo no chão, bueiros e canaletas.
também, as pessoas tem que respeitar; Muitas são as empresas de ônibus que desrespeitam
Transporte Público: Horrível, a gente precisa pegar as pessoas e o próprio passageiro;
assim mesmo, não tem como escolher, não tem O trânsito é muito desorganizado, os motoristas não
alternativa. Temos que enfrentá-los todos os dias, respeitam a faixa de pedestres, nem as placas de
quer faça chuva ou sol, nós temos que virar sardinhas; sinalização. Invadem o local dos ciclistas, estacionam
Cordeiro, Caxangá e Engenho do Meio, esses pedestres em local errado. Tem que melhorar muito;
usam muito os ônibus de Roda de Fogo e com isso a Terminar as obras que não saem do papel;
gente que mora aqui sofre com tanta lotação, sabendo Tornar amplas as ruas em Roda de Fogo, melhorar o
que o Sítio dos Palmares e Engenho do Meio tem suas estacionamento dos caminhões para entrega, pois isso
linhas de ônibus, e acontece que ninguém gosta dessa prejudica os motoristas e pedestres. Colocar mais
“invasão”; ônibus em Torrões e Roda de Fogo, assim se deslocam
Existe um grande problema, por que quando as mais rápido de um lugar para outro, pois ficam
paradas enchem de ônibus e de passageiros, isso congestionados na Caxangá e Cidade para chegar a
dificulta pra todos que estão com pressa de passar, nosso lar;
tanto carro, moto e bicicleta, acho que isso pode Primeiro tem que educar as pessoas, pois, a cidade
mudar pra melhor e não pra pior; somos nós. Não é só culpa da Prefeitura e sim do povo
Criar faixas, ruas largas, avenidas, criar o transporte que não tem educação, só pensam em si mesmos;
fluvial e estabelecer ordem para cada bairro. Em relação ao carro, é a pior opção de transporte, na
minha opinião, por que se todos pensarem que o carro
é a melhor escolha, haveriam mais carros na rua e
Transporte Motorizado assim mais engarrafamentos;
Primeiro de tudo, educar as pessoas;
Transporte é muito ruim por causa do trânsito, os Engarrafamento. “Uó”, a pior coisa que já enfrentei.
ônibus muito cheios, sem conforto, demoram a passar. Carro na minha rua às vezes eles ultrapassam o limite
O pior é que temos que enfrentar isso todos os dias; de velocidade e podem bater em alguém;
Aqui na Roda de Fogo muitos moradores fazem a rua Os motoqueiros não respeitam o tráfego de idosos;
de estacionamento, também é um absurdo que para A rua Prof. Rodolfo Lira (50.660-340), tem fossas
comprar alguma coisa no mercadinho, açougue e abertas e entupidas, mal cheiro e quando chove fica
barraca, passamos uma hora aqui dentro; alagada;
O trânsito é um dos principais fatores para piorar Muito engarrafamento, isto provoca confusão entre
nossos trajetos; motoristas de ônibus e motoqueiros;
Os engarrafamentos atrapalham muito a chegada de Na rua Zumbi dos Palmares tem muitos problemas
qualquer pessoa que precisa chegar ao seu destino. com saneamento básico e com os carros que ficam
Carro, moto, ônibus, bicicleta ou mesmo andando; estacionados nela impedindo a passagem dos ônibus.
Andar de carro é mais confortável, só que o O transporte é horrível quando não conseguem passar
engarrafamento é o que atrapalha para chegar no pelo outro por causa do espaço da rua que estão
local desejado; tomados por carros;
Ter fiscalização nas ruas, pois as pessoas que moram Vixi! Roda de Fogo logo no final de semana vem
na cidade, ou bairro, não tem respeito com seu engarrafamento com carros estacionados dos dois
próximo. Entopem as canaletas, ocupam as ruas que
lados da via, os ônibus demoram a sair do bairro Pouca gente no bairro anda de bike pela falta de
prejudicando o trabalhador, falta de fiscalização, pois segurança, velocidade dos carros (e depois das
Roda de Fogo é bem sinalizada; cinquentinhas menos ciclistas ainda surgem).
Meu esposo é motociclista e já caiu várias vezes no
trânsito, 1º pela falta de respeito do motorista que Transporte Coletivo
trancou ele, e pelos buracos. Felizmente não se
machucou muito; Motorista finge que não viu pedir parada;
Mais segurança; Mototáxi desorganizado, necessário ponto;
As pessoas que dirigem carro tem que ter cuidado no Não tem mais orientadores de fila;
sinal de trânsito, pois acontecem muitos acidentes na Necessidade de agentes para organizar a fila;
rua, e os motoqueiros também. Integração: falta de educação, ônibus não espera
embarcar;
Motoristas sem educação;
2.2 JORDÃO Circulação de ônibus e metrô termina muito cedo;
Terminal Jordão Baixo todo quebrado, só tem 5
Pedestres ônibus;
Presença de mototáxistas sem habilitação (mais ou
Ausência de faixa de pedestres na frente da escola menos 50);
gerando insegurança/risco; Necessidade de mais linhas opcionais;
Frequente a presença de motocicletas e veículos Motoristas correm demais;
automotores ocupando as calçadas; Vans públicas não têm horários certos;
Vegetação impedindo a circulação do pedestre na BR Cobradores não dão troco certo;
101; Retorno no Jordão Baixo causa engarrafamento;
Calçadas mal conservadas; Ônibus quebrou e não houve reposição;
Comércio informal ocupando as calçadas; Ibura de Baixo para Jordão Alto não tem transporte
Falta de sensibilidade da comunidade para não jogar (também para Alto Bela Vista);
lixo nas calçadas, dificultando a locomoção; Elevada tarifa no mototáxi R$ 3,00;
Ausência de lombadas eletrônicas (Rua 16), onde há Jordão Alto só tem uma linha;
movimentação intensa de ônibus e carros em alta Insegurança nos ônibus e metrô;
velocidade; Não tem ônibus Jordão Alto passando na BR;
Limpeza urbana deficitária (não há garis suficientes); Tempo média de 1h de espera em algumas linhas;
O comércio que ocupa as calçadas, impedindo os Jordão Alto e Baixo têm diferença de atendimento;
pedestres de passarem, e assim ter que trafegar pelo Do Jordão Alto para UPA tem que ir
meio da rua, correndo o risco de ser atropelado. Aeroporto/Tancredo Neves mais um ônibus via IPSEP;
Final de semana frota reduz para apenas três ônibus;
Do Jordão Baixo para Jordão Alto só tem
Ciclistas
complementar que ainda queimam a parada;
Ônibus velhos;
Acessibilidade (ladeiras) prejudica o uso de bicicletas;
Sempre lotados;
Muitos buracos;
Complementar apenas de 1h em 1h;
Falta de ciclovias: se houvesse, mais andariam de
Linha Barro - Prazeres – poucos ônibus;
bicicleta e com mais segurança;
Destruição após jogos de futebol;
Falta de iluminação (pedestres e ciclistas);
Metrô: muito lixo e falta de respeito;
Falta de segurança na praça, vão pela Av. Maria Irene;
Tem várias dificuldades. Por exemplo: atrasos, filas Falta sinal e faixa para pedestres na frente da Escola
muito grandes, muitos tumultos e quem sofre são as São Francisco de Assis e Escola Pedro Celso;
pessoas mais velhas e deficientes que não tem Trânsito caótico e transtorno para o pedestre no
condições de se locomoverem de um lugar para o entorno da feira livre de Água Fria;
outro, e também os trabalhadores que chegam Falta de segurança para pedestres.
atrasados pela demora dos ônibus e levam muita
bronca dos patrões. Espero melhoras;
Poucos ônibus, além da demora e o desrespeito de Ciclistas
muitos motoristas pelos idosos. São motoristas que
queimam paradas, cobradores que xingam os Levar "tranca" de ônibus, moto, carro e etc;
passageiros quando não tem moedas e ônibus muito Não respeitam o ciclista;
cheios. Buracos dificultam a circulação de bicicletas;
Bicicletas sobem na calçada porque falta infraestrutura
viária;
Transporte Motorizado Mais paciência / educação;
Melhorar as pistas;
Os motociclistas, em geral, respeitam o pedestre; Difícil acesso;
Muito trânsito próximo ao terminal do aeroporto; Mais ciclofaixas integrando o bairro ao centro;
Todo o entorno da praça em frente à escola é muito Necessidade de fiscalização geral;
perigoso; Tachões - obstáculos;
As vias de Jordão baixo engarrafam mais que as de Mais sinalização adequada;
Jordão Alto; Semáforos, placas e etc;
Incidência frequente de atropelamentos na Rua 16; Estacionamento nas escolas;
Av. Maria Irene: muito congestionamento e Vias só para ciclistas;
atropelamentos; Melhorar calçadas;
Presença de ambulantes ocupando as calçadas e a Falta de segurança;
avenida da feira do Jordão; Dificuldade em travessia;
Circulação frequente de motociclistas sem capacete; Fiscalização dos itens de segurança dos ciclistas;
Estacionamento indevido no mercado do Jordão Baixo. Bicicletários e paraciclos;
Mais pontos do Bike PE;
Falta iluminação para os ciclistas;
2.3 ARRUDA Ciclofaixas conectando as escolas;
Mais conexões seguras e iluminadas;
Pedestres
“Meu primo estava andando de bicicleta e bateu em
um menino porque passou na frente empinando a
Demora para o sinal verde fechar e abrir o de
bicicleta”.
pedestres (fecha rápido para pedestres);
Calçadas irregulares;
Árvores nas calcadas;
Transporte Coletivo
Bocas de lobo abertas;
Falta de acessibilidade para pessoas com deficiência; Ônibus ficam presos no engarrafamento;
Comércio irregular nas calçadas; Metrô sem energia;
Falta de respeito dos motoristas e motoqueiros com os Ônibus frequentemente lotados;
pedestres; Falta transporte;
Não há ciclofaixas, entretanto, existem muitos Carros estacionam nas calçadas, especialmente na Av.
ciclistas; Caciterita;
Estrada do Sítio dos Macacos precisa de ciclofaixas, Falta de educação por parte dos motoristas;
estão pavimentando, mas não tem ciclofaixa; Limitar a posse do carro à existência de garagem;
Av. Otacílio de Azevedo tem muito trânsito de ciclistas; Uma creche deixou de funcionar devido á falta de
BR 101 não tem lugar para estacionar; infraestrutura da via, nem carro acessa mais o local
A ciclofaixa dos domingos deveria ser em todos os (Aritana);
dias; No alto Santa Tereza as vans não sobem e os carros
Muito buraco nas vias; não acessam;
Rede de ciclofaixas; Do terminal de ônibus de Guabiraba até Aritana é uma
Educação no trânsito. hora de caminhada. Só os mototáxis levam os
passageiros ao custo de R$ 10,00;
Suspenderam as vans gratuitas de: Aritana, Alto Santa
Transporte Coletivo Tereza e Alto do Caçote;
Zero de sinalização em todo o bairro;
Demora para que os ônibus saiam (terminal Instalação de faixa de pedestres;
pequeno); Aumentar a fiscalização, pois nos finais de semana
Ônibus de péssima qualidade (Guabiraba, Córrego da não há respeito à Lei Seca.
Areia); O serviço complementar está show, mas Aritana sofre.
Barracas no local da parada; É a comunidade mais carente;
Motoristas não param nas paradas; O serviço de mototáxi é importante e necessário, mas
Muitos insetos nos ônibus (exigir limpeza); precisa urgentemente de regulamentação;
Passagem cara e os ônibus sem qualidade; Há transporte irregular de carro particular e kombi
Falta de lixeira nos ônibus; (transporte clandestino);
Terminal de ônibus da Guabiraba, os ônibus só saem Os táxis convencionais não vêm à Guabiraba. Os
na hora que querem; motoristas de táxi são orientados a não pararem para
Só há uma opção de ônibus (Guabiraba/Derby/Córrego quem dá a mão;
do Jenipapo); Faltam calçadas e sinalização para estacionamentos;
Sujeira nos ônibus; Muitos carros abandonados nas ruas.
