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Art. 101.

Durante o levantamento inicial, ou mesmo durante os trabalhos do RIP, deve-


se ter o cuidado de não ensejar exposição pública do militar investigado. Art. 102.
Obtendo, em decorrência de investigação preliminar, a confirmação do fato denunciado
anonimamente, estará a autoridade competente legitimada a determinar que se instaure
um processo/procedimento disciplinar específico ou Inquérito Policial Militar, conforme
o caso. Art. 103. Na portaria do processo a ser instaurado, depois de confirmada,
preliminarmente, a veracidade dos fatos, torna-se desnecessário constar que sua origem
decorreu de denúncia anônima, mas, sim, do levantamento inicial, RIP ou de qualquer
prova que lhe dê sustentação. Art. 104. Ressalta-se que nos casos de requisições
judiciais ou oriundas do Ministério Público decorrentes de denúncias anônimas, em
regra, deve a autoridade militar instaurar de imediato a investigação criminal ou outro
procedimento administrativo requisitado. Neste caso, nota-se que toda a documentação
já passou pelo crivo do Ministério Público e/ou Poder Judiciário restando, tão somente,
à autoridade militar, acatar a requisição. Parágrafo único. Na hipótese desse artigo,
poderá a autoridade militar, excepcional e motivadamente, solicitar melhores
esclarecimentos à autoridade requisitante, caso esteja muito evidente a ausência de justa
causa para se proceder a investigação criminal.

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