Deveria ter segurança nos ônibus;
Sem conforto nos ônibus;
Poucos ônibus para a comunidade;
Terminal de ônibus precário;
Nos ônibus das empresas Globo e Pedrosa, há
infiltração de água das chuvas;
Alto do Reservatório existia transporte alternativo, mas
foi cancelado;
Aulas da creche Nossa Senhora de Fátima foram
canceladas devido ao fim do transporte alternativo
(van);
Ônibus não são pontuais e chegam muito lotados.
Av. Liberdade e Av. 11 de Agosto: mais importante Os ônibus deveriam transitar em menor velocidade nas
colocar ciclofaixas (estas duas ruas são mais perigosas vias locais.
para os ciclistas).
Transporte Motorizado
Transporte Coletivo
Ruas sem asfalto;
Demora em todas as linhas para o centro da cidade e Motoristas sem garagem estacionam os carros na rua;
zona sul; Falta de fiscalização dificultando a mobilidade;
Linhas de ônibus insuficientes; Falta de sinalização;
Ônibus desviam das rotas, queimam parada e os Falta de respeito por parte dos motoristas;
motoristas são mal educados; Motoristas dirigindo bêbados e jovens pilotando
Ônibus velhos (quebram muito); motocicletas sem capacete;
Assaltos nos ônibus causam muita insegurança; Ruas sem estrutura suficiente para ofertar vagas de
Metrô funciona bem, mas tem que pegar um ônibus estacionamento;
para chegar lá; Solicitar mais lombadas;
Metrô muito lotado; Os moto taxistas respeitam a população;
Não há acessibilidade nos ônibus; Existem poucas vagas de estacionamento;
Motoristas de ônibus não respeitam os idosos; Os próprios moradores fazem as lombadas;
Não chega ônibus na Rua Tomás Lima; Rua paralela à rua Alcântara possui 12 lombadas;
Pegam transporte alternativo, mas as linhas são Não há semáforos de pedestres;
insuficientes; Só há um semáforo em Coqueiral;
Ladeira muito alta, os ônibus “viram”; Ruas muito estreitas.
Linhas que demoram mais: Borborema, Curado
II/Caxangá, Ceasa;
Paradas em péssimas condições, em alguns locais, 2.10 RECIFE
sequer há parada;
Pedestres
Ônibus desconfortáveis;
Otimizar o transporte complementar que atende ao
Em Areias, os pedestres usam mais a faixa de
Bidu Krause, pois os motoristas se recusam a pegar os
rolamento dos veículos do que as calçadas;
passageiros em determinados locais devido a falta de
Motoristas não respeitam o tempo de travessia dos
segurança;
pedestres;
Insegurança no metrô;
Calçadas têm muitos buracos;
Dificuldade para chegar a hospitais e UPA’s, pois, o
Falta padronização de calçadas;
ônibus faz retorno na CEASA (sugere-se que o retorno
Falta acessibilidade;
seja feito no Hospital Pelópidas Silveira);
Motoristas estacionando na calçada em frente ao
Deveriam investir mais linhas de ônibus;
Supermercado Arco-Íris da Iputinga;
O intervalo de tempo entre os ônibus deveria ser
Sinais de trânsito demoram muito tempo para abrir a
menor;
faixa de pedestres e demoram pouco tempo abertos
Todas as paradas deveriam ter abrigo;
para que os pedestres atravessem;
Os cobradores e motoristas deveriam ser capacitados;
Falta iluminação adequada;
As paradas deveriam ser iluminadas;
Falta segurança para a travessia de pedestres na Av.
Deveria haver proteção para criança nos ônibus e
Guararapes;
metrô;
Motoristas de BRT não respeitam a vez do pedestre na A linha Caxangá/Boa Vista foi transferida para o BRT
Av. Guararapes. que só aceita cartão VEM, sugere-se informar a
população sobre isto, pois, muitos não possuem o vale
eletrônico metropolitano;
Ciclistas Motoristas e cobradores mal educados;
Mais ônibus vindos de Jaboatão com destino ao bairro
Sistema de compartilhamento de bicicletas (Itaú) do Recife;
apresentam muitas falhas de liberação do serviço; Pouca opção de ônibus partindo da estação central do
Faltam ciclofaixas em Areias (Av. Recife, Dr. José metrô;
Rufino não tem bicicletários); Ônibus lotado (Circular PCR, Cabugá/PCR);
Ciclistas não respeitam o trânsito; Falta de respeito à fila;
Carros e motos circulam sobre as ciclofaixas existentes; Insegurança nos ônibus, muitos assaltos;
Mais sinalização; BRT não respeita o pedestre;
Ciclistas devem utilizar equipamentos de segurança; Alagamentos nas paradas de BRT do Derby;
Mais fiscalização; O metrô do Barro é muito inseguro, pouquíssima
Há pouco incentivo ao uso de bicicletas no dia-a-dia. iluminação.
Transporte Coletivo
Transporte Motorizado
Linha Jd. Uchôa tem pouca frequência, horários
irregulares; Mais fiscalização;
Metrô muito lotado, falta de acessibilidade; Mais respeito entre os motoristas de carros e os
Falta de cinto de segurança nos ônibus e metrôs; motociclistas, a moto tem prioridade;
Péssima qualidade dos ônibus (linhas CDU, Muitos carros na rua, Recife precisa de rodízio;
Camaragibe/Olinda); Implantação de carros elétricos;
Ônibus direto de Tiúma para Recife, pois muitos dos Falta sinalização sonora para pessoas com mobilidade
trabalhadores moram fora do Recife; reduzida.
Horário irregular nos ônibus que saem da Torre e vão Falta sinalização horizontal nas vias locais;
para o centro; O transporte fluvial deveria ser implantado;
Falta de informação sobre as linhas e seus respectivos Melhorar a drenagem das vias.
destinos;
A linha Torrões chega no horário e possui boa
frequência; 2.11 ALTO DO MANDÚ
Precisa de segurança dentro dos ônibus e metrô;
Linha Av. do Forte demora bastante, horário irregular; Pedestres
CDU/Torrões, horário irregular, motoristas mal
educados; Calçadas quebradas;
Ambulantes no metrô causam desorganização; Pontos de apoio de lixo (da Prefeitura) ocupando as
Faltam banheiros, água, comida e etc, nas estações do calçadas;
metrô; Canaletas entupidas causam alagamentos;
Paradas sem abrigo na Av. Caxangá, alagamentos no Postes no meio da calçada (Rua Mandacarú);
ponto de ônibus após a reforma; Não existem faixas de travessia de pedestres no Alto
Paradas de BRT inacabadas em toda a cidade; do Mandú;
Falta saneamento básico;
Transporte Coletivo
Ônibus cheios;
2.17 ILHA DO LEITE Demora na espera dos ônibus;
Muitos assaltos e roubos nos coletivos e locais de
Pedestres embarque;
Paradas quebradas;
Calçadas com lixo, buracos, carros/motos e barracas; TI's fizeram com que as viagens fossem mais
Estacionamentos irregulares; demoradas;
A limpeza e manutenção das calçadas deveria ser feita A extinção da linha Alto da Sucupira fez com que a
sempre; comunidade ficasse desassistida;
Iluminação precária; Devido a demora dos coletivos, muitos alunos acham
Mais informação, sinalização e segurança para o mais fácil ir para a escola a pé;
pedestre; As empresas de ônibus não se importam com o
Calçadas inapropriadas para cadeirantes; usuário, as câmeras são apenas para vigiar os
Travessias muito ruins; cobradores;
Falta de respeito por parte dos motoristas com os Insegurança do metrô;
pedestres; Muito lixo nas estações do metrô;
Buracos nas ruas e calçadas; Faltam linhas de ônibus para o IMIP;
Esgoto a céu aberto; Motoristas queimam as paradas;
Alagamentos em dias de chuva; Terminais Integrados são desorganizados;
Estacionamento irregular; Paradas em péssimas condições;
"Nas calçadas só não cabe o pedestre". A distância entre as paradas de ônibus são muito
Espaço para acomodar os vendedores ambulantes. grandes;
Os horários das linhas de ônibus costumam ser
desrespeitados pelos motoristas;
Ciclistas
Faltam ônibus "Bacurau";
Pedestres Ciclistas
Transporte Motorizado
Buracos;
Falta de respeito com o pedestre;
Os carros e motos não respeitam a sinalização;
Param em cima da faixa de pedestre;
Estacionam em locais proibidos;
Alta velocidade e circulação com os faróis desligados;
Falta sinalização;
Ruas esburadas;
Obras da Compesa que atrapalham o trânsito;
Usuários sem cinto de segurança;
Poluição sonora e do ar;
Motoristas dirigem alcoolizados;
Necessidade de maior fiscalização;
Necessidade de melhorar a pavimentação;
Motociclistas sem capacete;
Motoristas embriagados;
Cinquentinhas sem placa;
Carros sem placas que caem devido aos buracos;
Maior quantidade de semáforos e faixas de pedestre
Ordenar o trânsito e os estacionamentos;
Melhorar o transporte público para que as pessoas
possam utilizá-los com maior conforto;
Carros velhos abandonados;
Carros passam em alta velocidade na praça do
Fundão. Proposta: sinal, câmeras, sinalizadores, etc.
Ações educativas e punições mais severas;
Esgoto a céu aberto, que quando os carros e motos
passam lançam nos pedestres;
Bocas de lobo quebradas ou ausentes;
Respeito mútuo entre motoristas, pedestres e ciclistas;
Lombadas eletrônicas.
3 ANÁLISES E CONSIDERAÇÕES
Para análise das 1.377 contribuições obtidas nas oficinas foi feito um estudo de conteúdo e citações para a interpretação e
classificação das contribuições, por meio da sistematização dos conteúdos gerados em cada uma das oficinas, tornando
possível destacar e agrupar em tópicos relevantes por temas.
Para a utilização destes métodos foi necessária à criação de categorias relacionadas ao objeto de cada tema. As deduções
lógicas ou inferências, realizadas pelos técnicos responsáveis pela elaboração do Plano de Mobilidade, permitiram a
identificação das questões relevantes contidas no conteúdo das contribuições para posterior classificação e agrupamento.
Neste capítulo as análises são apresentadas: por modo de transporte e por Região Político Administrativa (RPA) para cada um
dos quatro modos de transporte discutidos nas oficinas, finalizando com uma análise geral das críticas apresentadas, das
soluções sugeridas e dos desdobramentos em termos de diretrizes para o Plano de Mobilidade Urbana da cidade.
3.1 PEDESTRES
A temática dos Pedestres obteve um total de 327 contribuições. O aspecto mais comentado pelos participantes das oficinas
participativas foi a necessidade de desobstruir as calçadas, com 14,68% dos comentários sobre o tema. Devido à ocupação
inapropriada do comércio informal e à implantação de arborização de maneira inadequada, a mobilidade dos pedestres é
prejudicada ao utilizar a via para o seu deslocamento.
A necessidade de requalificar a malha de calçadas representou 12,23% das contribuições nesse tema. Calçadas com muitos
buracos, desniveladas e com falhas na pavimentação foram as críticas mais frequentes da situação física atual dos passeios
públicos, dificultando principalmente o deslocamento de pessoas com mobilidade reduzida.
Em seguida à requalificação, a necessidade de intensificar a fiscalização de veículos nas calçadas teve grande
representatividade nos comentários dos participantes (com 9,17%), que relataram queixas de motoristas que estacionam e
transitam nas calçadas, pondo em risco a segurança dos pedestres..
Na RPA 1 a questão da caminhabilidade, seja pelo bairro do Recife, com sua vocação turística e de concentração do comércio
local, como pelos bairros dos Coelhos e da Ilha do Leite, pela presença do pólo médico, levam sua população e quem transita
por essa região a necessidade de deslocamentos frequentes pelas calçadas. O item mais debatido foi a necessidade de
desobstrução das calçadas, em que as críticas foram mais direcionadas aos ambulantes (comércio informal) que ocupam as
calçadas em bairros como: Coelhos, Boa Vista e Ilha do Leite. A intensificação na fiscalização de veículos que ocupam as
calçadas também foi queixa recorrente nas contribuições, na qual os participantes ressaltaram que os motoristas estacionam
irregularmente nas calçadas, dificultando a circulação dos pedestres. Ainda, a limpeza das calçadas e a sinalização adequada
a pedestres se mostraram ressalvas igualmente significativas (quantitativamente).
A RPA 2, onde as oficinas foram realizadas nos bairros Arruda, Fundão e Beberibe, a requalificação da malha de calçadas foi o
ponto fundamental dentre as críticas a mobilidade a pé, destacando a situação de irregularidade na pavimentação dos
passeios e elementos como bocas de lobo quebradas ou abertas, criando situações de risco aos que utilizam as calçadas.
Outros problemas destacados foram a utilização irregular das calçadas por veículos, demonstrando necessidade de maior
fiscalização; a falta de sinalização adequada aos transeuntes e, os obstáculos que impedem a livre circulação dos pedestres,
enfatizando elementos que necessitam ser retirados ou relocados, como a arborização inadequada e o comércio informal.
A RPA 3 é caracterizada por grandes elevações no terreno (morros) e aspectos bem particulares, como a presença
predominante de escadarias. A obstrução das calçadas por elementos arbóreos e ambulantes, por exemplo, foi o ponto mais
criticado da região, evidenciando a necessidade de reorganização do espaço e garantia da faixa livre para deslocamento fluido
dos pedestres. A questão referente ao estacionamento irregular nas calçadas também gerou comentários e exigências de maior
fiscalização destes que ocupam a área já limitada aos transeuntes, remetendo este fato ao terceiro item mais mencionado,
que foi a falta de respeito no uso da mobilidade – especialmente dos condutores de veículos para com os pedestres.
Na RPA 4, a requalificação da malha de calçadas se mostrou como o ponto imprescindível na melhoria da mobilidade dos
pedestres. A região, representada nas oficinas pelos bairros Madalena, Torrões e Várzea, destacaram a necessidade de
manutenção de calçadas em relação aos buracos existentes, aos passeios públicos rentes a muros e próximos aos canais
(criando riscos aos que passam) e à irregularidade de pavimentação de maneira geral. A desobstrução das calçadas foi o
segundo ponto mais cobrado pelos participantes das oficinas, nos bairros da Várzea e Cidade Universitária, pela forte presença
de comércio informal dificultando e/ou impedindo a circulação das pessoas. Na Madalena, árvores e raízes, foram os
obstáculos mencionados à dificuldade de locomoção. Outro tema relevante foi à ausência de fiscalização de veículos nas
calçadas, o que segundo a população, os obriga a transitar frequentemente na faixa de rolamento dos carros.
Os bairros de Mangueira, Coqueiral e Estância representam a RPA 5 nas oficinas participativas, neles a crítica principal foi a
questão da obstrução das calçadas, especialmente por parte dos imóveis que ampliam a área do lote invadindo os passeios,
além dos obstáculos do comércio e da instalação indevida de hastes (barras) de ferro que impedem a livre circulação dos
pedestres. O segundo tópico mais citado foi a incidência de alagamentos nas ruas destes bairros, salientando que houve
grandes transtornos na cidade, pelo alto volume de chuva nos dias de realização das oficinas. A cobrança na intensificação da
fiscalização de veículos irregularmente estacionados nas calçadas foi a queixa seguinte, como a mais citada na região.
Os bairros que representaram a RPA 6 foram Brasília Teimosa, Cohab e Jordão e a grande dificuldade para os pedestres dessa
região foram à questão das calçadas e da travessia de pedestres. O passeio de pedestres recebeu muitas críticas quanto à
obstrução por veículos, lixos e avanço do comércio formal e das residências, quando não as queixas referiam-se à qualidade
das calçadas requerendo requalificação da malha da região. Outra requalificação solicitada pela população, diz respeito à
infraestrutura da travessia de pedestres como a instalação de passarelas e sinalização específica para os usuários da
mobilidade a pé.
Elogio 3,23%
3.2 CICLISTAS
No levantamento das contribuições relativas ao transporte cicloviário, foram apresentadas pelos participantes um total de 259
ressalvas. A necessidade de implantação de uma rede ciclável foi o item mais amplamente abordado pela população
(17,76%), exigência mais citada em todas as Regiões Político Administrativas, deixando clara a falta de uma malha que
atenda as diferentes regiões da cidade.
A falta de respeito no uso da mobilidade também foi bastante comentada, com 14,29% das contribuições, ressaltando a
imprudência dos motoristas e motociclistas para com os usuários de bicicleta. Em seguida, a implantação de sinalização
direcionada aos ciclistas e motoristas veio empatada com a melhoria da fiscalização, com 8,11%. Nesses itens, a população
cobrou que a sinalização indicativa de ciclofaixas e ciclorrotas tivessem melhorias e constantes manutenções e que a
fiscalização fosse direcionada aos ciclistas, que estacionam a bicicleta em locais indevidos e circulam em cima das calçadas
prejudicando a circulação dos pedestres, e aos motoristas, que estacionam nas ciclofaixas e são imprudentes com os ciclistas.
A RPA 1 apresentou, nas contribuições referentes ao transporte cicloviário, uma maior quantidade de críticas à falta de
infraestrutura, explicitando a necessidade da implantação de uma rede ciclável que conecte os bairros da região (Coelhos, Ilha
do Leite, Bairro do Recife, etc.) à diferentes áreas da cidade – já que nos limites da RPA em questão, a presença de
infraestrutura se resume à ciclovia encontrada em um trecho da Avenida Norte, no bairro de Santo Amaro. Ainda foi
destacada, de maneira significativa, a falta de respeito de motoristas para com os ciclistas, em que os últimos criticaram os
veículos que estacionam sobre as ciclofaixas, prejudicando e criando riscos aos usuários de bicicleta. Ainda, queixas em
relação ao compartilhamento de bicicletas indicaram insuficiência na distribuição do sistema pela cidade, além de dificuldades
como a aceitação limitada do VEM somente em alguns pontos.
As oficinas realizadas na RPA 2, nos bairros do Arruda, Fundão e Beberibe, revelaram grande exigência de infraestrutura
ciclável básica – a região conta apenas com dois trechos de ciclofaixa e um de ciclorrota contínuos, porém sem conexão com
outras áreas. Com apenas um segmento de infraestrutura ciclável na RPA, os usuários da bicicleta devem buscar rotas
alternativas em meio ao tráfego existente, corretamente obrigando (na falta de infraestrutura) o convívio pacífico entre os
diversos modos de transporte. A falta de respeito, porém, foi um dos elementos mais abordado pelos participantes da oficina
(igualmente ao primeiro citado), que pontuaram diversas situações de conflito na região entre motoristas e ciclistas, em que
os mais vulneráveis estavam sempre sujeitos a acidentes por falta de cuidado dos primeiros. Outro item bastante mencionado
foi a necessidade de melhoria na fiscalização, no qual não somente foi requisitada a fiscalização para infratores, como
também a vistoria (por parte do órgão responsável) dos equipamentos de segurança que os usuários de bicicleta devem estar
utilizado em seus deslocamentos.
A RPA 3, representada nas oficinas pelos bairros do Alto do Mandú, Mangabeira e Guabiraba, tendo como principais itens
debatidos a necessidade de implantar uma rede ciclável – tendo hoje pouco mais de 5 km de infraestrutura, e a falta de
respeito no uso da mobilidade, levantando questões como o desrespeito por parte de motociclistas e motoristas, e a falta de
educação no trânsito, de maneira geral. Outro grande fator de debate dentro da temática de ciclistas nas oficinas realizadas
foi a imprescindibilidade na manutenção do pavimento existente da infraestrutura (ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas),
ressaltando a existência de buracos e irregularidades que arriscam a segurança dos que escolhem locomover-se com a
bicicleta.
Na RPA 4, as oficinas realizadas nos bairros da Madalena, Torrões e Várzea apresentaram alguns destaques nas contribuições.
A necessidade de infraestrutura se traduziu através de críticas e anseios pela implantação adequada de uma rede ciclável na
cidade, que conecte bairros mais periféricos ao centro e a outras regiões da cidade. A falta de respeito por parte dos motoristas
foi também bastante enfatizada e criticada, seguida pela necessidade exaltada de melhoria na fiscalização – foi um dos
pontos que mais incomodou os participantes das oficinas. Alguns deles, como pedestres, criticaram a atitude de ciclistas que
andam nas calçadas – sem fiscalização que os impeça, arriscando a segurança dos passantes, porém reconhecendo a falta
infraestrutura destinada aos usuários de bicicleta.
Em contribuições gerais, a RPA 5, na qual foram realizadas oficinas nos bairros de Mangueira, Estância e Coqueiral, se
assemelha bastante à RPA 3. As maiores críticas se destinaram a falta de uma malha cicloviária e exigindo implantação de
uma rede ciclável que atenda e conecte as diversas regiões da cidade. A oficina realizada no bairro da Várzea, que teve
grande adesão participativa da população, destacou a disputa diária que o ciclista trava com os veículos, os quais estão
sempre em alta velocidade e ignorando os usuários de bicicleta e sua segurança. Com ressalvas também significativas, a
indispensabilidade de promover a manutenção constante da pavimentação revelou vias esburacadas e alagadas, dificultando
e criando riscos no deslocamento dos ciclistas.
Com oficinas realizadas nos bairros de Brasília Teimosa, Jordão e Cohab, a RPA 6, que possui pouco mais de 17 km de
infraestrutura, teve duas grandes vertentes significativas dentro das contribuições: a necessidade de implantar uma rede
ciclável e a necessidade de implantar mais sinalização destinada aos ciclistas. No primeiro, alguns requisitaram
ciclovias/ciclofaixas nas principais vias da cidade, enfatizando que se houvessem mais ciclovias, mais andariam de bicicleta e
com mais segurança. Os participantes de Brasília Teimosa ainda disseram ser essencial a expansão da malha cicloviária
dentro do bairro, criticando a falta de uma rede ciclável. A implantação de sinalização revelou-se mais como uma exigência
específica para suprir locais em que há carência da infraestrutura, como em frente às escolas e avenidas movimentadas.
A temática dos Transportes Coletivos, que representa, basicamente, os sistemas de ônibus e metrô, recebeu o maior número de
contribuições: 457. A principal preocupação dos usuários desse serviço está voltada para a falta de regularidade dos ônibus,
totalizando um percentual de 18,16%, uma vez que o tempo de espera nas paradas torna-se incerto, de difícil previsibilidade.
Em seguida, com 11,60% das contribuições, as críticas acerca dos terminais de integração e das paradas de ônibus foram
bastante frequentes pela sua falta de manutenção e desorganização operacional, induzindo à formação de grandes filas e
causando desconforto para os usuários. O desempenho ruim dos organizadores de fila também foi ressaltada nesse tópico.
A negligência e falta de educação de motoristas e cobradores alcançou um percentual de 10,50%, e envolveu críticas ao
atendimento inadequado aos usuários, que inclui falhas relacionadas à queima de paradas, arranques violentos, impaciência
no tratamento aos usuários, em especial aos idosos e aqueles com mobilidade reduzida, dentre outras.
Regularidade 18,16%
Terminais de Integração e paradas de ônibus 11,60%
Imperícia / Imprudência / negligência do motorista e cobrador 10,50%
Lotação 6,13%
Melhoria da Rede Ferroviária 5,03%
Veículos Acessiveis e prioridades 5,03%
Itinerário 5,03%
Segurança Pública 4,81%
Condição do veículo 3,94%
Fiscalização 3,50%
Falta de Educação 2,84%
Valor 2,63%
Rapidez/ Fluidez 2,41%
Sistema de Cobrança 2,19%
Planejamento 1,97%
Conforto térmico 1,75%
Limpeza 1,75%
Conforto físico 1,53%
Pavimentação das vias 1,53%
Melhorar outras infraestruturas 1,53%
Ordenar comércio informal 1,53%
Novas tecnologias/Informação ao usuário 1,09%
A RPA 1 é caracterizada por ser uma região com muitos pontos comerciais e empresariais. O transporte público, na maioria
das vezes, é utilizado para as pessoas se deslocarem para o trabalho, com isto a grande dificuldade da população no uso do
transporte coletivo é a falta de regularidade dos ônibus, ou seja, os ônibus não chegam com a mesma frequência e muitas
linhas não conseguem atender a demanda necessária. Outro ponto que foi bastante criticado foi a qualidade da rede
ferroviária e dos terminais de integração, dando ênfase à falta de organização, conforto e segurança, mas evidenciando o uso
conjugado do sistema de transporte (metrô + ônibus). A negligência dos motoristas foi outro item bastante citado, uma vez
que os usuários sentem-se incomodados pela frequente “queima” de paradas e da falta de respeito no trato com os
passageiros.
Regularidade 18,46%
Itinerário 7,69%
Lotação 4,62%
Planejamento 3,08%
Valor 1,54%
Elogio 1,54%
A população da RPA 2 ouvida nas oficinas, demonstrou satisfação quanto ao número de opções de linhas de ônibus oferecidas
na região, no entanto a maior reclamação, no tema do transporte público, foi a falta de regularidade dos ônibus, com
algumas linhas sem frequência definida e grandes esperas nas paradas, com demoras ainda mais significativas nos finais de
semana. A qualidade das paradas de ônibus é outro tema bastante criticado, enfatizado pela falta de conforto e segurança. A
falta de respeito dos motoristas para com os usuários também foi mencionada como frequente problema no uso do modo de
transporte, pois muitos não respeitam o pedido de parada, tendo a pessoa que esperar pelo próximo ônibus.
Regularidade 13,51%
Terminais de Integração e paradas de ônibus 12,61%
Imperícia / Imprudência / negligência do motorista e cobrador 9,91%
Veículos Acessiveis e prioridades 7,21%
Segurança Pública 6,31%
Falta de Educação 5,41%
Melhoria da Rede Ferroviária 5,41%
Fiscalização 5,41%
Lotação 4,50%
Conforto térmico 3,60%
Valor 2,70%
Planejamento 2,70%
Conforto físico 2,70%
Condição do veículo 2,70%
Itinerário 2,70%
Limpeza 2,70%
Rapidez/ Fluidez 1,80%
Melhorar outras infraestruturas 1,80%
Sustentabilidade 1,80%
Sistema de Cobrança 0,90%
Novas tecnologias/Informação ao usuário 0,90%
Pavimentação das vias 0,90%
Segurança Operacional 0,90%
Ordenar comércio informal 0,90%
Segundo os participantes das oficinas, o maior problema enfrentado pela população da RPA 3 no uso do transporte coletivo é
a falta de regularidade dos ônibus, eles reclamam que alguns bairros não tem opções de linhas, principalmente para
deslocamento entre os bairros, fazendo com que tenham que utilizar mais de um coletivo. A dificuldade de acesso do
transporte público na região é um problema que já faz parte da rotina e dificulta a locomoção dos moradores, principalmente
das pessoas com mobilidade reduzida. Devido à geografia de morros e à falta de manutenção das vias, com predominância de
ruas não pavimentadas. A condição do veículo foi um item que a população destacou, elas afirmam que os ônibus são
bastantes velhos e quebram com muita frequência, elevando o tempo de deslocamento. Outro tema que faz com que a
população perca ainda mais tempo no seu deslocamento é a falta de imprudência dos motoristas que muitas vezes
“queimam” as paradas e são extremamente grosseiros com os usuários.
Regularidade 18,37%
Condição do veículo 8,16%
Imperícia / Imprudência / negligência do motorista e cobrador 6,12%
Terminais de Integração e paradas de ônibus 6,12%
Veículos Acessiveis e prioridades 6,12%
Itinerário 6,12%
Pavimentação das vias 6,12%
Limpeza 6,12%
Fiscalização 6,12%
Lotação 4,08%
Sinalização 4,08%
Segurança Pública 4,08%
Ordenar comércio informal 4,08%
Sistema de Cobrança 2,04%
Valor 2,04%
Campanhas Educativas 2,04%
Melhoria da Rede Ferroviária 2,04%
Novas tecnologias/Informação ao usuário 2,04%
Conforto físico 2,04%
Melhorar outras infraestruturas 2,04%
A RPA 4 está localizada na Zona Oeste da cidade, onde está inserida a Cidade Universitária, maior polo gerador de viagens da
cidade. A população criticou muito a falta de regularidade dos ônibus, os frequentes atrasos e falta de opções de linhas,
principalmente próximo à UFPE e após às 22h. O conforto nos coletivos é um tema bastante expressivo para os usuários, com
ônibus sempre lotados. Quanto aos terminais de integração e as paradas de ônibus, as críticas recaem sobre as péssimas
condições e os problemas de organização e segurança. A população da RPA 4 criticou o sistema de cobrança do transporte
coletivo, muitos informaram que o carregamento do VEM Passe Livre demora a creditar mensalmente e os estudantes ficam
sem passagem.
Regularidade 15,24%
Lotação 10,48%
Terminais de Integração e paradas de ônibus 10,48%
Sistema de Cobrança 5,71%
Imperícia / Imprudência / negligência do motorista e cobrador 5,71%
Rapidez/ Fluidez 4,76%
Veículos Acessiveis e prioridades 4,76%
Falta de Educação 3,81%
Itinerário 3,81%
Segurança Pública 3,81%
Valor 2,86%
Melhoria da Rede Ferroviária 2,86%
Pontualidade 2,86%
Condição do veículo 2,86%
Melhorar outras infraestruturas 2,86%
Fiscalização 2,86%
Novas tecnologias/Informação ao usuário 1,90%
Conforto térmico 1,90%
Conforto físico 1,90%
Pavimentação das vias 1,90%
Segurança Viária 1,90%
Ordenar comércio informal 1,90%
Planejamento 0,95%
Limpeza 0,95%
Segurança Operacional 0,95%
Na RPA 5 a qualidade do serviço de transporte público obteve a maior concentração de críticas, entre todas as regiões
analisadas: a falta de regularidade dos ônibus e o modo de atuação de motoristas e cobradores respondem pela maior parte
dos problemas apontados pela população. Quanto à regularidade, as queixam recaem sobre a insuficiência da frota e da
frequência de algumas linhas, regulares e complementares, que ocasionam elevado tempo de espera nas paradas, mas
também, pelo itinerário que desfavorece determinados bairros e/ou localidades. No que diz respeito à imprudência e
negligência dos motoristas, foram relatados casos de desrespeito os usuários, as paradas e aos itinerários. Há informações de
que regularmente os motoristas iniciam a viagem antes dos passageiros embarcarem e desrespeito às paradas, por questões
de segurança. O terceiro item mais comentado, diz respeito, essencialmente, ao conforto das paradas de ônibus que não
possuem iluminação, cobertas e segurança.
Regularidade 23,08%
Lotação 6,15%
Itinerário 6,15%
Planejamento 3,08%
Valor 1,54%
Fiscalização 1,54%
O problema de regularidade dos ônibus foi o principal problema destacado pela população da RPA 6, muitas críticas em
relação a falta de linhas de ônibus nos bairros onde houveram as oficinas, Cohab, Jordão e Brasília Teimosa. Destacaram
ainda que em Jordão Alto tem apenas uma linha e que a circulação dos ônibus e metrô termina muito cedo, já em Brasília
Teimosa a queixa foi em relação a falta de ônibus que saem de Boa Viagem para o Centro da cidade, os participantes deram
sugestão para esta linha passar por dentro do bairro. Outro tema que foi levantado nas oficinas foi a imprudência e falta de
educação dos motoristas, muitos “queimam” paradas, andam acima da velocidade e iniciam a viagem sem o embarque
completo dos passageiros. A população se queixa muito dos terminais de integração e das paradas de ônibus, foi destacado
que esses equipamentos se encontram em mau estado de conservação e não existem mais os controladores de filas, tornando
tudo ainda mais desorganizado.
Regularidade 25,81%
Itinerário 6,45%
Valor 4,84%
Lotação 4,84%
Fiscalização 4,84%
Planejamento 1,61%
Pontualidade 1,61%
Limpeza 1,61%
O Transporte Motorizado refere-se a todos os veículos individuais motorizados: carro, moto, caminhão, etc., e a toda a
infraestrutura e operação em que estes se incluem. Nas oficinas foram coletadas 334 contribuições deste tema. Dentre elas, as
que receberam maior destaque, com 8,38% cada, foram a melhoria na manutenção do pavimento e a falta de respeito na
mobilidade.
No que se refere à melhoria na manutenção do pavimento, a reclamação foi constante e quase que unânime sobre a presença
de buracos nas vias. Quanto à falta de respeito, os motociclistas, taxistas, motoristas de ônibus e de carro, segundo a
população ouvida, são negligentes com a sinalização de trânsito, com as pessoas que possuem mobilidade reduzida, e com
outros modos de transporte prioritários, dentre estes o mais prejudicado foi o modo a pé, ressaltado o desrespeito com relação
aos pedestres, à faixa de travessia e ao espaço destinado aos transeuntes (infraestrutura pedonal).
Com 6,59%, as reclamações sobre os engarrafamentos vieram logo em seguida e apontaram locais e horários em que são
constantemente observados e afetam os usuários de carro, moto e ônibus, nos horários de pico, no entorno de grandes Polos
Geradores de Viagens e nas principais vias da cidade.
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9%
As contribuições coletadas na RPA 1 foram compostas, em sua maioria, por críticas sobre o engarrafamento da cidade.
Observado, principalmente, nos horários de pico (manhã, tarde e noite), o trânsito foi reportado nas proximidades de grandes
Pólos Geradores de Viagem, como o Polo Hospitalar da Ilha do leite. As avenidas Abdias de Carvalho e Agamenon Magalhães
foram as vias mais citadas nesse tópico. Outro tema frequente cobrado pelos moradores foi a melhoria da fiscalização sobre as
infrações dos motoristas praticadas na região, como estacionar em locais proibidos. A promoção de novas tecnologias como
formas de melhorar o fluxo de veículos também foi abordada e foi sugerido um maior estudo e desenvolvimento de carros
elétricos e do transporte fluvial.
Elogio 2,44%
A falta de fiscalização foi, de maneira geral, a principal reclamação feita pelos participantes da oficina realizada na RPA 2.
Uma critica bastante recorrente que causa bastante apreensão e inquietude dos participantes das oficinas é o fato dos
motoristas dirigirem apresentando altos níveis de embriaguez, causando grandes riscos à população local. A desobediência às
leis e sinalizações, através da parada dos motoristas de carro sobre faixas de pedestres, a circulação de motoristas sem cinto
de segurança e com os faróis desligados e a carga e descarga realizadas em locais inadequados são vistos como problemas da
região a serem solucionados através de uma maior fiscalização, aumentando a quantidade e o valor das multas e ações
punitivas, de melhorias na legislação e do desenvolvimento de campanhas educativas para a população em geral. A falta de
respeito no uso da mobilidade foi comentada de forma bastante frequente, particularmente a falta de educação dos motoristas
de carro com os pedestres, motociclistas e ciclistas.
Os participantes da oficina da RPA 3 questionaram bastante a qualidade da infraestrutura local. A ocorrência de vias não
pavimentadas ou em péssimas condições de pavimento representa a dificuldade da população em se locomover. A melhoria
da manutenção do pavimento das vias existentes é a solução sugerida para amenizar os problemas enfrentados diariamente
nos deslocamentos por carro, motocicleta e ônibus. Outra discussão levantada foi relacionada diretamente com os problemas
enfrentados pelos pedestres. Foram frequentes as contribuições sobre a presença de ambulantes nas calçadas e a falta de
acessibilidade universal. A comunidade mais prejudicada em todos esses aspectos, segundo os residentes, foi a de Aritana,
localizada no bairro da Guabiraba.
O questionamento principal apresentado nas contribuições coletadas na RPA 4 foi sobre o engarrafamento. A população se
queixou bastante do trânsito local nos horários de pico (manhã, tarde e noite) e em frente às escolas. As causas fundamentais
manifestadas foram a negligência dos agentes de trânsito, a desorganização na carga e descarga de mercadorias e os
estacionamentos irregulares. A falta de respeito dos motoristas de ônibus, taxistas e motociclistas também foi um dos tópicos
mais comentados. As contribuições apontavam a falta de educação contra o pedestre como a mais observada, principalmente
contra idosos e pessoas com mobilidade reduzida. A intensificação da fiscalização de estacionamentos irregulares foi uma das
soluções sugeridas para a melhoria da circulação.
A contribuição que mais teve destaque na RPA 5 foi a falta de respeito no uso da mobilidade. A falta de educação e
imprudência dos motoristas e motociclistas com os pedestres foi assunto recorrente, assim como a falta de paciência entre os
motoristas. Apesar de o tema em questão ter sido o transporte motorizado, a população revelou o grande problema com o
transporte coletivo na região e a necessidade de melhorias. O aumento do número de vagas de estacionamento também foi
bastante discutido pelos participantes das oficinas, que dizem ser, atualmente, insuficiente principalmente no bairro de
Afogados.
O tópico mais comentado nas contribuições coletadas na RPA 6 foram os estacionamentos irregulares e a sua ocorrência
principalmente sobre calçadas, dificultando a passagem de pedestres. A população cobra um aumento na fiscalização, pois
além de prejudicar os pedestres, a grande quantidade de carros nas vias locais prejudica a circulação de veículos e causa
engarrafamentos. Outra reclamação bastante frequente foi sobre a situação das vias, muitas não são pavimentadas ou se
encontram em condições críticas e prejudicam a mobilidade da população.
Analisando todas as contribuições discutidas nas Oficinas Participativas, o Transporte Público foi a temática que recebeu o
maior número de críticas da população, evidenciando a percepção da falta de qualidade na operação do sistema. Os três
primeiros itens mais citados foram relacionados ao tema, sendo o primeiro a falta de regularidade dos ônibus, causando um
tempo de espera muito grande nas paradas de ônibus e a consequente falta de confiança nos horários de chegada do
transporte público. A qualidade dos terminais de integração e das paradas de ônibus veio logo em seguida, destacando a falta
de conforto e a desorganização como os grandes problemas nesses equipamentos. O terceiro tópico mais citado, que causou
bastante indignação da população, foi a falta de educação e imprudência dos motoristas e cobradores, principalmente no
desrespeito com os passageiros e na imprudência dos motoristas no trânsito.
A temática Pedestre teve como maior cobrança a desobstrução das calçadas, que são invadidas desordenadamente pelo
comércio informal e por arborização inadequada, fazendo com que os pedestres tenham prejuízos em seus deslocamentos. A
contribuição com a temática Ciclista veio logo em seguida, com a sugestão de implantação de uma rede ciclável. A população
tem notado a crescente implantação de ciclofaixas na cidade, mas percebe que não são conectadas, dificultando bastante a
mobilidade e tornando o deslocamento inseguro ao dividir o espaço com os veículos motorizados.
Lotação 2,03%
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7%
A análise da percepção dos recifenses sobre os meios de transporte público, a opinião da população sobre a
transporte e a mobilidade urbana no município foi o redução da velocidade nas vias da cidade, a
objetivo de uma pesquisa onde o ICPS ouviu 531 implantação de ciclovias e faixas de ônibus são
moradores das seis regiões administrativas da cidade, alguns dos temas identificados na análise
entre os meses de abril e junho de 2016. Os resultados apresentada neste relatório da Pesquisa de
revelam as principais dificuldades nos deslocamentos Percepção, e são de importância ímpar na elaboração
diários, deficiência do transporte público coletivo, do MobilidadeRECIFE.
desrespeitos a motoristas, pedestres, ciclistas e
motociclistas, posicionamento com relação à implantação
de zonas azuis e ciclovias, além de apontar várias
sugestões acerca das calçadas.
Temas pesquisados:
2 ANÁLISES E CONSIDERAÇÕES
O formulário de pesquisa contém 10 perguntas, que serão analisadas individualmente, todavia, a principal conclusão a que se
pode chegar é que os cidadãos recifenses estão bastante insatisfeitos em relação às condições de mobilidade na cidade. Existe
um descontentamento grande em relação aos serviços oferecidos pelo sistema de transporte público. É grande a percepção de
que os empresários do setor não são fiscalizados e cobrados pelo poder público, associando isso ao despreparo dos motoristas.
Por conta da má qualidade dos meios de transportes públicos, as pessoas portadoras de deficiência física se sentem tolhidas
do seu direito de ir e vir. Ao mesmo tempo, a não inclusão gerada por essa situação impede o pleno desenvolvimento social
desses cidadãos.
Em relação ao trânsito na cidade, o principal sentimento que emerge da fala dos interlocutores é a falta de educação e
cidadania manifestada entre os motoristas no dia a dia no trânsito. Em relação ao futuro, há o sentimento e a percepção de
que os governos não priorizam o bem-estar da população, porque não são percebidos grandes investimentos para promover
mudanças estruturais. As grandes obras que estão sendo realizadas ou concluídas não são percebidas, pelo menos de
imediato, como objetivadas nesse sentido. Esse sentimento se reforça, ainda mais, pelo fato de muitas obras ainda em fase de
construção estarem atrapalhando a mobilidade na cidade.
O questionamento sobre o principal critério para a escolha do meio de transporte para os deslocamentos diários levantou 740
respostas, considerando respostas múltiplas de um mesmo entrevistado. Os critérios mais assinalados foram o conforto e o
tempo de viagem, com 25,14% e 25,00% respectivamente. Logo em seguida, com 24,19% das respostas, o preço também
foi bastante mencionado.
Conforto 25,14%
Preço 24,19%
Distância 13,78%
Outros 6,08%
Saúde 5,81%
As 25,67% contribuições restantes foram referentes à distância, saúde e outros. Ao assinalar este último, o entrevistado
poderia indicar o seu critério de escolha que não foi citado nas opções objetivas. O critério mais apontado foi a segurança,
seguido do tempo de espera do coletivo e da falta de respeito.
Segurança 15,56%
Tempo de espera do coletivo 8,89%
Falta de respeito 6,67%
Pontualidade 4,44%
Falta de estrutura 4,44%
Rota 2,22%
Ônibus porque é a única opção 2,22%
Não se desloca 2,22%
Não gosta de dirigir 2,22%
Praticidade 2,22%
Sustentabilidade 2,22%
O questionamento sobre as dificuldades diárias nos deslocamentos enfrentadas pela população levantou um total de 957
contribuições, considerando múltiplas contribuições de um mesmo entrevistado. O modo de transporte que apresentou mais
registros relacionados foi o transporte público, com 60,08%. Com 9,82%, as contribuições relacionadas ao transporte
motorizado também apresentaram grande representatividade, seguido das contribuições relacionadas ao modo a pé que
contabilizaram 8,46%. O transporte cicloviário foi relacionado com o menor número de contribuições, com 0,94% do total.
O problema apresentado com mais frequência foi o Tempo perdido no transporte (32,50% do total de contribuições), e isso se
deve, principalmente, às referências ao engarrafamento e ao alto tempo de espera nas paradas de ônibus, que estão
relacionados entre si. O Desconforto no transporte público também foi bastante citado, com 19,23% do total de contribuições,
e a complicação mais observada foi referente a ônibus lotados. A Má qualidade do transporte público apresentou 9,82% do
total de contribuições coletadas, sendo as grandes distâncias entre as paradas a reclamação mais recorrente dentro desse
assunto, seguida pela pouca quantidade de ônibus e a má qualidade dos ônibus.
Cerca de 9% dos comentários foram relacionados ao transporte não motorizado. A qualidade da infraestrutura destinada a
pedestres e ciclistas foi bastante criticada pelos participantes da pesquisa. As ressalvas acerca do modo a pé foram muito mais
numerosas do que as do modo cicloviário, a primeira registrando 90% das contribuições sobre transporte não motorizado e a
segunda apenas 10%. Dentre as reclamações mais comentadas se destacam a má qualidade das calçadas e das travessias
para pedestres e a ausência de infraestrutura cicloviária.
A percepção de que mais ônibus devem ser inseridos ao sistema com o objetivo de melhorar o atendimento, reduzindo o
tempo de espera nos pontos de ônibus, é um fenômeno recorrente quando se trata da percepção do usuário, que observa o
funcionamento do sistema de um ponto de vista estático e com poucas referências sobre o funcionamento do transporte
público.
A real problemática a ser abordada é o desempenho do ônibus enquanto veículo circulante em uma rede viária congestionada.
Assim como os demais veículos, o ônibus deve parar nos semáforos e fica retido quando ocorre um congestionamento. Esses
fatores afetam não somente a frequência, mas também a velocidade média, impactando diretamente o usuário. Dessa forma,
uma linha de ônibus que sai da garagem com intervalos precisos de 10 minutos, depois de alguns quilômetros, estará
operando, do ponto de vista do usuário que aguarda no ponto de embarque, com comboios de três ou quatro veículos em
intervalos de 40 a 60 minutos.
A percepção do usuário que se refere ao aumento da frota de ônibus, portanto, deve ser entendida como um indicativo de que
a linha que o atende sofre grande influência da condição de fluidez do tráfego, indicando a necessidade de receber algum tipo
de priorização.
Ciclistas
1%
Pedestres
8% Transporte motorizado
10%
O transporte motorizado representou 9,82% do total de respostas da pesquisa, e a reclamação mais recorrente foi sobre a má
qualidade da infraestrutura de transporte motorizado (82,98%). Dentre este assunto, 94,87% discutiram acerca da qualidade
das vias e 5,13% da ausência de sincronização semafórica. A Ausência de infraestrutura para o transporte motorizado
(17,02%) também foi bastante comentado na temática, destacou-se a falta de semáforos e a dificuldade de estacionamento.
Outros tópicos levantados de maneira mais geral, como a falta de segurança, o desconforto, a falta de educação e respeito
foram bastante recorrentes, assim como a falta de limpeza e os alagamentos, cada vez mais frequentes nos bairros do Recife.
De maneira geral, a ausência de infraestrutura ou sua má qualidade foram os aspectos mais rotineiros na pesquisa. Nos três
meios de transporte (não motorizados, motorizados e público), a má qualidade nos deslocamentos é o que a população mais
observa, reivindica e anseia por melhorias.
2.3 PERGUNTA 3: SUGESTÕES PARA A REDUÇÃO DAS DIFICULDADES DIÁRIAS NOS DESLOCAMENTOS
Quais sugestões você faz para reduzir as dificuldades enfrentadas por você?
Dentro dos levantamentos da Pesquisa de Percepção, foi questionado aos participantes quais seriam as sugestões de
melhorias na mobilidade que pudessem auxiliá-los nas dificuldades enfrentadas em seus deslocamentos diários pela cidade.
As contribuições foram, então, classificadas nas principais temáticas dos modos de transporte: Transporte Público, Transporte
Motorizado, Pedestres e Ciclistas, com um total de 728 ressalvas. O foco maior de sugestões se deu em cima do Transporte
Público, que apresentou um percentual de 50,96% das contribuições totais, seguido de Transporte Motorizado, com 36,68%,
Pedestres logo após com 8,79% e por fim sugestões com foco em ciclistas em um percentual de 3,57% das respostas
contabilizadas.
Na temática de Transporte Público, o tópico mais citado pelos participantes da pesquisa, com quase metade das respostas
(45,28%), foi a necessidade de um Aumento da frota do transporte público, no qual, 94,05% dos que comentaram
reivindicaram uma maior frota de ônibus, 4,17% demandaram crescimento na infraestrutura metroviária, e os outros 1,79%
argumentaram que o aumento da frota de ônibus e micro-ônibus nas comunidades ou linhas exclusivas para cada bairro seria
de maior auxílio à superação dos obstáculos diários na mobilidade das pessoas. A falta de Conforto no Transporte Público,
necessidade de Melhoria na infraestrutura e o Aumento da infraestrutura necessária para ônibus, metrôs, etc., foram
apontadas como soluções para a redução de dificuldades dos usuários do transporte coletivo (com percentuais de 14,02%,
10,78% e 10,51%, respectivamente), evidenciando a carência de uma infraestrutura adequada na cidade. O restante das
contribuições destinadas à temática citada totalizou 19,41%, fragmentadas em 6 diferentes tópicos, variando seu percentual
desde 7,82% (item que refere-se à necessidade de Reduzir o tempo de viagem), a pouco menos de 1% (Mais fiscalização do
transporte público – uma manifestação com percentual de 0,27% indicando a necessidade de um maior controle sobre as
empresas do transporte coletivo).
Dentro das sugestões feitas para o Transporte Motorizado, a Melhoria da infraestrutura viária foi apontada na maior parte das
colaborações (42,32%), sendo reivindicada, principalmente, a melhoria da Pavimentação/calçamento das ruas, Mais espaço
viário, Melhoria/Maior quantidade/Sincronização da sinalização e Mais limpeza e coleta nas ruas. A questão da melhoria da
Segurança pública foi um fator de forte inquietação e com grande representatividade dentro da temática, alcançando um
percentual de 22,47% das contribuições do transporte motorizado.
O transporte não motorizado – Pedestres e Ciclistas – teve, de maneira geral, um menor percentual de contribuições –
chegando juntos a apenas 12,36% de representatividade no total de comentários. Com 8,79% das respostas, aqueles que se
referiram à Mobilidade a Pé (Pedestres) ressaltaram a falta de infraestrutura específica e a imprescindibilidade de melhoria
referente à tal. Nesse tópico, a necessidade de Mais espaço e qualidade nas calçadas, além de Mais faixas de pedestres foram
os itens mais citados e exigidos. A Regulamentação das calçadas, a falta de Respeito com os pedestres e a falta de Segurança
no trânsito apresentaram, respectivamente, percentuais de 7,81%, 4,69% e 3,13%. Quando se tratou dos Ciclistas, foi
indicado por 92,31% das respostas como maior necessidade, o Estímulo ao transporte não motorizado, representado por
tópicos como a Implantação de ciclovias/infraestrutura e o Estímulo à utilização da bicicleta. Os itens menos recorrentes foram
a falta de Segurança no trânsito e de Conscientização da população, com o percentual de 3,85% cada.
A questão sobre as mudanças necessárias no comportamento das pessoas promovidas pelo Poder Público reuniu um total de
495 contribuições. Quase a metade delas, 46,87%, respondeu como possível solução a Melhoria da educação na mobilidade,
que, por sua vez, se dividiu em três principais aspectos: o fomento de programas de educação no trânsito, a realização de
campanhas de conscientização e a importância da educação doméstica. O primeiro aspecto totalizou 8,62% do total de
contribuições sobre educação na mobilidade e sugeriu a criação de programas de educação no trânsito para motoristas,
pedestres e usuários do transporte público; o segundo obteve 42,24% e foi referente principalmente à realização de
capacitações à população para sua conscientização, à criação de disciplinas de educação e ética, e ao incentivo ao respeito à
cidade e tudo aquilo que é público; o último apontou o desvio da responsabilidade do poder público para a educação familiar
desde os primeiros anos de vida, com um total de 49,14%, quase a metade de todas as contribuições sobre o tema.
Gráfico 35 – Mudanças no comportamento das pessoas que poderiam ser promovidas pelo Poder Público
Responsabilizar o Poder Público pelo cumprimento dos seus serviços e atividades específicas atingiu 8,69% das respostas. Em
seguida, com 8,48%, aparece a Fiscalização e cobrança de multas, que também foi bastante comentado pelos participantes
da pesquisa.
Desestimular o uso do transporte motorizado individual e promover a Melhoria da infraestrutura para usuário de transporte
público também foram mencionados com, respectivamente 6,87% e 6,67% do total de respostas. Ambos retratam a
preocupação da sociedade com a mobilidade e a necessidade de se priorizar meios de transporte mais sustentáveis e que
minimizem os congestionamentos.
Outros tópicos foram levantados de maneira geral, como a melhoria da segurança, da infraestrutura de mobilidade e do
planejamento da mobilidade, dentre outras, porém não tão recorrentes quanto as já comentadas anteriormente.
As respostas levam a perceber que a maior preocupação das pessoas que colaboraram com a pesquisa foi a falta de educação
e respeito, e que de forma prioritária, ela não é de responsabilidade direta do Poder Público, mas sim da educação doméstica.
Caberia aos órgãos administrativos o acompanhamento do desenvolvimento dos cidadãos e uma maior preocupação com o
progresso dos alunos na escola.
2.5 PERGUNTA 05. ALÉM DAS SUGESTÕES REFERENTES ÀS SUAS PRÓPRIAS DIFICULDADES
Quais suas sugestões para melhorar a mobilidade dos pedestres?
Ao serem questionados o que poderia ser feito para a melhoria da mobilidade dos pedestres na cidade do Recife, os
participantes da pesquisa em questão apontaram uma quantidade total de 927 sugestões diversas dentro da temática.
O mais evidente problema indicado foi a falta de infraestrutura destinada aos pedestres, de maneira que 71,71% registraram
necessidade de melhorias para tal. Dentro desse quantitativo, as soluções levantadas se dividiram de maneira relativamente
equilibrada, porém com forte destaque para a necessidade de Requalificar a malha de calçadas (30,37%), visando o conserto
e manutenção dos passeios públicos. Outras recomendações com porcentagens significativas que variaram de 10-20%,
expuseram anseios de Melhoria no sistema de sinalização, abrangendo itens como a sincronização e temporização semafórica
adequada aos pedestres (18,89%), a Requalificação de áreas de travessia para pedestres, no qual a implantação de novas
faixas de pedestres e melhoria das existentes representou 15,19% das respostas, e o Aumento da malha de calçadas na
cidade, ressaltando a necessidade de implantação de infraestrutura onde há carência, com 10,19%. O percentual
remanescente totalizou 25,37%, e as propostas se concentraram na desobstrução, acessibilidade, limpeza, iluminação,
conforto e arborização das calçadas, além da necessidade de melhoria de infraestruturas de drenagem e esgoto, elétricas e
telefônicas, e da implantação de áreas de lazer e permanência e padronização dos passeios públicos.
A necessidade levantada de Participação da sociedade (7,04%) foi indicada pelos participantes que enfatizaram uma busca
por respeito às pessoas e à legislação, além da participação efetiva da população na construção da cidade. Logo após, com
percentuais de 5,31% e 5,18% respectivamente, os itens de Melhoria na atuação do poder público e Melhoria na
infraestrutura do transporte público evidenciaram muitos elementos e sugestões que indiretamente podem auxiliar no contexto
da mobilidade a pé, como a criação de mais Zonas 30 e campanhas de conscientização no trânsito, incentivando a utilização
do espaço público através da segurança; ou adequação das paradas de ônibus com conforto físico e térmico para melhor
atender àqueles que, além de utilizar o transporte coletivo, também se apropriam das calçadas como pedestres que são.
Por fim, com menor expressividade, algumas atribulações quanto à infraestrutura destinada aos ciclistas e motoristas (3,45%
e 0,66%, respectivamente) foram levantadas, ressaltando-se a necessidade de melhoria dos sistemas e implantação em
locais desprovidos desse suporte, ou mesmo, em algumas ressalvas, a necessidade de redução do volume de fluxo de veículos
motorizados.
Com 572 contribuições, o questionamento referente às propostas de melhorias destinadas aos usuários do transporte
cicloviário teve uma principal vertente (58,57%) direcionada ao Aumento da infraestrutura cicloviária, na qual, a necessidade
de se implantar Mais ciclovias/ciclofaixas representou significativamente os 97,01% dos comentários. Os remanescentes 4%
se dividiram em itens como a necessidade de uma Integração intermodal ou de Vias compartilhadas, além da Implantação de
infraestrutura bidirecional e rotas mais extensas que conectem os morros e as áreas de subúrbio ao centro da cidade.
A segunda sugestão mais abordada, ainda que distante do quantitativo da primeira, se apresenta de maneira significativa
(9,79%), sendo apontada então a Melhoria da infraestrutura cicloviária existente como essencial ao auxílio nas dificuldades
recorrentes dos ciclistas. A melhoria de vias foi defendida por um percentual de 39,29%, deixando as outras contribuições com
uma divisão equilibrada, porém sem muita evidência – todos com destaque menor que 10% e englobando tópicos como a
manutenção das ciclovias/ciclofaixas, o aumento e melhoria das faixas de pedestres (que também servem ao ciclista para
travessias – estando este fora da bicicleta), a substituição das vagas de carros nas vias por ciclofaixa permanente, passarelas
para ciclistas, entre outros.
Educação e respeito também foi apresentada como uma contribuição bastante expressiva, com percentual de 8,92%,
envolvendo críticas e anseios de melhoria na questão do respeito para com a mobilidade ciclística, especialmente. As
contribuições restantes totalizaram 22,73% das principais ressalvas, dividindo-se em melhorias de infraestrutura diversas,
como sinalização e equipamentos como bicicletários e vestiários, além de maior conscientização no trânsito, mais fiscalização
e melhor integração com outros meios de transporte.
Tendo em vista que quase 100% das contribuições se referiram à um necessário aumento da infraestrutura cicloviária, foi
então demonstrada grande insatisfação quanto à malha atual, sendo esta considerada (quando existente), na maioria das
vezes, deficiente e ineficaz.
Acerca do questionamento sobre as possíveis sugestões para melhorar a mobilidade dos usuários de transporte público, foi
levantado um total de 746 contribuições. A maioria das respostas abordou o assunto do Planejamento e Operação (37,67%),
seguida pela Melhoria da qualidade do transporte (23,19%), a Melhoria da Segurança Pública (6,57%) e a Criação e
ampliação de corredores exclusivos e uma malha de transporte público (6,17%).
O tópico sobre Planejamento e Operação teve como sugestão mais recorrente o aumento da frequência de ônibus (39,50%) e
do número de ônibus nos terminais (10,68%). Outros assuntos comentados foram sobre o aumento das opções de transporte
público e a diminuição do tempo de espera dos ônibus. De maneira geral, é possível perceber que a solução mais comentada
foi a reorganização do transporte público, quanto às linhas de ônibus e oferta dos mesmos.
A melhoria da qualidade do transporte teve como principais deliberações o aumento do conforto no transporte público em
geral (ônibus, complementares e metrô). Tópicos sobre manutenção e limpeza também foram bastante discutidos pela
ausência de lixeiras, além de janelas e assentos constantemente quebrados.
No tema sobre a Melhoria da Segurança Pública, as pessoas pesquisadas sugeriram uma maior proteção através de
policiamento nos ônibus, metrô e paradas de ônibus. Já a criação e ampliação de corredores exclusivos e uma malha de
transporte público, abrangeu em sua grande maioria as faixas azuis, incluindo sua criação e ampliação, além do aumento da
malha do metrô e dos ônibus.
Outros temas abordados em menor proporção foram a Melhoria da Infraestrutura viária, a Diminuição de tarifas e a Melhoria
da educação na mobilidade.
O questionamento sobre as sugestões para melhorar a mobilidade dos motoristas obteve 458 contribuições no total. Dentre as
quais, 30,13% propuseram uma Maior organização e planejamento da gestão do trânsito. O tópico mais comentado foi em
relação à sinalização, recomendando sua melhoria (em relação à sinalização horizontal, vertical e semafórica) e implantação
de sincronização semafórica. Outra proposta também bastante observada foi a de diminuir o volume de veículos motorizados
individuais nas vias, o que poderia ser realizado através de rodízio, incentivos ao compartilhamento do veículo e ao uso de
outros modos de transporte (público e /ou não motorizado).
A melhora da infraestrutura viária também foi bastante citada, com 21,18% das contribuições. As contribuições referentes à
melhoria da pavimentação das vias atingiram 68,04%, ou seja, que seu projeto, execução e manutenção sejam realizados de
maneira adequada, de acordo com as normas vigentes. Outros itens citados, mas não com tanta ênfase, foram o aumento do
número de vias, o alargamento das vias, melhoria da iluminação viária, e implantação de obras de arte especiais, como
viadutos e túneis.
O terceiro item mais citado nas sugestões para os motoristas foi a Melhoria da educação na mobilidade, com 19,43%. Foi
dada uma maior relevância no respeito, educação e na responsabilidade dos motoristas que devem ser conscientizados através
de um programa de educação contínua, treinamentos e campanhas educativas. O respeito a outros meios de transporte
prioritários, a pé e bicicleta, também foi bastante questionado.
Outros temas abordados em menor proporção foram a melhoria da segurança (tanto em relação à Segurança Pública quanto
aos acidentes de trânsito) e o aumento da fiscalização, para combater o vandalismo e aplicação de multas com mais
efetividade.
A análise das experiências relacionadas aos acidentes sofridos ou presenciados pelos cidadãos evidenciou as principais
deficiências percebidas na infraestrutura urbana do Recife. Foram levantadas 537 contribuições e apenas 31,60% dos
respondentes afirmaram nunca ter passado por nenhuma das situações descritas.
Grande parte dos participantes da pesquisa (35,75%) afirmou ter caído, tropeçado ou sofrido lesões enquanto caminhava nas
calçadas, denunciando de forma clara, que o principal motivo para tal é o mau estado de conservação e falhas construtivas
que dificultam a caminhada e tornam inadequados os passeios públicos.
Acidentes (sofridos ou presenciados) envolvendo ônibus totalizaram um percentual de 22,72%. Foram comuns queixas de
coletivos colidindo com os demais veículos e até mesmo atropelando pedestres nas calçadas, apontando que, além dos
próprios ônibus, deve haver constantes investimentos na capacitação dos funcionários que operam o sistema.
Analogamente, 16,01% das contribuições estavam relacionadas a acidentes enquanto realizavam percursos utilizando
bicicletas, caindo em buracos e sarjetas. Isso mostra a carência que a cidade apresenta quanto à infraestrutura cicloviária,
juntamente com a necessidade de manutenção das vias existentes, que constantemente apresentam desgaste excessivo,
ocasionando acidentes que possivelmente não aconteceriam caso a manutenção dos pavimentos fosse realizada de forma
eficaz.
As situações menos percebidas foram as que afirmaram que o próprio pesquisado já havia atropelado um pedestre ou ciclista
enquanto dirigia um carro ou moto.
O espaço destinado às discussões complementares e comentários gerais coletou 172 contribuições relativas às mais variadas
demandas da população. Foi possível verificar algumas similaridades às questões já citadas na pesquisa anteriormente, pois
abordaram os quatro meios de deslocamento estudados (a pé, bicicleta, transporte público, transporte motorizado) e outras
questões.
O transporte coletivo foi o que recebeu mais contribuições, totalizando 28,49% do total de comentários, seguido pela
mobilidade a pé, que obteve um percentual de 20,93%. O transporte motorizado e ciclistas representaram, respectivamente,
9,88% e 3,49%.
Dentre os comentários feitos sobre o transporte público, o que obteve maior frequência foi a melhoria no conforto. A
reclamação do preço das tarifas também foi bastante recorrente. Além dessas respostas também foi discutido o aumento do
contingente de ônibus, a falta de segurança no transporte público e os seus horários irregulares.
De todas as respostas, a mais comentada foi a Melhoria das calçadas: 13,37% do total de comentários foram sobre o
assunto. Ainda sobre o modo a pé, o segundo item mais frequente foi a implantação de faixas de travessia de pedestres,
seguida da retirada do comércio irregular das calçadas.
Os modos de transporte motorizado e cicloviário apresentaram menos respostas que as demais, e em ambos prevaleceu a
melhoria das suas respectivas infraestruturas. Obtiveram, respectivamente, 9,88% e 3,49% do total de sugestões obtidas.
Além das respostas sobre os modos de transportes, outros itens foram comentados: a infraestrutura da cidade (17,44%),
como a segurança pública e a melhoria da acessibilidade; e outros mais gerais (19,77%) que abordou a falta de respeito na
mobilidade, a conscientização do público em geral e a responsabilidade do poder público.
Foi possível verificar que a grande maioria das contribuições neste item foram reclamações acerca das dificuldades
enfrentadas diariamente. As soluções para os problemas não foram apresentadas com muita regularidade. De forma geral,
vemos que melhorias básicas de infraestrutura como requalificar as calçadas e tornar o transporte coletivo mais confortável e
seguro são as principais demandas da população.
A tarefa de incluir as opiniões do público usuário no processo de avaliação dos serviços utilizados é indispensável, uma vez
que este processo permite identificar deficiências e lacunas que, frequentemente, escapam ao monitoramento tático rotineiro,
como também antecede a etapa de formulação de propostas voltadas à solução dos problemas encontrados pela população.
Ao final do preenchimento do formulário da Pesquisa Origem Destino, os participantes contribuíram com 3.860 sugestões,
críticas e comentários sobre a situação atual da mobilidade no Recife. Os comentários consolidaram o entendimento dos
principais problemas que influenciam os modos de transporte da cidade e, consequentemente, a qualidade de vida dos seus
habitantes. Neste capítulo é apresentada a análise dessas contribuições, classificada por modo de transporte e operação.
PEDESTRES
Na análise dos comentários da Pesquisa OD, aqueles que se referiram à Mobilidade a Pé queixaram-se principalmente da
qualidade atual das calçadas na cidade. A dificuldade de locomoção foi exaltada em diversas contribuições, expondo uma
realidade de má conservação e manutenção em regiões de diferentes perfis socioeconômicos, como o centro da cidade, o
entorno da Av. Rui Barbosa e o bairro de Beberibe. Também no quesito qualitativo, sugestões de melhoria na infraestrutura e
acessibilidade do modo de transporte expressaram o desejo alguns de realizar mais percursos a pé caso houvesse condições
para tal.
Outro fator bastante mencionado envolveu tópicos referentes à Segurança Pública. Foi bastante abordada a questão da falta
de segurança nas ruas (especialmente próximo à escolas e universidades) e sugerido maior/melhor policiamento nesses locais
críticos. A sensação de insegurança da população ao andar na rua por vezes se torna motivo essencial na escolha do
transporte diariamente utilizado – alguns mencionaram que, ao utilizarem o carro, sentem-se mais seguros do que nas
calçadas, devido a percepção de que os assaltos podem ser mais recorrentes ao se deslocam a pé.
Também com significativa quantidade de sugestões e críticas, o item qualidade das travessias destacou as dificuldades que
pedestres têm de atravessar vias movimentadas – seja pela falta de sinalização (semafórica, horizontal ou vertical) ou por
desrespeito dos motoristas –, e a necessidade de implantação de um sistema mais eficiente e seguro para estes locais. Alguns
mencionaram a BR-101 (em áreas próximas à Universidade Federal de Pernambuco) como um local desprovido de tal
infraestrutura, e necessitado de mais faixas de pedestres ao longo da via.
A falta de Acessibilidade Universal destinadas aos pedestres foi especialmente criticada com menções à dificuldade de
locomoção dos cadeirantes e idosos, que necessitam de maior esforço em locais com obstáculos ou de difícil acesso.
A questão de iluminação para pedestres foi criticada quanto à sua precariedade ou inexistência, fato que cria áreas de menor
incidência luminosa e mais suscetível à riscos de segurança pública e física. Igualmente mencionada, questões de drenagem
trataram da falta de resiliência urbana que a cidade apresenta especialmente em relação à períodos de chuva, em que se
possui muitos trechos de alagamento, apresentando risco aos transeuntes.
Itens como falta de arborização, falta de educação, necessidade de melhoria na fiscalização e limpeza, inteiraram, apesar de
pouco mencionados, comentários relacionados à infraestrutura complementar necessária à caminhabilidade.
CICLISTAS
Dentro dos comentários destinados ao transporte cicloviário, a grande maioria dos participantes direcionou sua contribuição à
necessidade de implantação de uma rede ciclável no Recife. A falta de conexão entre as ciclovias/ciclofaixas/ciclorrotas impede
a consolidação de uma malha cicloviária que atenda todas as regiões da cidade, inibindo possíveis usuários do meio de
transporte e pondo em risco os que necessitam ou escolhem utilizá-lo nas condições atuais.
O item que aborda a segurança física dos ciclistas apresentou-se de maneira contundente dentro da temática de exposição à
riscos de acidentes, em que muitos se queixaram de um descaso para com o transporte mais vulnerável, relatando não se
sentirem seguros o suficiente para, muitas vezes, escolherem utilizar o transporte diariamente.
Alguns comentários manifestaram-se a favor de melhorias na qualidade da rede ciclável e na promoção da bicicleta como
meio de transporte, em que a implantação de bicicletários e vestiários, a expansão da malha viária e ações em prol do não
motorizado foram cobrados através de críticas e sugestões.
Ainda, questões como segurança pública e fiscalização foram criticadas e mencionadas como impedimento (por sua situação
atual), por muitos, para utilização do transporte em questão. A falta de educação dos motoristas e a imprudência de muitos
ciclistas também foram julgadas, tendo como consequência a sugestão de campanhas educativas destinadas ao transporte
cicloviário.
Por fim, o conforto térmico provido pela arborização e os pontos de empréstimo de bicicletas do Bike PE foram reivindicados
para expansão e melhoria, de maneira a complementar a infraestrutura básica destinada à ciclistas.
TRANSPORTE PÚBLICO
A maior crítica das contribuições foi a regularidade dos ônibus, principalmente para quem se desloca para grandes Polos
Geradores de Viagens, como shoppings e universidades, utilizando o transporte público. Muitos funcionários e estudantes
alertaram que algumas linhas de ônibus não circulam após as 22h, no horário de encerramento das aulas e de funcionamento
dos estabelecimentos, ficando, os usuários, sem opção de transporte público.
A manutenção dos veículos é uma questão frequentemente citada, pois os ônibus apresentam muitos problemas mecânicos no
percurso, obrigando os usuários a fazer transbordo. Além disso, para a melhoria do conforto interno, foi sugerida a colocação
de ar condicionado nos ônibus.
As queixas relacionadas aos terminais de integração e das paradas de ônibus são bastante numerosas, com ênfase no excesso
de espera pelo ônibus, desorganização das filas, deficiência na infraestrutura dos terminais e a falta de segurança pública,
fazendo com que as pessoas condenem as integrações e utilizem mais de um ônibus no seu percurso para evitar o desconforto
dos terminais.
A UFPE reflete uma demanda significativa que se considera não atendida ou insuficientemente atendida pelos itinerários
existentes, segundo os comentários da pesquisa. Além da UFPE, outros PGVs e determinados bairros da cidade também
sentem a mesma necessidade quanto à criação de linhas diretas entre locais de interesse individual do respondente.
Para a melhoria da mobilidade do Recife, os usuários do metrô sugeriram a ampliação do modo de transporte, assim como
criticaram a falta de limpeza e a insegurança pública.
Outras sugestões foram feitas para a melhoria da mobilidade, como a introdução do conceito de carona solidária, a integração
das políticas municipais de transportes e o planejamento governamental voltado para o setor de mobilidade.
No que se refere ao valor das passagens, segundo as contribuições, está em completo desacordo com o nível do serviço
oferecido. Interessante notar que muitos usuários consideram as passagens cobradas no Recife como sendo “das mais caras
no Brasil”, o que não corresponde à realidade.
Em relação à Imperícia, imprudência e negligência do motorista, as citações mais frequentes estão relacionadas à queima de
paradas, desrespeito aos idosos, tratamento inadequado e condução temerosa. Em termos de sugestões, a principal medida
solicitada foi a capacitação dos motoristas e cobradores.
VEÍCULOS MOTORIZADOS
Nas contribuições dos veículos motorizados os participantes da pesquisa criticaram bastante a proibição de estacionamento
próximo às escolas – especialmente na zona sul da cidade com as modificações realizadas após a abertura da via mangue.
Ainda no quesito de estacionamentos, alguns sugeriram a construção, em pontos estratégicos, de edifícios garagens públicos,
associadas à criação de linhas de ônibus com itinerário desses edifícios até pontos centrais da cidade. Foi solicitado também a
ampliação da Zona Azul de estacionamentos, principalmente no bairro do Recife.
Outro item bastante criticado foi a falta de educação das pessoas no trânsito, no qual muitos comentaram a falta de respeito
para com as leis, os pedestres e os ciclistas, parando em fila dupla, estacionando em locais proibidos, fechando cruzamentos e
andando com velocidade acima do permitido.
Foi solicitado, dentro dos comentários, que o projeto Parque Capibaribe – caminho das capivaras fosse finalizado para
desafogar a saída de Apipucos e facilitar a ligação do bairro do Poço da Panela com o bairro do Cordeiro, podendo também
ser incentivado o uso da bicicleta no deslocamento para a UFPE.
Muitas críticas voltadas a fluidez do trânsito se fizeram recorrentes, ressaltando o excesso de engarrafamentos nas principais
vias da cidade, como na Av. Agamenon Magalhães, Av. Abdias de Carvalho, Av. Rui Barbosa, Av. 17 de Agosto, Av. Norte,
Estrada do Arraial e em bairros como Torre, Derby e Ilha do Leite. Para este problema, foi sugerida, além da criação de um
programa de rodízio de carros, a adoção de um horário flexível, por parte das empresas de médio e grande porte, para os
trabalhadores, de maneira que os veículos que circulam apenas nos horários de pico sejam distribuídos ao longo do dia.
Itens bastante criticados como a não conclusão do projeto dos BRTs, a falta de sincronização e o excesso dos semáforos nas
ruas foram também tidos como causadores de transtorno no trânsito da cidade.
Com a abertura da Via Mangue, alguns destacaram o surgimento de engarrafamentos como na saída da Rua José Aderval
Chaves, que piorou com a mudança. Entretanto, sobre a mesma temática, foram identificados muitos elogios referentes a uma
melhoria considerável da circulação dos bairros da zona sul.
Outro problema levantado foi as condições das vias, que estão com muitos buracos e sem nenhuma manutenção preventiva,
gerando problemas nos ônibus e carros, prejudicando a travessia dos pedestres e piorando ainda mais o trânsito. Além da
pavimentação das vias, a falta de sinalização horizontal e vertical foi dita como grande impasse na locomoção das pessoas.
Um item que se destacou nos comentários foi a sujeita nas ruas e a falta de regularidade na limpeza das mesmas, refletindo
em alagamentos constantes nos dias de chuva, causando sempre muitos transtornos na cidade.
A falta de segurança pública foi bastante comentada, com críticas constantes ao entorno da UFPE (especialmente no turno da
noite), em que muitos têm medo de sair nas ruas para evitar assaltos.
Apesar de críticas pontuais aos “Amarelinhos” – como o desleixo para com a função, no geral, destacaram-se os elogios feitos
aos orientadores de trânsito, enfatizando o auxílio dos mesmos na fluidez da circulação dos modos de transporte.
Foi observado também a insatisfação das pessoas em relação a falta de fiscalização e controle do trânsito caótico, em que os
veículos fecham os cruzamentos, andam nas faixas exclusivas de ônibus e BRTs, estacionam em locais proibidos nas vias e em
cima da calçada.
Uma sugestão para os problemas destacados, principalmente para educação dos motoristas, é a realização de campanhas
educativas, com reciclagem das informações para que sejam obedecidas as leis de trânsito e incentivado o respeito entre as
pessoas.
NAVEGABILIDADE
Muitas sugestões estão relacionadas com o uso do Rio Capibaribe como transporte público fluvial, algumas pessoas que
moram ou trabalham no bairro da Jaqueira, por exemplo, dizem que perdem muito tempo no trânsito e que se houvesse o
modo fluvial na cidade, ajudaria bastante na sua mobilidade.
CARGA E DESCARGA
As operações de carga e descarga foram criticadas pela falta de fiscalização no cumprimento da legislação vigente. Citaram
como exemplo a Av. Norte, Av. Rosa e Silva e a Rua do Futuro, que seus fluxos de veículos e pedestres, comprometidos pela
realização de operações de carga e descarga em locais e horários indiscriminadamente.
I ANEXOS
Durante as oficinas foram aplicadas à população a pesquisa-piloto de Percepção, a fim de identificar as dificuldades que a
sociedade enfrenta, assim como suas possíveis soluções.
Segue o piloto aplicado aos presentes nas oficinas participativas. Os resultados desta pesquisa serão apresentados em
relatório específico
114
Anexos
115
Anexos
NÚMERO DE
DATA MICRORREGIÃO LOCAL DE REALIZAÇÃO BAIRROS CONTEMPLADOS
PARTICIPANTES
Escola de Referência em Ensino Médio Porto Digital
09/05/2016 1.1 Recife e Santo Amaro 32
(Av. Rio Branco, 193, Recife)
Escola Poeta Manuel Bandeira Boa Vista, Cabanga, Ilha do Leite, Paissandu, Santo Antônio, São José e
25/05/2016 1.2 59
(Praça Dr. Fernando Figueira, Ilha do Leite) Soledade
Colégio Municipal Reitor João Alfredo
17/05/2016 1.3 Coelhos e Ilha Joana Bezerra 45
(R. Senador José Henrique, s/n, Coelhos)
Escola São Francisco de Assis Arruda, Campina do Barreto, Campo Grande, Encruzilhada, Hipódromo,
25/04/2016 2.1 58
(Rua São Bento, 157, Arruda) Peixinhos, Ponto de Parada, Rosarinho e Torreão
Escola Prof. Pedro Augusto Carneiro Leão Água Fria, Alto Santa Terezinha, Bomba do Hemetério, Cajueiro, Fundão e
02/06/2016 2.2 79
(Av. Beberibe, 2595, Fundão) Porto da Madeira
Escola de Referência em Ensino Médio de Beberibe
05/05/2016 2.3 Beberibe, Dois Unidos e Linha do Tiro 113
(Rua Uriel de Holanda, 219, Beberibe)
Aflitos, Alto do Mandu, Apipucos, Casa Amarela, Casa Forte, Derby, Dois
Escola São Miguel
10/05/2016 3.1 Irmãos, Espinheiro, Graças, Jaqueira, Monteiro, Parnamirim, Poço, Santana 91
(2ª Travessa Sirigi, s/n, Alto do Mandu)
e Sítio dos Pintos
Escola Monsenhor Manoel Marques Alto José Bonifácio, Alto José do Pinho, Mangabeira, Morro da Conceição e
10/05/2016 3.2 81
(Rua Desembargador Heráclito Cavalcanti, s/n, Mangabeira) Vasco da Gama
Escola Tomé Gibson Brejo da Guabiraba, Brejo do Beberibe, Córrego do Jenipapo, Guabiraba,
03/05/2016 3.3 129
(Av. Vereador Otacílio de Azevedo, s/n, Guabiraba) Macaxeira, Nova Descoberta, Passarinho e Pau Ferro
116
Anexos
NÚMERO DE
DATA MICRORREGIÃO LOCAL DE REALIZAÇÃO BAIRROS CONTEMPLADOS
PARTICIPANTES
Escola de Referência em Ensino Médio Joaquim Távora
11/05/2016 4.1 Cordeiro, Ilha do Retiro, Iputinga, Madalena, Prado, Torre e Zumbi 60
(Rua Real da Torre, s/n, Madalena)
Escola Pintor Lauro Vilares
14/04/2016 4.2 Engenho do Meio e Torrões 34
(Rua Clarice Lispector, s/n, Torrões)
Escola Professor Cândido Duarte
26/04/2016 4.3 Caxangá, Cidade Universitária e Várzea 67
(Praça Pinto Damaso, s/n, Várzea)
Escola Débora Feijó
04/05/2016 5.1 Afogados, Bongi, Mangueira, Mustardinha e San Martin 77
(Rua Jovelino Selva, 71, Mangueira)
Escola José Mariano
16/05/2016 5.2 Areias, Caçote, Estância e Jiquiá 29
(Avenida Doutor José Rufino, 892, Estância)
Escola Paulo de Souza Leal
09/05/2016 5.3 Barro, Coqueiral, Curado, Jardim São Paulo, Sancho, Tejipió e Totó 45
(6ª Travessa Ananias Catanho, 700, Coqueiral)
Escola Luis de Camões
25/05/2016 6.1 Boa Viagem, Brasília Teimosa, Imbiribeira, Ipsep e Pina 67
(Rua Dr. Henrique Lins, s/n, Brasília Teimosa)
Escola Eneida Rabello
19/04/2016 6.2 Ibura e Jordão 68
(Av. Dona Carentina, s/n, Jordão)
Escola Professor Marcos de Barros Freire
28/04/2016 6.3 Cohab 58
(Av. Engenho Babilônia, s/n, Cohab)
117
Agradecimentos
I AGRADECIMENTOS
118
Agradecimentos
Muitas pessoas fizeram importantes contribuições para o Escola Pintor Lauro Vilares
desenvolvimento das oficinas participativas e da redação o Eduardo Câmara Lima dos Santos
deste documento. Em primeiro lugar a equipe técnica de Escola Luis de Camões
Mobilidade do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira
(ICPS) e todos os colaboradores do Instituto que o Fabiola Marinho Baracho
participaram das oficinas, pela dedicação e empenho com Escola Professor Marcos de Barros Freire
que se dispuseram a atuar em áreas diversas e muitas o Francilene Maria de Lima
vezes com jornadas triplas de trabalho. Também se Escola Poeta Manuel Bandeira
agradecem todos os membros da Secretaria de
o Heric Fernando Paz da Silva
Planejamento Urbano (SEPLAN) que serviram de pontos de
Escola Eneida Rabello
apoio e que ajudaram na organização e realização das
oficinas participativas. o Isabel Araújo
Escola Referência em Ensino Médio Joaquim Távora
Um agradecimento especial às gestoras das Gerências
o Ivan Paulo dos Santos
Regionais de Educação do Estado, Neuza Maria Pontes de
Escola Paulo de Souza Leal
Mendonça (GRE RECIFE NORTE) e Marta Maria de Lira
(GRE RECIFE SUL) que foram fundamentais para o Joel de Carvalho Filho
viabilização do contato com todas as escolas, e mais, pela Escola Monsenhor Manoel Marques
sensibilidade com que trataram o tema e as demandas o Marcos Moraes
para construção do Plano de Mobilidade Urbana do Recife. Escola de Referência em Ensino Médio Porto Digital
o Ana Márcia de Souza Para finalizar, a todas as 1.233 pessoas, constantes nas
Colégio Municipal Reitor João Alfredo atas de presença, que receberam, a equipe técnica e de
o Anderson Alencastro Almeida de Melo apoio das oficinas, sempre com muita atenção e respeito,
Escola São Miguel e que exerceram, brilhantemente, o exercício cidadão de
construir a cidade em que vivem.
o Andrea Cristina Costa Rodrigues
Escola Professor Cândido Duarte Ficará como mensagem para nós o que uma senhora,
o Andréa Rocha Nogueira moradora dos Torrões, registrou: “Primeiro tem que educar
Escola Débora Feijó as pessoas, pois, a cidade somos nós”.
119
Agradecimentos
120